quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Greve continua. E Banco da Amazônia burla a lei e os direitos dos trabalhadores
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Greve bancária começa firme e forte!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Pará/Amapá aprovam greve a partir de 29
- rejeitar a proposta dos banqueiros de 4,29% de reajuste;
- greve por tempo indeterminado a partir do dia 29 de setembro;
- mobilizações no corredor da Presidente Vargas a partir de segunda, dia 27.
O que os bancários e bancárias reivindicam nesta campanha:
● 11% de reajuste salarial.
● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
● Previdência complementar em todos os bancos.
● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.
● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
● Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Banqueiros empurram bancários à greve
- Banco da Amazônia suspendeu unilateralmente as negociações.
- Na mesa da Fenaban, os representantes dos bancos rejeitaram as reivindicações dos trabalhadores e não apresentaram ao Comando Nacional dos Bancários proposta de aumento real de salário. O compromisso dos bancos é apenas repor a inflação de 4,29%, dizendo que a reivindicação de 11% é “exageradamente alta”.
- As rodadas de negociações específicas do Banco do Brasil e da Caixa Federal, realizadas nesta quinta-feira 23, também não tiveram qualquer avanço para os trabalhadores.
Se até segunda-feira 27, os bancos não apresentarem propostas que respeitem as reivindicações da categoria, haverá greve a partir do dia 29.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Banpará: cursos para todos e atenção especial aos deficientes
Avançou a 3ª rodada de negociação havia ontem à tarde entre Banpará, Sindicato, Fetec e ContrafCUT. O Banco da Amazônia suspendeu a mesa específica de negociação, desrespeito que foi respondido ontem pela manhã com paralisação de uma hora e ato público defronte da Matriz.
Na rodada de ontem à tarde, no Banpará, a diretora de administração do banco, Glicéria Melo, adiantou que o banco seguirá a Fenaban nas cláusulas econômicas e amanhã, em São Paulo, nosso Comando Nacional dos Bancários vai receber a proposta dos banqueiros. Se a proposta não for decente, não for digna, a categoria irá à greve na próxima semana. Rosalina Amorim e Sérgio Trindade, presidenta e vice do nosso Sindicato, estarão lá em Sampa.
No Banpará, veja os dois grandes destaques na negociação de ontem à tarde ( nos itens saúde e qualificação):
- no item saúde - ampliação, em dobro, do limite de consultas para filhos de funcionários e dependentes portadores de deficiências em Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas e Psicólogos. Também foi reafirmada a conquista de dobrar o valor do auxílio creche para filhos e dependentes com deficiência, hoje na casa dos R$ 207,95 para tratamento até quando for preciso. O ressarcimento com gastos em medicamentos para o tratamento de filhos e dependentes nesta situação ainda não foi confirmado.
- no item capacitação/qualificação - Entidades reivindicaram cursos presenciais para todos e banco informou que está contratando empresa especializada em educação à distância, com um pacote de 40 cursos variados e que todos os funcionários poderão participar, bastando apenas ter uma senha para se habilitar ao conhecimento.
- Sindicato, Fetec-CN e ContrafCUT arrancaram em mesa o compromisso do Banpará em priorizar a realização de cursos de formação/qualificação em horário de expediente. Caso isso não seja possível, ou o Banco pagará as horas extras pelo tempo de realização dos cursos, ou negociará folga para cada funci.
- PDEB -O Banpará também se comprometeu em melhorar a comunicação interna em relação a divulgação do Plano de Educação do Banco (PDEB) e em construir um cadastro virtual sobre as principais áreas de estudo que os bancários e bancárias têm interesse de cursar. O Banco informou que o investimento na educação de seus funcionários tem sido prioridade, tanto que os recursos destinados ao PDEB passaram de R$ 350 mil em 2008 para R$ 650 mil em 2010.
