quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Hoje tem assembleia do BASA, BB e Caixa. Banpará faz antecipação da PLR nesta sexta 28

  • Bancários de bancos privados e Banpará aprovaram ontem à noite o acordo construído nas greves fortes. Voltaram hoje ao trabalho.

  • No BASA, a assembleia para apreciar a proposta é nesta quinta-feira 27, às 17 h, na sede do Seeb-Pa.

  • Caixa e BB continuam em greve no Pará e tem nova assembleia hoje às 17 h.

  • No Banpará, a antecipação da PLR estará na conta nesta sexta-feira 28/set/12 e a assinatura do acordo coletivo ocorrerá na próxima semana.
  •  Sobre a greve de 23 dias no Banpará e o que saiu do acordo aprovado em assembleia geral ontem à noite, leia o que publicou Vera Paoloni em seu blog:

Banpará fecha acordo com avanços, sai da greve, mas tucanos sequestram tíquete extra e confiscam esperanças

Bom dia, povo lutador! Após 23 dias em greve, hoje o funcionalismo do Banpará voltou ao trabalho, após aprovar a proposta construída no ardor da greve e que era o limite, pois o governo tucano de Jatene já havia ordenado ajuizamento de dissídio, além da retirada de direitos, como o tíquete extra.

Na mesa de negociação eu tenho a honra de representar a valorosa FETEC-CN, a Federação dos Bancários da região Centro Norte e como bancária do Banpará e ex-presidenta do Sindicato dos Bancários, percebi - assim como as demais companheiras que estão na direção do movimento, Kátia (Afbepa) e Rosalina Amorim (Sindicato dos Bancários do Pará) -  que sair ontem da greve nos permitia apresentar à categoria alguns ganhos e não a incerteza de levar a negociação para a justiça. No judiciário, historicamente, os direitos dos trabalhadores têm sido rebaixados e por isso nós da CUT defendemos a negociação à exaustão. Só chamamos um terceiro para apitar em nosso jogo, quando não tem mais saída.

Tem bons, ótimos avanços neste acordo construído pela força da greve:
  • reajuste de 7,5% nas comissões, como aprovado nacionalmente; 
  • reajuste de 8,5% no piso com reflexo em toda a tabela do nosso PCS. 
  • Aumentar a quebra de caixa dos caixas para R$ 300,00 e rever a gratificação deles em janeiro/2013. 
  • Garantir o debate de que nenhuma bancário será demitido sem passar pelo comitê disciplinar. 
  • E que apresentaremos propostas para descomissionamento no Comitê de Relações Trabalhistas-CRT. 
  • Assegurar que o banco intermediará junto à Unimed a negociação para inclusão de ascendentes e filhos com mais de 24 anos. 
  • Não desconto e abono integral dos 23 dias de greve. 
  • Aumento da licença-prêmio de 25 para 30 dias a cada 5 anos de trabalho. podendo converter em espécie 5 dias/ano.
  • Pagamento da PLR integral.
  • Manutenção do Grupo Paritário do PCS, para apresentação de sugestões de propostas para melhoria do PCS; aplicação do índice previsto entre níveis, a partir de 01/09/2012; e análise de proposta de desatrelamento de metas ao PCS, no prazo do ACT-2012/2013.
  • Renovação de todas as demais cláusulas do acordo anterior, à exceção do tíquete extra (3.200,00).
Com todas essas conquistas, o travo amargo na boca e o confisco no bolso é o que mais grita hoje. Como comentei no blog da Franssinete Florenzano que postou matéria sobre o fim da greve no Banpará, a assembleia, além de aprovar o acordo construído, votou ainda uma moção de repúdio ao governo Jatene porque este impediu que fosse acrescentado o pagamento do tíquete extra, conquista que vem sendo garantida nos acordos coletivos desde 2007.

