terça-feira, 30 de março de 2010

Em abril, Contraf-CUT retoma negociação permanente Fenaban

A Contraf-CUT definiu calendário de reuniões das mesas temáticas de negociação permanente de Igualdade de Oportunidades, Segurança Bancária e Terceirização com a Fenaban. Os encontros serão realizados nos dias 6, 7 e 8 de abril, respectivamente, em São Paulo. Por problemas de agenda, a mesa de Saúde e Condições de Trabalho não foi marcada, mas deverá ser definida nos próximos dias.

"A retomada das mesas temáticas foi uma das várias conquistas da greve nacional dos bancários do ano passado e garantido na Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010", recorda o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

"A volta das mesas temáticas de negociação permanente é importante para os bancários, na medida em que abre espaço para discutir questões fundamentais para a categoria, como o combate às desigualdades, à falta de segurança e à precarização do trabalho", destaca o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.

Antes das negociações, a Contraf-CUT promove reuniões preparatórias com os coletivos nacionais de cada segmento, integrados por representantes das federações filiadas, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro da capital paulista.

Confira o calendário das negociações:

Terça - 6 de abril - 10h: Igualdade de Oportunidades
Terça - 6 de abril - 15h: Segurança Bancária
Quarta - 7 de abril - 15h30: Terceirização

Veja as datas das reuniões preparatórias:

Segunda - 5 de abril - 14h: Igualdade de Oportunidades
Terça - 6 de abril - 9h30: Segurança Bancária
Quarta - 7 de abril - 9h30: Terceirização

quinta-feira, 25 de março de 2010

Como fica a PLR, Banco da Amazônia?

Questionamentos da AEBA ao Banco da Amazônia:

Apesar dos números apresentados pelo balanço do Banco serem uma lástima, os empregados não param de perguntar: como vai ser a PLR? Tantos questionamentos existem e pairam na cabeça dos empregados justamente porque a lei da PLR não está sendo seguida, rigorosamente.

VEJAMOS:

- No balanço, o Banco apresenta um lucro líquido de 26,3 milhões sobre o qual, incidindo o percentual destinado aos empregados, isto é, 6,25%, resultaria num montante de 1,643 milhões, que divididos, linearmente, pelo número de empregados (em torno de 2.900) cada um receberia a importância de 566 reais;

- A dúvida intrigante é por que o Banco só apartou para distribuição 1,036 milhões? Cadê então os 606 mil? Por que isso não foi ainda explicado para os empregados?

- E mais: ainda assim seria justo um valor tão pequeno ser distribuído aos moldes dos anos anteriores, onde são melhores aquinhoados os que já têm um SALÁRIO MAIS ALTO?

- Outro ponto que incomoda os empregados é que pela regra da PLR, adotada por todo o segmento bancário, o percentual apartado do lucro pode chegar a 15%, mas no Banco da Amazônia, o DEST é quem fixa as regras para a negociação, com tratamento diferenciado dos outros bancos oficiais;

- Finalmente, falta esclarecer ainda: até quando vai durar esse tratamento, uma vez que os empregados têm pouquíssima influência sobre esse resultado DECEPCIONANTE do balanço? Aliás, foram eles quem mais se desdobraram para que a empresa apresentasse um crescimento significativo, extrapolando a jornada de trabalho em condição, muitas vezes, adversas. Como o Banco espera que seus empregados continuem se dedicando, se não contribui na mesma medida?

Com a palavra, o Banco!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Contraf-CUT debate reestruturação com a Caixa nesta 6ª

Nesta 6ª, às 10 h, em Brasília, se reúne a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), com representantes da Caixa para debater a reestruturação anunciada pela direção da empresa. A postura da Caixa vem causando preocupação não só aos que atuam nas Gifus (Gerências de Administração de Fundos e Seguros Sociais), mas a todos que estão em filiais, pois há um grande contingente de bancários trabalhando em setores como esse.

Gifus Brasília e São Paulo

Em decorrência do processo de reestruturação nas Gifus, vários setores da empresa em diversos estados serão fechados e seus funcionários serão remanejados. Os empregados das 12 filiais extintas serão realocados para uma das duas centralizadoras, sendo que uma delas será em Brasília e a outra, em São Paulo.

