segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Banco da Amazônia completa 35 dias em greve


Hoje a greve no banco da Amazônia completa 35 dias e é a maior greve no banco até aqui. O julgamento do dissídio deve acontecer nesta semana ou no início da próxima, pois o judiciário só retorna ao trabalho no dia 3.

O Sindicato dos Bancários do Pará inaugurou um canal de vídeos no you tube e aqui no Arte Bancária um dos 3 vídeos já postados e que se referem ao 31º dia de greve no BASA.  Assista e se mantenha firme na greve até o julgamento do dissídio. Acompanhe o processo clicando aqui.

sábado, 29 de outubro de 2011

Somos todas Lula!!!

A manhã deste sábado ficou nublada quando soubemos da notícia que o presidente Lula está com câncer na laringe. Pegou todo mundo de surpresa, muitas de nós não seguramos o choro e imediatamente a reação em forma de reza, de prece, de corrente de oração pelo amigo, irmão e companheiro que resgatou a esperança, levantou a autoestima do povo brasileiro.

Lula vai  começar na próxima segunda o tratamento de quimioterapia e radioterapia. Está descartado cirurgia, o que é uma boa notícia. Médicos que se revezaram em entrevistas o dia todo asseguram que há 90% de chances. Nós acreditams que há 100% de chance de cura.

Lula sempre remou contra a correnteza e venceu. É um guerreiro e vai superar mais esse grande obstáculo.

O sentimento que une o Brasil é que Lula rapidamente fique bom. Carinho, fé e preces se misturam à imensa corrente do bem por Lula, um igual a cada um de nós.

Somos todas Lula!

Leia também:




Força, Lula!

A voz do Brasil que nunca teve voz 
Somos todos Lula, dizia a charge do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, em 1980, durante a prisão de Lula e diretores do Sindicato. Hoje, o sentimento é o mesmo.

Nas greves do ABC comandadas pelo então sindicalista Lula, a presença da bandeira brasileira e as mãos da resistência erguidas.(fotos do livro Imagens da Luta 1905-1985, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)
Lula e seu povo: emoção, carinho e fé, sempre.

Ouça a bela música Lula, o nome da PAZ! Na voz de Gaby Amarantos

No blog pessoal da editora do Arte Bancária, Vera Paoloni, sob o título Lula, em nome da Paz

'Tou muito emocionada, coração gitito e em casa, no prédio em que moro já começou desde manhã uma linda corrente de carinho e oração pelo amado Lula. O sentimento de amor e fé que une o Brasil teimoso. Todo mundo em prece pelo companheiro que ajudou milhões de brasileiros e brasileiras e voltarem a acreditar no país e na esperança. #ForçaLULA

E a letra da bela música
Se você pensa que já vai embora
Nem se avexe, eu não vou deixar
Em Garanhuns, se aprende nessa hora
É na partida que a gente chora
Pela alegria de poder voltar

Você é mais que um bom brasileiro
Pro mundo inteiro você é bem mais
Você é o cara, assim falou o Obama
É a voz que clama por justiça e paz

Para sempre Lula
O Brasil é Lula
Nunca mais a fome em qualquer Nação
Somos todos Lula
No mundo inteiro, Lula
Assim nasce a paz em todo coração.

(Esta bela canção foi cantada por Gaby Amarantos em Belém do Pará, no último comício da campanha Dilma - Ana Júlia, no ano passado, numa noite emocionante, final de setembro de 2010. Homenagem da Link Propaganda. Letra e música Theo. A indicação de Lula ao Nobel da Paz).

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sem conciliação no TST, dissídio do BASA vai a julgamento. Categoria continua firme na greve

Acabou há pouco, em Brasília, a audiência de conciliação do dissídio ajuizado pelo banco da Amazônia entre o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Mantendo a mesma intransigência, o BASA não alterou a proposta e acabou sem acordo a audiência.

O Banco da Amazônia, na pessoa do diretor Antonio Carlos, apresentou a mesma proposta já antecipada na ação do dissídio e a única novidade seria um estudo para avaliar reembolso no plano de saúde. A COntraf-CUT propôs implementar (ao invés de avaliar) e o banco não aceitou. Mantido o impasse, acaba a conciliação e vai a julgamento, que deve ocorrer na próxima semana. O ministro relator é Fernando Eizo Ono.

 A Contraf-CUT, na pessoa de seu presidente, Carlos Cordeiro, apresentou  propostas, mas o Banco da Amazônia manteve o tom da intransigência, a mesma que levou um processo negocial para dissídio.

Amanhã é o 32º dia de greve no Banco da Amazônia e hoje o Sindicato dos Bancários promoveu um ato público bem diferente, cheio de humor, com distribuição de abacaxis e bananas, além de praticar o tiro ao alvo num banner com o Fora Abidias!

Leia mais detalhes aqui.

Para saber da tramitação do processo, clique aqui.

Heládia, Heidiany, Marco Aurélio, Cristiane e mais atrás, a humorista.



Quem acertasse o alvo, ganhava um abacaxi. E a distribuição de banana foi geral durante o ato público.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Banpará faz 50 anos. Audiência de dissídio do BASA é nesta quinta 16 h. Greve completa 30 dias

A greve do funcionalismo do Banco da Amazônia completa hoje 30 dias e cada dia mais forte. O banco ajuizou dissídio no Tribubal Superior do Trabalho - TST e a audiência é amanhã 27, às 16 horas, em Brasília. A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários do Pará estarão presentes na audiência.