Odontológico - Ainda no tema saúde, as entidades cobraram respostas para o Plano Odontológico e Abono Academia. O Banco informou que segue fazendo a cotação de preços de Planos Odontológicos, assim como o estudo de convênios com academias de ginástica. E reafirmou que a proposta inicial do plano odontológico é o que o banco pagará a metade e o trabalhador, a outra metade. Entidades vão aguardar a cotação de preços pra se posicionar sobre essa contraproposta, pois pela reivindicação dos trabalhadores, o banco assumirá integralmente os custos com a saúde bucal de seus trabalhadores. Queremos plano odontológico 0800, isto é, sem custos.
Segurança - O Banpará reafirmou para o Sindicato que haverá acompanhamento de advogados da instituição e funcionários do SESMT aos bancários e bancárias que forem convocados a prestar esclarecimentos sobre assaltos, tentativas de assaltos às agências e sequestros, em delegacias ou perante a justiça.
Condições de trabalho – As entidades cobraram do Banco um posicionamento sobre a implantação das senhas eletrônicas nas agências e PAB’s, e a resposta foi de que quase todas as unidades do Banpará já possuem atendimento com senha eletrônica, e que o Banco está encaminhando licitação para concluir a implementação dessa exigência nas unidades que ainda não foram contempladas .
Sindicato e demais entidades dos bancários presentes da reunião também cobraram a implantação do sistema de assinaturas digitalizadas. O Banco informou que vai encaminhar a solicitação para a diretoria de tecnologia, mas ressaltou que a plataforma tecnológica atual do Banpará não suporta a implantação imediata desse sistema.
Comitê disciplinar – Quanto ao comitê disciplinar, as entidades reivindicam que o tempo destinado para que o funcionário responda sobre processo no referido comitê seja abonado no seu ponto de trabalho, mas o Banco se comprometeu em dar resposta para esse assunto na próxima reunião. Ficou acordado que o Sindicato irá encaminhar as eleições para o comitê disciplinar em um prazo de 90 dias, via sistema interno, conforme a eleição para o Conselho de Administração do Banco.
Licença prêmio – O Sindicato cobrou do Banco resposta para a questão de isonomia entre novos e antigos funcionários para o gozo da licença prêmio, mas o Banpará disse que também responderá a essa pauta na próxima rodada de negociação.
Estagiários – Em relação aos critérios adotados para contratação de estagiários e estagiárias, o Banpará informou que atualmente 187 estagiários fazem parte do quadro funcional do Banco, e que todos são selecionados através do CIEE e IEL, com o critério de estarem cursando o 5º semestre de seus respectivos cursos.
Fonte: Seeb-PA/AP com redação e edição do Arte.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Hoje tem paralisação no Basa e negociação no Banpará
Hoje, o Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá promove paralisação no Banco da Amazônia, pelo desrespeito da direção em suspender a mesa de negociação, sem apreciar qualuqr um dos itens reivindicados pela categoria. E por toda a semana, será intesnificada a mobilização nos bancos.
A partir das 14 horas, no Banpará prossegue a rodada de negociação específica, com a presença de Sindicato, ContrafCUT e FETEC-Centro Norte.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Fenaban acha que 11% é demais!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Resultado da negociação no Banpará. Nada ainda no banco da Amazônia e nova conversa dia 17
- Hoje, o Dia Nacional de Luta foi na Matriz do Banco da Amazônia, em Belém, pois já houve duas rodadas de negociações específicas com a instituição e os negociadores do Banco dizem que ainda não conseguriam analisar por completo a pauta de reivindicação dos empregados. PCS Já e solução imediata para a CAPAF estão na ordem do dia do Banco da Amazônia. Ali, a próxima rodada de negociação é na manhã desta sexta-feira, 17, data que haverá assembleia geral da categoria, na sede do Sindicato às 7 da noite.
- No Banpará, teve rodada de negociação ontem à tarde. O Banpará respondeu desta forma às reivindicações da categoria, apresentadas pelo Sindicato, ContrafCUt e Fetec. Pelas entidades, particoparam: Rosalina, Erika, Heidiany, Vera Paoloni, Pirotti e as advogadas Priscila Fogaça e Mary Cohen. pelo Banco, Glicéria Melo, Rosângela Brandão e a advogada Alice Coelho.
