quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Veja o perigo representado por Serra e Jatene

Tucanos arrocham salários. Nos oito anos do governo PSDB/FHC, os bancários tiveram arrocho salarial, tanto nos bancos públicos como privados (veja tabela comparativa abaixo, inclusive a do Banpará).

E saiba por que Serra e Jatene representam projetos completamente opostos aos interesses da classe trabalhadora e da categoria bancária que atua em todo o sistema financeiro:

Serra coordenou privatizações. Como ministro do Planejamento de FHC, Serra coordenou o programa de privatizações, entre elas Vale do Rio Doce, Embraer, todo o sistema Telebrás, Light, CSN, Escelsa entre outras.

Privatizações de bancos públicos. A política do governo do PSDB privatizou Banespa, Banerj, Banestado, Bemge, Baneb, Bandepe, Credireal, Meridional, BEA, BEG e Paraiban.

Serra vendeu último banco público paulista. A Nossa Caixa só não foi privatizada porque o BB comprou, mas as negociações já estavam avançadas com o Bradesco. Se vencer no Pará, Jatene privatizará o Banpará e a Cosanpa.

Desmonte do BB, Banco da Amazônia e da Caixa. Quando FHC assumiu, em 1995, o BB tinha 119 mil funcionários e a Caixa 76 mil. Quando saiu, o BB tinha 77 mil e a Caixa 53 mil. Além das demissões, a reestruturação brutal arrochou salários (veja no quadro), retirou direitos, precarizou o trabalho, acabou com o PCS e humilhou os trabalhadores. Os três bancos também ficaram praticamente sem PLR nos governos tucanos, além do período famigerado do reajuste zero.

Objetivo era privatizar BB, Banco da Amazônia e Caixa. O desmonte dos três bancos públicos federais visava enfraquecê-los para privatizá-los. Isso estava explicitado em documentos enviados pelo governo FHC ao FMI e em estudo encomendado ao consórcio Booz-Allen, Hamilton & Fipe. Foi enorme a luta e resistência no Pará e na Amazônia para preservar o Banco da Amazônia da liquidação. Campanha vitoriosa comandada pelo Sindicato do s Bancários do Pará/Amapá e pela AEBA - Associação dos Empregados do Banco da Amazônia.

Fator previdenciário -Prejuízos aos aposentados, com a implantação do fator previdenciário que reduziu os novos benefícios de aposentadoria em até 40%.

Desrespeito aos trabalhadores. Intervenção branca (bloqueio de contas), no início do governo FHC, em sindicatos de petroleiros do país, demissão de mais de 70 grevistas e uso de força militar contra os trabalhadores do setor. O governador Serra, em São Paulo, tentou criminalizar os movimentos sociais e sindicais, jogando a polícia contra professores, entre outras arbitrariedades. No Pará, Jatene agiu contra os movimentos sociais.

Serra lá e Jatene aqui. Veja a comparação no Banpará:
Em 2006 - 930 bancários. Hoje: 1.241 (311 bancários a mais);
Em 2006 - lucro de 6 milhões - Hoje: previsão de 60 milhões em dez/2010
Em 2006 - reajuste de 3,5% - Hoje: 7,5% nas comissões e 10,8% nos salários. Piso: R$ 1.250,00
Em 2006 - PLR de R$ 912.006,53 - Hoje: R$6.862.234,50 (1ª parcela).

(Clique na tabela e veja o comparativo).

Clique aqui para acessar a versão para leitura on-line da Revista dos Bancários.











































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































terça-feira, 26 de outubro de 2010

PLR sai até 6a. Veja o que está em jogo nestas eleições para a classe trabalhadora

Sete bancos pagam entre os dias 27 e 29 de outubro a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a primeira parcela do adicional conquistadas na Campanha Nacional 2010.

São eles: Banpará, Banco da Amazônia, Caixa, HSBC, Itaú/Unibanco, Bradesco e Santander. O restante da PLR vem até 3 de março de 2011.

  • O Banco da Amazônia paga após a assinatura do acordo coletivo, previsto para amanhã;
  • O Banpará já antecipou a parte fixa da PLR na semana passada e paga o restante até esta sexta, 29, após assinatura do acordo coletivo com as entidades sindicais. Já pagou todas as diferenças salariais no contracheque do dia 23;
  • HSBC paga na quarta 27;
  • Bradesco, na quinta 28. Paga também a 13ª cesta-alimentação e as diferenças salariais;
  • Caixa, Santander e Itaú Unibanco, na sexta-feira 29.
  • Banco do Brasil pagou no dia 21;
  • Bancários do Santander recebem também na sexta 29 as diferenças salariais, dos vales e auxílios, a 13ª cesta-alimentação no valor de R$ 311,08 e os R$ 540 do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).
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No tópico "Opinião", publicamos a seguir o artigo da sindicalista Vera Paoloni, diretora da FETEC-Centro Norte e que foi originalmente publicado no blog dela, sob o título Por que sou Dilma, Ana Júlia e Lula. Vera aborda o segundo turno eleições 2010 e que projetos estão em jogo nestas eleições, para a classe trabalhadora.