Banpará - Completa 50 anos o banco do estado do Pará, um dos raroz bancos que sobreviveu à metralhadora giratória de FHC para reduzir o tamanho do Estado, a partir dos bancos públicos. A mesma metralhadora por pouco não liquida ou privatiza o banco da Amazônia e só a luta e a resistência do funcionalismo, entidades sindicais e o povo amazõnico tiraram de rota essa pretensão tucana.

O Arte Bancária parabeniza o funcionalismo do Banpará que tem na genética a luta, a valentia, a generosidade. Lutamos muito, resistimos sempre e continuamos avançando na conquista de nossos direitos.

Parabéns, Banpará! Longa vida a esse patrimônio do povo paraense! E que continuem de mãos dadas a capacidade de luta e unidade dos bancários e bancárias do nosso querido Banpará!

(A foto magistral é de David Alves e foi feita no 1º dia de greve bancária este ano, a 27 de setembro).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dissídio do BASA é nesta quinta 27, às 16 horas. Firmes na greve!

O TST - Tribunal Superior do Trabalho marcou a audiência de conciliação de dissídio, este ajuizado pelo banco da Amazônia contra a Contraf-CUT, Contec e Seeb-MA. O nº do processo é DC 7433.50.2011.5.00.000 e a audiência será nesta quinta-feira 27, às 16 horas, em Brasília.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

BASA anuncia que vai a dissídio. Greve continua forte no 28º dia

A direção do banco da Amazônia já anunciou que vai a dissídio no Tribunal Superior do Trabalho -TST e ganhou liminar para a medida autoritária do interdito proibitório que é um mecanismo jurídico para arrefecer a greve. O Sindicato dos Bancários do Pará vai recorrer amanhã contra a sentença que é um ataque ao movimento grevista.

Como a greve no banco da Amazônia é geral, não há a menor possibilidade de reduzir ou enfraquecer o movimento, por conta da decisão judicial de interdito. 

Hoje à tarde, um grupo de grevistas conversou longamente com a  direção do Sindicato dos Bancários e com a assessoria jurídica, verificando quais os caminhos do dissídio.

Continuamos na greve e junto com a decisão da categoria.

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Contraf-CUT assina acordo aditivo com o BB. PLR será paga nesta segunda

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Força da greve arranca negociação com o BASA hoje às 10 h. Assembleia é às 18h

A direção do Banco da Amazônia agendou reunião de negociação para esta quinta-feira, às 10 horas, na Matriz do banco em Belém. A reunião acontece hoje no 24º dia de forte greve e após a ida ontem da Contraf-CUT, Fetec-CN e Sindicato dos Bancários do Pará a Brasília (DEST e Câmara dos Deputados), construindo saídas para o impasse da greve.


O Sindicato dos Bancários convoca assembleia às 18 h para avaliar a proposta a ser apresentada hoje, na reunião das 10 horas.

Vamos lá! E permaneçamos firmes na greve.

Amanhã, a assinatura da Convenção Coletiva Nacional

Contraf-CUT e Fenaban assinam o acordo nacional amanhã, sexta-feira 21, às 14h em São Paulo. A Concenção Coletiva Nacional é o fruto unitário da maior greve da categoria nso últimos 20 anos e da capacidade de coordenação do nosso Comando. Leia mais aqui.

Toda solidariedade aos aeroportuários e aos professores do Pará
Mais de 14 mil trabalhadores aeroportuários cruzam os braços por 48 horas, protestando vigorosamente contra a privatização dos aeroportos. No Pará, professores entram no 25º dia de greve sem solução à vista para o impasse.

Greve, instrumento de transformação social

O artigo é do presidente nacional da CUT, Artur Henrique, em que ele critica autoridades públicas que esqueceram seu passado grevista:

A greve é mais que um direito constitucional e um instrumento legítimo para os trabalhadores cobrarem aumentos salariais, proteção e ampliação de direitos e melhoria das condições de vida em geral.

Um movimento grevista também é um dos principais momentos para elevar a consciência crítica da população. É uma oportunidade de as pessoas se enxergarem como conjunto transformador, e por isso guarda em si potencial de catarse política, de passagem para uma experiência ativa de mudança do mundo social.

Compreendido esse potencial, entende-se porque as greves são tão hostilizadas - embora, e propositalmente, jamais de modo a apontar o verdadeiro temor – pelos patrões em geral e todo o sistema hegemônico de que dispõem.

O que não se pode entender ou mesmo aceitar é que administradores públicos das três esferas de governo, especialmente aqueles que têm origem no movimento sindical e nas lutas sociais, tentem desqualificar a greve ou coloquem-se contra o movimento como se defendessem um princípio.

Acompanhamos em greves recentes e bastante disputadas – como a dos professores em 17 estados brasileiros e a dos Correios – manifestações autoritárias e reacionárias que se prestaram à deseducação política e à desmobilização social.