Feita de forma unilateral pela direção da Caixa, a extinção das filiais provocou descontentamento entre os funcionários, especialmente por causa dos transtornos gerados pela mudança de cidade e pela eventual redução de salários, decorrente da possibilidade de perda de função.

A direção da Caixa foi cobrada pela Contraf-CUT em mesa de negociação e admitiu planos de realizar as mudanças, mas se negou a discutir o processo com os trabalhadores e mesmo a repassar as informações.

O Arte Bancária vai informar o resultado da reunião. Todos os sindicatos, FENAE, ContrafCUT, FETEC estão contrários à reestruturação na Caixa.

terça-feira, 23 de março de 2010

Bancos lucram R$ 37,4 bilhões em 2009, mas desligam 30.034 funcionários

Os bancos, mesmo com lucros em 2009 acima de R$ 37,4 bilhões, desligaram 30.034 funcionários e admitiram 29.413, o que significa uma redução de 621 postos de trabalho. Esses números fazem parte do estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre o emprego no setor bancário, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Apesar de o Caged não disponibilizar os dados por empresa, é possível perceber a responsabilidade do setor privado no fechamento de postos de trabalho. O cadastro revela um aumento de 3.360 ocupações no setor de Caixas Econômicas. Dessa forma, se fossem excluídos os números desse setor, o saldo negativo geral passaria para menos 3.981 postos de trabalho.

"Esse corte brutal mostra que o sistema financeiro privado está na contramão da economia brasileira, que criou 995.110 novos empregos formais em 2009", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. O estudo revela também que essas instituições estão usando a rotatividade para baixar a média salarial dos trabalhadores e que mantêm a discriminação em relação às mulheres, que estão sendo contratadas com salários inferiores aos dos homens.

O fechamento de vagas acontece num período em que os seis maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e HSBC) registraram, juntos, um lucro de R$ 37,404 bilhões, aumento de 5,41% em relação ao ano anterior, mesmo em um ano de crise financeira mundial em que o PIB do país apresentou uma queda de 0,2%. "Os bancos brasileiros não foram abalados pela turbulência dos mercados internacionais, garantiram os seus lucros astronômicos, mas cortaram empregos, o que é inaceitável", protesta o dirigente sindical.


No último trimestre de 2009, o saldo do Caged foi positivo, com 1.455 empregos criados, resultado de 8.686 admissões e 7.231 desligamentos. No entanto, essa recuperação não foi suficiente para reverter o quadro negativo que se acumulou desde o início do ano. No mesmo período de 2008, os dados do Caged mostram uma situação diferente com um saldo positivo de 15.229 ocupações, fruto de 54.627 admissões e 39.398 desligamentos.


Há mais bancários que morrem do que se aposentam nos bancos privados

Em relação ao tipo de desligamento, os dados do Caged mostram que a maior concentração do tipo de desligamento é a demissão sem justa causa, responsável por 16.786 do total de trabalhadores desligados ou 55,89%. Além disso, cerca de 35,65% dos desligados pediram demissão de seus empregos, representando um total de 10.706 trabalhadores. "Esse dado é reflexo das más condições de trabalho a que são submetidos os bancários, com pressão constante pelo cumprimento de metas abusivas, assédio moral e outros problemas, levando a adoecimento e demissões. As demissões imotivadas comprovam a alta rotatividade do setor, o que expõe os trabalhadores a grande vulnerabilidade", avalia Carlos Cordeiro.

Outro dado que chama atenção é o pequeno número de aposentadorias entre os motivos de desligamento de funcionários dos bancos. "Isso é um reflexo do alto número de demissões, que as empresas usam para diminuir a folha de pagamento. Considerando que os bancários que se aposentam são quase todos de bancos públicos, podemos concluir que há mais bancários que morrem do que se aposentam nos bancos privados", denuncia o presidente da Contraf-CUT.

Com demissões, bancos gastam menos com salários

Em 2009, segundo o Caged, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.099,83 e a dos desligados R$ 3.509,59, o que significa uma redução de -40,17%. A diferença vinha caindo ao longo do ano, tendo alcançado índices abaixo de -30% nos meses de julho, agosto e outubro, mas voltou a crescer acentuadamente nos dois últimos meses de 2009, atingindo patamares de -40%. Em 2008, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 1.959,84 e a dos desligados R$ 3.325,89, o que significa uma diferença de - 41,07%.