Sou petista há 30 anos, tempo de existência do meu PT. 30 anos tem meu filhote do meio, Silvinho e ele crescia na minha barriga quando o PT nascia, lutando contra a correnteza. 30 anos tem meu amado Partido, o PT, Partido que amo, que ajudei a construir com muita luta. Vencemos muitas adversidades nesses 30 anos. Fiz todas as campanhas do Lula Presidente, andamos juntos por este Pará, há 30 anos atrás e ver meu presidente governar o país com amor e generosidade, me deixa reconfortada todos os dias. Feliz.


Sou petista por amar e respeitar a democracia, por lutar pela inclusão social e por detestar a privatização, terceirização, golpe em direitos trabalhistas. Amo a organização popular, o sindicalismo combativo, o debate, a construção do processo democrático, com todas as suas pelejas. Amo a vida, amo gente, a alegria, a paz. Tenho fé em Deus e na vida.


Sinto imensa, enorme emoção em ver um presidente operário à frente do Brasil, fazendo a autoestima da gente retornar a cada dia. Fazendo renascer um sentimento de brasilidade fora do comum. E colocando o Brasil nos eixos, com emprego e oportunidades! Quase 15 milhões de empregos com carteira assinada! 28 milhões saíram da linha da pobreza no Brasil, e mais de 500 mil, no Pará. 36 milhões de pessoas subiram para a classe média. Nossas empresas públicas estão fortalecidas e a gente tá bem melhor hoje. Ainda tem um passivo social de 500 anos, mas agora tem um bom caminho a ser palmilhado.


Chegamos na semana da eleição, uma eleição em que se viu até boi voar, tamanha tem sido a pancadaria sobre os lombos de Dilma e Ana Júlia que, por serem mulheres, enfrentam, adicionalmente às tensões da campanha, um preconceito brutal e raivoso. Tensões rebatidas pelo enorme carinho com que o povo brasileiro acolhe as duas companheiras.


Apesar das baixarias, dia 31 tá às portas e o Brasil vai às urnas pra eleger a primeira mulher presidenta do Brasil. Vota pra seguir mudando, como diz acertamente a propaganda da Dilma.


Eu voto nela, é claro! Pela sua história de vida, por resistir bravamente na ditadura e ajudar a construir um Brasil democrático. E por ter ficado ao lado do nosso presidente Lula nos momentos de bonança e, principalmente, nos momentos de vendaval, nesses quase 8 anos.


Dilma será uma presidenta pai dégua, com olhar de povo e com um lado, o dos que mais precisam. Vai governar com alma generosa e valente. Voto nela convicta e feliz, minha Dilma, nossa Dilma! Dilma do povo!


E no meu Pará, meu amado Estado, só cabe uma escolha pra ser feliz: é votar na nossa cabocla, em Ana Júlia, guerreira que enfrenta todo santo dia a chibata do preconceito e da baixaria e continua trabalhando firme e com fé na vida. E que tem o mesmo projeto de inclusão social do Lula e da Dilma. Projeto oposto ao dos tucanos.


Tem problemas? Lógico. Como diz o Chico Buarque: só a bailarina que não tem! Mas tem tantos acertos, tantas vitórias, tantas conquistas e isso é maior que eventuais broncas e desacertos. E eu sou do bem, da paz, do amor e da luta! Coração manso e valente, como minhas duas escolhidas neste dia 31 pra cuidarem do Brasil e do meu Pará.


Sei que com Ana e Dilma teremos 4 anos de lutas, com certeza, mas teremos portas abertas na hora de reivindicar, teremos portas onde bater, porque é com elas que está o caminho da inclusão social, a oportunidade igual para todas, o respeito às riquezas nacionais e às nossas empresas públicas, como o Banpará, Banco da Amazônia, BB, caixa, BNDES, Petrobrás,Cosanpa.


Com Ana e Dilma sei que a vida, o meio ambiente, o diálogo com os movimentos sociais estarão preservados. E que nossas riquezas nacionais serão revertidas em educação,saúde, emprego, segurança. Em melhora da autoestima e pra fazer a gente andar de cabeça erguida.