O sequestro do tíquete extra é uma brutalidade porque atinge o coração das famílias e de suas esperanças tecidas pacientemente. Vai fazer com que as famílias no Banpará deixem de ter este ano  a grana que permitiria a viagem sonhada, a quitação de uma dívida, um Natal mais adubado, o puxadinho na casa, o conserto do carro, a ajuda a um familiar endividado, enfim, um sonho acalentado o ano inteiro e arrancado por pura mesquinharia. Para injetar raiva, desmotivação, energias ruins e sequestrar mais que o dinheiro, sequestrar a esperança. Algo muito tucano, muito desumano, muito cruel.

 Ficou um travo amargo na boca de todo o funcionalismo que lutou nesses 23 dias de greve, porque o tíquete extra é cultural, é dinheiro na mão,está incorporado à vida do funcionalismo e aos nossos direitos conquistados desde 2007.

Como eu disse ontem à noite, a luta continua e isso no Banpará não é apenas palavra de ordem! Nós já passamos por muitos e terríveis solavancos, somos amazônidas, somos da resistência e que não nos mata, nos fortalece.

Força, compas! Cabeça erguida na volta ao trabalho. SEGUE A VIDA E A LUTA! E dia 7 de outubro tem eleição. O troco é também nas urnas!

Cliquem e leiam toda a proposta
Assembleia aprova a proposta, mesmo com o sequestro do tíquete extra. Repúdio ao governo Jatene.

Salete Gomes, delegada sindical e ex-diretora do Sindicato: a luta continua
Ontem pela manhã, antes da 5ª e última rodada de negociação, a conversa no batente do prédio da Matriz do Banpará

A mesa de negociação que costurou o acordo aprovado ontem  à noite.
Foram 23 dias de greve confrontando a dura forma tucana de governar. E a luta vai continuar....

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Força da greve faz Banpará chamar nova negociação para hoje às 14 horas. Assembleia é às 18 horas! Categoria vai avaliar a proposta Fenaban, Banpará, Caixa, BB, BASA: 7,5% no salário e 8,5% no piso e tíquete

Dia D no Banpará e para toda a categoria. Sindicato derrubou a liminar que impedia o piquete e hoje a greve aumentou no Banco do Estado.

A força da greve fez o banco chamar nova rodada de negociação e a expectativa é que apresente uma proposta decente para ser avaliada hoje pela categoria na assembleia às 18 h.

A força nacional da greve fez a Fenaban apresentar ontem proposta e hoje às 18 horas a categoria avaliará a proposta. Comando indica aprovação da proposta. (Clique aqui para ler toda a proposta).

 


Banpará Marabá em greve no 23º dia. Tem negociação hoje às 14 horas

Categoria no Banpará espera a negociação firme na greve.
Eliana e Cristiane (FETEC-CN e Seeb-Pa): na luta!

No ato conjunto correios e bancários, ato promovido pela CUT.PA dia 21 set
Correios e bancários, categorias em greve marchando unidas na luta.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Força da greve arranca negociação entre nosso Comando e banqueiros, em SP. Tem negociação BB e Caixa. Categoria aguarda em greve a negociação. Banpará no 22º dia de greve


O Banpará entra hoje no 22º dia de greve sem uma proposta que permita a avaliação e suspensão da greve. Tem nova negociação hoje às 14 horas. É semana de pagamento do funcionalismo do governo, de agências que normalmente estariam lotadas e que estão paralisadas, com funcionamento no autoatendimento apenas.


Como bem diz o deputado federal Cláudio Puty em artigo publicado em O Liberal deste domingo, " o Banpará adotou uma postura intransigente, recusando-se a negociar as reivindicações econômicas dos trabalhadores. Durante o governo do PT, o Banpará foi mantido como banco de fomento, numa época de privatizações desenfreadas, e se fortaleceu muito, com crescimento do patrimônio e do lucro líquido. Hoje, o Banpará é considerado o 5º melhor banco do país. Não há, portanto, nenhuma justificativa para que não abra negociações com os bancários".


Como pela força da greve forte nacional hoje tem negociação entre nosso Comando Nacional - coordenado pela ContrafCUT - e os banqueiros em São Paulo, é firmes na greve forte que aguardaremos a proposta dos banqueiros e a do Banpará. 

