sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Bom humor bancário diante da proposta da Fenaban. No Banpará a greve começa dia 4. E se 97% das categorias fecham acordo com ganho real, bancos podem mais!

Assim está a agenda da luta:
  • Hoje, 31/8 - À noite, Sindicato dos Bancários do Pará inaugura o Complexo Cultural dos Bancários que se traduz em: grande auditório que poderá ser dividido em outros auditórios. Mais: salão de festas; salão de jogos; o Boteco Bancário que se chamará Anexo; churrasqueira e varanda e um novo e amplo estacionamento. E tem ainda festa pelo Dia do Bancário. Antes, formação de delegados sindicais. 
  • Segunda, 3/9 -  Paralisação de 1 horas principais agências. Dia Nacional de Luta.
  • Terça, 4/9 - Começa a greve no Banpará. Decisão soberana da categoria em assembleia no dia 29/8, por 51 x 40 votos. Mas se fosse apenas por um voto, seria a decisão da maioria e vamos construir uma grande e vitoriosa greve.// No BASA às 10 horas, ocorre a primeira rodada de negociações.
  •  Terça, 4/9 - Em São Paulo, reunião entre nosso Comando Nacional e a Fenaban. Estudo do Dieese mostra que 97% das categorias fecharam acordo com ganhos 2,23% acima da inflação, ou seja, mais do que o triplo oferecido pelos banqueiros na reunião do dia 28, míseros 0,7% de aumento real. Clique aqui para ler toda a matéria da ContrafCUT.
  • Quarta, 5/9 - A partir das 8 h, CUT.PA e categorias em luta fazem ato público na Av. Pte Vargas, em Belém. // Às 16:30 - negociação de cláusulas sociais com Banpará, Matriz, em Belém.
  •  E como o bom humor é que nos salva, leia a resposta de bancários da Caixa, tirando um sarro das propostas da Fenaban. Antes, já tinham feito uma paródia com a música "Empreguetes".

Paralisação de 1 hora na Ag. São Braz, no dia 29/8. À noite, categoria decide por 51 x 40 votos que a greve começa dia 4. E vamos contruir uma greve forte e vitoriosa!
O sarro bancário: nova proposta da Fenaban

  • FINANCEIRAS

Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu salário. Se o percebermos calçando um tênis Nike de R$ 550,00 e carregando uma bolsa Gucci de R$ 600,00, presumiremos que vai bem de finanças e, portanto, não precisa de aumento. Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro, para que possa comprar roupas melhores e, portanto, não precisa de aumento. Se ele se vestir no meio termo, estará perfeito e, portanto, não precisa de aumento.

  • AUSÊNCIA DEVIDO À ENFERMIDADE
Não vamos mais aceitar atestado médico como prova de enfermidade. Se o funcionário tem condições de ir até o consultório médico, pode vir trabalhar.

  • CIRURGIA 
 As cirurgias são proibidas. Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em remover nada. Nós o contratamos inteiro. Remover algo constitui quebra de contrato.

  • AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS
 Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais a cada ano. Chamam-se sábado e domingo.  
  •  FÉRIAS 
Todos os funcionários deverão entrar em férias nos mesmos dias de cada ano. Os dias de férias são: 01 de janeiro, 07 de setembro e 25 de dezembro

  • AUSÊNCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO 
Esta não é uma justificativa para perder um dia de trabalho. Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos. Todo esforço deverá ser empenhado para que não-funcionários cuidem dos detalhes. Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde. Teremos prazer em permitir que o
funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí, sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.
  •   AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE 
Isto será aceito como desculpa. Entretanto, exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio, visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto. O  
  •  USO DO BANHEIRO 
Os funcionários estão passando tempo demais no banheiro,toalete, WC. Seguiremos o sistema de ordem alfabética. Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A' irão entre 8:00 e 8:20, aqueles com a letra 'B' entre 8:20 e 8:40, etc. Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte. Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega. Os supervisores dos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito, mas há um limite estritamente máximo de 3 minutos no vaso. Acabando esses 3 minutos, um alarme irá tocar, o rolo de papel higiênico será recolhido, a porta do box abrirá e uma foto será tirada. Se for repetente, a foto será fixada no quadro de avisos da empresa sob o título "Infrator Crônico". 

  •  A HORA DO ALMOÇO 
Os magros têm 15 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis. As pessoas de tamanho normal têm 10 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano. Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar um "Slim Fast" e um remédio de regime.

Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa. Portanto, toda dúvida, comentário, preocupação, reclamação, frustração, irritação, agravo, insinuação, alegação, acusação, observação, consternação e "input" deverá ser dirigida para o RH com a carteira de trabalho em mãos.

(Recebemos por e-mail de colegas da Caixa. Muito paí dégua! É só trocar os nomes dos presidentes e dos setores e se encaixa em qualquer banco).

E a música Banquete, paródia de Empreguetes
Todo dia tenho medo, 
meu trabalho é segredo,
 Se alguém descobre
isso, vão me sequestrar. 


Não tenho vida social, 
trabalho até passando mal, 
Colega ganha o
mesmo e nem vem trabalhar. 


Pelo amor de Deus, alguém conserta o ar, 
O calor tá de matar! 
Mas que sistema lerdo, nem vou reclamar;
Senão sai fora do  ar;

Minha amiga teve falta de 1 barão no caixa dela, 
E o apê? Como é que vai pagar a parcela? 
Prestei PSI pra mudar pra retaguarda;
Já tinha uma menina combinada ;

Queria o Jorge Hereda aqui no meu lugar
Só vendo o presidente aqui no meu lugar, 
Almoçando na hora do jantar;

Levo vida de banquete, só saio às sete 

Fico em cima do salto alto sem me aguentar

Quando eu ler meus 100 e-mails, ligo pra GIMAT 
Ver se compram uma cadeira melhor pra eu sentar 
Levo vida de banquete, só saio às sete, 
 Bato ponto mas eu continuo a trabalhar;

Em setembro vai ter greve, apoio o sindicato, 
Mas depois trabalho o triplo só pra compensar.

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Parabéns ao companheiro  Fernando Bosco, funci BB e diretor do Seeb-Pa que tá no berço hoje e também à compa Tatiana Cibele, militante cutista e feminista que acaba de ingressar na Caixa Econômica Federal em Belém!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

BASA tem negociação dia 4. Banpará tem paralisação hoje e assembleia amanhã. É mais uma grande luta no Dia do Bancário, dia em que bancos dão a proposta deles. Parabéns, bancários!

Sai hoje, em São Paulo, no Dia do Bancário, a proposta global dos banqueiros para nosso Comando Nacional, coordenado pela ContrafCUT. Desde o início do mês, Comando e bancos sentam e conversam, mas a negociação está emperrada pela notória intransigência da banqueirada. Na pauta, emprego, segurança, saúde, remuneração, igualdade de oportunidades. Só pra ter uma ideia da importância do tema emprego na categoria, o banco Itaú eliminou só nos últimos três meses quase 4 mil postos de trabalho, e já tinha eliminado 9 mil no ano passado.

A proposta dos bancos sai hoje, 28 de Agosto, Dia do Bancário, que é uma data muito significativa, pois o Dia do Bancário é homenagem a uma greve iniciada nessa data em 1951 e que durou 69 dias.

Além de reajuste, PLR e piso maior, bancários defendem ainda que o governo faça uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro para discutir mesmo o papel dos bancos, que são concessão pública, têm de ter papel social e precisa haver controle social. Afinal, um setor bancário em crise pode quebrar a economia de um país se não houver transparência nem controle que previna balanços que escondam fraudes, como esses casos de manipulação de números e indicadores por grandes instituições do sistema financeiro mundial, em vários países, e que trouxeram prejuízo imenso, e até agora a sociedade está pagando a conta.

Hoje também a CUT completa 29 anos. É a maior central sindical da América Latina e congrega a maioria dos sindicatos do país, sendo responsável pela  luta em favor da democracia e das liberdades, além de resgatar a cidadania aviltada e estar à frente das grandes mobilizações no país. Parabéns à CUT! Clique aqui para conhecer a plataforma da CUT para eleições 2012.

Aqui no Pará,a campanha nacional está assim nos dois bancos que têm direção geral e Matriz em Belém:
Funci Banpará, diretora da FETEC-CN e CUT.Pa, Vera Paoloni presente nas paralisações e na construção da luta e das vitórias aos bancários e bancárias do Banpará.

Sindicalistas e funcionários da ag. Senador Lemos na paralisação de 1 hora; juntos, construindo a luta e a mobilização.
Pauta de reivindicações do funcionalismo do BASA foi entregue ontem e dia 4 tem a 1ª rodada de negociação.
CUT completa hoje 29 anos de muitas lutas e vitórias. Dia 20, a CUT.Pa entregou sua plataforma de reivindicações a candidatos a prefeito de Belém e vereadores.
  