Tucanos? Não, de jeito nenhum! Nem pra cá e nem pro Brasil. Por onde eles passaram, a terra e a esperança ficaram devastadas. E eu, eu sou uma amante da vida, da esperança, uma lutadora por dias melhores.

É por isso que Lula sempre teve meu voto e minha confiança. A mesma confiança que me conduz à Dilma e à Ana Júlia! Mulheres de luta, mulheres do bem, mulheres nas quais a gente gosta de se mirar! Com muita alegria vou dar esse presente ao meu amado Lula. Voto com fé em Dilma e Ana! (fotos do meu arquivo pessoal).

sábado, 23 de outubro de 2010

Bancários devem ir às ruas defender os bancos públicos contra a ameaça tucana de privatização e arrocho salarial

No artigo abaixo, ContrafCUT faz um alerta a toda a categoria bancária. Alerta que vale para os bancos públicos federais e também para o nosso Banpará, seriamente ameaçado pela volta dos tucanos aqui no Pará. Isso vale para BASA, Banpará, Caixa, BB, BNDES.

A Contraf-CUT orienta os sindicatos de todo o país a organizarem, junto com a CUT, demais centrais sindicais e outras entidades, atos em defesa das empresas públicas, entre elas Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia - que estarão novamente sob a ameaça de privatizações a depender do resultado da eleição presidencial de 31 de outubro.

"Quem era bancário nas décadas de 1990 e início dos anos 2000 sabe muito bem qual é o risco de os bancos públicos federais serem privatizados caso a condução do governo brasileiro volte às mãos de governantes tucanos. Cabe a todos que participaram das lutas de resistência em defesa do emprego, dos direitos e dos bancos públicos, contar aos mais jovens sobre a ameaça que o retorno da política privatista representa à categoria, às condições de trabalho, ao atendimento da sociedade, ao sistema financeiro e ao desenvolvimento econômico do país", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Na eleição estão em disputa dois projetos distintos, um encabeçado por Dilma Roussef, que significa a continuidade dos avanços dos trabalhadores iniciados pelo governo Lula, e outro representado pelo tucano José Serra. "Este candidato foi ministro do Planejamento do governo FHC e coordenou o processo de privatizações de empresas estatais, como a Vale do Rio Doce, a Embraer, todo o sistema Telebrás, entre outras. Foi sob o comando de Serra que começou o processo de reestruturação e enxugamento na administração federal que varreu, por exemplo, 42 mil empregos no Banco do Brasil e 23 mil postos de trabalho da Caixa, entre 1995 e 2002", lembra Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa.

"Com demissões, PDVs, desestímulo à carreira, arrocho e congelamento salarial, retirada de direitos, divisão de funcionários em antes e pós 98, terceirizações, aumento ilegal da jornada de trabalho, além de ataques à organização dos trabalhadores, os dois bancos foram muito enfraquecidos. O objetivo era privatizá-los, seguindo orientação explícita de estudo produzido pelo consórcio Booz-Allen, Hamilton & Fipe", conta Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT, e funcionário do Banco do Brasil.

"A privatização só não foi levada ao final por causa do movimento de resistência dos trabalhadores e da eleição do governo Lula, que, ao contrário, fortaleceu os dois bancos públicos federais e mostrou a importância deles na regulação do mercado, no estímulo ao consumo e ao crescimento econômico durante a recente crise financeira mundial", acrescenta o dirigente.

Serra, como governador de São Paulo, vendeu a Nossa Caixa, o último banco público paulista, que só não foi privatizada como o Banespa (comprado pelo Santander há 10 anos), porque o BB se antecipou e ganhou a disputa com o Bradesco. Foi assim também que o Banco do Brasil evitou a privatização do Besc (Santa Catarina) e do BEP (Piauí).

Além do Banespa, no governo tucano de FHC foram privatizados vários bancos estaduais, como Banerj (Rio), Banestado (Paraná), Bemge e Credireal (Minas), Baneb (Bahia) Bandepe (Pernambuco), Meridional (Rio Grande do Sul), BEA (Amazonas), BEG (Goiás) e Paraiban (Paraíba).

"Esses são os riscos concretos do retorno dos tucanos ao poder. Além de nossos direitos, nós trabalhadores temos que defender o patrimônio que pertence ao povo brasileiro", conclui Carlos Cordeiro. (foto)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

De alma lavada!

Plenária lotada de funcis do Banco da Amazônia aprova, por amplíssima maioria, a baita vitória conquistada com luta, democracia e unidade!


Colega do Banco da Amazônia,


Em primeiro de tudo, parabéns! Pelos 22 dias de greve e por ter ficado junto, no sol quente, na agonia e enfrentado com galhardia as pressões. Acreditando na luta e na condução do processo. Acreditando em si mesmo e na força inigualável da luta coletiva. Crendo firmemente de que, pro movimento sindical e pra luta, “Pessoas vêm em primeiro lugar”! Ponto pra luta!


