terça-feira, 23 de outubro de 2012

No Banpará, CRT reabre as atividades hoje com assuntos vindos do acordo coletivo e de muito interesse dos bancários e bancárias.

Entrada de mães, pais e filhos maiores de 24 anos no plano de saúde da Unimed, sem ônus para o banco; como evitar descomissionamentos e demissões imotivadas. Esses são alguns dos assuntos que estarão em pauta do CRT- Comitê de Relações Trabalhistas do Banpará hoje à tarde.


O CRT- Comitê de Relações Trabalhistas do Banpará, reabre hoje à tarde os trabalhos, após a pausa por conta da vitoriosa campanha nacional e local deste ano. O Comitê é um espaço de debate.

E o CRT vai ser o centro de debates importantíssimos de interesse da categoria bancária no Banpará e que foram debatidas na mesa de negociação durante a campanha salarial.

A proposta vai ser construída no CRT e dele participam (pelo lado dos trabalhadores) as companheiras Heidiany Katrine, Érica Fabíola e Odinéa Gonçalves, as três diretoras do Sindicato dos Bancários do Pará. Pelo banco participam três colegas como integrantes do CRT, que é coordenado pela bancária e advogada Eline Pereira.

No CRT tudo que diz respeito ao mundo do trabalho é debatido e feito o encaminhamento à DIRAD e a todas as áreas do banco. Então, o CRT debate, horas extras, saúde, condições de trabalho, assédio moral, enfim, todos os assuntos que dizem ao cotidiano bancário dentro do local do trabalho.

E deste acordo coletivo firmado dia 17 de outubro, mais dois pontos fundamentais estarão na pauta do CRT:

  • critérios para evitar descomissionamento e demissões imotivadas;
  • intermediação, por parte do Banco e sem ônus pra este, junto à Unimed para que pais, ma~es e filhos maiores de 24 anos possam entrar no plano de saúde.
Confira as cláusulas do acordo que estarão em debate no CRT e clique aqui para ler todo o acordo:

CLÁUSULA 23ª – DESCOMISSIONAMENTO/DEMISSÕES IMOTIVADAS – O Banpará compromete-se a analisar propostas de critérios para descomissionamento, excetuando-se as funções de confiança de maior escalão, assim como, também, propostas de garantias contra demissões imotivadas, a serem apresentadas pelo Comitê de Relações Trabalhistas, até 30/6/2013.

CLÁUSULA 28ª – PLANO DE SAÚDE – até 30/6/2013, O Banpará compromete-se a intermediar, junto à operadora do plano de saúde contratado pelo Banco – UNIMED, a inclusão de ascendentes e filhos maiores de 24 (vinte e quatro) anos dos empregados do Banpará aderentes ao plano, desde que sem custo financeiro para o Banco.
 
Heidiany Katrine, diretora do Sindicato e integrante do CRT. Sempre na luta!

Envie sua denúncia/opinião ao CRT:

- Envie reclamações e opiniões para Heidiany no e-mail: heidiany.katrine08@gmail.com ou via fone
/tim (94.8146.3336).

E envie também para o e-mail http://bancariospa.org.br/fale-conosco-seeb

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

No pós greve, BASA e BB aprontando, pra variar! Repúdio total!

A Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban na quinta-feira 18/10, solicitando que a entidade oriente os bancos quanto ao exato cumprimento do teor da nova redação da Súmula 124 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), referente ao cálculo das horas extras do trabalhador bancário, com a aplicação do divisor 150 para jornada de 6 horas e 200 para jornada de 8 horas. O novo entendimento considerou os termos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária (cláusula 8ª, parágrafo primeiro), que equipara o sábado ao descanso semanal remunerado.

Clique para ver os grandes avanços dos 20 anos da nossa CCT.

Heládia, 1ª à esquerda. Na luta!
Heládia no Conselho Estadual de Saúde - A companheira Heládia Carvalho, diretora do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária do Bradesco, tomou posse hoje no CES- Conselho Estadual de Saúde, na vaga de titular da CUT.Pará. No CES, Heládia tem voz e voto, em nonem da CUT.Pa.

A CUT é usuária no Conselho de Saúde e debate políticas públicas de saúde, plano de saúde e tudo que diz respeito à saúde do trabalhador e da população. Espaço fundamental de luta e produção de política. 