Se a Fenaban apresentar uma proposta decente, o Comando encaminhará a proposta às assembleias de todo o país. BB e Caixa também negociam hoje, após a Fenaban. O Banpará pode seguir essa mesma trilha e apresentar hoje sua proposta por inteiro. Que venha a proposta para acrescentar e não com aceno de retirada de direitos, como o tíquete extra que está incorporado à vida do funcionalismo do Banpará desde 2007.Pra mais, nunca pra menos!

Até à tarde de hoje! Às 14 horas, reunião no Banpará. Às 16 horas, com a Fenaban/SP e às 17 h, assembleia.
Hoje a categoria bancária entra no 8º dia de greve forte. Tem negociação com a Fenaban à tarde
E no Banpará hoje à tarde tem negociação às 14 h. Foto do ato público conjunto correios e bancários, dia 21 de setembro, promovido pela CUT.Pará.
Com vocês, o artigo do Cláudio Puty:

A justa greve dos bancários

Na semana que passou, bancários de vários estados do país entraram em greve por tempo indeterminado depois de rodadas infrutíferas de negociações com a Febraban. A pauta das reivindicações inclui aumento salarial acima da inflação, maior participação nos lucros e melhorias nas condições de trabalho. Os bancários querem reajuste de 10,25% (5% de aumento real) e piso salarial de R$ 2.416,38, entre outras coisas. Os bancos ofereceram apenas um reajuste linear de 6% (0,58% acima da inflação).

Segundo a Confraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a paralisação já atingiu 33% das agências bancárias do país.

A posição dos bancos de conceder esse reajuste pífio aos seus trabalhadores é injustificável. No início do ano, as maiores instituições financeiras do país anunciaram lucros recordes em 2011. O setor bancário, representado por 25 bancos, foi o que registrou o maior volume de lucro entre as empresas de capital aberto – R$ 49,4 bilhões, crescimento de 14,48% em relação a 2010, segundo levantamento da consultora Economatica. Mas os bancos argumentam que em 2012, em função do agravamento da crise econômica e da queda dos juros, os ganhos serão menores e que, além disso, os bancários já tiveram aumentos em anos anteriores. Trata-se de uma monumental cortina de fumaça.

No primeiro semestre deste ano, o lucro líquido dos sete principais bancos do país somou R$ 25,8 bilhões, representando um crescimento de 1,13% em relação a igual período de 2011. Além disso, os bancos brasileiros ganharam quase 50% a mais do que os bancos norte-americanos, mesmo depois da queda da taxa de juros Selic e da iniciativa do governo de baixar os juros dos bancos públicos para forçar a competitividade do setor. De acordo com um levantamento da Economatica encomendado pelo Estadão.com., no segundo trimestre de 2012 os bancos brasileiros tiveram um retorno de 11,31% de seu patrimônio, enquanto que, nos Estados Unidos, o retorno das instituições financeiras foi de 7,68%. E, mesmo baixando suas taxas de juros, o Banco do Brasil teve um retorno de 20% de seu patrimônio líquido entre abril e junho, enquanto que Bradesco e Itaú tiveram retorno médio de 18%. O que mostra que há espaço para mais redução de juros e do spread bancário para se combater a crise, além de aumentos salariais para os funcionários, sem que o lucro dos bancos seja comprometido.

O lucro dos bancos cresceu mais de dez vezes em uma década – de R$ 4 bilhões em 2001 para R$ 50 bilhões em 2011 – e teve como um dos pilares o enxugamento de postos de trabalho no setor, devido ao processo de reestruturação produtiva imposto pelo modelo neoliberal a partir dos anos 1990 – leia-se tercerização. Segundo um estudo do Dieese, o total de 508 mil bancários existentes hoje representa apenas 69,4% do que o setor tinha em 1990 (732 mil), embora esse número tenha crescido durante a última década. E, nos primeiros três meses de 2012, o ritmo de abertura de vagas no setor caiu 83,3%, também segundo o Dieese. 