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Foi lindo tirar do caminho a pedra que é o módulo gestor na distribuição da PLR (Participação dos Lucros e Resultados), símbolo da discriminação e do privilégio, espinha cravada na garganta do funcionalismo. Assim como foi fundamental ampliar a fatia do bolo da PLR de 6,25% para 9,25%, porque com o bolo maior, o pedaço de cada um fica maior. Ponto pra luta!


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Tava mais que na hora de acabar com a injustiça na distribuição da PLR. A luta da greve fez com que fechássemos um formato, uma metodologia mais justa na hora de distribuir. Agora, ao invés de separar 25% de todo o bolo e distribuir direto a um grupo, todo o montante da PLR vai ser distribuído assim: 40% de forma linear e 60% proporcional ao salário dos 2.850 funcionários. E vem logo uma antecipação de PLR R$ 650,00, algo que não existia antes desta luta no Banco da Amazônia.Ponto pra luta!



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Arrancamos na greve 11% no piso de ingresso, porque valoriza quem ganha menos e tem reflexo em toda a tabela salarial, em todas as faixas. E passa de R$1.128,00 para R$ 1.252,00. As comissões, tíquetes e auxílios, passam a receber 7,5%. Ponto pra luta!



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A unidade da luta fez com que avançássemos na isonomia de tratamento e a partir deste acordo coletivo, todos os funcionários passam a ter direito de converter em espécie o abono assiduidade. Ponto pra luta!



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Dobrar a intransigência do banco em relação ao abono dos dias parados, também é outra vitória, pois a empresa queria que pagássemos 2 horas a mais todos os dias e conseguimos que ficasse em 1 hora a mais e até 15 de dezembro. Ponto pra luta!


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E a baita vitória desta luta é escrever como ponto de honra no acordo coletivo que a partir de março de 2011, o Banco da Amazônia e as entidades sindicais vão constituir mesa paritária para escrever o novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários, o PCCS do funcionalismo. Reescrever com a nova realidade o PCS existente deste 1994. E vamos desde logo começar a construir a nossa proposta de PCCS, a dos trabalhadores pra chegar em março com uma proposta debatida e construída coletivamente. Ponto pra luta!


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Nossos agradecimentos a cada colega do banco da Amazônia que se manteve firme, mesmo quando os ventos estavam fortes e parecendo contrários. Também, à diretoria da ContrafCUT, nossa valorosa Confederação, em especial nas pessoas do Carlos Cordeiro e do Miguel Pereira, em articulações intensas e positivas junto ao DEST; à diretoria da FETEC-Centro Norte que esteve ombro a ombro em cada minuto da condução da vitória; à direção do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e à direção da AEBA. Nosso especial agradecimento ao deputado federal eleito Cláudio Puty e à governadora do Pará, Ana Júlia Carepa. Ele intermediou a audiência da Contraf, Fetec e Sindicato do PA/AP com a governadora do Pará e ela se empenhou decisivamente para reabrir a mesa de negociação em condições favoráveis aos trabalhadores. Ponto pra luta!



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Estar junto na greve nacional, construir a melhoria do piso salarial e valorizar os que ganham menos; afastar o módulo gestor da PLR; construir um novo PCS; ter isonomia no abono assiduidades; arrancar o reajuste nas comissões de 7,5% e 11% no piso; ampliar o montante da PLR, isso tudo dá um ânimo que não tem preço, porque melhora a autoestima, mostra que a união é a nossa força. Ponto pra luta!


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Hoje é dia de celebrar a alegria e a vitória da luta. Dia de dizer: tou com a alma lavada, pois a minha luta, junto com a de todo o Brasil deu certo!. Juntos, nós podemos!Amanhã, faremos tudo, tudo o que precisa pra continuar a luta. Mas hoje, hoje, é dia pra comemorar, pra contar as histórias da greve e de como saímos mais fortalecidos depois destes 22 dias de greve.


Comemoremos muuuito, pois nossa luta e unidade conquistaram a vitória. Ponto pra luta!


Sérgio Trindade

Roosevelt Santana

Marco Aurélio

Luiz Paulo Amador

Rômulo Weyl

Dulce

Hailton Paixão

Vera Paoloni (dir.FETEC-CN)

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A FORÇA DA GREVE ESTÁ NOS RESULTADOS

PLR - o montante a distribuir era de 6,25%. Avançou para 9,25%.

Módulo gestor - privilégio de um grupo. Caiu pra sempre com esta greve.