Eliana Lima no curso de Formação Sindical - Já está em São Paulo, a companheira Eliana Lima, que é diretora da FETEC-CN e funcionária do HSBC.
Eliana Lima, 1ª à esquerda, em evento da Artban.Pará.
Eliana participa do 1º primeiro módulo do curso de formação "Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro", um programa de capacitação para dirigentes sindicais e assessores, promovido pela ContrafCUT, em parceria com o Dieese.

O 1º módulo aborda os "Fundamentos da sociedade atual, história da moeda e dos bancos e história do movimento sindical" e vai de hoje 22 até 26 de outubro;
 
O 2º módulo
aborda os "Fundamentos sobre o Sistema Financeiro nacional e internacional; crises financeiras" e será de vai de 5 a 9 de novembro;

O 3º módulo aborda os "Desafios da atualidade para os trabalhadores do ramo financeiro" e ocorrerá 3 a 7 de dezembro de 2012, todos em SP. 

O curso é coordenado pelo companheiro William Mendes, diretor de Formação da ContrafCUT. 
***

Bancários Pa: BASA e BB sempre aprontando. Repúdio total


Passada a greve e assinados os acordos coletivos e a CCT, a categoria bancária se vê às voltas com as retaliações dos Bancos. Algumas, localizadas, são logo identificadas e prontamente combatidas pelo Sindicato. Outras, porém, são institucionalizadas e merecem um repúdio geral do movimento sindical e da categoria.
Dentre essas últimas, está a prática adotada pelo Banco da Amazônia e pelo Banco do Brasil, no que diz respeito à compensação de horas não trabalhadas durante a greve. Em nenhuma cláusula da CCT ou do ACT está escrito que o bancário que fez greve deve assinar qualquer termo de compromisso de compensação de horas de greve.
No entanto, tanto o Banco da Amazônia como o Banco do Brasil no Pará adotaram a prática de obrigar seus empregados a formularem por escrito o compromisso da compensação de horas de greve.
Além disso, o Banco do Brasil enviou aos seus funcionários comunicação interna em que ameaça claramente o funcionário que não compensar as horas de greve com “análise sob o aspecto disciplinar”.
No Banco da Amazônia, o empregado não recebe nenhum protocolo do termo de compromisso entregue ao Banco, que sabe que sua prática é ilegal.
Essa postura da direção desses bancos é incompatível não somente com o que foi acordado, como transparece claramente a sede de vingança de seus dirigentes contra os trabalhadores que foram à luta para garantir direitos que não seriam oferecidos de outra forma pelas empresas.
Há que se evidenciar que nesses bancos a fraude à jornada de trabalho é uma constante. No Banco da Amazônia, há anos enrolando para implantar um sistema confiável de controle da jornada de trabalho, a extrapolação da jornada sem remuneração é uma constante. Sabe a direção do Banco que nem se faria necessária a reposição das horas de greve, haja vista que a maioria de seus empregados possui crédito junto à empresa, tantas são as horas trabalhadas e não pagas em suas agências e até na direção geral.
No Banco do Brasil, apesar do ponto eletrônico, a situação é idêntica, principalmente no interior do Estado, onde trabalhar fora do ponto já virou uma constante, sem contar a fraudulenta violação da CLT, onde o Banco obriga à jornada de 8 horas funcionários comissionados em cargos de 6 horas.
No entanto, nada disso parece aplacar a sede de vingança de administradores que pensam pequeno e se recusam a perceber que os trabalhadores não se dobram às ameaças e retaliações.
O Sindicato está comunicando à Contraf-CUT sobre as práticas abusivas dos dois bancos, visando à imediata cessação dessa violência organizacional.
Nossa orientação aos trabalhadores do BB e do Banco da Amazônia que forem obrigados a assinar documentos no sentido de se comprometer com a compensação de horas, que não o façam e, persistindo o assédio, que procurem o Sindicato através dos telefones (91) 3344-7751 e (91) 3344-7769. Não vamos deixar que os assediadores avancem sobre nossa dignidade. A greve foi legítima, legal e o acordo e a convenção assinados não permitem que os Bancos assumam o papel de carrascos dos direitos de seus funcionários.
Nosso corpo jurídico está à disposição para a defesa de qualquer bancário que sofra constrangimentos por parte de gestores e da própria direção desses bancos.
Fonte: Bancários PA

sábado, 20 de outubro de 2012

Cai na conta dia 23 o retroativo a setembro do acordo coletivo do Banpará. Parabéns à luta nacional e local!

