Heládia, 1ª à esquerda. Na luta! |
Heládia no Conselho Estadual de Saúde - A companheira Heládia Carvalho, diretora do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária do Bradesco, tomou posse hoje no CES- Conselho Estadual de Saúde, na vaga de titular da CUT.Pará. No CES, Heládia tem voz e voto, em nonem da CUT.Pa.
A CUT é usuária no Conselho de Saúde e debate políticas públicas de saúde, plano de saúde e tudo que diz respeito à saúde do trabalhador e da população. Espaço fundamental de luta e produção de política.
Eliana Lima, 1ª à esquerda, em evento da Artban.Pará. |
O 1º módulo aborda os "Fundamentos da sociedade atual, história da moeda e dos bancos e história do movimento sindical" e vai de hoje 22 até 26 de outubro;
O 2º módulo aborda os "Fundamentos sobre o Sistema Financeiro nacional e internacional; crises financeiras" e será de vai de 5 a 9 de novembro;
O 3º módulo aborda os "Desafios da atualidade para os trabalhadores do ramo financeiro" e ocorrerá 3 a 7 de dezembro de 2012, todos em SP.
O curso é coordenado pelo companheiro William Mendes, diretor de Formação da ContrafCUT.
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Bancários Pa: BASA e BB sempre aprontando. Repúdio total
Passada a greve e assinados os acordos coletivos e a CCT, a categoria bancária se vê às voltas com as retaliações dos Bancos. Algumas, localizadas, são logo identificadas e prontamente combatidas pelo Sindicato. Outras, porém, são institucionalizadas e merecem um repúdio geral do movimento sindical e da categoria.
Dentre essas últimas, está a prática adotada pelo Banco da Amazônia e pelo Banco do Brasil, no que diz respeito à compensação de horas não trabalhadas durante a greve. Em nenhuma cláusula da CCT ou do ACT está escrito que o bancário que fez greve deve assinar qualquer termo de compromisso de compensação de horas de greve.
No entanto, tanto o Banco da Amazônia como o Banco do Brasil no Pará adotaram a prática de obrigar seus empregados a formularem por escrito o compromisso da compensação de horas de greve.
Além disso, o Banco do Brasil enviou aos seus funcionários comunicação interna em que ameaça claramente o funcionário que não compensar as horas de greve com “análise sob o aspecto disciplinar”.
No Banco da Amazônia, o empregado não recebe nenhum protocolo do termo de compromisso entregue ao Banco, que sabe que sua prática é ilegal.
Essa postura da direção desses bancos é incompatível não somente com o que foi acordado, como transparece claramente a sede de vingança de seus dirigentes contra os trabalhadores que foram à luta para garantir direitos que não seriam oferecidos de outra forma pelas empresas.
Há que se evidenciar que nesses bancos a fraude à jornada de trabalho é uma constante. No Banco da Amazônia, há anos enrolando para implantar um sistema confiável de controle da jornada de trabalho, a extrapolação da jornada sem remuneração é uma constante. Sabe a direção do Banco que nem se faria necessária a reposição das horas de greve, haja vista que a maioria de seus empregados possui crédito junto à empresa, tantas são as horas trabalhadas e não pagas em suas agências e até na direção geral.
No Banco do Brasil, apesar do ponto eletrônico, a situação é idêntica, principalmente no interior do Estado, onde trabalhar fora do ponto já virou uma constante, sem contar a fraudulenta violação da CLT, onde o Banco obriga à jornada de 8 horas funcionários comissionados em cargos de 6 horas.
No entanto, nada disso parece aplacar a sede de vingança de administradores que pensam pequeno e se recusam a perceber que os trabalhadores não se dobram às ameaças e retaliações.
O Sindicato está comunicando à Contraf-CUT sobre as práticas abusivas dos dois bancos, visando à imediata cessação dessa violência organizacional.
Nossa orientação aos trabalhadores do BB e do Banco da Amazônia que forem obrigados a assinar documentos no sentido de se comprometer com a compensação de horas, que não o façam e, persistindo o assédio, que procurem o Sindicato através dos telefones (91) 3344-7751 e (91) 3344-7769. Não vamos deixar que os assediadores avancem sobre nossa dignidade. A greve foi legítima, legal e o acordo e a convenção assinados não permitem que os Bancos assumam o papel de carrascos dos direitos de seus funcionários.
Nosso corpo jurídico está à disposição para a defesa de qualquer bancário que sofra constrangimentos por parte de gestores e da própria direção desses bancos.
O BB não quer conversa, esta obrigando funcionários da Tecnologia a fazer 2 horas por dia alem da jornada normal para pagar as 56 horas devida de greve, sob ameaça de medida disciplinar e ou desconto em ferias de funcionarios que pretendem tirar ferias em dezembro de 2012.
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