Veja a pauta específica do Banpará, que teve como palestrante, Cláudio Puty, que foi presidente do Conselho de Administração do Banpará por 3,5 anos. (Texto e fotos abaixo do Seeb-Pa/AP)
Ex-presidente do Conselho de Administração (Consad) do Banco, durante 3 anos e meio, e também Dr. em Economia, Cláudio Puty falou do aumento dos lucros do Banpará que em 2006 era de R$ 6 milhões de reais, enquanto que nesses 3 anos chegou a 30, 40 milhões de reais.
“Um dos principais motivos para tal crescimento está no investimento que foi feito, na rede de serviços oferecida pelo banco que não vai ser federalizado e muito menos privatizado”, garante Puty, que apontou rumos para fortalecer ainda mais o Banpará junto à sociedade e como agente de desenvolvimento e fomento, em um momento em que o Pará cresce a mais de dois dígitos e com uma nova economia em todas as áreas.
“Encontros como esse são de extrema importância para os empregados do banco, pois é um momento de construção que requer o debate e a união para no fim toda a categoria ser contemplada com o que for aprovado nas mesas de negociação”, afirma Raimundo Lobato, caixa no município de Breves, oeste do Estado.
Pensando na necessidade e na importância de mais encontros, e não só para os bancários, mas para a sociedade como um todo, está marcado para o dia 21 de agosto, o I Seminário do Banco do Estado do Pará. “O objetivo desse seminário é garantir a participação de todo o funcionalismo do banco, bem como de toda a sociedade, na construção de propostas para o fortalecimento do Banco do Estado do Pará”, ressalta a presidente do Sindicato e diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.
PROPOSTAS APROVADAS
Saúde do Trabalhador e Segurança Bancária – O Banpará, no final do ano passado, alterou algumas instalações em suas agências da capital. As poltronas e o monitor sequenciador de senhas mudaram de posição. Uma tevê com dicas de segurança redireciona o olhar de quem espera atendimento nos caixas do banco. E um painel de isolamento impede a visualização da altura dos ombros até as pernas das ações feitas por quem já é atendido. Iniciativa que deu certo e será proposta para outros bancos durante as mesas de negociações desse ano. A medida é fruto de várias reuniões do GT de Segurança do banco, do qual o Sindicato dos Bancários faz parte.
Para a ‘Segurança Bancária’ a categoria aprovou que em casos de assalto, a qualquer dependência do banco ou, seqüestro desde que relacionado às atividades desempenhadas, os empregados e familiares terão assistência médica e psicológica pelo tempo, conforme o caso e pelo tempo que for necessário, sob a coordenação do SESMT; emissão de Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), para todos os envolvidos na ocorrência; indenização dos bens móveis subtraídos dos bancários durante seqüestros e assaltos no horário de trabalho; volta da proteção transparente nos caixas para coibir o furto, proibição de transporte de valores por empregados do banco e tratamento com caráter de emergência para as demandas de segurança, como reparo de porta giratória, revisão e reinstalação de câmeras de filmagens, adotando-se a dispensa, se necessário, de licitação.
No item ‘Saúde do Trabalhador’ foi aprovado a implantação de plano odontológico, auxílio no valor de R$ 1.020,00 para funcionários que tenham dependentes com necessidades especiais, abono academia; reembolso de 70% do que for gasto com medicamentos de uso contínuo por doenças ocupacionais para todos os ativos e aposentados; intervalo de almoço de 1h para quem cumpre jornada de trabalho de 6h; criação de links nas páginas eletrônicas das entidades representativas da categoria, para que os bancários (as) possam fazer denúncias anônimas de assédio moral e sexual; e combate ao assédio moral e sexual e a todas as formas de violência organizacional.
Emprego e Remuneração
. Participação nos lucros e resultados, o banco seguirá integralmente o acordo aditivo assinado entre a Fenaban e a Contraf-CUT;
. Isonomia salarial para os comissionados;
. Valorização das comissões pagas atualmente, observando os valores pagos por outras instituições no mercado;
Reembolso mensal de valores gastos com transporte, combustível e ligações telefônicas realizados pelos funcionários devido suas atividades, independente dos mesmos possuírem função gerencial;
Licença prêmio de 90 dias para todos os funcionários, a cada 5 anos de trabalho;
Reembolso pelo fortalecimento do banco devido a doação de 20% do salário, realizado por 11 meses no ano de 1998;
Concorrência seletiva para o preenchimento de cargos comissionados, aberta ao conjunto de funcionários do banco, com divulgação de critérios claros e objetivos
O banco fica obrigado a estabelecer e divulgar critérios objetivos e transparentes para acesso às verbas do PDEB;
O banco distribuirá as vagas de cursos da Escola de Governo do Estado do Pará de forma equilibrada e transparente;
Seleção transparente de estagiários;
Implantação de senha eletrônica
Implantação do ponto eletrônico;
Implantação de sistema de assinatura digitalizada;
Criação do Plano de Função Gratificada (PFG);
Disponibilização de acesso aos empregados da capital e interior ao sitio da Contraf-CUT, Seeb PA/AP, Afbepa e Cafbep;
Implantação imediata da 2ª fase do PCS, conforme relatório definido pelo GT;
Incorporação no salário bruto de 10% da comissão a cada ano trabalhado;
Eleição para o Comitê Trabalhista, Disciplinar e Segurança, e Conselho de Administração;
Pagamento de quebra de caixa para os tesoureiros e coordenadores de caixa;
Prazo de 90 dias para efetivação dos funcionários em funções comissionadas;
Efetivação imediata dos funcionários comissionados que estão em trainne; ou na função há 3 meses ou 6 meses intercalados;
Reestruturação, no prazo máximo de 120 dias, de agências e PABs com um quadro reduzido de bancários;
Manutenção do ticket alimentação aos adoecidos, durante todo o período de licença;
Capacitação e formação trimestral de todos os empregados em suas respectivas funções;
Pagamento integral das horas extras;
Gratificação de 20% aos funcionários de nível médio que possuírem graduação (nível superior) ou adquirirem esta condição, e os de nível superior que concluírem pós-graduação e/ou especialização;
Parcelamento das perdas de caixa;
- Implantação de cursos à distância para concorrer a comissões.
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