segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Dia 6 de setembro, a primeira rodada de negociação com Banpará e Banco da Amazônia
sábado, 28 de agosto de 2010
É hoje o Dia do Bancário, fruto da luta e da democracia!
A greve de 1951 começou porque a categoria não aceitou os 20% apresentados pelos bancos. A greve começou por São paulo e alcançou o Pará, com o banco do Brasil e Banco da Borracha. Os trabalhadores garanturam com a greve 31% e colocaram em xeque a lei de greve do governo Dutra. A greve também lançou as bases para a fundação do Dieese.
Os grevistas enfrentaram forte repressão, mas os banqueiros, que ameaçavam retirar direitos como salário profissional e adicional por tempo de serviço, ficaram surpresos com a capacidade de organização e mobilização da categoria. Após o término do movimento, muitos grevistas foram demitidos e outros transferidos para cidades do interior do Estado, o que teve o efeito positivo de levar lideranças a outros municípios, propiciando a formação de novos sindicatos.
Dieese – A greve de 1951 trouxe outras repercussões importantes, como a criação do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), quatro anos mais tarde. As sementes do hoje respeitado instituto foram lançadas a partir do questionamento dos índices oficiais de custo de vida do governo, que por pressão dos bancários tiveram de ser refeitos naquele ano e pularam inexplicavelmente de 15,4% para 30,7%. O Dieese surgiu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.
CUT – Outro acontecimento histórico lembrado no dia 28 de agosto é o aniversário da CUT (Central Única dos Trabalhadores), fundada durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Numa época em que o Brasil ainda vivia sob o jugo da ditadura militar, o plano aprovado pelos cerca de 5 mil trabalhadores reunidos em São Bernardo do Campo previa lutas pelo fim da lei de segurança nacional e por eleições diretas para presidente.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Banco da Amazônia recebe pauta hoje
Hoje pela manhã, a diretoria do banco da Amazônia recebe a pauta de pauta de reivindicações específica do funcionalismo do Banco da Amazônia. E as duas pautas específicas se agregam à.á luta nacional unificada da categoria.
À tarde, hoje, acontece o seminário do Banco da Amazônia, promoção da AEBA - associação dos Empregados do Banco da Amazônia, em conjunto com a FETEC-Centro Norte, Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e ContrafCUT. O companheiro Miguel, diretor da ContrafCUT está presente representando a nossa valorosa Confederação.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Banpará recebe a minuta hoje
8 e 9 - Emprego e condições de trabalho.
15 e 16 - Remuneração.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Banpará recebe minuta amanhã. E tem CAPAF amanhã
Hoje, o dia todo, reunião com delegados e delegadas sindicais de todos os bancos, na sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, pra organizar os passos da luta, da pressão e da mobilização pra ampliar conquistas.
Hoje à tarde, em Sampa, rola a primeira reunião do Comando Nacional com os banqueiros. Estarão presentes a companheira Rosalina, presidenta do Sindicato e o vice, compa Serginho Trindade.
Amanhã, às 8 e 30, Sindicato, ContrafCUT e Fetec-CN farão a entrega da minuta do Banpará, na Matriz do banco, com a presença da companheira Heidiany Katrine, que é responsável pela diretoria de Bancos Estaduais. E ainda amanhã, reunião AEBA, ContrafCUT e direção do banco da Amazônia para tratar do tema CAPAF.
Dia 26, seminário do Banco da Amazônia, no Auditório da Faepa, das14 às 19 horas. Pra debater os rumos do banco da Amazônia.
É asism, com muita disposição de luta, que a categoria bancária e do ramo financeiro do Pará e Amapá está construindo a mobilização, rumo aos avanços.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Campanha salarial lançada hoje. Se ligue na agenda da luta!
Hoje, às 9 horas, lançamento da campanha salarial unificada 2010, coma concentração na Escadinha do cais, no comecinho da av. Pte Vargas, com a presença da diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Fetec, Contraf, Aeba.
Amanhã, 24 - reunião com delegados sindicais na sede do sindicato, para organizar os passos da campanha.
sábado, 21 de agosto de 2010
Encontro do Banpará é hoje! E encontro dos TCS do Basa
A campanha está nas ruas eserá lançada aqui no Pará dia 23, segunda-feira.