Os dados mostram ainda que o saldo positivo de emprego no setor bancário situa-se nas faixas até 3,0 salários mínimos, com destaque para a faixa de 2,01 a 3,0 salários mínimos, que teve um saldo de 10.578 ocupações. A partir daí, todas as faixas apresentam saldo negativo de ocupações, com destaque para a faixa de 5,01 a 7,0 salários mínimos (-3.179).

Bancos privados dispensam mais trabalhadores

O corte de empregos fica ainda claro também ao analisarmos os balanços de 2009 das principais instituições. Enquanto Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal tiveram saldo positivo de 972 e 3.131 novos funcionários, respectivamente, os quatro maiores bancos privados (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC) reduziram seus quadros em 11.582 trabalhadores. O banco que mais reduziu funcionários foi o Itaú Unibanco, que se encontra em processo de fusão.

Importante lembrar que os números do Caged são baseados somente em empregados com carteira assinada do banco, não sendo considerados terceirizados, estagiários e outros profissionais. Nos balanços, os bancos divulgam o número total de funcionários, sem transparência, uma vez que não especificam o tipo da relação de trabalho.


"Todos esses indicadores reforçam a nossa luta pela geração de empregos e melhoria dos salários e das condições de trabalho no sistema financeiro", avalia o presidente da Contraf-CUT. Na campanha salarial de 2009, os bancários conquistaram 10 mil contratações até o final de 2011 no BB e 5 mil até dezembro deste ano na Caixa. "Os bancos, com seus lucros abundantes, têm de fazer a sua parte para o crescimento da economia e oferecer contrapartidas sociais, sobretudo as instituições privadas, a fim de valorizar os trabalhadores e o povo brasileiro", conclui Carlos Cordeiro
.

Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 22 de março de 2010

HSBC e Santander: sai a estratégia global de direitos básicos para trabalhadores

  • Um salário razoável que sustente a família;
  • Benefícios decentes e proteção social, incluindo cuidados com a saúde, abonos de faltas por motivos médicos e férias remuneradas onde eles não existem;
  • Pagamento justo por todas as horas trabalhadas;
  • Fim da pressão feita sobre os bancários para vender produtos;
  • Compromisso e respeito com o direito de todos os funcionários de se associarem e formarem organizações sindicais sem a oposição ou obstáculos impostos pela empresa;
  • Respeito às leis nacionais em todos os países.
Esses são alguns princípios definidos para a proposta de acordos globais que garanta direitos básicos para todos os trabalhadores de HSBC e Santander. Em seminário da UNI Finanças, encerrado dia 18, em São Paulo, sindicalistas dos dois bancos de 19 países definiram as estratégias da campanha mundial, bem como os princípios gerais da proposta de acordo.

Os trabalhadores também oficializaram a criação de uma aliança mundial de sindicatos comprometidos em trabalhar pelo acordo. Por meio dessa rede, serão realizadas ações coordenadas em todo o mundo, com dias de luta e manifestações.

"É muito importante o comprometimento dos sindicatos em todo o mundo. O exemplo dado pela Contraf-CUT, ao sediar esse evento, e as ações desta quinta-feira no Santander e HSBC, mostram o que os nossos afiliados são capazes de fazer", disse Oliver Röethig, secretário-geral da UNI Finanças.

Uma petição on-line de apoio ao acordo, a ser enviada aos bancos, será disponibilizada no site da UNI Finanças. Além disso, os sindicatos de todos os 124 países que abrigam unidades de HSBC e Santander passarão um abaixo-assinado físico entre os bancários, de forma a manifestar a adesão dos trabalhadores à campanha.

"Nossa história de organização sindical, com a mobilização dos trabalhadores e o diálogo com os bancos, já trouxe frutos importantes para os bancários, como a Convenção Coletiva de Trabalho em âmbito nacional. Essa experiência, que serve de exemplo para outros países, comprova que é possível construir um acordo global para todos os trabalhadores do planeta", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e também agora presidente da UNI América, em substituição ao companheiro Vagner Freitas, atual tesoureiro da CUt nacional.

