quinta-feira, 25 de março de 2010

Como fica a PLR, Banco da Amazônia?

Questionamentos da AEBA ao Banco da Amazônia:

Apesar dos números apresentados pelo balanço do Banco serem uma lástima, os empregados não param de perguntar: como vai ser a PLR? Tantos questionamentos existem e pairam na cabeça dos empregados justamente porque a lei da PLR não está sendo seguida, rigorosamente.

VEJAMOS:

- No balanço, o Banco apresenta um lucro líquido de 26,3 milhões sobre o qual, incidindo o percentual destinado aos empregados, isto é, 6,25%, resultaria num montante de 1,643 milhões, que divididos, linearmente, pelo número de empregados (em torno de 2.900) cada um receberia a importância de 566 reais;

- A dúvida intrigante é por que o Banco só apartou para distribuição 1,036 milhões? Cadê então os 606 mil? Por que isso não foi ainda explicado para os empregados?

- E mais: ainda assim seria justo um valor tão pequeno ser distribuído aos moldes dos anos anteriores, onde são melhores aquinhoados os que já têm um SALÁRIO MAIS ALTO?

- Outro ponto que incomoda os empregados é que pela regra da PLR, adotada por todo o segmento bancário, o percentual apartado do lucro pode chegar a 15%, mas no Banco da Amazônia, o DEST é quem fixa as regras para a negociação, com tratamento diferenciado dos outros bancos oficiais;

- Finalmente, falta esclarecer ainda: até quando vai durar esse tratamento, uma vez que os empregados têm pouquíssima influência sobre esse resultado DECEPCIONANTE do balanço? Aliás, foram eles quem mais se desdobraram para que a empresa apresentasse um crescimento significativo, extrapolando a jornada de trabalho em condição, muitas vezes, adversas. Como o Banco espera que seus empregados continuem se dedicando, se não contribui na mesma medida?

Com a palavra, o Banco!

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