Finalmente, após muitas reuniões e ofícios, dia 17 foi assinado o aordo com o Banpará.  Dia 23 estará na conta o retroativo a setembro (salário, comissões, tíquetes).

O acordo coletivo do Banpará 2012/2013 tem como base a vitoriosa e bonita campanha nacional dos bancários que foi assinada com a  Fenaban pela nossa ContrafCUT. Mas vai mais além, pois quando se aplica os 8,5% no piso com reflexo na tabela, esse valor sobe pra 10,5% nos níveis médio e fundamental. Comissões e piso superior tiveram 7,5%.

A luta agora é para garantir nas mesas do GT-PCS e do CRT - Comitê de Relações Trabalhistas, o que foi alinhavado na tensa mesa de negociações e na redação final do acordo. E pautar sempre o retorno do tíquete extra que foi sequestrado neste acordo, por imposição do governo tucano de Jatene.

Clica e aqui e lê todo nosso acordo coletivo e parabéns aos bancários e bancária do Banpará, ao Sindicato dos Bancários do Pará, à FETEC-CN, à Afbepa e à ContrafCUT pela condução desse belo acordo coletivo e das conquistas que juntamos às nossas vidas este ano! Bola pra frente!

A seguir, o texto publicado no sítio do Bancários Pará:

Assinado o ACT do Banpará


Demorou 13 dias para que vígulas e verbos fossem superados para a assinatura do ACT 2012-2013 com o BanparáDemorou, mas finalmente o Banpará acatou a proposta de redação final do Acordo Coletivo de Trabalho feito pelas entidades sindicais, o que permitiu a assinatura do documento na tarde desta quarta-feira, 17 de outubro.
O Acordo do Banpará estava previsto para ser assinado no dia 5 de outubro, mas diversos problemas na redação final do documento dificultaram a assinatura do mesmo. Finalmente hoje chegamos a um denominador comum e conseguimos assinar o ACT, garantindo assim todas as conquistas da categoria alcançados após 23 dias de uma forte greve do funcionalismo no Banpará”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Rosalina Amorim - Finalmente chegamos a um denominador comum para assinarmos o Acordo com o BanparáTABELA DO PCS
O Sindicato reivindicou ao presidente do Banpará a apresentação da tabela do PCS para ter conhecimento de como ficarão os salários do funcionalismo a partir da aplicação de reajuste de 8,5% no piso salarial dos trabalhadores. O banco informou que apresentará a tabela em outro momento, provavelmente na reunião do GT/PCS prevista para ocorrer às 10h dessa quinta-feira (18).
Afbepa não assinou acordo
A Afbepa participou de todo o processo de negociação do ACT do Banpará juntamente com o Sindicato, a Contraf-CUT e a FetecCN, mas hoje se negou a assinar o Acordo como testemunha (devido à razão social da entidade) por entender que o banco deveria reafirmar a liberação da vice-presidente da Associação uma vez por semana.
O Sindicato ponderou que a referida liberação também não constava no ACT 2011/2012 e, dessa forma, não havia impedimento para a assinatura do presente acordo. Porém, o Sindicato cobrou do banco que a liberação da vice-presidente da Afbepa seja mantida conforme negociado no ano passado.
Sindicato cobrou a apresentação da tabela do PCS e a continuidade da mesa de negociação permanente com o BanparáMesa de negociação permanente
O Sindicato também reivindicou a manutenção da mesa de negociação permanente com o Banpará para avançar no debate de pontos pendentes na campanha específica 2012. O banco concordou com a solicitação, mas não indicou data para reabertura da mesa.
Conquistas da Campanha 2012 no Banpará
Após 23 dias de uma forte paralisação em todo Pará, mesmo com todo assédio do banco contra os trabalhadores para enfraquecer a greve, a categoria no Banco do Estado conseguiu, com a força da luta, garantir o índice de reajuste de 7,5%, reajuste de 8,5% no piso com aplicação na tabela do PCS, garantiram o acordo da PLR do ano anterior, além de garantir ampliação na Isonomia (na Licença Prêmio) e que seja garantido analisar proposta para descomissionamento no Comitê de Relações Trabalhistas. Outra conquista importante foi o abono dos dias parados.
Seguir na luta pelo tíquete extra
A conquista do tíquete extra veio através da luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Banpará na vitoriosa campanha específica de 2007 e quando o Banco do Estado respirava os ares de um governo democrático e popular no Pará. Essa conquista foi retirada com o governo do PSDB na campanha desse ano, o que servirá de estímulo para a categoria seguir na luta em defesa de seus direitos.
Não ficaremos calados diante da retirada de um direito da nossa categoria conquistado através da nossa luta. Por isso, seguiremos firmes na organização dos trabalhadores do Banpará em defesa da retomada do tíquete extra. Direitos dos trabalhadores devem ser ampliados e não retirados”, ressalta a diretora de saúde do Sindicato e funcionária do Banpará, Érica Fabíola.
Participaram do ato de assinatura representando os trabalhadores a presidenta do Sindicato dos Bancários Rosalina Amorim, a diretora da Fetec Centro Norte e funcionária do Banpará Vera Paoloni, a presidenta da Afbepa Kátia Furtado e a advogada do Sindicato Mary Cohen. Pelo banco estiveram o presidente Augusto Sérgio Amorim, a diretora de administração Márcia Macedo e o assessor jurídico Edvaldo Caribé.
O secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira, que esteve em Belém desde o dia 5 ao dia 10 para participar da assinatura do acordo, não pode estar na reunião de hoje devido a confirmação da assinatura do ACT ter ocorrido no final da manhã e ele estar em São Paulo cumprindo outras agendas sindicais da Confederação.
Fonte: Bancários PA