Novo modelo de distribuição da PLR - 40% linear e 60% proporcional aos salários. E sem módulo gestor. Agora, será uma PLR mais justa, com atencipação de R$ 650,00, 10 dias após a assinatura do acordo.

Isonomia no abono assiduidade - conversão em espécie, agora valendo para os novos empregados.

11% de reajuste no piso de ingresso, o que eleva o piso de R$ 1.128,00 para R$ 1.252,00.

7,5% de reajuste nas comissões, tíquetes e auxílios;

Inclusão no acordo coletivo do novo PCS, em mesa paritária, a partir de março de 2011. Entidades construirão o PCS até março e chegarão na mesa temática com a proposta de PCS do funcionalismo do Banco da Amazônia.

Abono dos dias parados - Banco queria 100% de pagamento em horas dos dias parados. A força da greve fez com que ficasse em 1 hora por dia, além da jornada e até 15 de dezembro.

A íntegra do acordo será divulgado para a categoria assim que ajustada a redação. A previsão de assinatura é dia 27 de outubro e o pagamento das verbas, 10 dias após a assinatura. Todas as verbas são retroativas a setembro de 2010.

NOSSA FORÇA É NOSSA UNIÃO!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Primeira vitória no Banco da Amazônia: banco chama pra negociação

22 dias de greve no Banco da Amazônia hoje, muitas movimentações das entidades em busca da retomada do diálogo e da mesa de negociação, tanto em Brasília, como em Belém, via ContrafCUT, parlamentares, DEST e governadora Ana Júlia.

E agora, a primeira vitória, após intensas movimentações no campo político: a diretoria do Banco da Amazônia chamou o Sindicato, ContrafCUT e Fetec-CN para reabrir a negociação. A rodada vai rolar hoje à tarde.

Entidades estarão na Matriz às 15 e 30 e assim que terminar a negociação, avalia em assembleia a proposta, às cinco da tarde, na sede do Sindicato.

Participarão da negociação pelas entidades: Miguel Pereira, ContrafCUT; Rosalina Amorim, Marco Aurélio, Cristiano, pelo Sindicato dos Bancários Pará e Amapá; Sérgio Trindade e Roosevelt, pela FETEC-CN.

Entidades sindicais lutam pra retomar o diálogo no Banco da Amazônia

Funcionalismo do Banco da Amazônia permanece firme na greve e entra no 22º dia e até agora, 11e 30 desta quarta-feira, nenhum aceno da diretoria do banco para reabrir a negociação.

ContrafCUT, FETEC-Centro Norte, Aeba e Sindicato dos Bancários do Pará e Amapa não estão parados, até porque como diz o ditado, "barco parado não faz frete".

Enquanto garantem a greve bem firme, antenadas com o sentimento reivindicatório e justo da categoria, entidades sindicais fazem assembleias diárias na sede do Sindicato e a categoria é informada em tempo real, seja com informações nos piquetes, como nos sites da Aeba, Sindicato PA.AP, Fetec-Centro Norte e ContrafCUT. Além deste blogue.

Movimentos - Para buscar uma saída ao impasse diante da intransigência da diretoria do Banco da Amazônia, a ContrafCUT foi até o DEST (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), em Brasília e ontem, através do deputado federal eleito, Cláudio Puty, as entidades sindicais entregaram correspondência à governadora Ana Júlia, que recebeu o movimento sindical hoje pela manhã, ouviu quais as reivindicações do funcionalismo do Banco da Amazônia e prometeu intermediar a retomada do diálogo.

O que a luta arrancou - Por enquanto, estamos esmurrando a porta da intransigência, representada pela diretoria do Banco da Amazônia. Quando conseguirmos instalar o diálogo, voltaremos com toda a nossa pauta de reivindicações.
Mas lembremos e valorizemos muito o que nossa luta já conquistou e que será levado à mesa de negociação, assim que derrubarmos a intransigência da diretoria:
  • 11% de reajuste no piso que passa de R$1.128,00 para R$ 1.251,00 e tem reflexo positivo em toda a tabela salarial;
  • 7,5% sobre comissões e auxílios, tiquetes;
  • ampliação do montante da PLR de 6,25% para 9,25%. E estamos lutando para que a distribuição da PLR não seja discriminatória e leve em conta todo o funcionalismo, sem segregar grupamentos de funcionários. Somos contra todo tipo de divisionismos. E vamos reapresentar toda a pauta, o que inclui itens de saúde, segurança, PCS, condições de trabalho.
Repercussão da greve - Nos blogs, a notícia da greve no Banco da Amazônia:


Basa está intransigente

A situação está pegando no Basa. É o único banco do sistema financeiro que se mantém em greve, há 22 dias. A diretoria se mantém intransigente apesar de já ter sido autorizada por Brasília a apresentar uma proposta, construir o diálogo e sair da greve.

