sábado, 2 de outubro de 2010

Greve aumenta e é uma resposta sonora ao silêncio doentio dos bancos

Posto bancário do Banpará em Canaã dos Carajás, visitado pela diretora Heidiany Katrine, diretora de Bancos Estaduais do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá durante o 3º dia de greve, ontem.
Diretor Rômulo Weyl, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários do Pará, firme no piquete do Banco da Amazônia. No Pará/Amapá, o Basa está com a Matriz fechada parcialmente e 22 agências paradas.

A greve tá maior e mais forte e entrou ontem no terceiro dia. Agora são 6.215 agências fechadas, das quais 168 no Pará/Amapá, um crescimento de 27% em relação ao 2º dia, quando foram paralisadas 4.895 agências. Como diz Carlos Cordeiro, o presidente da nossa ContrafCUT, "o fortalecimento da greve é a sonora resposta dos bancários ao silêncio dos bancos".

Sem proposta dos bancos, a greve nacional dos bancários se ampliou por todo o país e na segunda-feira 4, entra no 6º dia.

A revolta da categoria bancária diante do silêncio dos banqueiros é imensa. E não é pra menos, pois os bancos tiveram um crescimento médio de 32% nos lucros no primeiro semestre e oferecem apenas a reposição da inflação de 4,29%, num momento em que a economia brasileira cresce a um ritmo chinês e as outras categorias estão conquistando acordos com aumentos reais de salário.

Veja o mapa da greve no Pará/Amapá, conforme informação na assembleia ontem à noite, na sede do Sindicato:

Banco do Brasil

Caixa

Bradesco

Itaú Unibanco

HSBC

Santander

/Real

Banco da Amazônia

Banpará

Total

55

30

5

12

2

5

18

41

168



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