Nem vamos nos deter mais longamente em reações truculentas como a de alguns governadores e prefeitos que permitiram ou talvez até tenham ordenado a repressão policial sobre os trabalhadores, tamanho o absurdo da conduta.
Artur, durante a 13a Plenária Nacional da CUT
Artur, durante a 13a Plenária Nacional da CUT
Porém, não é preciso chegar a tal manifestação antidemocrática para ser igualmente nocivo à organização dos trabalhadores. A ameaça de não negociar com grevistas ou a intenção de negociar separadamente com aqueles que não aderiram à greve é uma tentativa de premiar o medo, a timidez e, principalmente, o individualismo. Ainda que a escolha de participar ou não de uma greve seja um direito legítimo de cada trabalhador e trabalhadora, quando uma autoridade pública acena positivamente para aqueles que optaram pela via solitária, presta desserviço igual à construção da consciência política coletiva e ao sonho de mudar a sociedade.
Quando atitudes como essa partem de companheiros que já foram sindicalistas e que já fizeram greve, deparamo-nos com uma ameaça séria. Claro que não podemos nos deixar levar pela sensação de desalento que tal situação poderia produzir, mas é inevitável um travo de decepção na garganta – sem falar que a conduta desses companheiros serve como justificativa para políticos tradicionalmente avessos às lutas populares.

Devemos lembrar que no Brasil de hoje há ministros e presidentes de estatais que só chegaram lá porque fizeram greves ao longo de suas trajetórias. Esquecer-se disso é jogar contra a proposta de transformação social que tem nos guiado nas últimas décadas. Se queremos construir um novo modelo de desenvolvimento, com ênfase na distribuição de renda, na superação das desigualdades e na afirmação da liberdade, devemos repudiar tal comportamento demonstrado por algumas autoridades públicas nos últimos dias.

Se nosso desejo é que as pessoas que hoje saem da pobreza e começam a ascender socialmente não reproduzam amanhã o mesmo espírito de competição entre iguais do qual já foram e ainda são vítimas, se queremos a solidariedade como princípio e o coletivo como estratégia, nosso caminho é totalmente outro.

Greve não é um objetivo em si
Nada disso quer dizer que a greve seja algo que busquemos como recurso primeiro. Ao contrário.

Quando acontece, a greve é resultado de um processo de negociação que fracassou. Em circunstâncias assim, é o último e único recurso de pressão dos trabalhadores, diante da multiplicidade de mecanismos de que dispõem os empregadores – força econômica, domínio dos meios de comunicação e até controle das forças de repressão.

Os mais bem sucedidos processos de negociação, por sua vez, derivam da realização de greves em períodos anteriores que elevaram o grau de consciência política e organizativa de determinados grupos.

Já o fracasso de um processo de negociação não pode ser atribuído a um único ator do processo. Tanto no setor privado quanto no público, os administradores têm entre suas funções básicas a intermediação de conflitos trabalhistas.
Assembleia dos trabalhadores dos Correios em greve
Assembleia dos trabalhadores dos Correios em greve

Justiça do trabalho

Por isso consideramos inadmissível que a Justiça do Trabalho, como alguns de seus mais destacados representantes fizeram por ocasião da greve nos Correios, atribua aos trabalhadores e seus sindicatos a responsabilidade total pelas paralisações.
Aliás, a chegada de um conflito entre capital e trabalho até a Justiça é o pior cenário de um movimento grevista, pois sinaliza o fracasso completo do processo de diálogo.

Ainda sobre a Justiça do Trabalho, é importante destacar – registre-se que isso não ocorreu no caso dos Correios – a prática cada vez mais recorrente de julgar a conveniência ou o caráter abusivo da greve antes mesmo de considerar a justeza das reivindicações.

Já na Justiça comum, desse modo de avaliar os movimentos grevistas derivam-se os interditos proibitórios, que impedem os trabalhadores de se reunir nas proximidades da empresa em momentos de mobilização. Outro absurdo.

Vivemos no Brasil um momento complicado em relação aos processos de negociação coletiva. Há um vácuo legal para o qual já propusemos, para o setor público, a regulamentação da Convenção 151 do OIT – já ratificada pelo Congresso – e a organização por local de trabalho tanto para o setor privado quanto para o público.

Um dos legados dos anos Lula e Dilma deve ser a ampliação da consciência e participação política do povo, jamais o contrário.

No mundo inteiro

Enquanto isso, os indignados de todo o mundo vão às ruas protestar contra o capitalismo, ainda que de forma fragmentada, com bandeiras múltiplas, reivindicando uma nova forma de gerir o planeta. Todos que acampam, levantam bandeiras e batem bumbo querem dizer, se me permitem o uso de uma frase que os estadunidenses criaram, com sua capacidade toda própria adquirida graças ao cinema e à publicidade: “Você não me deixa sonhar, então eu não deixo você dormir”.

O Brasil, que pleiteia, com justiça, uma posição de comando na diplomacia internacional, bem que poderia dizer ao mundo, durante as cerimônias públicas e nas coletivas de imprensa de fóruns mundiais como o próximo G-20, que não há nada comprovadamente mais eficaz contra a crise do que a organização da classe trabalhadora, ao mesmo tempo responsável pela produção e pelo consumo.
Arrisco-me a dizer ainda que a América Latina, a partir de suas experiências contra-hegemônicas, tem todo o direito de propor aos povos do Hemisfério Norte a desobediência ao sistema financeiro, esse que rouba nossos sonhos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Como foi a reunião em Brasília na busca de solucionar o impasse da greve no BASA

As entidades sindicais Contraf-CUT, Fetec-CUT/CN e Sindicato dos Bancários do Pará foram recebidas em audiência hoje pela manhã no DEST, em Brasília e em seguida na Câmara dos Deputados, com o deputado federal Cláudio Puty (PT-PA).

