quinta-feira, 29 de abril de 2010
Bancários Espírito Santo continuam na CUT
A decisão da categoria é uma vitória da luta da classe trabalhadora que optou po manter o sindicato filiado à maior e mais combativa Central sindical.
O Arte Bancária parabeniza a Contraf-CUT e o companheiro Carlindo Abelha, assim como toda a companheirada que esteve acompanhando esse processo.
Parabéns, categoria. Parabéns, classe trabalhadora! Grande presente, às vésperas do
1o. de Maio!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
2º dia das eleições nos bancários Pará e Amapá vai bem. Tem um senão...
Senão- Pra variar, o senão desta eleição é a atitude antidemocrática da diretoria do Banco da Amazônia que não liberou mesários para a capital. Quem sabe, uma retaliação do presidente Abidias ao FORA ABIDIAS!, lançado pela chapa 1, que denunciou fortemente as péssimas condições de trabalho existentes no banco da Amazônia, bem como a gestão temerária da atual diretoria.
A maior boca de urna, que é a boca de urna feita pela categoria, indica que nesta eleição a categoria tem um rumo: é a chapa 1, a chapa que junta a experiência com a renovação de bravos militantes!
terça-feira, 27 de abril de 2010
A luta contra o acidente de trabalho
Amanhã, 28 de abril é o Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidente de Trabalho, a CUT e as demais centrais (CTB, CGTB, Força, NCST e UGT) estarão em Brasília para a realização de um ato público e reunião com o deputado Michel Temer, presidente da Câmara dos Deputados, onde haverá a protocolização das propostas em projetos de lei para alterações de artigos da Lei 8213/91.
Além do ato nacional, que contará com a participação do presidente da CUT, Artur Henrique e do secretário de Saúde do Trabalhador, Manoel Messias, a CUT também convoca às Estaduais, Ramos e Sindicatos a desenvolverem atividades em defesa da saúde do trabalhador na semana de 28 de abril. O objetivo é denunciar a irresponsabilidade do setor patronal no que diz respeito aos acidentes e doenças do trabalho; cobrar do Estado na esfera municipal, estadual e federal ações efetivas de proteção a saúde do trabalhador; apoiar as lutas dos trabalhadores e o fortalecimento de suas organizações pela melhoria da saúde e condições de trabalho - como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), Sistema Único de Representação (SUR), Comissão de Fábrica e outros.
747 mil acidentes - No Brasil, só no ano de 2008 foram registrados 747 mil de acidentes de trabalho com 2.757 mortes e 12.071 casos de trabalhadores/as que sofreram incapacidade permanentemente. Todos os anos são gastos bilhões em recursos públicos com os acidentes de trabalho. Em 2008 foram 46 bi, com a assistência médica, benefícios por incapacidade temporária ou permanente, e pensões por morte de trabalhadores e trabalhadoras vítimas das más condições de trabalho.
O aumento dos acidentes de trabalho, que incorpora apenas os trabalhadores celetistas, é resultado da implantação do Nexo Técnico epidemiológico Previdenciário – NTEP. Atende parcialmente antiga reivindicação do movimento sindical, em razão da subnotificação das doenças do trabalho. Deixa de fora os servidores públicos estatutários e os trabalhadores da economia informal.
História - A data de 28 de Abril, em memória das vitimas de acidentes de trabalho surgiu no Canadá por iniciativa do movimento sindical, espalhando-se por diversos países através de sindicatos, federações, confederações locais e internacionais.
O dia foi escolhido em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos no ano de
Em maio de
Começam as eleições. É chapa 1!
O Arte Bancária apoia a chapa 1, que é a chapa da unidade! E que tem como candidata a presidenta, a companheira Rosalina Amorim, do banco do Brasil e o companheiro Sérgio Trindade, como vice, ele que é do banco da Amazônia.
Também do Banco da Amazônia na chapa: Rômulo Weyl, Marco Aurélio Vaz dos Remédios, Luiz Otávio, luís Paulo e Cristiano Amorim.
Vamos às eleições e bom voto. Na chapa 1, é claro!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Caixa não suspende reestruturação. O bicho vai pegar
Na avaliação de Jair Pedro Ferreira, coordenador da CEE/Caixa, a postura da direção da empresa não poderia ser mais insatisfatória. "Não houve avanço nenhum nas proposições da Caixa. Os temas mais importantes, como o PFG e a reestruturação, foram simplesmente adiados. Portanto, a Comissão entende que é hora de mobilizar a categoria para pressionar firme e decididamente a direção da empresa", declara ele.