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Com muita alegria, assinamos hoje a 20ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No Banpará, acordo será assinado nesta 6ª, 5 às 17 h

Nossa 20ª CCT- Convenção Coletiva de Trabalho foi assinada hoje à noitinha em São Paulo. Amanhã, em Brasília, os aditivos do BB e Caixa serão assinados em Brasília e dia 11, a PLR tá na conta. E no Banpará, o ACT - Acordo Coletivo de Trabalho será assinado nesta sexta-feira, dia 5, em Belém, às 17 h na sede da Matriz do banco. Banpará antecipou a PLR no dia 28 de setembro.

Com a 20ª CCT, os bancários conquistaram assim, com grandes mobilizações, 16,22% de aumento salarial acima da inflação desde 2004, além de ganho real de 35,57% no piso e melhorias sucessivas na PLR.

Os bancários conquistaram na campanha nacional deste ano 7,5% de reajuste salarial e 8,5% sobre o salário de ingresso na Convenção Coletiva, o que significa um ganho real, respectivamente, de 2% e 2,95%. Também alcançaram 8,5% de reajuste sobre os auxílios-refeição e alimentação e 10% de aumento no valor fixo da PLR.

Para o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, "a assinatura da Convenção Coletiva da Campanha Nacional de 2012 tem um significado histórico especial, porque estamos comemorando os 20 anos desse instrumento fundamental para a unidade nacional e para as conquistas da categoria, que até hoje é uma referência para as demais categorias de trabalhadores". E acrescentou: "É motivo de orgulho para todos nós, e para mim especialmente como presidente da Contraf-CUT, que tenhamos chegado a esse momento histórico ao final de mais uma grande mobilização e de novas conquistas, sem a interferência de terceiros, consolidando nossa estratégia de aumentos reais de salário, valorização do piso, melhoria da PLR e de avanços nas questões de saúde, segurança bancária e igualdade de oportunidades". Finalizou fazendo um agradecimento especial a todos os dirigentes sindicais bancários do país pelo êxito da campanha nacional.  
Clique aqui para ler o que bancários do Banpará conquistaram nesta campanha 2012.

No Banpará, o acordo aditivo será assinado nesta sexta-feira, dia 5, às 17 horas, na Matriz do banco.

Carlos Cordeiro e Juvandia Moreira: firmando a 20ª CCT. Vitória da luta, da unidade e da organização!
Parabéns, Cris!
Cris Aleixo, nas atividades do 8 de Março. Sempre na luta, com alegria!
A companheira Cristiane Aleixo, funcionária do Santander e diretora de Relações Sindicais do Sindicato dos Bancários do Pará, integrante da Articulação Bancária Pa e membro da Comissão de Jovens da FETEC-CN, passou em concurso da Caixa e já foi chamada para apresentar documentos e assumir o novo desafio. Daqui, nosso abraço carinhoso e votos de sucesso. 

A Caixa ganha uma grande trabalhadora, uma construtora de novos tempos! 

Parabéns, Cris!

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