Com o DEST primeiro e depois com o deputado Cláudio Puty, as entidades sindicais mostraram claramente os pontos de impasse:

  • valorização do piso salarial,
  • antecipação de PLR, 
  • andamento do PCCS, 
  • isenção de tarifas, 
  • maior acesso do Quadro de Apoio às funções comissionadas,
  • valorização salarial dos TC’s, 
  • fim das terceirizações, 
  • maior participação do Banco da Amazônia no custeio do Plano de Saúde da CASF, 
  • efetivar a mesa permanente de negociação,
  • a regulamentação do pagamento do sobreaviso, 
  • a implantação do Ponto Eletrônico na vigência do novo acordo e 
  • o abono dos dias parados.

Todos os detalhes da viagem das entidades à Brasília na busca de caminhos para sair do impasse, aqui no site do Sindicato dos Bancários do Pará:

Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Pará, da Contraf-CUT e da Fetec-CUT Centro Norte estiveram na manhã desta quarta-feira, 19 de outubro, em Brasília, para uma reunião com o DEST em busca de uma alternativa para solucionar o impasse em torno das negociações com o Banco da Amazônia, que hoje completou 23 dias em greve.

A comitiva sindical foi composta pela presidenta do Sindicato Rosalina Amorim; o vice-presidente da entidade e da Fetec-CUT/CN Sérgio Trindade e o diretor do Sindicato Marco Aurélio Vaz (estes também empregados do Banco da Amazônia); o vice-presidente da Contraf-CUT Neemias Rodrigues e o presidente da Fetec-CUT/CN José Avelino.

Os sindicalistas foram recebidos pelos representantes do DEST e expuseram as questões que estão dificultando o fechamento do acordo com o Banco da Amazônia, dentre elas a valorização do piso salarial, antecipação de PLR, andamento do PCCS, isenção de tarifas, maior acesso do quadro de apoio às funções comissionadas, valorização salarial dos TC’s, fim das terceirizações, maior participação do Banco da Amazônia no custeio do Plano de Saúde da CASF, efetivar a mesa permanente de negociação, a regulamentação do pagamento do sobreaviso, a implantação do Ponto Eletrônico na vigência do novo acordo e o abono dos dias parados.

Os representantes do DEST foram enfáticos ao afirmar que a reunião não tinha caráter de negociação, mas que estavam recebendo as entidades para ouvir as demandas que mantém o impasse nas negociações com o Banco da Amazônia.

Também afirmaram que não havia condições de fazer qualquer alteração na tabela do PCCS neste momento, enquanto a situação da CAPAF não for solucionada.

“Muitas dessas demandas que procuramos ponderar junto ao DEST não causam impacto econômico ao Banco da Amazônia, pois se tratam apenas de normatizações administrativas que podem muito bem ser pactuadas pelo Banco da Amazônia com as entidades sindicais em mesa de negociação”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

“Entendemos que as reivindicações que apresentamos para o DEST dependem, tão somente, de vontade política da direção do Banco da Amazônia, já que a maioria das reivindicações não representam maior impacto econômico, muitas são de caráter administrativo, mas todas fundamentais para a valorização do funcionalismo do Banco como, por exemplo, o quadro de apoio concorrer aos processos seletivos”, complementa o vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Paralelo a esta reunião com o DEST, as entidades sindicais continuam trabalhando na busca de uma nova proposta a ser apresentada pelo Banco da Amazônia em mesa de negociação.

Dirigentes Sindicais reuniram com o deputado federal Claudio Puty (PT/PA) em busca de apoio no Congresso para a luta dos empregados do Banco da AmazôniaApoio no Congresso

Além da reunião com o DEST para uma solução nas negociações com o Banco da Amazônia, os dirigentes sindicais também procuraram apoio para a luta da categoria junto a parlamentares aliados dos trabalhadores no Congresso Nacional.

Nesse sentido, os representantes da categoria reuniram com o deputado federal Claudio Puty (PT/PA), atual presidente da Comissão de Tributação e Finanças da Câmara, o qual se comprometeu em dialogar diretamente com o presidente do Banco sobre as reivindicações dos trabalhadores apresentadas ao DEST.

Outra parlamentar que também deve fortalecer o coro da categoria bancária junto à direção do Banco da Amazônia é a deputada, ex-presidenta do Sindicato dos Bancários de Brasília, Érika Kokay (PT/DF). Ela reunirá com o presidente da Fetec-CUT/CN, José Avelino, no início da tarde de hoje, quando irá se inteirar sobre os impasses que impedem o fechamento do acordo com o Banco da Amazônia.

Greve continua

A orientação das entidades sindicais é a manutenção da greve no Banco da Amazônia nesta quinta-feira (20), com fortalecimento das mobilizações em todo o Estado, até que o banco apresente uma proposta que atenda de fato às reivindicações dos empregados e empregadas da instituição.

Fonte: Bancários PA

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DEST recebe entidades sindicais do BASA nesta 4a-feira,19: em busca da solução para a greve

"Momento ímpar na agência Marabá, visto que aderiram à greve os novos e os antigos funcionários. Outras agências como Dom Eliseu,Redenção e Parauapebas utilização o mesmo modelo a partir de amanhã. Iremos permanecer firmes até que  o banco reconheça a importância do funcionário do BASA que está buscando valorização e emprego decentes". (Da diretora sindical Heidiany Katrine Moreno).

O diretor Murilo Barella, do  DEST - Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais receberá representantes da Contraf-CUT, Fetec-CUT-CN e Sindicato dos Bancários do Pará nesta quarta 19, pela manhã, em Brasília. O DEST é o órgão do governo federal responsável pelas estatais em que a União tenha maioria do capital social, como o BASA, por exemplo.