No BASA, ontem foi entregue a pauta de reivindicações e dia 4 acontece a 1ª rodada de negociações. 
  • E no Banpará, a pauta foi entregue a 6 de agosto sem qualquer manifestação do banco. Somente após uma paralisação de 1 hora na ag. Centro na sexta-feira passada 24/8, é que o presidente do banco enviou ofício ao Sindicato dos Bancários do Pará informando que o banco aguardará a negociação com a Fenaban. Mas sequer sinalizou se haverá mesa de negociação. Ontem e hoje houve paralisação em outras agências e amanhã tem assembleia específica do Banpará. Se permanecer a intransigência, a categoria para no início de setembro, mês da data-base.

E não deixe de ler o artigo publicado no Blog Espaço Aberto hoje e anteriormente publicado aqui no nosso blog:

A insensibilidade do Banpará. Que palpite mais infeliz!


Por VERA PAOLONI

As diretorias do Banpará sempre fugiram do ponto eletrônico como o diabo da cruz, tentando escapar da medida que significaria ter que respeitar a jornada e pagar verdadeiramente pelas horas extras trabalhadas. O ponto eletrônico é uma vitória da luta do movimento sindical pela jornada efetiva, contra as burlas e atentados aos direitos que o banco comete todo santo dia!

Pois agora, justo  na hora de implantar o ponto eletrônico, já tendo barganhado e dilatado todos os prazos possíveis, num gesto mesquinho de vingança e falta de inteligência emocional e respeito pelo trabalhador, o banco resolve cometer três atrocidades contra o funcionalismo:

A primeira é garfar um direito tácito que está incorporado ao contrato de trabalho, que são os 15 minutos. O trabalhador tem a jornada de 6 horas e pode sair 15 minutos antes. Pela regra nova e absurda do Banpará, o trabalhador vai trabalhar as 6 horas, sem descontar os 15 minutos que já fazia jus desde que o Banpará é banco, ou seja, há 51 anos!

A segunda atrocidade do Banpará é tornar o ponto eletrônico inflexível, como se a vida e a rotina fossem inflexíveis, sem qualquer curvatura. Para  a atual diretoria do banco no ato da implantação do ponto eletrônico, parece que o mundo ficou preto ou branco, 8 ou 80, sem nuances ou delicadezas: como robôs, todos têm que entrar às 8 horas e sair às 18 horas, independente se farão pausa de 1 ou 2 horas para o almoço. Esse, além de um tremendo palpite infeliz, é mais um item na cachoeira da falta de bom senso administrativo, pois se bancário entra às 8 e usa 1 hora para almoço, por que não pode sair às 17 h e sim ser obrigado a sair às 18 h? Qual a lógica? Matutando com meus botões e levando em conta que no Banpará há 82% de comissionados, a grande maioria de 8 horas e com muita gente morando longe do local de trabalho, percebo que, na prática o que vai acontecer é que após o almoço, o bancário acabe voltando ao trabalho e o banco não desembolse um único real de hora extra! É atrocidade com tramóia!

A terceira atrocidade atinge os bancários que trabalham na Sulog – Superintendência de Logística, área da Matriz que fica no bairro da Sacramenta, num território considerado pela Polícia Militar e pelos órgãos de segurança pública como de alta periculosidade, verdadeira zona vermelha, sujeita a frequentes furtos e assaltos. Obrigar todos os comissionados a sair às 18h é expor o colega ao risco e à insegurança, de forma institucionalizada. É despejar normas sem olhar as pessoas como pessoas e sim como coisas, desprovidas de alma ou sentimentos, é não dialogar e nem levar em conta o cotidiano,a  rotina e até a localização da área de trabalho dos companheiros de serviço. É de uma insensibilidade e de um desrespeito tão medonhos que causam arrepio de indignação e revolta diante de uma gestão tão desfocada de sensibilidade e de gestão de pessoas, tão enrijecida e avessa a qualquer sugestão de bom senso. Que gestão mais desumana é esta, meu Deus?

Claro que cabe ação na justiça e vai ter, mas nem precisava disso. Bastava um pingo de bom senso da diretoria do banco, bastava que olhasse para as pessoas com a dignidade e o respeito que as pessoas merecem. Infelizmente, o temos visto são atos aloprados que atropelam e desorganizam a vida e a saúde dos colegas, atos desastrosos, unilaterais e autoritários, sem qualquer flexibilidade, sem vontade sequer de ouvir. Esquecem que governos vêm e vão e que a roda da vida gira pra cima e pra baixo!