- A próxima rodada de negociação no Banpará é dia 20, próxima segunda, a partir das 14 horas, sem previsão de horário para terminar. Nesse dia serão debatidas as cláusulas econômicas e uma parte das de condições de trabalho.
Veja o saldo desta segunda rodada de negociação no Banpará:
1.SALDO CAFBEP – As entidades cobraram resposta sobre o que será feito do saldo da CAFBEP e o banco apresentou o fluxo, comprometendo-se com a proposta de que a destinação do saldo será debatida com o funcionalismo, Sindicato, Fetec-CN e ContrafCUT.
2. AUXÍLIO CRECHE DOBRADO – Em relação ao auxílio creche para filhos e dependentes de funcionários portadores de deficiências, a reivindicação das entidades era de R$ 1.020,00. Banco contrapôs dobrar o auxílio creche, hoje na casa dos R$ 207,95 por dependente, e que o benefício se estenda durante todo o tempo necessário.
3. CONCORRÊNCIA SELETIVA – As entidades reconheceram que hoje existe processo seletivo, mas há necessidade de ampliar a transparência e divulgação dos critérios objetivos. Sindicato, Fetec-CN e ContrafCUT propuseram que os critérios para cada concorrência seletiva tenha ampla divulgação de cada etapa e que o funcionário seja informado, por e-mail, sobre a sua pontuação obtida em cada fase da seleção.O Banco concordou com a proposta.
4. RESSARCIMENTO DE DESPESAS MÉDICAS – A representação dos bancários reivindicou que os dependentes de funcionários portadores de deficiência sejam ressarcidos de despesas médicas, quando ultrapassar a quantidade prevista anualmente pelo plano de saúde. O Banco irá analisar a demanda e responderá na próxima reunião.
5. PLANO ODONTOLÓGICO – O Banco informou que já está fazendo a cotação de preços de planos odontológicos, adiantando que o posicionamento da diretoria é que o custo do plano odontológico seja repartido meio a meio entre empresa e funcionalismo. As entidades aguardarão o resultado da cotação para voltar ao tema.
6. TERAPIAS HOLÍSTICAS - A reivindicação do Sindicato, Fetec-CN e ContrafCUT é que o benefício seja extensivo ao interior do Pará e com ampliação de atendimentos por mês, atualmente na casa de 200 atendimentos para todas as terapias. Banco informou que está cuidando da ampliação para os pólos de Marabá, Castanhal e Santarém.
7. REESTRUTURAÇÃO DO SESMT - Entidades reivindicaram ampliação do setor, contratação de médico e psicólogo do trabalho, com desmembramento da área de Recursos Humanos. O Banpará informou que já deslanchou processo nesse sentido.
8. ABONO ACADEMIA – O Banco não concorda com o valor de R$ 70,00 para este abono, e contrapropõe firmar contrato/convênio com academias e obter descontos.
9. RESSARCIMENTO DE MEDICAMENTOS – O Banpará não concorda com o ressarcimento, mas acolheu a proposta das entidades de fazer estudos para intermediar e baixar o valor dos medicamentos junto à rede credenciada.
10. DELEGADOS SINDICAIS – As entidades reivindicaram a estabilidade de dirigente sindical para os delegados e delegadas sindicais, e que os postos de serviço distantes das sedes também tenham o delegado sindical, como por exemplo, em Anapu, cuja base é a agência de Altamira. O Banco acolheu a reivindicação e dará resposta na próxima reunião, dia 20 de setembro.
11. POSSE DAS CHAVES – As entidades reivindicaram que o Banco dedique a posse das chaves das agências para empresas especializadas em segurança bancária, e informaram que a Caixa Econômica Federal já adota esse procedimento, inclusive nas agências do interior do Estado. O Banco aceitou a proposta, informou que esse procedimento já é feito em Belém, e que fará um levantamento junto à Caixa sobre as empresas que prestam esse serviço nos municípios do interior, para que o Banpará venha a adotar esse mesmo procedimento em todo o Estado.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Banqueiros empurram bancários à greve. Se ligue na agenda da luta
Só neste ano o Brasil gerou mais de 1,5 milhão de empregos.