A reunião foi buscada pela Contraf-CUT, através de seu presidente, Carlos Cordeiro (foto). Pela Contraf-CUT estará na reunião o vice-presidente da Confederação, Neemias Rodrigues; pela Fetec-CN, o presidente e o vice da Federação: Avelino Neto e Sérgio Trindade e pelo Sindicato, a presidenta, Rosalina Amorim e o diretor Marco Aurélio Remédios, que é carinhosamente chamado pelos colegas do  Banco da Amazônia de Barroquinho. O objetivo das entidades é argumentar e demonstrar ao DEST que há margem suficiente de melhorar a proposta apresentada pelo banco ontem e rejeitada em mesa pelas entidades, rejeição confirmada pela assembleia ontem à noite. Além da força da greve, entidades sindicais levam números e argumentos na bagagem.


22 dias em greve - O Banco da Amazônia entrou hoje no 22º dia de greve e ainda sem solução para o impasse. Hoje à tarde, a diretoria do Banco da Amazônia marcou reunião para as 16 horas e desmarcou em seguida, sem maiores explicações.

A assembleia organizativa da greve hoje à tarde na sede do Sindicato decidiu ampliar até chegar a 100% a paralisação no BASA. Hoje, já tem 85% de agências e Matriz paralisadas. Na foto, o time de Marabá, com a diretora do Sindicato Heidiany Katrine Moreno (em pé na ponta à esquerda).

Caixa aprovou - Como conta o site do Sindicato dos Bancários do Pará, a Caixa Econômica Federal, que ainda permanecia em greve, aprovou o acordo em assmebleia hoje à tarde e volta amanhã ao trabalho.

Clica aqui e lê como ficou a proposta aprovada na Caixa.

SOLIDARIEDADE AOS PROFESSORES EM GREVE
Bancários e bancárias ligados à Articulação Bancária se solidarizam aos professores do Pará que estão em greve e com ameaça de corte e desconto financeiro na folha de pagamento pelos dias parados.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Comando rejeita em mesa a proposta do Banco da Amazônia, por ser insuficiente

A mesa de negociação reunida hoje pela manhã: Contraf-CUT, Bancários Pará e Fetec-CUT-Centro Norte dizem NÃO à proposta do banco da Amazônia. É insuficiente!!!

Durou mais de três a rodada de negociação entre Contraf-CUT, FETEC-CN e Sindicato dos Bancários do Pará coma  Comissão de Negociação do banco da Amazônia.

Esta foi a proposta apresentada pelo banco e REJEITADA em mesa pelas entidades, que a consideraram bem insuficiente para tirar a categeoria da greve. Na assembleia, logo mais á noite, a proposta do Comando é manutenção da greve até que o banco da Amazônia apresente uma proposta efetivamente decente.

Esta é a proposta do banco:

1 – Reajuste de 9% sobre todas as verbas salariais;
2 – Piso salarial de R$ 1.403,18;
3 – Combate ao assédio moral/sexual na empresa;
4 – Garantia de 1h da jornada para mulheres em período de amamentação;
5 – Implantação do Ponto Eletrônico até o final de 2012;
6 – PLR seguindo a mesma fórmula do ano passado (6,25% do lucro líquido + 3% de PLR Social). Do total do montante da PLR, 40% seriam distribuídos linearmente e 60% proporcional à remuneração;
7 - Dias parados: compensação até 15 de dezembro 2012.

Clique aqui para ler a proposta na íntegra

domingo, 16 de outubro de 2011

Greve arranca negociação com o Banco Amazônia nesta segunda 17, 10h. Propostas da Caixa e do BB


Marco Aurélio fala no ato público do Banco da Amazônia, realizado dia 14 de outubro.

Com a força de 18 dias de forte e unitária greve, bancos apresentaram a proposta na sexta-feira 14 e o Comando Nacional já indicou aprovação nas assembleias nesta segunda-feira 17, à noite, na sede do Sindicato. Clique aqui para ler a íntegra da proposta da Fenaban, comentada pela Contraf-CUT.

Banco do Brasil e Caixa também apresentaram propostas específicas (leia mais abaixo). Então, para bancários de bancos privados, da Caixa e do BB já tem proposta completa para avaliar nas assembleias, a exemplo do que já aconteceu no Banpará. A Articulação Bancária orienta a aprovação das propostas nos bancos privados, no BB e na Caixa.

Já o Banco da Amazônia confirmou a negociação específica para esta segunda-feira, às 10 horas, na Matriz. Após a negociação das cláusulas específicas, a categoria avaliará em assembleia a proposta global. Aguardemos em greve.


A proposta específica do BB

Empresa aplicará índice de reajuste de 9% nos salários. Fica mantida proteção contra o descomissionamento

O banco do Brasil afirma que irá aplicar o índice de reajuste de 9%, - aumento real de 1,5% - que será apreciado pelos trabalhadores dos bancos privados em assembleias em todo o país. O mesmo percentual será aplicado ao VCPI, garantindo o interstício de 3% sobre a verba.

No BB, o piso passa para R$ 1.760, com aumento real de 2,4%, com reflexo na curva do PCR (interstício). Cada letra M (mérito) passa a valer R$ 97. Além disso, foi garantida a retroatividade no mérito na carreira do PCR a partir de 1998.

Também será renovada a cláusula que estabelece no mínimo três avaliações negativas consecutivas antes que ocorra qualquer descomissionamento.

Promoção automática no Posto Efetivo – O funcionário não precisará pedir dispensa da comissão para a remoção automática, sendo que a trava passa a ser de um ano nesses casos.