Ontem à noite, os dirigentes sindicais da ContrafCUT, Sindicato dos Bancários Pará/Amapá e Federação dos Trabalhadores de Crédito da Região Centro Norte-FETECCN entregaram à governadora Ana Júlia Carepa uma carta pedindo ajuda, em conversa intermediada pelo deputado federal eleito Cláudio Puty.

Vejam a íntegra da carta.

“Belém-PA, 20 de outubro de 2010.

Excelentíssima Governadora,

Em nome do funcionalismo do Banco da Amazônia, vimos solicitar a intervenção de V.Exa. junto à diretoria do Banco da Amazônia para abrir um canal efetivo de negociação junto ao Banco, posto que hoje completa o 21º dia de greve, o Banco da Amazônia é o único banco a manter o movimento paredista e não há quaisquer acenos da instituição para a retomada do diálogo que possibilite o atendimento das reivindicações da categoria.

Além de reajuste e abono dos dias parados, o funcionalismo do Banco da Amazônia quer ser tratado sem discriminação e que a produção coletiva das riquezas do banco, que são construídas com o trablho do conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras, seja distribuída de forma justa.

Nossa solicitação a Vossa Excelência se dá por ser bancária, sindicalista e conhecer profundamente a categoria bancária além de, na condição de governante, ter sido decisiva nos últimos 4 anos, nos acordos coletivos trabalhistas do Banpará. Diante desse conjunto e da grandeza do cargo que desempenha, além de excepcional prestígio que desfruta junto aos órgãos públicos federais, entendemos que a resolução desse conflito pode estar a contribuição fundamental de sua mediação.

Na certeza de contar com sua costumeira atenção,

Atenciosamente,


Miguel Pereira Sérgio Trindade Rosalina Amorim
Contraf-CUT Vice-pte FETEC-CN Presidenta Seeb-PA/AP
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Integral solidariedade à luta dos bancários

Manifesto minha integral solidariedade à greve da categoria bancária do Banco da Amazônia, que completa hoje 22 dias em greve.

Procurado ontem pelas entidades sindicais bancárias (Sindicato dos Bancários, Aeba, ContrafCUT e Fetec), intermediei audiência com a governadora Ana Júlia que ouviu hoje pela manhã as reivindicações do funcionalismo e está empenhada em reabrir o canal de negociação.

Estive hoje pela manhã no ato pacífico do funcionalismo em greve, na porta da Matriz do Banco da Amazônia e relembrei que, na condição de filho de bancário do Banco da Amazônia, hoje aposentado, estive em muitos piquetes de greve, no passado.

Toda a força à luta dos bancários do Banco da Amazônia e parabéns pelo movimento! Estou junto para trabalhar pela retomada do diálogo e a governadora, também.

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Outros toques: Hoje, às 15 horas, em São Paulo, será assinada a Convenção Coletiva entre ContrafCUT e seus sindicatos e a Fenaban. PLR será paga até dia 30 d eoutubro. No BB, tá hoje na conta. Caixa, dia 29 e Banpará já antecipou a parte fixa, pagando o restante dia 23.

Principais pontos do acordo - 15 dias de greve e paralisação de 8.200 agências bancárias de bancos públicos e privados de todo o país, arrancaram, numa vitória ímpar e de todos nós:

Piso salarial - reajuste de 16,33%, passando a valer R$ 1.250 (representando aumento real 11,54%). No Banpará, o aumento do piso deu um reajuste de 10,8% nos salários, com reflexo em todo o PCS.

- Reajuste salarial - 7,5% até R$ 5.250 (representando aumento real de 3,08%). Para bancários do Banco do Brasil, Caixa e Banpará, o reajuste de 7,5% será para todos os trabalhadores e sem teto, sem trava.

- Reajuste para salários acima de R$ 5.250 - R$ 393,75 fixos ou pelo menos 4,29%, o que for mais vantajoso.

- PLR - A regra básica será de 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 15.798.

- Adicional à PLR - Além da regra básica, os bancários receberão um valor adicional à PLR de R$ 2.400, o que significa aumento de 14,28%, em relação ao pago no ano passado. No Banpará, mais 2% na PLR e acréscimo de R$ 2.500,00 em tíquetes.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Banco da Amazônia mantém silêncio e não apresenta nova proposta

Miguel Pereira, diretor da ContrafCUT: a bola está no pé da diretoria do Banco.