Sabe quanto os bancos contribuíram para esse número de empregos? Com menos de um por cento disso, exatos 0,61%. É pouquíssimo, considerando o lucro líquido de R$ 24,7 bilhões divulgado no mesmo período.
Essa comparação foi levada aos banqueiros pelo nosso Comando Nacional, na rodada de negociação que debateu emprego, terceirização, correspondente bancário. Não adiantou. Os banqueiros mantiveram o tom de descaso e, diante das negativas, o Comando chama Dia Nacional de Luta amanhã, dia 14. Dia 15 e 16 tem nova rodada de negociação, dessa vez para tratar das cláusulas econômicas. Na nossapauta, reajuste de 11%, melhoria na PLR, valorização do piso e previdência complementar.
Se os banqueiros mantiverem a mesma postura, pelo 7º ano seguido vão levar os bancários à greve. De nossa parte, estamos prontos a negociar. O setor está em excelente saúde financeira. Se continuar mostrando descaso com as necessidades de seus funcionários, também estamos prontos para lutar por nossos direitos.
Como andam as mesas específicas:
Banpará hoje - Às 16 horas, a segunda rodada de negociação específica com a diretoria do Banpará, que ficou de responder aos quetsionamentos feitos pelo Sindicato/ContrafCUT/FETEC.
Banco da Amazônia - Não teve avanços na2ª rodada, dia 10. Tava previsto o debate sobre saúde, segurança e condições de trabalho, mas o banco alegou que o tempo para a análise da pauta foi exíguo. Ficou para o dia 17, dia em que se iniciará o debate das cláusulas econômicas. Mas vale a pena ressaltar, já que saúde, segurança e condições de trabalho não foi respondido pelo banco, que os funcionários da Agência Castanheira, assaltada dia 2, continuam sem proteção e segurança devidas, evidenciando um descaso com a vida dos empregados, por parte do banco.
Ilegais - A novidade, no Banco da Amazônia, é que o banco tem prazo de 15 dias, a contar de 9 de setembro para informar à Procuradoria do Ministério Público do Trabalho se "haverá alguma possibilidade de atendimento voluntário do entendimento exposto no despacho”. Provocado pela AEBA, a Porcuradoria do MP considera ilegais as contratações dos gerentes Marçal Marcelino e Gilvan Ferreira.
Caixa - Os trabalhadores cobraram a concessão de licença-prêmio e Adicional por Tempo de Serviço (ATS) para todos os bancários. A Caixa se manteve intransigente em sua posição e se recusou novamente a discutir o assunto. O banco afirmou que irá aguardar o resultado da tramitação dos projetos de lei sobre o tema no Congresso Nacional e cumprirá o que for aprovado.
A Caixa ficou de avaliar a possibilidade de normatização das APIP e do parcelamento da devolução do adiantamento de férias para os novos empregados. Os dois pontos já existem no Acordo Coletivo com o banco e vêm sendo renovados todos os anos, o que traz insegurança para os bancários. (Mais informações, acesse www.fenae.org.br).
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Em um ano e meio, bancos demitem 48 mil bancários: um Mangueirão lotado
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Banpará, Banco da Amazônia: novidades da negociação
Mas como diz a música, "A gente não quer só dinheiro, a gente quer saúde, diversão e arte". E assim, Sindicato, FETEC e ContrafCUT, começaram o debate com o Banpará sobre um conjunto de itens que são fundamentais pra vida dos bancários e bancárias: saúde e segurança.
A conversa só começou e continua dia 13 à tarde, quando o Banpará trará as respostas às reivindicações de saúde, segurança e condições de trabalho, detalhadas pelas entidades, a partir do que bancários e bancárias reivindicaram em encontros, seminários, assembleias e reuniões de delegados sindicais.
