Diretor Rômulo Weyl, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários do Pará, firme no piquete do Banco da Amazônia. No Pará/Amapá, o Basa está com a Matriz fechada parcialmente e 22 agências paradas.
A greve tá maior e mais forte e entrou ontem no terceiro dia. Agora são 6.215 agências fechadas, das quais 168 no Pará/Amapá, um crescimento de 27% em relação ao 2º dia, quando foram paralisadas 4.895 agências. Como diz Carlos Cordeiro, o presidente da nossa ContrafCUT, "o fortalecimento da greve é a sonora resposta dos bancários ao silêncio dos bancos".
Sem proposta dos bancos, a greve nacional dos bancários se ampliou por todo o país e na segunda-feira 4, entra no 6º dia.
A revolta da categoria bancária diante do silêncio dos banqueiros é imensa. E não é pra menos, pois os bancos tiveram um crescimento médio de 32% nos lucros no primeiro semestre e oferecem apenas a reposição da inflação de 4,29%, num momento em que a economia brasileira cresce a um ritmo chinês e as outras categorias estão conquistando acordos com aumentos reais de salário.
Veja o mapa da greve no Pará/Amapá, conforme informação na assembleia ontem à noite, na sede do Sindicato:
Banco do Brasil | Caixa | Bradesco | Itaú Unibanco | HSBC | Santander /Real | Banco da Amazônia | Banpará | Total |
55 | 30 | 5 | 12 | 2 | 5 | 18 | 41 | 168 |
Fontes: ContrafCUT, AEBA e Seeb-PA/AP
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