As campanhas pelo acordo com HSBC e Santander serão conduzidas de forma separada pelos bancários. Foi decidida a criação de duas comissões organizadoras, para coordenar as ações. O Brasil está representado nas duas comissões, através da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Fonte: ContrafCUT e edição do Arte

domingo, 21 de março de 2010

Idec: bancos escondem taxas cobradas de clientes

Depois de um ano avaliando as práticas dos dez maiores bancos do Brasil, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) constatou que o desrespeito às leis por parte das instituições ainda é grande. O balanço apurou que os bancos cumprem pouco mais da metade (55%) do que estabelece a legislação que rege cada aspecto da relação com o cliente.

Para realizar o teste, o Idec abriu e manteve por 12 meses contas nos bancos Itaú, Unibanco (hoje Itaú Unibanco), Santander e Real (hoje grupo Santander), Banrisul, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Nossa Caixa (hoje um só banco) e Bradesco. Nesse período avaliou o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e de resoluções e decretos do Banco Central a cada passo dado no relacionamento, desde a abertura da conta até seu encerramento.

Já no começo, apenas seis dos dez bancos entregaram aos clientes - voluntários do Idec - o contrato de abertura da conta, e nenhum entregou o termo de adesão ao pacote de serviços. "Eles dão folheto mostrando qual é o pacote, mas em nenhum documento oficial há o detalhamento dos serviços e produtos. Com o passar do tempo o cliente esquece qual é o pacote e acaba pagando a mais por serviços avulsos", afirma a economista do Idec e coordenadora do estudo, Ione Amorim.

Em negociação para contratação de crédito, BB, Banrisul e Real sequer forneceram o contrato. Nos demais bancos, houve contratos que previam cláusulas consideradas abusivas e alteração unilateral de cláusulas.

Ione considera insuficiente o nível de informação dada aos clientes de forma geral. Apenas o Itaú informou, sem que o cliente pedisse, o Custo Efetivo Total (CET) da operação de crédito, por exemplo. "O cliente tem o direito de saber tudo, mas não é obrigado a isso. O banco é que tem que fornecer as informações", afirma ela.

O Unibanco que, segundo constatou teste, deixou de dar a informação sobre o CET, argumenta, por meio da assessoria do Itaú-Unibanco, que o dado consta no contrato. "Mas o cliente só vê o contrato depois de fechar o negócio. Ele perde a chance de pesquisar", diz Ione.

A cobrança de tarifas indevidas, detectada em seis bancos, é reclamação recorrente na coluna Advogado de Defesa do Jornal da Tarde. Em caso recente, uma leitora contesta encargos no valor de R$ 162. "O pior não é o valor, mas não me darem protocolo das ligações e ficarem me jogando de um lado par a outro", reclama. A falta do protocolo foi constatada em quatro bancos.

"Os bancos fingem não ver o CDC e as normas do BC", afirma o advogado especialista tem defesa do consumidor Josué Rios. "Eles não encaram a lesão ao consumidor como questão de ética, mas como questão de custo, que já está previsto por eles".

O Banco do Brasil, que durante o teste deixou de entregar o termo de adesão ao pacote de tarifas, afirma, via nota, que essa entrega é praxe, em suas agências.

O Itaú Unibanco afirma que só cobra tarifas de serviços previamente contratados. O grupo Santander afirma, em nota, que falhas na época da pesquisa não refletem a prática do banco e foram corrigidas.


Fonte: Jornal da Tarde

terça-feira, 16 de março de 2010

A lista do terror no Banco da Amazônia.

Bancários e bancárias de muitas agências do interior do Pará e de outras regiões da Amazônia, estão trabalhando 8 a 10 horas por dia e, em algumas, a jornada está indo até aos sábados. Sem folga ou pagamento de horas extras. Daqui a pouco, vão ser obrigados a levar rede ou cama de campanha pra dormir e morar no banco!

Parece graça isso de quase dormir no banco, mas na real, tá muito difícil encontrar algum prazer em trabalhar no banco da Amazônia.