Diferente da mesa de negociações com a Fenaban, onde os banqueiros somente dizem não às reivindicações dos bancários e bancárias, a primeira mesa de negociação específica com o Banpará na Campanha Nacional 2010 já trouxe alguns avanços para a categoria em relação a itens de Saúde e Segurança Bancária, pontos debatidos.
Acompanhe aqui o debate o que foi reivindicado sobre saúde e condições de trabalho:
- Saldo da CAFBEP - Provocado pelas entidades, o Banco se comprometeu com a transparência no acompanhamento da aplicação do saldo remanescente referente à extinção do Plano PAS, da CAFBEP, para fins de assistência social e de saúde dos funcionários do Banco. O Banpará apresentará ao Sindicato/FETEC/ContrafCUT as regras e limites para destinação do saldo remanescente, assim como explicará passo a passo o processo para se chegar ao valor deste saldo. A categoria então, deliberará sobre o que fazer com esse saldo,de forma aberta e transparente. Há o compromisso do Banco de não implementar nenhuma medida sobre esse assunto sem antes negociar com o Sindicato/FETEC/Contraf, que debaterão o assunto com a categoria;
- Plano odontológico 0800 - Por reivindicação do Sindicato/FETEC/Contraf, o Banpará fará estudo de custos para viabilização do Plano Odontológico, a custo zero para os funcionários, com a possibilidade de alocação de recursos provenientes do saldo remanescente da CAFBEP para custear o referido plano.
- Área de segurança e reestruturação do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) - entidades reivindicaram e o banco afirmou que está em curso uma série de análises de processos para tornar o atendimento mais ágil e eficiente. Além disso, o Banpará também acenou positivamente para a proposta das entidades de ampliação e autonomia para o setor de segurança, com a criação de uma superintendência específica de saúde e segurança do trabalho, sendo que a resposta final será dada na próxima mesa de negociação.
- Assédio moral - O banco se comprometeu em realizar, junto com as entidades sindicais, ciclos de palestras sobre assédio moral e produção de materiais de formação sobre o assunto, como cartilhas, revistas e demais informativos para combater essa prática na instituição.
- Proteção aos portadores de deficiência - Entidades reivindicaram a cobertura, pelo banco, das consultas médicas excedentes do plano de saúde para dependentes com necessidades especiais;
- Ampliação da terapia holística - Entidades reivindicaram a ampliação da rede de atendimento do programa de Terapia Holística para os pólos do Estado, a exemplo do que já acontece em Belém e Ananindeua;
- Assistência médica e remédios - Entidades reivindicaram a garantia de assistência médica e remédios, até quando for necessário, em casos decorrentes de acidentes de trabalho ou assaltos nas agência/ sequestros e transtornos ocupacionais.
- Garantia de um Abono Academia para o funcionalismo no valor de R$ 70,00 (Setenta Reais);
- Guarda das chaves do banco - Entidades reiivndicaram que a pose das chaves do cofre e banco de postos e agências fiquem com empresa especializada de sgeurança e não mais com tesoureiro e gerentes. Isso já acontece hoje em Belém e Ananindeua. O banco vai dar resposta na próxima reunião;
- Ressarcimento ou restituição de bens pessoais perdidos em assaltos ou sequestros decorrentes de relação de emprego com o Banco, desde que devidamente comprovado;
- Advogados - O Banpará também garante que haverá acompanhamento de advogados da instituição aos bancários e bancárias que, porventura, sejam convocados para prestar esclarecimentos sobre assaltos, tentativas de assaltos às agências e seqüestros, em delegacias ou perante a justiça.
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O Banpará concorda com a formação de um grupo paritário para discussão permanente sobre segurança bancária
Calendário de reuniões– dia 13, às16h, para debater as cláusulas de Emprego e Condições de Trabalho. E no dia 20, será a vez de debater as cláusulas econômicas. 16h, na Matriz do Banpará.
Assembleia dia 17 - Após as rodadas nacionais dia 8 e 9, 15 e 16 e após a específica do Banpará do dia 13, o Sindicato fará assembleia geral dia 17 para avaliar a Campanha Nacional e as específicas do Banco da Amazônia e Banpará.