Na semana passada, a CUT Nacional e a CUT Pará apresentaram para a governadora e candidata Ana Júlia, a plataforma da classe trabalhadora para as eleições deste ano. A CUt aponta Dilma para presidenta e Ana Júlia para o governo do Pará, por "entender que o governo do Brasil e do Pará precisam continuar nas mãos de trabalhadores"
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Menos metas e + Saúde. Encontro do Banpará
Dia 18, em Sampa, lançamento da campanha Menos Metas e Mais Saúde, com o seminário Como as novas formas de gestão e a cobrança por produtividade têm afetado a saúde mental e a dignidade do trabalhador bancário.
Do seminário, participam a médica do trabalho Margarida Barreto e o doutor em Psicologia Social e professor pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Roberto Heloani. Seeb-PA/AP vai participar.
Dia 21, sábado, o encontro do Banpará, pra definir os rumos da instituição para os próximos tempos. Aberto a toda a sociedade paraense, promovido pelo combativo Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, e participação ativa da valorosa FETEC Centro Norte!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Dia 21, Banpará. Dia 24, 1ª rodada nacional. Campanha nas ruas e nos bancos!
Lá e cá, a campanha se intensifica.
Dia 21, o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá promove o 1º Seminário sobre o Banpará que queremos para os próximos anos. Inscrições abertas.O local será: Centro de Convenções Computer Hall (Rua Antônio Barreto, 1176, Umarizal, Belém-PA), das 8 às 13 horas. Vamos lá, debater o Banpará que queremos!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Vai começar a campanha salarial
Mas a pauta não se esgota em salários. A categoria bancária quer mais, como sintetiza o presidente da ContrafCUT, Carlos Cordeiro: "Além de mais remuneração, a categoria deixou claro que exige mais qualidade de vida e não suporta mais o assédio moral e as metas abusivas. As pessoas devem estar em primeiro lugar".
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Em duas semanas, 6 bancos assaltados.Amanhã, pauta de reivindicações nas mãos dos banqueiros
De 2 de agosto até hoje, os bancários e bancárias que trabalham em agências fora da capital, têm vivido momentos de extremo terror, com assaltos, sequestros e o trauma decorrente da insegurança bancária. Até agora foram assaltadas as agências do Banpará, em Santarém; do BB, em São Domingos do Araguaia; da Caixa, em Marabá; do BB em Viseu e ontem, Banpará e Banco da Amazônia em Eldorado do Carajás.
É gravíssima a situação da categoria, entregue à própria sorte em suas casas e locais de trabalho. Então, muito oportuna a entrega da nossa pauta de reivindicações amanhã, às 11:30, na sede da Federação Nacional dos Bancos, em São Paulo, pauta que foi amplamente aprovada pela categoria e referendada nos sindicatos de todo o país.
Para o presidente da ContrafCUT, Carlos Cordeiros, "os bancários estão com grande expectativa em relação às negociações deste ano, uma vez que o país está passando por um período de grande crescimento econômico e a situação dos bancos é melhor ainda, como mostram os balanços. É preciso repartir esses ganhos com a sociedade e com os trabalhadores", conclui.
Veja as principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010:
Remuneração e Previdência
- Reajuste salarial de 11% (inflação do período mais 5% de aumento real).
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil para cada funcionário
- Piso salarial no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88).
- Elevação do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá para o valor de um salário mínimo para cada item
- Previdência Complementar para todos os bancários
Emprego
- Mais contratações
- Ampliar a contratação de mulheres, negros e pessoas com deficiência, garantindo igualdade de oportunidades
- Garantia de emprego
- Reversão das terceirizações
- Qualificação e requalificação profissional
Saúde do Trabalhador
- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral
- Prevenção contra os riscos de adoecimentos
- Programa de Reabilitação Profissional em todos os bancos
- Promoção da saúde da mulher
- Assistência médica, hospitalar, odontológica e medicamentosa
- Manutenção de todos os direitos aos afastados por problemas de saúde
Segurança Bancária
- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros ou extorsões
- Ampliação dos equipamentos de prevenção
- Adicional de risco de vida de 30% para agências, postos e tesouraria
- Proibição de transporte de valores e guarda das chaves pelos bancários
- Estabilidade provisória para vítimas de assaltos, sequestros e extorsões
Sistema Financeiro
- Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal
- Regulamentação da remuneração dos executivos
- Democratização e ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN)
- Regulamentação do papel social dos bancos
- Fim dos correspondentes bancários
- Fortalecimento dos bancos públicos
Fonte: Contraf-CUT , com informações e edição do Arte.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Mulher, trabalho e bancos
Na semana em a nossa ContrafCUT entrega aos banqueiros a pauta geral de reivindicações da categoria, o Arte Bancária indica a leitura do artigo ao seguir, produzido pela compa Heidiany Katrine, diretora do Seeb-Pa/AP:
As mulheres sempre encontraram dificuldades para se inserirem no mercado de trabalho, talvez seja consequência do sistema patriarcal que dominou e infelizmente ainda domina as esferas de maior poder. Assim como os escravos o trabalho da mulher era visto como indigno, inferior e desvalorizado, por isso sempre foi menos remunerado. Mesmo após o processo de revolução industrial no Brasil, o quadro de desvalorização não modificou. Hoje temos ainda uma desigualdade muito grande no mercado de trabalho, com relação aos negro e as mulheres, refletido na participação, na remuneração, ou na ocupação de cargos de alto nível hierárquico.