O banco  se comprometeu também com a instalação, em até 30 dias, de mesas para negociar Plano de Carreira e Remuneração (PCR); Plano de Cargos Comissionados (PCC) – pagamento de substituição; Carreira de Central de Atendimento; comissão mínima de 55%; equiparações salariais - e Jornada de Trabalho. Na primeira reunião será estabelecido o cronograma de encerramento dos trabalhos.

PLR – A PLR  do primeiro semestre de 2011 será paga a cerca de 118 mil funcionários número, que supera em 7 mil  a quantidade de trabalhadores do mesmo período de 2010. Os valores para alguns cargos são os seguintes:

Escriturário: R$ 3.571
Caixas, atendentes e auxiliares: R$ 3.912
Demais Comissionados: de 1,62 a 3 salários, incluído o modulo bônus. 

O BB também propõe que os dias de greve sejam compensados a partir da data da assinatura do acordo até o dia 15 de dezembro, seguindo a proposta da Fenaban.

Outros pontos

  • VCP de doze meses no retorno da licença saúde;

  • Contratação de mais dois mil adolescentes aprendizes;

  • Redução em um ano no caso de concorrência de posto efetivo para comissionamento;

  • Reestruturação do Programa Recuperação de Dívidas, com redução da taxa de juros e aumento no prazo de pagamento;

  • Ampliação de 55.261 para 68.057 no público do programa de aprimoramento, com aumento de valor de R$ 200 para R$ 215;

  • Extensão do Programa de Assistência Social (PAS) - Adiantamentos para incorporados que optaram pelo regulamento do BB e pertençam aos planos de saúde Economus, Fusesc ou Prevbep;

  • Concessão de 1.000 bolsas de graduação e 500 de pós graduação.
A proposta específica da Caixa

Mobilização da categoria arrancou valorização do piso, manutenção da PLR de 4% do lucro líquido e 5 mil novas contratações. Caixa seguirá Fenaban nos índices e dias parados

A Caixa vai manter a PLR Social de 4% do lucro líquido, sem redutor, e contratar 5 mil novos empregados. Esses foram alguns dos principais avanços da proposta apresentada pela direção do banco federal ao Comando Nacional dos Bancários na noite desta sexta-feira.

A Caixa vai acompanhar o índice de 9% apresentado pela Fenaban para o reajuste salarial, vales e auxílios. A PLR Social vai distribuir mais 4% do lucro líquido linearmente entre todos os 85 mil funcionários do banco. A antecipação do pagamento será feita com base no lucro do primeiro semestre e 10 dias após assinatura do acordo. 

Além do adicional, os bancários receberão a regra básica da PLR conforme acordo da federação dos bancos (90% do salário mais valor fixo de R$ 1.400).

O piso de ingresso terá reajuste de 11,56% e ficará em R$ 1.826. Na carreira profissional o salário inicial será de R$ 8.128, ambos após o contrato de experiência de 90 dias.

A indenização por assalto sobe para o patamar de R$ 118.652.

Saúde A condição de beneficiário do Plano de Assistência à Saúde, o Saúde Caixa, será estendida a filhos e enteados até 24 anos sem renda ou até 27 anos para filhos universitários (em primeiro curso superior) sem renda.

A proposta também garante a manutenção da titularidade da função por 180 dias nas licenças para tratamento de saúde. Atualmente, essa titularidade é perdida após 15 dias. 

Também será feito levantamento junto à Fundacentro para a definição de equipamentos de proteção individual para o pessoal de avaliação ddo e penhores.

PCS  Para as referências das carreiras administrativas dos PCS 89 e 98 será acrescida parcela fixa de R$ 39 a partir de 1º de setembro de 2011. “Nossa luta conseguiu corrigir uma injustiça cometida no ano passado, quando a Caixa excluiu esses trabalhadores do contingente que recebeu essa parcela”, destaca a diretora da Fetec/CUT-SP Jackeline Machado. Para as carreiras de serviços gerais acresce R$ 60, a partir de 1º de setembro de 2011.

Conselho O Conselho de Administração deverá alterar o estatuto de forma a flexibilizar a condição referente ao exercício de cargo gerencial para que o empregado possa ser representante no conselho. 

CCV  Caixa e Contraf se comprometem a, no prazo de 60 dias após assinatura do acordo, por meio de aditivo, ampliar o público alvo que terá direito a recorrer à Comissão de Conciliação Voluntária para requerer os direitos referentes às 7ª e 8ª horas dos empregados ativos em cargos de comissão de natureza técnica.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sai a proposta: 1.400,00 no piso, melhoras na PLR e reajuste de 9%. Comando indica aprovação

 Ato público no banco da Amazônia: fala o diretor do Sindicato dos Bancários, Marco Aurélio.

Após 18 dias de greve nacional dos bancários, a maior dos últimos 20 anos, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta-feira (14) uma nova proposta que inclui
  • reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%);
  •  valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%.O piso hoje é 1.250,00 ),
  • e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%, pois no ano passado era 1.100,80) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%, pois ano passado era 2.400,00).
  • A proposta inclui ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.
Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, a proposta apresentada atende às principais reivindicações dos bancários:
  • aumento real de salário pelo oitavo ano consecutivo, 
  • valorização do piso, 
  • distribuição de um valor maior de PLR 
  • e avanços nas cláusulas de segurança e saúde do trabalhador. 
  • Dessa forma, o Comando recomenda a aprovação da proposta pelas assembléias que serão realizadas pelos sindicatos na segunda-feira (17), em todo o país.
Clique aqui para ler a proposta na íntegra.
     Avaliação do Comando Nacional
    "A proposta traz avanços importantes e é uma conquista da greve nacional da categoria, a mais forte em duas décadas, que mobilizou trabalhadores de bancos públicos e privados por 17 dias, chegando a paralisar 9.254 agências em todo o país e forçou os bancos a mudarem de posição", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
    "A proposta adquire ainda mais importância porque representa a consolidação de uma política permanente de recomposição dos salários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso da categoria", sustenta.