Tal situação se reflete nos salários dos bancários: nos últimos oito anos, eles tiveram 13,9% de aumento real, mas, apesar disso, a média salarial da categoria no mesmo período cresceu apenas 3,6% – de R$ 4,2 mil em 2004 para R$ 4,4 mil em 2011. A explicação é que a “reengenharia” trocou profissionais com salários mais altos por novos empregados com remuneração menor.
Os bancários também reclamam do assédio moral. De acordo com a Contraf, 66% da categoria sofrem com cobrança abusiva, humilhação e falta de reconhecimento por parte de seus superiores. Nem bancos oficiais escapam a essa prática: em Santa Catarina , o Ministério Público do Trabalho entrou com uma Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil de Concórdia por assédio moral contra empregados com mais de 30 anos de casa. Se condenado, o banco poderá ter que pagar multa de mais de R$ 1 milhão.

E aqui no Pará, o Banpará adotou uma postura intransigente, recusando-se a negociar as reivindicações econômicas dos trabalhadores. Durante o governo do PT, o Banpará foi mantido como banco de fomento, numa época de privatizações desenfreadas, e se fortaleceu muito, com crescimento do patrimônio e do lucro líquido. Hoje, o Banpará é considerado o 5º melhor banco do país. Não há, portanto, nenhuma justificativa para que não abra negociações com os bancários. 

(*) Deputado federal (PT-PA)

domingo, 23 de setembro de 2012

Greve continua firme e forte. Nesta segunda 24 pela manhã tem negociação no Banpará. BRB firmou acordo

Greve nacional da categoria bancária entra nesta segunda-feira 24 no 7º dia e com 9.092 agências paradas no 4º dia, que foi a sexta-feira passada. 

 No Banpará, nesta segunda-feira a greve entra no 21º dia e a diretoria do banco enviou ofício ao Sindicato dos Bancários do Pará no final do dia da sexta-feira 21 para informar que apresentará proposta às entidades sindicais nesta segunda-feira, às 8:30. Clique aqui para ler o ofício. 

Ainda na sexta-feira 21, houve ato conjunto das categorias em greve, bancários e correios, ato promovido pela CUT.Pa em conjunto com os trabalhadores. Foi feita uma bonita e vigorosa caminhada no corredor da av. Pte Vargas, com falas diante dos bancos e dos Correios. A caminhada foi encerrada diante da matriz do BASA. 

 A greve continua firme e forte nos bancos e também nos correios.

Até agora, o único banco a sair da greve foi o BRB - Banco Regional de Brasília, que aceitou a seguinte proposta do banco, em assembleia geral na sexta-feira 21. Confira os principais itens da proposta:


•    Reajuste de 6,5% sobre todas as verbas salariais e benefícios. O banco seguirá a Fenaban caso o reajuste seja maior;
•    Reajuste de 9% sobre o piso da carreira de escriturário (VP e CPVP). O banco seguirá a Fenaban caso o reajuste seja maior;
•    Redução para 3,2% na taxa de juros do cheque-especial;
•    Piso de analista em TI de R$ 4.800,00;
•    Licença-paternidade de 10 dias úteis;
•    Para os funcionários que usufruem de 35 dias de férias, o banco oferecerá a opção de venda de até 15 dias;
•    Aumento das bolsas de auxílio-academia de 300 para 500;
•    Mínimo de dois atendentes capacitados na linguagem de libras para atendimento nas unidades de trabalho;
•    Padronização das regras de concessão de auxílio-educacional com compromisso de participação do movimento sindical na discussão do modelo que vigorará no primeiro semestre de 2013;
•    Instalação de Comissão de Ética para apurar denúncias e casos de assédio moral e sexual dentro do banco. Os representantes do BRB se comprometeram em reservar pelo menos uma vaga na comissão para um representante escolhido pelos trabalhadores;
•    Isenção de tarifa de cadastro para financiamento de veículos até 31 de dezembro de 2012;
•    Equiparação da remuneração de atividade de caixa com os empregados da Caixa Econômica Federal;
•    Os outros itens permanecem iguais aos do acordo anterior.

Ato conjunto das categorias em greve:: bancários e correios, ato promovido pela CUT.Pa

O recado dado diante da Matriz do Banpará.
O resumo das justas reivindicações dos correios.
O recado dado por Alan Rodrigues diante do prédio da Caixa.