A CEE/Caixa se posicionou, logo após a reunião, pela necessidade de mobilizar os bancários da Caixa, tendo decidido inclusive pela convocação de assembleias gerais para uma data mais oportuna a ser anunciada, por todo o país, para consultar a categoria sobre protestos e outras ações.
Reestruturação
A informação mais relevante apresentada pelos dirigentes da empresa diz respeito aos prazos de implementação da reestruturação. Perguntada pela CEE/Caixa sobre a quantidade de cargos que seriam criados ou extintos com a mudança, a Caixa informou apenas que o cálculo está sendo conduzido pela vice-presidência de Pessoas (Vipes), e será concluído até o dia 1º de junho.
Somente a partir daí seria possível dar a informação. José Durval dos Reis, da Caixa, informou também que o início efetivo do processo de reestruturação está marcado para o dia 1º de julho.
Durval é superintendente nacional de desenvolvimento empresarial da Caixa. Ele apresentou durante a reunião um panorama da reestruturação em curso na empresa. O balanço continha as informações comparativas das áreas e unidades que existiam antes na empresa e de como elas se organizarão após a reestruturação.
"Na verdade, essas informações apresentadas pelo representante da empresa já estavam circulando internamente na empresa. Alguns pontos nos preocupam bastante em relação à reestruturação. Por exemplo, sabemos agora que todos as RET/PV's (a retaguarda das agências) estão marcadas para acabar no dia 30 de julho. Os funcionários desse setor migrarão para a área gerencial, passando a trabalhar nas agências, mas a Caixa não deu maiores informações quanto à situação das funções desses funcionários, por exemplo", relata Luiz Ricardo Maggi, diretor da FEEB-RJ e ES. A Gerência de Tecnologia instalada no Espírito Santo também será extinta na reestruturação.
O tema da reestruturação vem causando preocupação entre os trabalhadores. Dos cerca de 85 mil funcionários da Caixa, algo em torno de 24 mil trabalham em filiais, principais atingidas pela reestruturação.
PFG e Jornada
Também não houve avanços nas negociações sobre o Plano de Funções Gratificadas, o PFG. Segundo os representantes da Caixa, o plano voltou a ser avaliado pelo Ministério da Fazenda (MF) e pelo Ministério do Planejamento, a fim de adequar as exigências dos funcionários ao orçamento da União.
A Caixa disse que só volta a negociar o PFG em maio deste ano, e que não há mais a possibilidade de incluir no plano a chamada progressão horizontal.
Quanto à redução de jornada de oito para seis horas, a Caixa não retrocedeu. Uma das condições impostas pela empresa para implantação do novo PFG é justamente a redução de jornada com redução proporcional de salários para cargos técnicos e de assessoramento.
Plano de Cargos e Salários
Mais uma vez, a Caixa não apresentou qualquer proposta concreta para a implementação do novo PCS. "Não estamos dizendo que não haverá. Só pedimos mais tempo para estudar o tema junto à direção da empresa", declarou Ana Telma, coordenadora da comissão de negociação da Caixa.
A empresa acenou, entretanto, com a possibilidade de reparar as perdas daqueles que não aderiram ao último Plano de Cargos e Salários, em 2008, tratando todos os funcionários de forma isonômica, conforme a demanda apresentada pela CEE/Caixa.
Desta forma, o dia 31 de junho de 2008 seria tomado como base para o cálculo dos benefícios de todos os trabalhadores no novo PCS.
Dias Parados
Não houve avanço sobre a recuperação dos dias parados durante as campanhas salariais de 2008.
Normativos dos Planos de Saúde
O marco regulatório dos planos de saúde dos funcionários da Caixa data de 2004, quando foi discutido pelos representantes da empresa e do movimento sindical. Entretanto, em 2007, a Caixa efetuou uma mudança unilateral em dois dos normativos, sobre a licença saúde e sobre os acidentes de trabalho.
Como tais alterações não foram discutidas e sequer comunicadas, a CEE/Caixa não as reconhece. A Caixa, por sua vez, não acenou com a possibilidade de mudanças.
Eleições para a Cipa
A CEE/Caixa também cobrou a divulgação do cronograma para a eleição das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa's). A Caixa afirmou que divulgará em breve o cronograma.
Vacina contra o vírus H1N1 (Influenza A)
A direção da empresa acenou com a possibilidade de realizar licitações para a compra de vacinas para os funcionários, semelhantes àquelas fornecidas na rede privada, que, além de imunizarem contra a chamada gripe suína, também combatem outros dois tipos de gripe, mais comuns.