    Cordeiro lembra ainda que nas primeiras rodadas de negociação os bancos negavam a possibilidade de aumento real, alegando risco de alta da inflação, discurso que foi amplamente repercutido pela mídia. "Essa tese falsa foi derrotada. Conseguimos arrancar vitória econômica, com a melhoria do poder de compra dos salários e do piso, mas principalmente política. Os bancos tentaram vencer a categoria pelo cansaço, mas revertemos o quadro e saímos vitoriosos", afirma.

    A conquista deixa clara a importância da consolidação da estratégia de unidade nacional da categoria. A campanha unificada, reunindo trabalhadores de bancos públicos e privados, vem sendo construída desde 2004 e cada vez mais se mostra como uma opção acertada da categoria, que reitera sua opção em todas as conferências e congressos. Com isso, conquistamos a Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancos em todo o território nacional - fato único entre as categorias profissionais no Brasil. Na avaliação do Comando, com a proposta apresentada, a Campanha Nacional 2011 se soma a essa trajetória de vitórias.

    Os dias de paralisação não serão descontados e serão compensados até o dia 15 de dezembro e assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado

    As negociações de temas específicos de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ocorrem ainda hoje e serão divulgadas em breve. No banco da Amazônia, a negociação específica deve acontecer na próxima segunda-feira. E à noite, assembleias.


     Vereador Otávio Pinheiro e vereador Alfredo Costa: todo apoio à greve dos bancários e bancárias.
     Serginho Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários.
     Rômulo Weyl, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários do Pará
     Serginho Trindade e Vera Paoloni, diretora da FETEC-CUT_CN
    A TI (Tecnologia da Informação) com sua charmosa camisa estampando as justas reivindicações.

    18 dias de greve. Bancos oferecem apenas 0,93% de aumento real.


    E os banqueiros, ein? Depois de 17 dias em silêncio, na retomada das negociações ontem, com o nosso Comando Nacional em São Paulo, apresentaram apenas 0,93% de aumento real, com 8,4% de reajuste.  O Comando rejeitou na mesa esse índice pra lá de insuficiente e também porque os bancos não apresentaram propostas para a valorização do piso salarial ou para a PLR. Também não trouxeram proposta para a melhoria das condições de trabalho da categoria. A negociação foi interrompida e ficou de ser retomada agora pela manhã às 10 horas. (Mais detalhes no sítio da Contraf-CUT.)

    Banco da AmazôniaO Banco da Amazônia fará reunião hoje à tarde. Pela manhã, grande ato público. A greve nacional entra hoje no 18º e haverá atos públicos em todo o país. Já tem 9.254 agências e centros administrativos parados. E a greve só cresce!

    Enquanto isso, nas redes sociais....
    Leia os comentários no facebook da Articulação Bancária:

    quinta-feira, 13 de outubro de 2011

    Banpará paga verbas retroativas na folha de outubro. BASA negocia amanhã

    A greve no Banpará durou três dias: 27, 28 e 29 de setembro e teve 95% de adesão da categoria. A greve, a luta conjunta e a capacidade de negociação das entidades sindicais arrancaram um bom acordo que vai ter as verbas retroativas pagas na folha de outubro, prevista para o dia 22. Valeu, categoria! Valeu, campanha nacional! Valeu, unidade!

    No site do Bancários Pa:

    Banpará paga as verbas retroativas dia 22/10



    O Banco do Estado do Pará informou ao Sindicato nesta quinta-feira (13) que fará o pagamento de todas as verbas salariais retroativas a 1º de setembro deste ano na folha de outubro, prevista para o dia 22/10.
    O pagamento retroativo é fruto do Acordo Coletivo 2011/2012, conquistado com a greve e a negociação nesta Campanha Específica. As verbas correspondem ao anuênio, gratificações de função, gratificação de quebra de caixa, tíquete alimentação, dentre outros.
    Para o Sindicato dos Bancários do Pará, o pagamento dessas verbas é de suma importância para o fortalecimento da categoria e valorização dos funcionários do Banpará. Esta é uma conquista da luta e organização dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Estado, permitindo mais uma ano com conquistas históricas para todo funcionalismo do Banpará.
    Banco da Amazônia: a negociação é 
    nesta sexta-feira 14, à tarde 
     Em São Paulo, prossegue a negociação entre nosso Comando Nacional e a Fenaban. Hoje ainda, negociações específicas entre Contraf-CUT + BB + Caixa. No Banco da Amazônia, a previsão é que negociação específica ocorra amanhã à tarde.