Bancários e trabalhadores dos correios na caminhada.
Com o vereador Otávio Pinheiro (à esquerda), presente em todo o ato.
Antes da saída do ato unificado, pose para a foto.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Greve cresce: bancários fecham 8.527 agências no 3º dia no país. Banpará entra no 18º dia de greve e nada do banco apresentar proposta!

  • Hoje tem ato conjunto bancários e correios em Belém, daqui a pouco, às 9 horas.com saída da Escadinha do cais do porto, no início da Av. Pte Vargas. Categoria bancária firme e forte na greve. 
  •  Ontem, no 3º dia, bancários de todo o país fecharam 8.527 agência. Hoje, o Comando Nacional se reúne em São paulo para avaliar a greve e traçar estratégias de fortaleicmento do movimento. 
  •  Aqui no Pará, o Banpará entra hoje no 18º dia de greve e até agora Sindicato, FETEC-CN, Afbepa e ContraFCUT aguardam a resposta global às nossas reivindicações que deveria ter sido entregue ontem no Sindicato e até agora ainda não cehgou. 
  •  Ontem o Banpará informou ao Sindicato que fica adiado para a próxima segunda-feira 24, às 16h30, na Matriz do banco, a 4ª rodada d enegociação que deveria ocorrer hoje às 11horas e foi transferida sem maiores explicações. E ficou para segunda-feira 24, às 10 e 30, a sentença do mandado de sgeurança que o banco conseguiu contra nossa greve. Vamos derrubar esse odioso instrumento!
  •  Fé e greve - Hoje também termina com uma bela missa na Ag.Centro Banpará a peregrinação de Nossa Senhora de Nazaré, que percorreu todas as agências e Matriz do Banpará durante toda a greve. A companheira Vera Sampaio tem coordenado a peregrinação e informa ao Arte Bancária que a negociação está todos os dias colocada aos pés da Virgem de Nazaré. Amém! 

  • Sem novidades, a greve continua em todo o país, firme e forte.
  Numa conferência da banca apareceu um banqueiro que apostou 1 milhão para quem adivinhasse qual o olho dele era de vidro. Um após outro, todos perderam a aposta. Do nada, apareceu um sujeito que matou a charada e indicou qual o olho de vidro. Pasmo, o banqueiro perguntou como ele tinha descoberto. E ele: - quando olhei nos seus olhos, percebi que no olho de vidro tinha mais humanidade que no outro. 
  •  Bom final de semana, boa greve hoje e vamos que vamos, categoria valente!
  •  Firmes na luta com nosso Comando Nacional, nossa ContrafCUT e a categoria ao nosso lado!
  • Parabéns à compa Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, que completa aniversário hoje. Muita luz em teus caminhos!

Compa Manolo, diretor da FETEC-CN e bancário do Santander: construindo a greve nacional.


Heidiany Katrine Moreno, diretora do Seeb-PA comandando a organização da greve no Sul/Sudeste do Pará.

A imagem peregrina de NªSª de Nazaré levando fé, otimismo e esperança em todo o Banpará.
Compas do BASA firmes na greve.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Bancários param 7.324 agências no 2º dia de greve nacional. No Banpará, quase nenhum avanço na 3ª rodada de negociação e greve continua firme!

Pulou para 7.324 o número de agências paralisadas  no 2º dia da greve  nacioanl da categoria bancária. Só pra comparar, no ano passado no 2º dia bancários pararam 6.248 agências. E a tendência é de crescimento acelerado do movimento, uma vez que os banqueiros não apresentam proposta decente. (Clique aqui para ler mais).

E no Banpará, hoje à tarde ocorreu a 3ª rodada de negociação, quase sem nenhum avanço, pois o banco não trouxe a proposta global às reivindicações que foram apresentadas pelas entidades sindicais desde 6 de agosto. Após muitos debates em mesa, o banco informou que enviará ao Sindicato até o final da tarde de amanhã (quinta-feira 20) a proposta global, já refairmando que em relação ao índice seguirá a Fenaban. E haverá nova rodada de negociação nesta sexta-feira 21, às 11 horas.