Partindo para o setor bancário as mulheres são quase metade da categoria, segundo pesquisa realizada pelo DIEESE, entretanto quando analisamos a remuneração há uma queda de 25% em relação a remuneração dos homens. Quando comparamos os cargos ocupados por mulheres apenas 33,4% estão ocupando postos de gerência. Com relação a mulher negra esse dado se torna gritante, apenas 8% das mulheres que trabalham nos bancos são negras. Aliás quantos negros trabalham com você? Passamos tão despercebidos nos afazeres cotidianos que nem percebemos que praticamos preconceito no nosso trabalho.
Percebemos pelos dados que a participação feminina fica reduzida a um papel secundário ou subordinado, é que o maior nível de escolaridade que é das mulheres não refletiu em maior salário. Isso demostra que as mulheres continuam tendo representação em ocupações com menor nível de remuneração. As mulheres costumam ser sub-representadas em posições de alto nível hierárquico, quantas superintendentes, diretoras e presidentas de bancos são mulheres e quantos negros você conhece ocupando tais cargos? Apenas 5% das bancárias chegam assumir tal posto, além da pequena participação quando assumem tal posição, recebem salários menores para efetuar o mesmo trabalho. Além disso ainda são as que mais sofrem com a violência dos superiores, sendo as principais vítimas do assédio moral e sexual.
Esses dados são apenas um alerta para que possamos refletir, analisar e verificar que necessitamos avançar aquém da moeda social. Adotar medidas que contribuam para paridade tanto das mulheres quanto dos negros, deficientes, homoafetivos, significa dizer dar condições de oportunidades de ascensão profissional no setor bancário, para que as diferenças não sejam vistas como desigualdades.
Precisamos desconstruir estes estereótipos de inferioridade presentes na sociedade, pensar em seres humanos completos capazes de desenvolver razão e emoção, repensar nos espaços de homens, mulheres, negros, deficientes, homoafetivos e principalmente, repensar em que tipo de sociedade queremos. A campanha nacional da nossa categoria é um ótimo espaço pra enfrentar esse debate!
* Heidiany Katrine Moreno é Diretora de Bancos Estaduais do Seeb-PA/AP, cientista social, feminista e Esp. em Cultura Afro- Brasileira
E-mail: heidianykatrineO8@gmail.com / Fone: 91- 8198.4005
domingo, 8 de agosto de 2010
Um ótimo Dia dos Pais!
Bom domingo e até amanhã!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Eis a pauta específica do Banpará
Veja a pauta específica do Banpará, que teve como palestrante, Cláudio Puty, que foi presidente do Conselho de Administração do Banpará por 3,5 anos. (Texto e fotos abaixo do Seeb-Pa/AP)
Ex-presidente do Conselho de Administração (Consad) do Banco, durante 3 anos e meio, e também Dr. em Economia, Cláudio Puty falou do aumento dos lucros do Banpará que em 2006 era de R$ 6 milhões de reais, enquanto que nesses 3 anos chegou a 30, 40 milhões de reais.
“Um dos principais motivos para tal crescimento está no investimento que foi feito, na rede de serviços oferecida pelo banco que não vai ser federalizado e muito menos privatizado”, garante Puty, que apontou rumos para fortalecer ainda mais o Banpará junto à sociedade e como agente de desenvolvimento e fomento, em um momento em que o Pará cresce a mais de dois dígitos e com uma nova economia em todas as áreas.