Veja só a lista inicial de contrariedades e absurdos trabalhistas que o Arte Bancária catalogou:

- a PLR não é da Fenaban. Tem uma outra forma de distribuição, que não é geral da categoria;

- a PLR podia chegar a 15% do lucro, porque se o prejuízo pode ser repartido entre todos, por que não se aumenta o pedaço do bolo saltando de 5 pra 15%?

- o assédio moral está em patamares terríveis;

- a jornada de 6 horas é só na carteira de trabalho, porque na real são 10, 11 horas por dia e em alguns locais, até nos sábados. Hora extra? Só de trabalho;

- inexiste democracia no banco. Os pacotes descem de forma militar, de cima pra baixo, sem debate com a categoria ou com as entidades de classe. É tudo caixa preta;

- é o único banco que os empregados pagam tarifas bancárias. Em todos os outros, bancários são isentos;

- o Quadro de Apoio continua com o estigma da discriminação, 25 anos depois;

- o banco não resolve o problema da CAPAF e não dá acesso à previdência para bancários que entraram na instituição há 10 anos. São 10 anos perdidos, em termos de resguardo do futuro;

- o sistema quase nunca funciona, enlouquecendo bancários de muito trabalho e clientes de raiva;
- Há muito adoecimento por excesso de trabalho, metas e pressão dos escalões superiores;

- a direção do banco inventou um modelo de negócios que só serviu para desestruturar comissões, famílias e de nada resultou, pois está aí o resultado do balanço: fracasso total!

Faça também a sua lista e mande pra nós!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Fenae exige respeito e suspensão imediata da reestruturação na Caixa

Não bastasse descumprir acordos que assina e mexer no bolso dos empregados, fazendo descontos indevidos de dias parados e tentando reduzir salários de trabalhadores, a direção da Caixa continua a tomar medidas unilaterais, desrespeitando e prejudicando os empregados e as entidades sindicais.

Desta vez, a empresa está mexendo na vida funcional de centenas de empregados, em especial nos que atuam nas Gifus (Gerências de Administração de Fundos e Seguros Sociais), ao começar a implementação de um processo de reestruturação de filiais.

Dia 11 de março, saiu a informação de que haveria mudanças em várias outras áreas, conforme CI 021.

Filiais onde trabalham exatamente 578 empregados serão extintas. Todas serão centralizadas em dois locais, uma em São Paulo e outra ainda em Estado a ser definido.

Sem qualquer comunicação ou consulta prévia, sem negociação de alternativas e prazos, nem estabelecimento de garantias de trabalho e de remuneração, a direção da Caixa impôs mudanças que levarão inúmeros companheiros e companheiras a perderem funções ou mudarem repentinamente de local de trabalho, afetando sua vida e de toda a sua família.

A postura da Caixa vem causando insegurança e instabilidade também nos empregados que estão em outras filiais (não só das Gifus) em muitos Estados e que podem passar pela mesma situação em função do processo de reestruturação na empresa.

Perguntas que não se calarão

O que a Caixa ganhará com isso?

O que os empregados ganharão com isso?

O que a população ganhará com isso?

Qual será a política de realocação?

E o mais importante: por que essa decisão foi tomada? Com base em que avaliação optou-se por fazer essa reestruturação?

FENAE, ContrafCUT, CEE/Caixa cobram uma justificativa para cada uma dessas perguntas e repudiam o modo desrespeitoso como a Caixa vem implantando essas mudanças.

Caso realmente haja a necessidade de remanejamento, a Caixa precisa esclarecer aos seus empregados os motivos que a levaram a tomar essa decisão e convencê-los de que essa é a melhor saída. É fundamental planejar um processo de reestruturação, ponderando sobre as diferentes áreas, os empregados e suas especificidades, acertando, previamente, as novas funções, responsabilidades e remunerações e assegurando seus direitos. E, primordialmente, é preciso respeitar as pessoas.

Exigimos que a empresa suspenda as reestruturações imediatamente e abra uma negociação com os representantes dos empregados. Dessa forma, a Fenae encaminhará um ofício para a presidência da Caixa, cobrando responsabilidade do banco com os trabalhadores e exigindo a apresentação de alternativas para todos os envolvidos no processo de reestruturação.