Outra possibilidade é a de que os funcionários se vacinem na rede privada e tenham seu reembolso no local de trabalho. A Caixa publicará sua decisão em breve.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Contraf-CUT apóia a chapa 1, a chapa da unidade
Para a entidade nacional dos bancários, a Chapa 1 reúne todas as condições para conduzir as lutas da categoria nos próximos anos. É formada por integrantes já forjados na luta sindical, somados a uma grande renovação de seus candidatos, principalmente novos bancários e novas bancárias. É a chapa para avançar as conquistas dos trabalhadores.
O Sindicato é filiado à CUT - a maior central do Brasil e a quinta maior do mundo. "A CUT tem sido fundamental para os trabalhadores. Por meio de seus princípios democráticos, de luta, classista e de massas, temos hoje na agenda uma vigorosa política de valorização do salário mínimo, uma campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial para gerar milhões de novos empregos, a definição de uma nova política econômica e a redução dos juros, o combate sistemático às terceirizações e o fim do fator previdenciário, que reduz drasticamente o valor das aposentadorias, entre tantas outras lutas de interesse geral", destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
A Chapa 1 defende em conjunto com a Contraf/CUT a necessidade de avançar na organização do ramo financeiro. "Nossas mobilizações e lutas devem envolver todos aqueles trabalhadores que contribuem para o resultado final das instituições financeiras e que têm negociado por categoria, isoladamente, e, por isso, fazem um embate desigual frente aos patrões, que são as holdings financeiras. Enfim, devemos discutir ações conjuntas com trabalhadores em cooperativas de crédito, financiários, securitários, corretores, promotores de vendas, trabalhadores em telemarketing/TI e terceirizados", salienta o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.
A Chapa 1 também defende a unidade da categoria, a campanha nacional unificada, levando em conta as especificidades de cada banco e a necessidade de negociações específicas de acordo com a realidade de cada região, como no caso do Banpará e Banco da Amazônia, além da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
O programa e os candidatos podem ser conferidos no site da Chapa 1: www.chapa1dosbancarios.org
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Sindicato garante pagamento de horas extras
No feriado, o lance é Torneio da Amizade
Vai rolar no dia 21 de abril, no feriado enforcado, o "Torneio da Amizade", promoção do Sindicato do Pará. Na sede do Caixaparah. Pros bancários, famílias e amigos.
Este será realizado no CAIXAPARAH, envolvendo várias modalidades de esporte e lazer, à beira da piscina. Será dada a largada da competição às 9h, e várias modalidades serão disputadas, como futebol de campo, vôlei feminino e masculino, tênis de mesa, sinuca, xadrez e dama.
Na disputa no campo, os times que já confirmaram a presença são o Muiraquitã e o Milan, representantes do Banco da Amazônia, Caixa e Itaú. Na competição feminina de vôlei existem dois times já confirmados, o da Caixa e do Banco do Brasil.
E se você e sua turma do banco querem competir, é só entrar em contato com a secretaria geral do Sindicato dos bancários, pessoalmente, ou através do telefone 3344-7765 ou 3344-7766.
Venha se divertir com sua família, praticar hábitos saudáveis, confraternizar com a categoria e curtir o feriado. O Sindicato convida a todos e todas para o 'Torneio da Amizade'.
Serviço: Local CAIXAPARAH – BR 316, Alameda CAIXAPARAH. Fone: 3223-5023. Horário: A partir das 9h da manhã.
Inscrição: Secretaria Geral do Sindicato dos Bancários PA/AP. Local: Rua 28 de setembro, n° 1210. Telefones: 3344-7765/ 7766/ 7767.
domingo, 11 de abril de 2010
Ajuda pra quem precisa de dicas de redação
O e-mail é redigindo@bol.com.br e, repetindo: é tudo de graça.
Abraços, Alan Souza
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Do Judiciário e do Código do Consumidor
Do imperdível blog do Castagna Maia:
I
No sábado, meu email terra não funcionava. Achei que era um problema geral. No domingo foi a mesma coisa. Liguei para o atendimento e disseram que era “problema administrativo”. Ou seja, eu deveria falar com a área administrativa, em dia útil e no horário de expediente. Na segunda-feira liguei. Aí fui informado de que uma fatura não havia sido paga. A mensalidade do Terra é uma dos poucos débitos em conta que tenho, e informei isso. Fui informado de que o BB, onde tenho conta, recusou o débito. E o débito era de MIL reais. Não os 41 de sempre, mas 1.000 reais. E foram duas vezes, ou seja, eram 2 mil reais que o Terra mandou debitar na minha conta e o BB sabiamente recusou, provavelmente por ser valor discrepante do usual.