“Encontros como esse são de extrema importância para os empregados do banco, pois é um momento de construção que requer o debate e a união para no fim toda a categoria ser contemplada com o que for aprovado nas mesas de negociação”, afirma Raimundo Lobato, caixa no município de Breves, oeste do Estado.
Pensando na necessidade e na importância de mais encontros, e não só para os bancários, mas para a sociedade como um todo, está marcado para o dia 21 de agosto, o I Seminário do Banco do Estado do Pará. “O objetivo desse seminário é garantir a participação de todo o funcionalismo do banco, bem como de toda a sociedade, na construção de propostas para o fortalecimento do Banco do Estado do Pará”, ressalta a presidente do Sindicato e diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.
PROPOSTAS APROVADAS
Saúde do Trabalhador e Segurança Bancária – O Banpará, no final do ano passado, alterou algumas instalações em suas agências da capital. As poltronas e o monitor sequenciador de senhas mudaram de posição. Uma tevê com dicas de segurança redireciona o olhar de quem espera atendimento nos caixas do banco. E um painel de isolamento impede a visualização da altura dos ombros até as pernas das ações feitas por quem já é atendido. Iniciativa que deu certo e será proposta para outros bancos durante as mesas de negociações desse ano. A medida é fruto de várias reuniões do GT de Segurança do banco, do qual o Sindicato dos Bancários faz parte.
Para a ‘Segurança Bancária’ a categoria aprovou que em casos de assalto, a qualquer dependência do banco ou, seqüestro desde que relacionado às atividades desempenhadas, os empregados e familiares terão assistência médica e psicológica pelo tempo, conforme o caso e pelo tempo que for necessário, sob a coordenação do SESMT; emissão de Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), para todos os envolvidos na ocorrência; indenização dos bens móveis subtraídos dos bancários durante seqüestros e assaltos no horário de trabalho; volta da proteção transparente nos caixas para coibir o furto, proibição de transporte de valores por empregados do banco e tratamento com caráter de emergência para as demandas de segurança, como reparo de porta giratória, revisão e reinstalação de câmeras de filmagens, adotando-se a dispensa, se necessário, de licitação.
No item ‘Saúde do Trabalhador’ foi aprovado a implantação de plano odontológico, auxílio no valor de R$ 1.020,00 para funcionários que tenham dependentes com necessidades especiais, abono academia; reembolso de 70% do que for gasto com medicamentos de uso contínuo por doenças ocupacionais para todos os ativos e aposentados; intervalo de almoço de 1h para quem cumpre jornada de trabalho de 6h; criação de links nas páginas eletrônicas das entidades representativas da categoria, para que os bancários (as) possam fazer denúncias anônimas de assédio moral e sexual; e combate ao assédio moral e sexual e a todas as formas de violência organizacional.
Emprego e Remuneração
. Participação nos lucros e resultados, o banco seguirá integralmente o acordo aditivo assinado entre a Fenaban e a Contraf-CUT;
. Isonomia salarial para os comissionados;
. Valorização das comissões pagas atualmente, observando os valores pagos por outras instituições no mercado;
Reembolso mensal de valores gastos com transporte, combustível e ligações telefônicas realizados pelos funcionários devido suas atividades, independente dos mesmos possuírem função gerencial;
Licença prêmio de 90 dias para todos os funcionários, a cada 5 anos de trabalho;
Reembolso pelo fortalecimento do banco devido a doação de 20% do salário, realizado por 11 meses no ano de 1998;
Concorrência seletiva para o preenchimento de cargos comissionados, aberta ao conjunto de funcionários do banco, com divulgação de critérios claros e objetivos
O banco fica obrigado a estabelecer e divulgar critérios objetivos e transparentes para acesso às verbas do PDEB;
O banco distribuirá as vagas de cursos da Escola de Governo do Estado do Pará de forma equilibrada e transparente;
Seleção transparente de estagiários;
Implantação de senha eletrônica
Implantação do ponto eletrônico;
Implantação de sistema de assinatura digitalizada;
Criação do Plano de Função Gratificada (PFG);
Disponibilização de acesso aos empregados da capital e interior ao sitio da Contraf-CUT, Seeb PA/AP, Afbepa e Cafbep;
Implantação imediata da 2ª fase do PCS, conforme relatório definido pelo GT;
Incorporação no salário bruto de 10% da comissão a cada ano trabalhado;
Eleição para o Comitê Trabalhista, Disciplinar e Segurança, e Conselho de Administração;
Pagamento de quebra de caixa para os tesoureiros e coordenadores de caixa;
Prazo de 90 dias para efetivação dos funcionários em funções comissionadas;
Efetivação imediata dos funcionários comissionados que estão em trainne; ou na função há 3 meses ou 6 meses intercalados;
Reestruturação, no prazo máximo de 120 dias, de agências e PABs com um quadro reduzido de bancários;
Manutenção do ticket alimentação aos adoecidos, durante todo o período de licença;
Capacitação e formação trimestral de todos os empregados em suas respectivas funções;
Pagamento integral das horas extras;
Gratificação de 20% aos funcionários de nível médio que possuírem graduação (nível superior) ou adquirirem esta condição, e os de nível superior que concluírem pós-graduação e/ou especialização;
Parcelamento das perdas de caixa;
- Implantação de cursos à distância para concorrer a comissões.