A greve continua firme e forte no Banpará e em todos os bancos o ritmo de crescimento da greve é crescente.



3ª rodada de negociação no Banpará: sem avanço e nova ruenião acontece nesta sxeta-feira 21 pela manhã.


Cris Aleixo e Heládia Carvalho na paralisação do Bradescão Pte Vargas


Na luta no segundo dia de greve em Belém.

Bancários e correios em ato público dia 21
  
Dia 21, próxima sexta-feira, a partir das 8horas bancários e correios farão um ato público das categorias em greve. Concentração na Escadinha do cais do porto, início da Av. Pte Vargas.

 
As principais reivindicações do funcionalismo do Banpará:
. Piso do DIEESE (R$ 2.416,38) com reflexo no PCS, respeitando o percentual de 5% entre os níveis;
. PLR linear para todos;
. PCS não vinculado às metas;
. Promoção para todos no PCS na data base;
. Aumento de comissão para todos, inclusive caixas, coordenadores de caixa e coordenadores de PABs;
. Valorização dos funcionários do SAC;
. FIM do assédio moral;
. Placas sobre pausa de 10 minutos e ginástica laboral

Vida de banquete, a música mais tocada nos piquetes do Banpará e hoje à tarde tem negociação. Bancários fecham 5.132 agências no país e 722 no Centro Norte. A greve nacional começa forte e bonita!


Com bom humor, categoria faz paródia da música Empreguetes, tirando um sarro das condições de trabalho no Banpará e em todos os bancos. O texto é de colegas da Caixa, com redação ajustada da colega Vera Paoloni e operacionalido pelo Sindicato dos Bancários do Pará. Imagens gentilmente cobertas no vt pela compa Eunice Guedes.

Começou firme e forte ontem a greve nacional da categoria bancária. Bancários fecharam 5.132 agências, das quais 722 na região Centro Norte e do Pará, 224. NO ano passado, no 1º dia de greve foram paralisadas 4.191 unidades em todo Brasil.

Para o presidente da FETEC-CUT/CN, José Avelino, o balanço é pra lá de positivo na Centro Norte: 722 agências e áreas de direção geral paralisadas no 1º dia de greve. Confira: 22 no Acre; 15 no Amapá; 172 em Brasília; 53 em Camp Grande-MS; 29 em Dourados-MS; 112 em MT; 16 em Rondonópolis-MT; 3 no Sinbama-MT; 59 em Rondônia, 7 em Roraima, 224 no Pará e 10 no Sintraf-RIDE.

Itaú na velha Marabá, a 600 km de Belém, com o time valoroso de Marabá.
Na Caixa Belém São Braz e Direção geral, paralisação firme!
Sindicato dos Bancários para Santander em Belém.

No BASA, greve firme e forte no 1º dia.
 As principais reivindicações dos bancários

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%). 
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. 
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

Hoje à tarde tem negociação no Banpará
O Banpará chamou as entidades sindicais para uma terceira rodada de negociação e vai ocorrer hoje, às 16:30. Para relembrar, saibamos o que aconteceu até aqui.

Na primeira rodada, já em greve, o banco após muito relutar, assinou o termo preliminar de acordo, garantindo as conquistas do acordo anterior.

Na segunda rodada, informou que não vai ter o tíquete extra de R$ 3.200,00 e que nem os 2% adicionais da PLR. E anunciou que ampliará a licença prêmioem mais um dia por ano. Serão 6 dias por ano de licença-prêmio.

Hoje a greve no Banpará chega ao 16º dia e com alta adesão do funcionalismo, que tem resistido a todo tipo de coação. A péssima novidade desta greve é que a diretoria, atropelando a Lei de Greve e todos os direitos sindicais, trouxe caixas do interior para Belém e de um município a outro para garantir a abertura das agências Centro e Senador Lemos em Belém e Marabá e Santarém, no Sul/Sudeste e Tapajós. Pagando diárias e usando de chantagem com os colegas. O Sindicato dos Bancários já denunciou toda a série de arbitrariedades à Procuradoria Geral do Trabalho.