Banco da Amazônia continua em greve. São 22 dias lutando por melhores salários e melhores condições de trabalho. É o único banco em greve em todo o sistema financeiro brasileiro. E isso por conta da intransigência da diretoria que tem aceno de nova proposta e se mantém em silêncio. A greve está firme e o funcionalismo não abre mão de seus direitos, nem sob intimidação e pressão de todo tipo feita pelo banco.


Veja o que diz a AEBA.


Do site da AEBA:


Chegamos ao 22° dia de greve no Banco da Amazônia e, até agora, 12h deste dia 19 de outubro o banco não chamou a Comissão de Negociação para uma nova rodada e a revisão dos patamares estabelecidos anteriormente, e já rejeitados pela categoria. Conforme divulgado anteriormente, sabemos que já podemos avançar em questões como o formato de distribuição da PLR e sobre os dias parados.


Em reunião na porta da Matriz do Banco com os empregados, representantes do Sindicato, da Contraf-Cut e da Aeba discursaram para todos os que ali se encontravam, que entenderam a importância de nos mantermos com força e unidade no movimento grevista, diante da postura intransigente da direção do Banco da Amazônia.


Apesar de ainda as entidades sindicais não terem sido notificadas pela justiça, a Comissão de Negociação dos Empregados do Banco confirmou o ajuizamento de dissídio de greve, cujo objetivo do banco é declaração da abusividade do movimento. As entidades reforçam que a categoria continue firme na luta e que não se deixe intimidar por ameaças, que procure o Sindicato para denunciar, pois a entidade tomará as providências necessárias para que a categoria continue a exercer seu direito à greve que é assegurado pela Constituição Federal a todos os trabalhadores.


Para Sérgio Trindade,“Os problemas do Banco estão diretamente ligados a uma gestão que adotou um modelo ineficiente e inadequado para a realidade da instituição. Não permitiremos que os empregados sejam os mais penalizados por isso, queremos reconhecimento, valorização e respeito. Está nas mãos do banco resolver essas pendências, dialogando com as entidades que representam os legítimos interesses dos bancários. Ao invéz disso, vemos o banco buscar mais acirramento, ajuizando ações para tentar derrotar a luta dos bancários no judiciário ” pontuou Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato e coordenador da comissão de negociação dos empregados do Banco da Amazônia.


A preocupação do Banco nesse momento não deveria ser a de formalizar ameaças, mas sim a de priorizar soluções para o caos vivido entre a relação funcionalismo e direção, em muitas agências a situação é considerada insustentável pelos empregados, durante visitas às agências no mês de setembro pudemos perceber a insatisfação dos empregados e o anseio por mudanças onde a questão salarial é importante, mas não podemos esquecer da necessidade de avançar no combate ao assédio moral e nas questões sociais, de saúde e segurança de uma maneira geral”,ressaltou Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN e da AEBA.


A bola está com diretoria do Banco da Amazônia.

Nova assembléia hoje, às 18h na sede do Sindicato dos Bancários.


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Outros toques

BB - Já está na conta dos funcionários do BB a primeira parcela da PLR.


Banpará - bancários que estão de benefício receberam o tíquete extra de R$ 1.000,00 e pró-rata a PLR até ser firmado o acordo.


Caixa - PLR sai dia 29.

Banco da Amazônia mantém silêncio e não apresenta nova proposta

Miguel Oliveira, diretor da ContrafCUT: a bola está no pé da diretoria do Banco.

Banco da Amazônia continua em greve. São 22 dias lutando por melhores salários e melhores condições de trabalho. É o único banco em greve em todo o sistema financeiro brasileiro. E isso por conta da intransigência da diretoria que tem aceno de nova proposta e se mantém em silêncio. A greve está firme e o funcionalismo não abre mão de seus direitos, nem sob intimidação e pressão de todo tipo feita pelo banco.


Veja o que diz a AEBA.


Do site da AEBA:


Chegamos ao 22° dia de greve no Banco da Amazônia e, até agora, 12h deste dia 19 de outubro o banco não chamou a Comissão de Negociação para uma nova rodada e a revisão dos patamares estabelecidos anteriormente, e já rejeitados pela categoria. Conforme divulgado anteriormente, sabemos que já podemos avançar em questões como o formato de distribuição da PLR e sobre os dias parados.


Em reunião na porta da Matriz do Banco com os empregados, representantes do Sindicato, da Contraf-Cut e da Aeba discursaram para todos os que ali se encontravam, que entenderam a importância de nos mantermos com força e unidade no movimento grevista, diante da postura intransigente da direção do Banco da Amazônia.