Creio, colegas, que só com muita pressão e unidade é que viraremos essa mesa da intransigência e da falta de bom senso e de respeito ao próximo, de humanidade e de valorização do ser humano e do trabalhador. É no conflito que vamos instalar a democracia e levar a diretoria do Banpará a respeitar quem constrói o lucro do banco, que é o trabalhador, a  trabalhadora!

Vamos à luta! Sem ela, não há a menor chance de destampar os ouvidos moucos e endurecidos de uma gestão tão insensível!

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* VERA PAOLONI é funcionária do Banpará, diretora da FETEC-CN e da CUT-Pará
Artigo também dispnonível no blog Articulação Bancária

sábado, 25 de agosto de 2012

Obrigado a implantar o ponto eletrônico, Banpará quer garfar direitos e expor a vida de funcionários que trabalham em áreas de risco. Fenaban diz a proposta dia 28, mas negociação com o banco só sai na pressão!!

Pauta de reivindicações entregue no dia 6 ao Banpará e só nesta sexta-feira, 24 de agosto, após 2 atos públicos e a paralisação de 1 hora na ag. Centro, é que fez o presidente do Banco responder ao ofício do Sindicato. Respondeu apenas para dizer que vai aguardar a proposta da Fenaban. Mas não sinalizou a abertura da negociação específica.

Na próxima terça-feira 28, Dia do Bancário, a Fenaban vai entregar a proposta global ao nosso Comando Nacional, em São Paulo. Mas aqui, no Banpará, a mesa de negociação específica só sai se houver unidade na luta e muita pressão em cima da diretoria.

O calendário organizado conjuntamente com delegados sindicais prossegue. Na segunda terça e quarta da próxima semana, paralisações de uma hora em outras agências de Belém e no dia 29 à noite, na sede do Sindicato, assembleia geral.

A hora é propícia, dia 1º de setembro é nossa data-base. Vamos fortalecer a  luta, o Sindicato, a Afbepa, a Fetec-CN, a ContrafCUT, nossos legítimos instrumentos de luta!

E não deixe de ler o artigo sobre mais um ato aloprado do Banpará: as normas criadas para a instalação do ponto eletrônico, normas que têm causado indignação geral.// Acompanhe o aclendário e cante conosco a Vida de banquéte, feito por colegas da Caixa. É só trocar o nome dos presidentes e dos setores e pode ir fazendo  o ajuste pra cada banco. Ô povo criativo e lutador!
A reunião com delegados sindicais e dirigentes, na sede do Seeb-Pa, dia 23: organizando a luta.
A paralisação na Ag. Centro das 10 às 11 h hoje e ato público das 8 às 11 h.
Cristiane Aleixo, diretora do Sindicato e funci do Santander; apoio à luta no Banpará.
Clique aqui para ler todo o ofício. Enviado pelo banco no dia 24, após a paralisação de 1 hora.

A insensibilidade administrativa do Banpará que vê e trata pessoas como se fossem coisas. Que palpite 
mais infeliz!
Vera Paoloni
 * Vera Paoloni

As diretorias do Banpará sempre fugiram do ponto eletrônico como o diabo da cruz, tentando escapar da medida que significaria ter que respeitar a jornada e pagar verdadeiramente pelas horas extras trabalhadas. O ponto eletrônico é uma vitória da luta do movimento sindical pela jornada efetiva, contra as burlas e atentados aos direitos que o banco comete todo santo dia!

Pois agora, justo  na hora de implantar o ponto eletrônico, já tendo barganhado e dilatado todos os prazos possíveis, num gesto mesquinho de vingança e falta de inteligência emocional e respeito pelo trabalhador, o banco resolve cometer três atrocidades contra o funcionalismo:

A primeira é garfar um direito tácito que está incorporado ao contrato de trabalho, que são os 15 minutos. O trabalhador tem a jornada de 6 horas e pode sair 15 minutos antes. Pela regra nova e absurda do Banpará, o trabalhador vai trabalhar as 6 horas, sem descontar os 15 minutos que já fazia jus desde que o Banpará é banco, ou seja, há 51 anos! 