Pra proteger o orçamento dos empregados, AEBA faz o trabalho que é da competência da direção do banco da Amazônia
Veja um exemplo:
- aqueles bancários cuja contribuição à previdência social encontra-se abaixo do maior valor pago a título de INSS, de R$ 375,82 (11% do teto salário contribuição de R$ 3.416,54) descontam em seus contracheques de 8% a 11% ao mês sobre o referido reembolso, isso sem se considerar o impacto que tem o reembolso saúde no recolhimento do IRRF, que também são majorados, dependendo da faixa de sua remuneração em até 27,5% (rendimentos superiores a R$ 3.743,20), penalizando ainda mais os empregados e aposentados do Banco da Amazônia.
- Ou seja, aqueles bancários que têm remuneração bruta em torno de R$ 3.500,00 descontam de UNSS e IRRF o valor de R$ 81,87 mensais equivalentes a 33% do reembolso saúde de R$ 248,09, sendo 11% de INSS mais 22% de IRRF, o que representa algo em torno de 2,34% de seu ganho mensal.
- com o recolhimento das contribuições previdenciárias patronais - na faixa de 28,20% do gasto com o reembolso saúde (25,50% de contribuição patronal mais 2,70% de contribuições a terceiros), o Banco acaba reduzindo sua participação no programa de atenção à saúde de seus empregados, que tem um montante de recursos orçamentários definidos e alocados anualmente.
- Segundo Sérgio Trindade, presidente da AEBA e vice do Sindicato Pará/Amapá, “esses 28,20% de responsabilidade da empresa e recolhidos ao tesouro nacional deveriam ser aplicados para melhorar o programa de saúde de seus empregados, que sofreram recentemente reajustes de até 84% no PlanCASF”.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Banco da Amazônia decide o destino da CAPAF, mas esconde o assunto dos empregados!
O projeto de equacionamento do déficit técnico da CAPAF já foi decidido pelo Governo, há mais de um mês, conforme apurou a AEBA, mas, até agora, a direção do Banco não reuniu com as entidades representativas dos empregados para comunicar o que, efetivamente, foi aprovado do projeto original.
Como se sabe, a reestruturação dos planos previdenciários da CAPAF foi objeto de um termo de compromisso assinado em 31 de agosto de 2006, entre todas as entidades que representam e congregam os empregados e aposentados do Banco da Amazônia, com a direção do Banco e da CAPAF, estabelecendo dentre outros itens, que “...as condições apresentadas neste instrumento, relativas ao processo de reestruturação dos planos da CAPAF deverão ser cumpridas conjuntamente para que o projeto de reestruturação seja ao final implementado”.
Pelo mesmo instrumento, está claramente evidenciado o apelo no sentido de que “as partes acordam em envidar todos os esforços, atuando junto aos grupos de interesse que representam, a fim de que se consiga a correta compreensão de todos os que possam aderir à referida reestruturação dos planos”. Portanto, se trata de um documento que faz referências às boas intenções, onde prevaleça o reinado do bom senso e a força de vontade das partes, dispostas em resolverem essa angustiante questão.
Ocorre, agora, muito estranho, que a direção do Banco não dê a devida importância sobre a divulgação ao que foi aprovado pelo Governo Federal no que tange à CAPAF, incorrendo, a nosso ver, em descumprimento do que foi estabelecido pelas partes, fato que, com essa sua atitude, não só quebra com o apelo ao espírito de conciliação preconizado pelo Termo de Compromisso, como, também, está provocando inúmeras especulações negativas, que, aliás, já está ocorrendo no meio daqueles, tão angustiados por uma solução da CAPAF.