A greve é forte, unida e é nessa temperatura, pressão e resposta do funcionalismo que vai acontecer hoje a terceira rodada.

Aguardemos!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Por culpa dos bancos, greve geral dos bancários começa nesta terça 18 de setembro. Banpará entra no 14º dia de greve forte e diretoria chama negociação no dia 19

Quer duas razões por que a categoria bancária entra em greve neste dia 18, nacionalmente?

Primeira, os 0,64% de aumento real oferecido pelos banqueiros no dia 4 de setembro. Com 6% de reajuste, o aumento real é pouco menos 0,7% e segundo o “Balanço das negociações dos reajustes salariais do 1º semestre de 2012”, do DIEESE, todas as categorias tiveram 2,23% em média de aumento acima da inflação nos acordos coletivos negociados até junho. Com 0,64% de aumento real, banqueiros oferecem 3,5 vezes a menos que a média nacional! Agora, confira: os seis maiores bancos do país tiveram um lucro líquido no primeiro semestre deste ano de R$ 25,2 bilhões. Resultado diminuído pelo aumento do provisionamento anticrise (retenção de dinheiro), que aumentou 35%, chegando a R$ 39,1 bilhões até junho de 2012.

Não bastasse isso, segundo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a remuneração dos executivos dos quatro maiores bancos (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander) será 9,7% superior em 2012. Mais de 60% de aumento em relação aos 6% que oferecem aos bancários. (Clique e leia quais as reivindicações).
Nesta segunda-feira 17 de setembro/2012, Banpará entra no 14º dia de greve forte.Aqui, o time de Marabá/Banpará, frime na greve.

E com a força da greve, diretoria do Banpará chama a 3ª negociação para quarta-feira 19. Matriz do Banpará hoje pela manhã.

Já o Banpará entrou hoje no 14º dia de greve e greve com forte adesão da categoria. Precariamente e pagando diárias aos caixas, a diretoria do Banpará conseguiu abrir duas agências hoje em Belém: a Centro e a Senador Lemos, mas a afluência de clientes foi pequena. Entidades sindicais protestaram fortemente contra a prática antissindical e a música Banquetes rolou solta nos piquetes. (Clique e ouça a música).

À tarde, a força da greve fez a diretoria do Banpará enviar ofício ao Sindicato dos Bancários do Pará propondo negociação para esta quarta-feira 19, às 16:30. Greve continua! (Clique e leia o ofício).
***

Zig faleceu. Nossos sentimentos
Faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 17, em Porto Alegre, a diretora da Fetrafi-RS e do Sindicato dos Bancários de São Borja, Zig Terezinha Schneider de Oliveira. Ela lutava contra o câncer desde 2010. Tinha 48 anos e deixa dois filhos, Bruno e Bernardo. Nossos sentimentos!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Banpará no 11º dia de greve e diretoria pressiona bancários para quebrar a greve. Não aceitaremos proposta de 1,99! Te liga, Augusto Sérgio!

  • Banpará entra hoje no 11º dia de greve e sem que a diretoria do banco mostre disposição efetiva de negociar. Como disse hoje pela manhã a diretora da FETEC-CN e CUT.Pa, Vera Paoloni, o funcionalismo não aceitará proposta de 1,99! Só com proposta decente é que a categoria sairá da greve! 
  •  A diretoria do Banpará acumula uma série de incoerências e intransigências que levaram a categoria à greve firme e forte. Exemplos: não chamou a mesa específica de negociação no tempo devido, não assinou o ajuste preliminar na época devida e agora não alinhava uma proposta decente para tirar a categoria da greve. 
  • Antes da greve, a diretoria do banco aumentou em 100% apenas a comissão dos assessores e não sinalizou com um real de reajuste para os demais comissionados, 80% do funcionalismo. Também bem antes da greve o banco contratou uma consultoria por quase 2 milhões de reais ao ano para reduzir despesas, alegando que essa redução significaria mais PLR - Participação nos Lucros e Resultados. Metas foram todas cumpridas e na mesa de negociação a diretoria faz é retirar os 2% a mais de PLR que o funcionalismo do Banpará já conquistou desde 2008. 
  • A péssima novidade desta sexta-feira14 é que dando mais um tiro no pé, a diretoria do banco está coagindo bancários a furarem a greve a partir de segunda-feira que vem, dia 17, deslocando os coleegas de uma agência a outra. É uma prática odiosa e que fere o direito de greve, além de ser uma prática antissindical. Responderemos a mais esse ataque de forma pacífica, mas ampliando a greve. 
  • Aqui, não passarão e como já dizia Mário Quintana:
  • "Todos esses que aqui estão
  •  atravancando meu caminho 
  • eles passarão eu passarinho"
  •  À tardinha, vamos todos e todas fazer hora extra no Boteco Bancário, na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, com valor diferenciado da gelada para sócios! E a categoria entra em greve dia 18!