A segunda atrocidade do Banpará é tornar o ponto eletrônico inflexível, como se a vida e a rotina fossem inflexíveis, sem qualquer curvatura. Para  a atual diretoria do banco no ato da implantação do ponto eletrônico, parece que o mundo ficou preto ou branco, 8 ou 80, sem nuances ou delicadezas: como robôs, todos têm que entrar às 8 horas e sair às 18 horas, independente se farão pausa de 1 ou 2 horas para o almoço. Esse, além de um tremendo palpite infeliz, é mais um item na cachoeira da falta de bom senso administrativo, pois se bancário entra às 8 e usa 1 hora para almoço, por que não pode sair às 17 h e sim ser obrigado a sair às 18 h? Qual a lógica? Matutando com meus botões e levando em conta que no Banpará há 82% de comissionados, a grande maioria de 8 horas e com muita gente morando longe do local de trabalho, percebo que, na prática o que vai acontecer é que após o almoço, o bancário acabe voltando ao trabalho e o banco não desembolse um único real de hora extra! É atrocidade com tramóia! 

A terceira atrocidade atinge os bancários que trabalham na Sulog – Superintendência de Logística, área da Matriz que fica no bairro da Sacramenta, num território considerado pela Polícia Militar e pelos órgãos de segurança pública como de alta periculosidade, verdadeira zona vermelha, sujeita a frequentes furtos e assaltos. Obrigar todos os comissionados a sair às 18 h, é expor o colega ao risco e à insegurança, de forma institucionalizada. É despejar normas sem olhar as pessoas como pessoas e sim como coisas, desprovidas de alma ou sentimentos, é não dialogar e nem levar em conta o cotidiano,a  rotina e até a localização da área de trabalho dos companheiros de serviço. É de uma insensibilidade e de um desrespeito tão medonhos que causam arrepio de indignação e revolta diante de uma gestão tão desfocada de sensibilidade e de gestão de pessoas, tão enrijecida e avessa a qualquer sugestão de bom senso. Que gestão mais desumana é esta, meu Deus?

Claro que cabe ação na justiça e vai ter, mas nem precisava disso. Bastava um pingo de bom senso da diretoria do banco, bastava que olhasse para as pessoas com a dignidade e o respeito que as pessoas merecem. Infelizmente, o temos visto são atos aloprados que atropelam e desorganizam a vida e a saúde dos colegas, atos desastrosos, unilaterais e autoritários, sem qualquer flexibilidade, sem vontade sequer de ouvir. Esquecem que governos vêm e vão e que a roda da vida gira pra cima e pra baixo!

 Creio, colegas, que só com muita pressão e unidade é que viraremos essa mesa da intransigência e da falta de bom senso e de respeito ao próximo, de humanidade e de valorização do ser humano e do trabalhador. É no conflito que vamos instalar a democracia e levar a diretoria do Banpará a respeitar quem constrói o lucro do banco, que é o trabalhador, a  trabalhadora!

Vamos à luta! Sem ela, não há a menor chance de destampar os ouvidos moucos e endurecidos de uma gestão tão insensível!

* Vera Paoloni é funci Banpará, diretora da FETEC-CN e da CUT.Pará.
===
 Calendário geral da luta:

27, 2ª - entrega da pauta de reivindicações do BASA, com a presença da diretora da ContrafCUT, Andréa Vasconcelos;// paralisação de 1 hora em agência do Banpará;
28, 3ª - Fenaban entrega a proposta global ao nosso Comando Nacional, em São Paulo paralisação de 1 hora em agência do Banpará; 
29, 4ª Paralisação de 1 hora em agência do Banpará// às 19 h, assembleia geral.
==
Na Caixa, luta rima com criatividade e bom humor

(Recebemos por e-mail de colegas da Caixa. Muito paí dégua! É só trocar os nomes dos presidentes e dos setores e se encaixa em qualquer banco) 

Todo dia tenho medo, 
meu trabalho é segredo,
 Se alguém descobre
isso, vão me sequestrar. 


Não tenho vida social, 
trabalho até passando mal, 
Colega ganha o
mesmo e nem vem trabalhar. 


Pelo amor de Deus, alguém conserta o ar, 
O calor tá de matar! 
Mas que sistema lerdo, nem vou reclamar;
Senão sai fora do  ar;

Minha amiga teve falta de 1 barão no caixa dela, 
E o apê? Como é que vai pagar a parcela? 
Prestei PSI pra mudar pra retaguarda;
Já tinha uma menina combinada ;

Queria o Jorge Hereda aqui no meu lugar
Só vendo o presidente aqui no meu lugar, 
Almoçando na hora do jantar;

Levo vida de banquete, só saio às sete 

Fico em cima do salto alto sem me aguentar

Quando eu ler meus 100 e-mails, ligo pra GIMAT 
Ver se compram uma cadeira melhor pra eu sentar 
Levo vida de banquete, só saio às sete, 
 Bato ponto mas eu continuo a trabalhar;

Em outubro vai ter greve, apoio o sindicato, 
Mas depois trabalho o triplo só pra compensar.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SEAD entrega consignado do Banpará para Bradesco. Banco se fecha e não negocia a pauta do funcionalismo. Vamos subir a mobilização!