II
Segundo o Terra, trata-se de “acesso simultâneo”. Ou seja, tenho uma rede sem fio em casa, de onde acesso pelo micro e pelo notebook, e também acesso pelo escritório. Isso há uns 14 anos, mais ou menos, ou seja, o período em que sou cliente do Terra. E por conta do tal “acesso simultâneo” resolveram debitar 2 mil reais na minha conta. O Banco recusou, eu liguei, e… estou perdoado! Isso mesmo: tentaram debitar, não deu, cortaram meu email e, em seguida, “perdoaram” a dívida.
III
Ora, que canalhice é essa? Que conta é essa que só vale para débito em conta? Como o BB recusou o débito, liguei para lá e fui imediatamente “perdoado”. “Como foi a primeira vez, não tem problema”. Só que não me explicaram direito como fugir do tal “acesso simultâneo”. E o email foi restabelecido depois de um fim de semana em que eu aguardava ansiosamente a resposta de um médico de outro país.
IV
Dã-se o luxo, portanto, de cortar o acesso de email mesmo tendo débito em conta e a mensalidade normal ter sido paga. O Terra tem não só meu email, mas também meus telefones. Podiam ligar, podiam fazer contato, mas não. Preferiram cortar o email durante um fim de semana inteiro.
V
Essa é a regra. Esse é o cotidiano. O desrespeito ao consumidor é a regra no País, é o dia-a-dia. Certo dia, já contei isso por aqui, estive em uma audiência com uma desembargadora federal, que me mostrou uma pilha de processos pedindo indenização por dano moral. Mas disse que todos tinham valor entre 800 e 1.200 reais. Ou seja, valor pífio, ridículo. E eu disse para ela: o problema somos nós, advogados, que não somos sinceros com nossos clientes. Deveríamos dizer: descubra quem colocou o seu nome indevidamente no SPC, pegue um taco de beisebol e quebra o carro dele todinho. Aí quem vai entrar na justiça é ele, quem vai ficar com raiva é ele. E a morosidade da justiça vai jogar a seu favor”.
V
A regra é o desrespeito ao consumidor. No caso das companhias telefônicas, é a regra absoluta. Não se consegue comparar um plano telefônico com outro. Os parâmetros são os mais diversos. No caso das companhias elétricas, aguente-se a falta de luz quase todos os dias, nos intervalos mais absurdos. Isso no Rio e em Brasília. No caso de provedor da internet, aguente-se a tentativa absurda de invadir minha conta bancária.
VI
Não vou entrar com ação judicial contra o Terra. Não vou porque já fui feito de palhaço uma vez, e aí serei feito de palhaço uma segunda, agora por um Juiz. Por que a situação do consumidor está desse jeito? Porque o Judiciário estimula a impunidade. É o Judiciário quem fixa indenizações absolutamente ridículas – exceto quando o ofendido for um Juiz. Há cerca de um ano e meio houve uma reportagem da Folha de São Paulo que mostrou exatamente isso: as indenizações por dano moral só são significativas quando o ofendido é Juiz. Se for um cidadão-não-juiz, a indenização é pífia.
VI
E é isso o que acontece: o Judiciário a incentivar o absurdo, o crime cotidiano contra o consumidor. A fixar indenizações ridículas mesmo quando é a milésima vez que a telefônica comete o mesmo “erro”. A culpa é deles, sim, dos juízes, que estão soterrando o código de defesa do consumidor.
sábado, 10 de abril de 2010
Deu chapa 1 na CASSI
"Independentemente do resultado, o funcionalismo do Banco do Brasil está de parabéns por mais essa demonstração de participação democrática para decidir o destino dessa instituição exemplar por eles construída", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Veja os eleitos pela Chapa 1 Unidos pela Cassi:
Diretoria de Saúde - Maria das Graças C. Machado.
Conselho Deliberativo - Fernanda Carisio, Loreni de Senger (titulares), Ubaldo Evangelista Neto e Íris Carvalho Silva (suplentes).
Conselho Fiscal - Rodrigo Nunes Gurgel (titular) e Viviane Cristina Assôfra (suplente).
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Afbepa não teve liberação cancelada.