Fonte: ContrafCUT e Seeb/BSB

sábado, 13 de março de 2010

113 x 14: eleita a Comissão Eleitoral do Sindicato

Categoria vota e elege a Comissão Eleitoral que vai conduzir a eleição do Sindicato.
Comissão Eleitoral eleita ontem.

Foi num clima de euforia e com a categoria bancária gritando um, um, um, um enquanto erguia o crachá pra votar na chapa 1 que a Comissão Eleitoral foi eleita, num placar bonito e democrático: 113 x 14 votos.

A Comissão Eleitoral eleita ontem fez a primeira reunião logo após a assembleia para dar início à condução do processo eleitoral. A eleição deve acontecer no final de abril.

Participaram da assembleia, o
vice presidente da Contraf-CUT, Neemias Rodrigues; do secretário geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, do representante da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul na CEE/ Caixa, Marcelo Carrion.

Começou o processo eleitoral! E começou muito bem! O Arte Bancária,é claro, estava lá!

Fonte: Bancários PA/AP

quarta-feira, 10 de março de 2010

A derrapada da direção do banco da Amazônia refletiu no lucro pífio

O lucro do Banco da Amazônia foi decepcionante e é resultado do cavalo de pau que a atual diretoria do banco quis dar na missão da instituição.

A Aeba já vinha cantando a pedra de que o caminho era errado. No ENEB, empregados reafirmaram a necessidade do banco continuar com a linha desenvolvimentista e não tentar se transformar em megabanco comercial.

Nem empregados e nem AEBA foram ouvidos pela direção do banco, que insistiu no novo modelo de negócios que só causou inquietude, desestruturação, assédio moral. E esse resultado, que foi publicado no balanço.

Confira os principais indicadores do banco em 2009, conforme publicado no balanço:

terça-feira, 9 de março de 2010

Amanhã, a eleição da AFBEPA. Nós somos chapa 2

Amanhã, das 8 às 18, a categoria bancária no Banpará elege, no voto direto, a nova diretoria da AFBEPA, a valente Associação dos Funcionários do Banpará, nascida na época da ditadura.

Concorrem duas chapas: a da situação e a da oposição.

O Arte Bancária vai de chapa 2, encabeçada por Odinéia Gonçalves e que tem valorosos membros como Sérgio Montelo, Leonor, Marcílio, Bruno, Solano, dentre outros companheiros.

O Arte vai de chapa 2. Porque vamos precisar de todo mundo e a hora é de somar esforços para prosseguir na luta com muito mais vigor.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia Internacional da Mulher

A AEBA fez um café com as mulheres do Banco da Amazônia no dia 5, pelo nosso dia.

O Sindicato dos Bancários promoveu um passeio de barco pelas águas da baía do Guajará, no sábado, dia 6.

E o Arte Bancária brinda a todas as mulheres da categoria com o poema
Saber Viver, da magistral poeta Cora Coralina.

Feliz Dia Internacional da Mulher, com afago, lutas e celebração das vitórias. E viva, intensa vida!

Saber Viver (Cora Coralina)

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

quinta-feira, 4 de março de 2010

BB atende reivindicação e paga PLR dia 10

Postos efetivos irão embolsar, em valores brutos, cerca de R$ 3.740, e o caixa, cerca de R$ 4.100



O Banco do Brasil anunciou para o próximo dia 10 o pagamento do valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao segundo semestre de 2009. A informação foi repassada pela representação do BB aos trabalhadores em reunião ocorrida na quinta-feira 4 para definir os parâmetros da distribuição.

Segundo o banco, a data foi definida tendo em vista que o pagamento não pode ser realizado antes de distribuídos os dividendos do lucro aos acionistas, o que ocorrerá também no dia 10 de março.

O número total de bancários que terão direito a receber a PLR soma 95.720. O montante a ser distribuído pelo banco no segundo semestre é superior a R$ 770 milhões.

Conforme o acordo firmado em 2009, o valor fixo da PLR é resultante da distribuição de 4% do lucro líquido do semestre (que foi de R$ 6,140 bilhões) mais a metade do valor da Fenaban, cabendo, assim, a cada funcionário R$ 3.049. A essa quantia some-se mais 45% do valor do salário paradigma ou do VR, conforme o caso. Os ocupantes de cargos de comissão receberão ainda o módulo bônus, de modo a complementar, no mínimo, dois salários. Os postos efetivos irão embolsar cerca de R$ 3.740 e o caixa cerca de R$ 4.100 (valores brutos).

