quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Greve chega amanhã no 10º dia. Itaú fechado também em Marabá

Agência do Itaú de Marabá, paralisada. Ao todo, são 8.556 agências e centros administrativos paralisados em todo o país.

Esta quarta-feira 5 de outubro, marca o 9º dia de greve na categoria bancária, com 8.556 agências e centros administrativos fechados em todo o país.O silêncio dos banqueiros só faz a greve crescer e esta é a maior paralisação dos últimos 20 anos. No ano passado, no auge da greve, a categoria paralisou 8.278 agências.

A Contraf-CUT não recebeu até agora resposta para a carta enviada na terça-feira (4) à Fenaban. "Cobramos responsabilidade e coerência dos bancos, que prometem disposição para dar continuidade às negociações, mas não retomam o diálogo com as entidades sindicais. Enquanto eles não saírem da sua inércia, os bancários irão ampliar e fortalecer ainda mais a greve em todo país", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

BB denunciado na OIT - A ContrafCUT, o Sindicato dos Bancários de São paulo e a Fetec-CUT.SP apresentaram queixa formal ao Comitê de Liberdade Sindical da OIT - Organização Internacional do Trabalho, denunciando as práticas antissindicais do Banco do Brasil tentando impedir a greve dos trabalhadores.

Correios rejeitam proposta e mantêm greve - A grande maioria das 35 assembleias dos trabalhadores dos correeios de todo o país rejeitou o acordo articulado no TST - Tribunal Superior do Trabalho e a greve continua. Leia detalhes na Rede Brasil Atual.

Solidariedade - O Arte Bancária se solidariza com a jornalista Franssinete Florenzano, exonerada do Tribunal de Contas do Estado (TCE), por pressão do vereador de Belém, Gervásio Morgado. Fazemos nossas as palavras de Fábio Castro, em seu blog:

 Defender a Franssi é defender a sociedade, pois o trabalho dela é exemplo do jornalismo que interessa à sociedade, ao bem público, ao interesse comum. Um exemplo do jornalismo que não pactua com os interesses pessoais e empresariais que tomam a comunicação e a política, traindo, nelas, sua função elementar.

Essa situação é um abuso de poder político e nos leva a perceber o quanto o estado do Pará tem-se tornado refém desses interesses e de seus poderes sujos.

Não temos jornais, rádios ou TVs, mas temos a internet - e justamente é isso que tem incomodado a gente como Gervásio Morgado. Façamos uso dela: de nossos blogs, do Twitter, das redes sociais, enfim, para ajudar a evidenciar a maneira como as elites paraenses, na sua covardia, ganância e arrogância - sim, e na sua ignorância, é claro - têm abusado de prerrogativas públicas e do poder econômico para cometer injustiças e arbitrariedades.

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