Em resposta, a Diretora do Banpará, Glicéria Melo, afirmou que NÃO FOI CANCELADA A LIBERAÇÃO DA PRESIDENTA DA AFBEPA, não procedendo a denúncia daquela entidade.
O Banco afirmou que ainda na próxima quarta-feira (14), estará publicando novamente o edital, visto que o anterior havia sido impugnado por uma operadora de saúde. Estaremos vigilantes e atentos para essa publicação.
Valorização das comissões – O Sindicato reafirmou a necessidade de se valorizar as comissões em geral dos funcionários do Banpará, a exemplo do que foi feito com as comissões dos gerentes das agências.
IGPREV – O Sindicato informou ao Banco que os funcionários das agências estão preocupados com o volume de serviços que poderá advir da decisão de se abrir o consignado do IGPREV no Banpará. Apesar de achar a medida de abrir o consignado do IGPREV no Banpará acertada, pois aposta na sustentabilidade do Banco, o Sindicato protesta pela falta de infra-estrutura adequada hoje nas agências, como a quantidade de funcionários, espaço físico e mobiliário insuficientes. Citou como exemplo a Agência Senador Lemos, que tem como clientes mais de 12.000 beneficiários do IGPREV, o que implicará em uma demanda bastante expressiva, além da normal, que já é grande.
O Banco afirmou que está sensível ao problema e que buscará fortalecer o atendimento da agência Senador Lemos com funcionários da Matriz, que atuem na área negocial. O Sindicato afirmou que o quantitativo de funcionários da Matriz a serem deslocados para algumas agências é uma medida insuficiente e propôs adotar o sistema de senhas limitadas para atendimentos da espécie, para não haver extrapolação da jornada de trabalho. O Banco ficou de estudar o assunto e o Sindicato vai acompanhar as decisões da empresa nessa área.
Horas extras - O Sindicato cobrou do Banco o pagamento de todas as horas-extras efetuadas em função desse atendimento, como de resto, de toda e qualquer hora extraordinária realizada. O Banco se comprometeu com o pagamento integral das horas-extras.
Banpará vai pagar o sobreaviso este mês. Vitória da luta e da unidade!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
O Arte vai de chapa 1 nos bancários
terça-feira, 6 de abril de 2010
Igualdade de oportunidades na mesa com Fenaban
Começaram as negociações entre o Sindicato e a federação dos bancos (Fenaban) para tratar de temas específicos. A retomada das mesas temáticas foi uma conquista da campanha nacional unificada de 2009 e a primeira reunião, realizada nesta terça-feira dia 6, tratou da igualdade de oportunidades nas instituições financeiras.
Campanha conjunta – Os bancários propuseram à federação dos bancos, nesse primeiro encontro, a realização de uma campanha conjunta sobre a importância da licença-maternidade de seis meses, com destaque para o aleitamento materno. “A licença ampliada foi conquistada na mesa de negociação com os bancos e acreditamos ser possível criarmos juntos essa campanha de conscientização que possa abranger os trabalhadores de forma mais ampla. Esse ponto será discutido já na próxima reunião”, diz a dirigente sindical.
Próximas mesas – Os debates sobre terceirização de serviços bancários acontecem nesta quarta-feira 7 e a 20 de abril serão debatidos os temas relacionados à saúde e às condições de trabalho.
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E não esqueça: amanhã, 7 de abril é Dia Nacional de Luta na Caixa.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
7 de abril é dia de luta nacional na Caixa
As entidades sindicais exigem:
1. Imediata suspensão da implantação da nova estrutura;
2. Adoção de garantias mínimas aos empregados que já estão sendo
afetados pela reestruturação, tais como: manutenção da função,
remuneração e lotação dos trabalhadores;
3. Imediata divulgação do conteúdo integral da proposta de
reestruturação e abertura de canal para que os empregados possam
opinar em relação ao processo.
No manifesto, as entidades sindicais afirmam que em uma gestão que "almeja a meta de transformar a Caixa na 'melhor empresa para se trabalhar', era de se esperar respeito e valorização dos seus empregados". "Mas, surpreendentemente, estes foram alijados mais uma vez, seja para contribuir na construção de uma nova estrutura com base na sua vivência dos processos produtivos ou mesmo para reorganizarem suas vidas, a fim de minimizar os impactos das mudanças em seu cotidiano pessoal e familiar", denuncia o documento.