O secretário Geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, e o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, informam, contudo, que os valores da PLR do segundo semestre de 2009 não estão completamente definidos, porque resta acertar os parâmetros para as agências que não cumpriram o acordo de trabalho. Segundo eles, isso será definido nos próximos dias.

Fonte: Seeb/SP

Café da manhã na AEBA amanhã. Dia da Mulher




Como parte das homenagens pelo Dia Internacional da Mulher, a AEBA convida todas as empregadas do Banco da Amazônia, para participar da confraternização que acontecerá nesta 6ª feira, dia 05, na sede da Associação, às 08:30 horas, quando será servido o “café da manhã”.


Contamos com a presença de todas.




Café da Manhã


Dia: 05/03/10 (sexta-feira), às 8h30


Local: Sede da AEBA

Dia 10 termina a inscrição ao concurso do Banpará

Termina dia 10 de março, às 23:59, a inscrição para o concurso público de técnico bancário e médico do trabalho do Banpará.

O edital completo pode ser acessado nos sítios www.banparanet.com.br e ainda no www.fundacaojoaodovale.com.br

As provas ocorrerão dia 25 de abril e poderão ser realizadas nos polos de Belém, Castanhal, Marabá e Santarém.

O concurso do Banpará abre vagas para todo o Estado e é mais um ponto da luta da categoria bancária para ampliar as vagas de trabalho.

Amanhã sai a 2ª parcela da PLR da Caixa

O valor ficará em torno de R$ 740. Regra básica mais um adicional.


Atendendo a reivindicação dos empregados, a Caixa anunciou na segunda-feira 1º que realizará o pagamento do valor restante da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na sexta 5.

Segundo cálculos do Dieese, os empregados da Caixa receberão a regra básica da Convenção Coletiva de Trabalho nacional dos bancários (CCT) (90% do salário base mais R$ 1.024) e mais uma PLR Adicional, cujo valor ficará em torno de R$ 740 (dos quais R$ 532,90 já foram pagos na antecipação).

Além disso, o acordo entre o banco e os trabalhadores prevê que a empresa garanta aos bancários um valor mínimo de PLR de acordo com o cargo ocupado pelo trabalhador, variando de R$ 4 mil até R$ 10 mil. Da PLR calculada com base no lucro auferido pelo banco em 2009, será descontada a primeira parcela já recebida pelos trabalhadores em 3 de novembro de 2009.

É importante lembrar que a Caixa optou por pagar antecipadamente a PLR integral em novembro de 2009. No entanto, as previsões de lucro disponíveis naquela ocasião e que foram utilizadas pelo banco para o cálculo trabalhavam com um resultado menor do que alcançado, levando a um redutor de 23% no valor pago aos bancários. Os empregados receberão agora a diferença entre os dois valores.

Fonte: Seeb-SP

terça-feira, 2 de março de 2010

Mulher é desdobrável. Eu sou.

Um jornal tão belo quanto a luta da classe trabalhadora e da categoria bancária em relação aos direitos das mulheres.

É dessa forma que a Contraf-CUT retrata a luta e conquistas de gênero e comemora o Dia Internacional da Mulher, no 8 de Março. À Contraf-CUT estão ligadas a FETEC, os maiores Sindicatos do país e a Articulação Bancária que tem como pontinho de mídia este blogue, o Arte Bancária.

O jornal aborda as conquistas obtidas pela categoria bancária no que se refere às questões de gênero, principalmente a ampliação da licença-maternidade de 180 dias, e os desafios que há pela frente visando acabar com todos os tipos de preconceito e discriminação no trabalho, na família e na vida.

Um século de lutas

A idéia de criar um internacional para celebrar as lutas e conquistas das mulheres em todo o mundo completa 100 anos em 2010. Ela surgiu na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em 1910, mas só foi concretizada em 1921, na Conferência Internacional das Mulheres Comunistas, em homenagem à iniciativa de operárias russas que neste dia fizeram uma greve geral contra a fome, a guerra e o czarismo - lutas que integraram o processo que culminou na Revolução Russa de 1917.