Apesar de ainda as entidades sindicais não terem sido notificadas pela justiça, a Comissão de Negociação dos Empregados do Banco confirmou o ajuizamento de dissídio de greve, cujo objetivo do banco é declaração da abusividade do movimento. As entidades reforçam que a categoria continue firme na luta e que não se deixe intimidar por ameaças, que procure o Sindicato para denunciar, pois a entidade tomará as providências necessárias para que a categoria continue a exercer seu direito à greve que é assegurado pela Constituição Federal a todos os trabalhadores.

Para Sérgio Trindade “Os problemas do Banco estão diretamente ligados a uma gestão que adotou um modelo ineficiente e inadequado para a realidade da instituição. Não permitiremos que os empregados sejam os mais penalizados por isso, queremos reconhecimento, valorização e respeito. Está nas mãos do banco resolver essas pendências, dialogando com as entidades que representam os legítimos interesses dos bancários. Ao invéz disso, vemos o banco buscar mais acirramento, ajuizando ações para tentar derrotar a luta dos bancários no judiciário ” pontuou Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato e coordenador da comissão de negociação dos empregados do Banco da Amazônia.


A preocupação do Banco nesse momento não deveria ser a de formalizar ameaças, mas sim a de priorizar soluções para o caos vivido entre a relação funcionalismo e direção, em muitas agências a situação é considerada insustentável pelos empregados, durante visitas às agências no mês de setembro pudemos perceber a insatisfação dos empregados e o anseio por mudanças onde a questão salarial é importante, mas não podemos esquecer da necessidade de avançar no combate ao assédio moral e nas questões sociais, de saúde e segurança de uma maneira geral”,ressaltou Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN e da AEBA.


A bola está com diretoria do Banco da Amazônia.

Nova assembléia hoje, às 18h na sede do Sindicato dos Bancários.


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Outros toques

BB - Já está na conta dos funcionários do BB a primeira parcela da PLR.


Banpará - bancários que estão de benefício receberam o tíquete extra de R$ 1.000,00 e pró-rata a PLR até ser firmado o acordo.


Caixa - PLR sai dia 29.

sábado, 16 de outubro de 2010

Greve continua no BASA. Caixa paga PLR dia 29

Direção do Banco da Amazônia continua intransigente e greve se mantém. Houvesse sensibilidade por parte da diretoria em respeitar a PLR negociada com a Fenaban e poderia fluir a conversa entre banco e bancários. Mas a diretoria do banco da Amazônia finca pé e prolonga a greve.

Diante da proposta do banco de não arredar pé no modelo de PLR (o modelo do banco é discriminatório), trabalhadores votaram pela continuidade da greve (foto) no Banco da Amazônia para forçar o banco a vir ao terreno da racionalidade.

Banpará - Conforme negociado com o Sindicato/FETEC/ContrafCUT, o Banco do Estado do Pará já creditou a parte fixa da PLR (R$ 1.100,00) e os R$ 1.000,00 de tíquete. O restante do pagamento das verbas reajustadas, dia 23, dia do pagamento do salário.

Na Caixa, quanto vem dia 29Na Caixa, cada empregado vai receber a regra básica da PLR, que corresponde a 90% do salário, mais o valor fixo de R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181 ou limitado a 13% do lucro líquido projetado de 2010, o que ocorrer primeiro.

Considerando a projeção do lucro em R$ 2,550 bilhões, o total de 13% do lucro virá primeiro e será insuficiente para a aplicação integral da regra básica. Desta forma, nos moldes do ano passado, será usado um redutor de 35%, garantindo a distribuição de 13% do lucro.


Assim, na Caixa cada empregado terá um crédito de 90% da remuneração-base mais a parcela de R$ 1.100,80, deduzindo-se do total apurado o redutor de 35%. O teto também terá o efeito desse redutor.

Adicional – Conforme a fórmula aprovada, também será paga a parcela adicional da PLR que corresponde a 2% do lucro líquido, dividido pelo número total de empregados, em partes iguais, até o limite individual de R$ 2.400. Diante da projeção do lucro de 2010, cada empregado vai receber aproximadamente R$ 620.

PLR Social – De acordo com a nova conquista, a Caixa vai distribuir 4% do lucro líquido a título de PLR Social, também dividido pelo número total de empregados, em partes iguais. Considerando que agora será paga a metade da PLR Social e diante da projeção do lucro de 2010, cada empregado vai receber aproximadamente R$ 620.

Exemplo de PLR de empregado com
remuneração-base de R$ 2.500,00

Regra básica
R$ 2.250 + R$ 1.100,80 = R$ 3.350,80
Redutor
R$ 1.172,78
Valor a receber
R$ 2.172,02
Parcela Adicional
R$ 620
PLR Social - metade

R$ 620

Total a receber:

R$ 3.418,02

Fontes: ContrafCUT, Seeb-SP, Seeb-PA/AP e AEBA.

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