segunda-feira, 22 de outubro de 2012

No pós greve, BASA e BB aprontando, pra variar! Repúdio total!

A Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban na quinta-feira 18/10, solicitando que a entidade oriente os bancos quanto ao exato cumprimento do teor da nova redação da Súmula 124 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), referente ao cálculo das horas extras do trabalhador bancário, com a aplicação do divisor 150 para jornada de 6 horas e 200 para jornada de 8 horas. O novo entendimento considerou os termos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária (cláusula 8ª, parágrafo primeiro), que equipara o sábado ao descanso semanal remunerado.

Clique para ver os grandes avanços dos 20 anos da nossa CCT.

Heládia, 1ª à esquerda. Na luta!
Heládia no Conselho Estadual de Saúde - A companheira Heládia Carvalho, diretora do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária do Bradesco, tomou posse hoje no CES- Conselho Estadual de Saúde, na vaga de titular da CUT.Pará. No CES, Heládia tem voz e voto, em nonem da CUT.Pa.

A CUT é usuária no Conselho de Saúde e debate políticas públicas de saúde, plano de saúde e tudo que diz respeito à saúde do trabalhador e da população. Espaço fundamental de luta e produção de política. 

Eliana Lima no curso de Formação Sindical - Já está em São Paulo, a companheira Eliana Lima, que é diretora da FETEC-CN e funcionária do HSBC.
Eliana Lima, 1ª à esquerda, em evento da Artban.Pará.
Eliana participa do 1º primeiro módulo do curso de formação "Sindicato, Sociedade e Sistema Financeiro", um programa de capacitação para dirigentes sindicais e assessores, promovido pela ContrafCUT, em parceria com o Dieese.

O 1º módulo aborda os "Fundamentos da sociedade atual, história da moeda e dos bancos e história do movimento sindical" e vai de hoje 22 até 26 de outubro;
 
O 2º módulo
aborda os "Fundamentos sobre o Sistema Financeiro nacional e internacional; crises financeiras" e será de vai de 5 a 9 de novembro;

O 3º módulo aborda os "Desafios da atualidade para os trabalhadores do ramo financeiro" e ocorrerá 3 a 7 de dezembro de 2012, todos em SP. 

O curso é coordenado pelo companheiro William Mendes, diretor de Formação da ContrafCUT. 
***

Bancários Pa: BASA e BB sempre aprontando. Repúdio total


Passada a greve e assinados os acordos coletivos e a CCT, a categoria bancária se vê às voltas com as retaliações dos Bancos. Algumas, localizadas, são logo identificadas e prontamente combatidas pelo Sindicato. Outras, porém, são institucionalizadas e merecem um repúdio geral do movimento sindical e da categoria.
Dentre essas últimas, está a prática adotada pelo Banco da Amazônia e pelo Banco do Brasil, no que diz respeito à compensação de horas não trabalhadas durante a greve. Em nenhuma cláusula da CCT ou do ACT está escrito que o bancário que fez greve deve assinar qualquer termo de compromisso de compensação de horas de greve.
No entanto, tanto o Banco da Amazônia como o Banco do Brasil no Pará adotaram a prática de obrigar seus empregados a formularem por escrito o compromisso da compensação de horas de greve.
Além disso, o Banco do Brasil enviou aos seus funcionários comunicação interna em que ameaça claramente o funcionário que não compensar as horas de greve com “análise sob o aspecto disciplinar”.
No Banco da Amazônia, o empregado não recebe nenhum protocolo do termo de compromisso entregue ao Banco, que sabe que sua prática é ilegal.
Essa postura da direção desses bancos é incompatível não somente com o que foi acordado, como transparece claramente a sede de vingança de seus dirigentes contra os trabalhadores que foram à luta para garantir direitos que não seriam oferecidos de outra forma pelas empresas.
Há que se evidenciar que nesses bancos a fraude à jornada de trabalho é uma constante. No Banco da Amazônia, há anos enrolando para implantar um sistema confiável de controle da jornada de trabalho, a extrapolação da jornada sem remuneração é uma constante. Sabe a direção do Banco que nem se faria necessária a reposição das horas de greve, haja vista que a maioria de seus empregados possui crédito junto à empresa, tantas são as horas trabalhadas e não pagas em suas agências e até na direção geral.
No Banco do Brasil, apesar do ponto eletrônico, a situação é idêntica, principalmente no interior do Estado, onde trabalhar fora do ponto já virou uma constante, sem contar a fraudulenta violação da CLT, onde o Banco obriga à jornada de 8 horas funcionários comissionados em cargos de 6 horas.
No entanto, nada disso parece aplacar a sede de vingança de administradores que pensam pequeno e se recusam a perceber que os trabalhadores não se dobram às ameaças e retaliações.
O Sindicato está comunicando à Contraf-CUT sobre as práticas abusivas dos dois bancos, visando à imediata cessação dessa violência organizacional.
Nossa orientação aos trabalhadores do BB e do Banco da Amazônia que forem obrigados a assinar documentos no sentido de se comprometer com a compensação de horas, que não o façam e, persistindo o assédio, que procurem o Sindicato através dos telefones (91) 3344-7751 e (91) 3344-7769. Não vamos deixar que os assediadores avancem sobre nossa dignidade. A greve foi legítima, legal e o acordo e a convenção assinados não permitem que os Bancos assumam o papel de carrascos dos direitos de seus funcionários.
Nosso corpo jurídico está à disposição para a defesa de qualquer bancário que sofra constrangimentos por parte de gestores e da própria direção desses bancos.
Fonte: Bancários PA

Um comentário:

  1. O BB não quer conversa, esta obrigando funcionários da Tecnologia a fazer 2 horas por dia alem da jornada normal para pagar as 56 horas devida de greve, sob ameaça de medida disciplinar e ou desconto em ferias de funcionarios que pretendem tirar ferias em dezembro de 2012.

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