Por outro lado, além da estranheza, é profundamente lamentável como as entidades representativas dos interesses dos empregados e aposentados que assinaram o referido documento, onde se incluem: CONTRAF-CUT, FETEC-CN-CUT, CONTEC, FEEBNN, SEEB-PA/AP, SEEB-MA, SEEB-AM, SINTEC-TO, AEBA e AABA vêm sendo tratadas nesse processo, cuja a estratégia do Banco é o isolamento total das entidades. A desconsideração dos dirigentes do Banco é de tal monta, que em vários expedientes encaminhados, relatando as preocupações das entidades com os rumos dos acontecimentos, sequer mereceram respostas. Isso é a prova cabal que mostra até onde vai o desrespeito com a categoria.
Por fim, a AEBA manifesta nesta oportunidade, seu mais veemente protesto por tudo que está acontecendo e reafirma seu propósito de continuar lutando pelos interesses dos empregados, principalmente, com referência à transparência dos atos administrativos, onde estejam em jogo seus direitos.
Fonte: AEBA
Assembleia amanhã dá início à campanha salarial no Pará e Amapá
EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Sindicato dos Empregados
I. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho, convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;
II. Discussão e deliberação sobre aprovação ou ratificação da minuta de pré-acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária 2010 aprovada na 12ª Conferência Nacional dos Bancários;
III. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;
IV. Outros assuntos de interesse da categoria profissional.
Belém (PA), 03 de agosto de 2010
ROSALINA DO SOCORRO FERREIRA AMORIM
Presidente
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Terror e assalto no Banpará Santarém
Nove assaltantes renderam Ademar e familiares, levaram-no de carro e rodaram muito tempo com ele por Santarém, enquanto exigiam informações sobre o sistema de segurança do banco.
Quem faz o relato do que se passou, é o competente Blog do Estado.
Ao todo, 13 assaltantes chegaram à agência do Banpará às 7:10 da manhã e consumaram o assalto em menos de uma hora, sem tiros, na manha. Levaram cerca de 1 milhão de reais em elegantes valises de couro. O chefe do banco trajava terno e gravata.
O gerente e seus familiares foram liberados na zona rural de Santarém, após o assalto e ao que apurou este blogue, o trauma está instalado na família.
Insegurança - Segurança, saúde e condições de trabalho é um dos itens de reivindicação da campanha nacional dos bancários em todo o país.
Nem a propósito, a insegurança bancária é constantemente denunciada pelo Sindicato dos Bancários e pelo funcionalismo do Banpará, como aconteceu ontem, no II Encontro dos Bancários e Bancárias do Banpará, em Belém, no hotel Beira Rio, quando a categoria aprovou a pauta específica de reivindicações. E segurança foi apontada como um quesito fundamental.
A Ademar, família e colegas de Santarém, a solidariedade da equipe que faz o Arte Bancária! (Fotos do Blog do Estado)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Banpará define prioridades
II
A diretoria do Correio não só é incompetente, como busca esconder sua incompetência. Tem uma ouvidoria que não pode cumprir sua função porque pede dados absurdos, de regra não disponíveis para o destinatário. Há poucos dias vivi, novamente, o mesmo problema: o atraso na entrega de sedex.
III
Já quis escrever sobre isso naqueles momentos e também quando vi propaganda enganosa do sedex na televisão. Há poucos dias vi a notícia de que o Presidente da República chamou a diretoria dos correios à responsabilidade. E teria sido dado um prazo para regularização dos serviços. Pelo visto, não houve a apresentação do planejamento determinado.
IV
Agora à noite saiu a notícia: o presidente e um diretor da ECT foram demitidos. Já vão tarde. Talvez fosse o caso de uma demissão geral dos incompetentes da direção dos correios. Há longo tempo a direção dos correios vem sendo exercida tendo como critério primeiro a indicação política. Quando se congrega um critério assim a um corpo técnico eficiente, a entidade pode sobreviver. Quando a direção é meramente política e incompetente do ponto de vista administrativo, quem se desmoraliza é o governo.
V
Veio, enfim, a decisão do Presidente da República. Veio tarde, mas veio. É preciso reorganizar o correio, profissionalizar uma instituição que já foi modelo, que criou uma escola superior de administradores. Foi dado o primeiro passo.