    Greve e intervenção da CUT junto ao governo garantem abertura de negociações entre Fenaban e bancários

     Clique no linque acima para ler a intervenção da CUT para reabrir as negociações com a Fenaban.

    quarta-feira, 12 de outubro de 2011

    Força da greve arranca negociação da Fenaban com nosso Comando nesta quinta

     Carlos Cordeiro, o Carlão: a força da greve fez a Fenaban vir negociar.
    Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e ccordenador do Comando Nacional e Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
     
    A força da maior greve da categoria bancária em todo o país fez a Fenaban sair do silêncio doentio em que se encontrava e hoje, o Comando Nacional - coordenado pela Contraf-CUT - recebeu o pedido de retomdas negociações nesta quinta-feira, às 16 horas, em São Paulo. O BB e a Caixa também retomam as negociações com a Contraf-CUT nesta quinta-feira.
     "Foi a força da greve, que paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

    terça-feira, 11 de outubro de 2011

    Contraf-CUT vai até Dilma. TST diz que greve nos Correios não é abusiva

    15 dias de greve hoje e Sindicato dos Bancários faz ato público defronte do Santander, na av. Nazaré, em Belém: a greve é culpa é dos bancos, diz diretora do Sindicato Cristiane Aleixo, que é funcionária do Santander.



    TST diz que a greve dos Correios não é abusiva e confirma reajuste de 6,87% com aumento real de R$ 80. Leia mais clicando aqui.



    O Comando Nacional dos Bancários decidiu hoje pela manhã, em reunião em São Paulo: sob a coordenação da Contraf-CUT vai até a presidenta Dilma para cobrar empenho do governo federal na solução para a greve que chegou hoje ao 15º dia e bem forte, com mais de 9 mil agências paralisadas em todo o Brasil.


    A informação completa está no site da Contraf-CUT:

    O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), decidiu orientar os sindicatos de todo o país a fortalecer e ampliar ainda mais a greve nacional da categoria, durante reunião ocorrida nesta terça-feira (11), em São Paulo. A paralisação, que completa 15 dias e é a maior dos últimos 20 anos, já ultrapassou o total de 9 mil agências e vários centros administrativos fechados de bancos públicos e privados em todo o país.

    A Contraf-CUT solicitará audiência com a presidenta Dilma Rousseff para cobrar empenho do governo federal na construção de uma solução para a greve. Outra solicitação de audiência será encaminhada ao presidente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Murilo Portugal. "Vamos cobrar a retomada imediata das negociações com a apresentação de uma proposta decente para a categoria", salienta o dirigente sindical. 

    "Os bancos públicos federais fazem parte da Fenaban e podem assumir um papel fundamental para construir uma proposta decente, que atenda às reivindicações dos bancários", ressalta Carlos Cordeiro. "O governo federal precisa estar ao lado dos trabalhadores e da sociedade brasileira e cobrar dos bancos uma solução para a greve que fortaleça a política de distribuição de renda e de redução das desigualdades sociais que iniciou no governo Lula", enfatiza. Cordeiro afirma que os bancários também querem discutir com Dilma o papel dos bancos no Brasil e propor a realização de uma Conferência Nacional sobre o Sistema Financeiro. 

    "Os bancos brasileiros são os que mais lucram na América Latina, mas pagam um piso salarial menor do que o recebido por argentinos e uruguaios, porém pagam bônus muito maiores para seus altos executivos", afirma Cordeiro, lembrando pesquisa do Dieese e da Contraf-CUT. O salário de ingresso nos bancos no Brasil em agosto de 2010 era equivalente a US$ 735, mais baixo o dos uruguaios (US$ 1.039) e quase metade do recebido pelos argentinos (US$ 1.432).

    "Um país em que os altos executivos dos bancos chegam a ganhar 400 vezes mais que o piso salarial da categoria não pode ser chamado de justo", sustenta o dirigente sindical. "Além disso, os bancos utilizam a alta rotatividade do mercado de trabalho brasileiro, muito maior que em outros países, para reduzir a massa salarial dos bancários", denuncia.

    A Contraf-CUT remeterá também cartas aos presidentes dos seis maiores bancos do país e que participam da mesa de negociações da Fenaban (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), além do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia, cobrando a responsabilidade de cada instituição na retomada do diálogo para construir uma proposta para as questões gerais dos bancários, bem como para as mesas específicas.

    Protestos nesta sexta contra a ganância dos bancos

    O Comando Nacional definiu ainda a realização, nesta sexta-feira (14), de protestos em todo país contra a ganância dos bancos, por emprego decente e por um sistema financeiro cidadão. Os sindicatos irão organizar manifestações, com a participação de movimentos sociais, denunciando a falta de responsabilidade social dos bancos, que acumulam lucros estrondosos e não garantem contrapartidas aos trabalhadores e à sociedade brasileira.

    "O papel do sistema financeiro é oferecer crédito barato e acessível para financiar o desenvolvimento econômico e social do país. No entanto, não é isso que acontece no Brasil. Basta ver que o spread bancário aumentou novamente após a queda da taxa Selic, atingindo o maior nível desde 2009", aponta Carlos Cordeiro. "Convidamos todas as entidades da sociedade civil organizada a participar dos protestos, cobrando a contribuição dos bancos no processo de desenvolvimento com distribuição de renda", completa.

    =====
    Parabéns e seja bem vinda, Clarice!
    Nasceu a pequena Clarice, filhota da companheira Andréa Vasconcelos, que é a secretária geral da FETEC-CUT-Centro Norte. O Arte Bancária parabeniza a companheira Andréa pela defesa do mestrado (pouco antes do parto) e pelo nascimento da pequenina e já muito amada Clarice! Parabéns!!!!

    (A foto da pequenita está no facebook do pai de Clarice, Márcio Cahves Lavôr).

    Pra quem curte animação. Bom feriado!
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