Não aceitaremos proposta de 1,99. Resistamos: eles passarão !
11º dia de greve no Banpará. Banco tenta cooptar bancários para furar a greve. Não passarão! Fotos: Ticiane Rodrigues.Seeb.Pa

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sem nenhuma negociação, Banpará entra no 10º dia de greve. E categoria rejeita os 6% da Fenaban e vai à greve geral dia 18

Banpará chegou hoje no 10º dia de greve e ontem à noite a categoria bancária em todo o país regeito os 6% de reajuste propostos pela banqueirada e indicaram a greve geral a partir do dia 18. 

Hoje pela manhã, FETEC-CN, Aeba, Afbepa e Sindicato dos Bancários do Pará tiveram uma reunião com o secretário Sérgio Bacury, titular da SEPOF - Secretaria de Estado de Planejamento e Finanças, buscando uma interlocução no govero do Pará, com vistas a abrir com efetividade a mesa de negociação do Banpará e que a diretoria possa apresentar uma proposta decente que permita à categoria avaliar e suspender a greve. A reunião foi conseguida via Aeba.

O secretário ouviu as entidades sindicais, fez anotações, ponderou que é possível sim avançar no atendimento das reivindicações do funcionalismo do Banpará e se comprometeu a buscar interlocução com a diretoria do Banpará e o com o governador em exercício, Helenilson Pontes. 

Informou que daria retorno dos contatos  à presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim. Estamos no aguardo. 

A diretora da FETEC-CN, Vera Paoloni, disse ao secretário que o decreto 503 de redução de despesas não se aplica ao Banpará, haja vista que este produz seu próprio lucro e repassa parte desse lucro ao governo. E fez uma indagação: o que mudou entre o ano de 2011 e o de 2012 em realão ao banpará e a mesa de negociação, visto que o governo e a diretoria são as mesmas, o lucro continua crescente desde 2007? Então, o que mudou? 

A greve continua firme e forte no Banpará e amanhã é o 11º dia. Quando encontrar com a greve geral da categoria, o Banpará estará no 16º dia de greve. 
 Na próxima segunda-feira, dia 17, haverá assembleia organizativa da greve geral da categoria. 

Confira as principais reivindicações da categoria bancária como um todo: 
 ● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.
O titular da SEPOF ouve as entidades sindicais: Sindicato (Rosalina), Afbepa (Kátia), FETEC-CN (Vera Paoloni). Participaram ainda Cristiane Aleixo (Sindicato) e Sílvio Kanner (Aeba).

Diretora Vera Paoloni (FETEC-CN e CUT.Pa), expõe na assembleia geral os impasses na mesa de negociação do Banpará.

Alan Rodrigues, sec. geral do Seeb-Pa resume na assembleia geral as reivindicações da Caixa. Serginho Trindade expôs as do BASA; Gilmar as do BB e Sandro, as dos bancos privados. Kátia (Afbepa) e Sílvio (Aeba), falaram pelas associações.
Categoria no Pará rejheita proposta da Fenaban e aprova a greve dia 18.
Em Marabá/Banpará, time guerreiro segura a greve que está no 10º dia.

O piquete da Matriz é uma hora também de encontros com pessoas queridas, além de muitas e boas conversas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...