Terceira etapa - Em reunião do Conselho Diretor da Caixa realizada em 30 de março foi aprovada a terceira etapa da reestruturação. O banco havia informado à representação dos trabalhadores que divulgaria aos empregados nesta quarta os detalhes deste terceiro momento do processo. No entanto, nenhuma informação foi repassada pela empresa.
Banco da Amazônia: as perdas salariais e o neoliberalismo
De todos os planos econômicos o que mais destruiu o poder de compra dos bancários do Banco da Amazônia foi o Plano Real, porque entramos nele na pior situação.
No ano de 1994, nosso padrão monetário era o Cruzeiro Real, mas a partir de 27/05/94 (Lei 8880) foram estabelecidas as URV (Unidade Real de Valor) e os salários passaram a ter como referência essas URVs, em um processo que culminaria em julho na conversão ao real, que até hoje vigora. Os salários foram transformados através de fórmula que convertia os valores de Cruzeiro Real de 4 meses (novembro, dezembro/1993 e janeiro/fevereiro/1994) em URV dos respectivos meses e, através de média aritmética, chegava-se ao seu valor.
Como o salário ficava fixo durante um ano, pois a cada mês em setembro (data base) era aumentado para cobrir as perdas do ano anterior , quando houve sua conversão em URV pareceu a todos que tinha havido um aumento real, face a perda total das referências de preço nessa conjuntura hiperinflacionária.
Com isso, e sem as referências de preços, face a inflação astronômica do período, parecia a todos que haviam obtido ganho real, o que foi, na realidade, uma grande tungada, na ordem de 63,36%.
Não bastasse isso, durante os 8 anos do governo de Fernando Henrique Cardoso os bancários amargaram perdas salariais significativas, pois não obtiveram qualquer reajuste nos salários, embora tivesse havido uma inflação de 38,85% no primeiro mandato e 35,11% no segundo mandato, o que perfaz uma inflação acumulada de 87,60%.”
O trecho acima é de um artigo de meu pai, Alberto Puty, bancário aposentado do banco da Amazônia e ex-presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia.
sábado, 3 de abril de 2010
Uma Páscoa de amor e paz!
FETRAF repudia assassinato de sindicalista no Pará
A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (FETRAF-BRASIL/CUT), vem por meio deste expressar seu pesar e indignação pelo assassinato de Pedro Alcântara, coordenador da FETRAF-PARÁ, pela brutalidade com que o companheiro foi morto na última quarta-feira (31).
O crime compõe a série de atentados que àqueles que lutam contra desigualdade social, por um País mais justo e por efetiva Reforma Agrária tem sofrido ao longo dos anos.
Coordenador da secretaria de Reforma Agrária, Pedro era liderança nas lutas pelas questões da terra.
Esta Federação compreende o crime como perseguição ao movimento sindical rural que trabalha em oposição ao modelo de política agrária vigente, concentrador de terras, que favorece os latifundiários e a produção extensiva de monocultura.
A forma a qual o companheiro foi violentamente assassinado nos motiva ainda mais a dar continuidade à luta pela realização da Reforma Agrária, pela desconcentração de terras, para garantir vida digna aos trabalhadores do campo.
Exigimos investigações apuradas para que este crime, que atentou contra toda a organização e sociedade civil, não fique impune uma vez que as perseguições aos que lutam pelos direitos dos trabalhadores se faz presente em toda a história do sindicalismo.
Prestamos nossa solidariedade aos familiares de Pedro Alcântara.
Elisângela Araújo
Coordenadora GERAL FETRAF-BRASIL/CUT
Nota da redação do Arte: Nossa solidariedade à família do companheiro Pedro Alcântara e total repúdio a mais esse crime contra a luta por reforma agrária.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Chapa 1 ganha eleição em Brasília
A chapa 1 tinha a maior representatividade da categoria bancária em Brasília, o que foi reconhecido no voto, democraticamente, pelos bancários e bancárias.
O Arte Bancária comemora a vitória da chapa 1. Parabéns à categoria, à nova direção recém-eleita e à democracia.
Aqui também é chapa 1 - Para a direção do nosso sindicato do Pará e Amapá, concorrem duas chapas.
A chapa 1 é a chapa da unidade e congrega todos os segmentos da categoria, sendo encabeçada pela companheira Rosalina Amorim, do BB e tendo como vice o companheiro Sérgio Trindade, do Banco da Amazônia. É uma chapa que mescla a experiência com a renovação. A chapa 1, chapa da unidade tem como slogan "Um por todos e todos por um".
A chapa 2 é vinculada ao PSTU e as eleições vão acontecer nos dias 27, 28 e 29 de abril.