sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Comando Nacional e Fenaban retomaram a negociação às 15h


Hoje, nono dia da greve nacional dos bancários, as negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban recomeçaram no final de manhã desta sexta-feira, dia 2, em São Paulo, e foram retomadas às 15h.
Agora à tarde, os trabalhadores esperam que os bancos apresentem uma proposta que atenda as reivindicações da categoria, que paralisou suas atividades desde o dia 24 de setembro diante da proposta rebaixada e insuficiente dos banqueiros, rejeitada em todas as assembleias dos sindicatos.
Na parte da manhã, os debates giraram novamente em torno do formato da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancários.
Os negociadores da Fenaban voltaram a insistir na proposta que diminui a PLR em relação ao ano passado.

"Deixamos claro que uma proposta que reduz a PLR é inaceitável pela categoria, diante da imensa lucratividade dos bancos, que lucraram R$ 19,3 bilhões no primeiro semestre deste ano. Insistimos na fórmula aprovada pela Conferência Nacional dos Bancários, com o pagamento de três salários mais R$ 3.850 fixos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Também reafirmamos que, além da PLR e do aumento real de salário, a proposta dos bancos tem que atender as demais reivindicações dos bancários, como valorização dos pisos salariais, proteção ao emprego, mais contratações, melhores condições de saúde, de segurança e de trabalho, com implementação de políticas que combatam as metas abusivas e o assédio moral, entre outros pontos", afirma o dirigente sindical.

Enquanto rolam as negociações, a mobilização permanece forte em todo país.

Ontem, a greve prosseguiu crescendo e paralisou 6.944 agências nos 26 Estados e no Distrito Federal, o que representa um aumento de 118 unidades em relação ao dia anterior, conforme levantamento da Contraf-CUT com base nas informações dos sindicatos. Esse crescimento mostra a força da mobilização da categoria.

A orientação do Comando Nacional é o fortalecimento e a ampliação da greve até que a Fenaban apresenta uma proposta satisfatória para os bancários.

Fonte: Contraf-CUT e redação ARTBAN.

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