A data foi oficializada a partir de 1922, simbolizando o conjunto de ações das mulheres que, cotidianamente, lutam por transformações no trabalho e na sociedade.


Clique aqui (para ler a versão on-line na Seção de Publicações da Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

O título é o trecho de um belo poema de Adélia Prado.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Contra os próprios interesses

Do blog do Castagna Maia:


Recebi, hoje, um email que principiava a criticar Lula, ironizando a expressão “O Cara” utilizada por Obama, porque Lula não fez a reforma tributária e nem a reforma trabalhista.


Será que o sujeito que mandou o email sabe o que é reforma trabalhista? Será que sabe que é retirar direitos, e que não raro está associada a uma nova reforma da previdência que diminua os valores de aposentadoria?

Esse repasse automático de email é curioso. Frequentemente se vê gente repassando coisas contra seus próprios interesses, contra seus próprios direitos. É impressionante.

No banco da Amazônia seletiva é tipo Denorex.

Está no site da AEBA:

O PROCESSO SELETIVO PARECE BOM, MAS NÃO É BEM ASSIM...

SAIBA COMO SE PERDE O ACESSO ÀS OPORTUNIDADES

O presidente do Banco encaminhou, no dia 16 de agosto de 2009, mensagem para todo o corpo funcional sob o título: “Mais um processo seletivo realizado”, na qual comunicava, em expressão ali negritada, que “a diretoria prefere abrir mão da sua alçada e realizar a seleção via processo seletivo”, referindo-se a um processo para designação de novos gerentes que acabara de se realizar.

Também negritada encontrava-se a afirmação de que “a oportunidade foi aberta a todos com experiência em gestão, num processo amplo, democrático e transparente”.

Sem dúvida que a intenção é digna dos maiores louvores. Aliás, essa deve ser a diretriz de empresas modernas, dinâmicas, na seleção de suas funções gerenciais, privilegiando unicamente o mérito, antes que as preferências e idiossincrasias pessoais, as últimas, resquícios de gestões menores, emperradoras do progresso das organizações.

Infelizmente, o que se sabe é que os fatos não têm ocorrido conforme as sadias intenções do presidente.

Esses processos, em geral dividem-se nas etapas, a saber:

a) Habilitação mínima obrigatória, na forma da comprovação dos requisitos mínimos (cargo, certificados/diplomas, inexistência de penalidades, tempo de serviço, nota das avaliações de desempenho);

b) Classificatória: avaliação quantitativa de requisitos desejáveis, com pontuações para os itens: Escolaridade; Treinamentos; Experiência em gestão; Tempo de banco;

c) Avaliação do Perfil Comportamental (critérios subjetivos): entrevista.


O fato é que, empregados que se saem muito bem nas duas etapas iniciais, por ocasião da tal avaliação comportamental subjetiva acabam sendo preteridos por outros que obtiveram pontuação muitíssimo inferior naquelas, ocasionando, por um lado, naturais traumas aos assim preteridos e, por outro, a suspeição de apadrinhamento e/ou as acima citadas idiossincrasias pessoais. Em suma: a busca do reconhecimento unicamente do mérito foi para o espaço. E fica tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Em nome da propalada “transparência”, a AEBA encaminhou ao presidente do Banco, em 31/08/2009 (há quase cinco meses, portanto) correspondência tratando do clima desagradável que esse estado de coisas tem criado na organização. Porém, até esta data, nossa missiva não foi respondida.

Ali, sugeríamos ao banco que fosse de fato aberta a caixa preta dessas escolhas, divulgando-se: classificação na prova de títulos; critérios e pesos dos quesitos usados na prova subjetiva; classificação em todas as etapas e na final.

Não podemos mais aceitar que as intenções fiquem apenas nos discursos. É necessário que haja uma mudança pra valer para que de fato tenhamos uma administração, em todos os níveis, baseada única e exclusivamente no saber, no mérito e na competência. Contribuindo tanto para a solidez e progresso do Banco da Amazônia quanto para a valorização e respeito aos empregados.

Fonte: AEBA

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