Pré-acordo garantido -Atendendo ao apelo da categoria, o Banco do Estado do Pará garantiu a assinatura do pré-acordo que prevê a manutenção da data base (1°/09) e prorroga a validade das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2010, e se comprometeu em seguir o acordo geral da Fenaban.
Entidades - Na ocasião da primeira rodada, a representação dos trabalhadores foi feita por Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá; Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato e da Fetec-CN; Antonio Pirotti, secretário de assuntos socioeconômicos da Contraf-CUT; e Vera Paoloni, diretora da Fetec-CN; acompanhados pelas advogadas Mary Cohen e Priscila Fogaça, da assessoria jurídica do Sindicato.
Em Sampa, dias 8 e 9 - Nesta quarta e quinta, 8 e 9, continuam as rodadas de negociação em São Paulo. Desta vez, para debater emprego e condições de trabalho. A presidenta do Seeb-pA/AP, Rosalina Amorim, estará presente nessas rodadas d enegociação.
O Brasil tem pouco mais de 460 mil bancários. No Pará e Amapá, mais de 7 mil bancários.Em São Paulo, Osasco e região, são em torno de 130 mil, distribuídos por cerca de 4 mil locais de trabalho. O Brasil já contou com quase um milhão de trabalhadores em bancos, na década de 1980. De lá para cá, as terceirizações, as fusões e a informatização reduziram o número de funcionários pela metade.
Mas a quantidade de serviço não caiu. Os bancários são obrigados a dar conta das mais diversas atividades e, além do atendimento aos clientes, vender produtos para superar as metas estabelecidas pelas empresas.
Para dar ideia desse quadro, basta dizer que o número de funcionários por agência, que era de 33 no início da década de 1990, chegou a 2008 em 24. Ou pior: em 1993 cada bancário era responsável por 67 contas correntes e no final dos anos 2000 cuida de 274, uma variação de mais de 300%.
Bancos lucram muito mais, enquanto os bancários adoecem pelo ritmo estressante do trabalho e os clientes se sentem mal atendidos e desrespeitados diante das imensas filas que são obrigados a enfrentar. O setor que mais acumula riqueza no Brasil tem de contratar mais bancários e tem plenas condições de fazer isso. Apenas o que os clientes pagam com tarifas cobre 130% das despesas com pessoal. Ou seja, dá e sobra.
Esses temas estarão em pauta na terceira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2010, que acontece na quarta 8 e quinta 9 em São Paulo
Emprego - Principais reivindicações;
- Novas contratações
- Fim das terceirizações
- Garantia de emprego inclusive durante os processos de fusão;
- Luta pela ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas;
- Fim das demissões por justa causa em função de endividamento;
- Respeito à jornada de trabalho;
- Elevação dos pisos de ingresso para combater a rotatividade.
Reunião no banco da Amazônia - Segunda 6, pela manhã, houve a rodada de negociação no Banco da Amazônia e foi garantido o pré-acordo. Presentes, Miguel Pereira da ContrafCUT, Rosalina Amorim, presidenta do Seeb-PA/AP; Sérgio Trindade (que coordena a mesa de negociação), Cristiano Moreno, Luiz Otávio Pereira, Rômulo Weyl e Marco Aurélio Vaz, todos diretores do Sindicato; Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN, Mary Cohen e Priscila Fogaça, representando a assessoria jurídica do Sindicato.
A próxima rodada no Banco da Amazônia é dia 10 de setembro.
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Limite da terra - Hoje é o dia do Grito dos Excluídos e tem plebiscito popular sobre o assunto, com a Campanha pelo Limite da Terra. Nas urnas, o debate sobre a concentração de terra no país. Se for aporvado o limite como emenda constitucional, conseguiremos terra suficiente para assentar cerca de 4,5 milhões de famílias, atingindo somente 1% dos proprietários.
O Arte Bancária recomenda a participação pelo Limite da Terra. E já!
Fontes: Seeb-PA/AP, Seeb/SP, ContrafCUT, com redação e edição do Arte Bancária.