Diretoria do Banpará continua fechada em copas e nada responde sobre a pauta de reivindicações do funcionalismo, que foi entregue pelo Sindicato, Fetec-Cn e Afbepa desde 6 de agosto.Talvez com receio de exercitar o diálogo, este indispensável no processo negocial.

Internamente, o presidente do banco revogou uma das portarias que provocou muita indignação no funcionalismo, mas manteve a que reajusta em 100% as comissões dos assessores, enquanto que 95% do funcionalismo não tenha merecido, por parte da direção,  sequer um centavo de reajuste em suas comissões.

Enquanto mantém fechado o canal do diálogo com o movimento sindical,  diretoria do Banpará tentar cancelar contrato feito pela secretária estadualde adminsitração, que passou o carro chefe dos produtos do banco -  o consignado - para o Bradesco. A secretaria de administração já tentara isso outra vez, àquela altura a beneficiada seria a Caixa. Denunciamos aqui no blog o jabuti na árvore.

Ontem, Sindicato, Fetec-CN e Afbepa foram até a Assembleia Legislativa do Pará Alepa)buscando abrir o canal de negociação, da mesma forma que no ano passado, quando a instransigência do bancoemperrou o processo negocial.

Dirigentes sindicais procuraram deputados da base do governo e de oposição e ouviram do deputado José Megale(PSDB) que buscaria intermediar a negociação. Pela manhã, Sindicato, ContrafCUT e FETEC-CN fizeram ato público defronte da Matriz do banco, denunciando a falta de vontade política em negociar e os abusos cometidos pela diretoria contra a democracia, concorrência seletiva e direitos do funcionalismo do banco.

Temas estes denunciados no Blog Espaço Aberto (leia mais abaixo).
Sindicaistas na Assembleia Legislativa do Pará: buscando abrir o canal de negociação.

Ato público pela manhã, ontem defronte da Matriz do Banpará.
As principais reivindicações dos funcionários do Banpará são:
*Piso do DIEESE (R$ 2.416,38) com reflexo no PCS, respeitando o percentual de 5% entre os níveis;
*PLR linear para todos;
*PCS não vinculado às metas;
*Promoção para todos no PCS na data base;
*Aumento de comissão para TODOS;
*Valorização dos funcionários do SAC;
*FIM do assédio moral;
*Placas sobre pausa de 10 minutos e ginástica laboral.
  •  Leia no blog Espaço Aberto:

Presidência do Banpará revoga portaria polêmica



A presidência do Banco do Estado do Pará revogou, ontem, portaria de
10 de agosto (clique aqui para ver a íntegra) e que vinha causando
profundo mal-estar entre membros próximos à direção do Banpará e
grande revolta entre funcionários de vários escalões da instituição.

 A própria Assessoria de Imprensa do Banco confirmou ao Espaço Aberto 
 que o ato fora revogado, após o blog remeter, no final da manhã, alguns
questionamentos à presidência.

A portaria, que levou o número 097 e foi editada no dia 10 deste mês - há
pouco mais de dez dias, portanto - remanejou funcionários para atuarem
em funções comissionadas em outras unidades, incluindo a Assessoria da
Presidência do Banpará.

Dois detalhes nada desprezíveis passaram a chamar atenção, acendendo o
 estopim de insatisfações: primeiro, uma outra portaria, a de nº 082, datada de
6 de julho passado (clique aqui para ler a íntegra), que reajustava em nada menos de 100% o valor da gratificação das funções de assessor de diretoria e assessor da presidência, que assim passaram a receber R$ 4.400,00.

O segundo detalhe referia-se à possibilidade de que as nomeações
 constantes da Portaria nº 097, ontem revogada, dessem ensejo a
questionamentos judiciais, em decorrência de eventuais impedimentos e
 afrontas claramente consignados na Súmula Vinculante nº 13, do
 Supremo Tribunal Federal, que configura os casos de nepotismo.

A súmula em questão preceitua o seguinte: "A nomeação de cônjuge, companheiro
 ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
 autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo
 de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal."

Reajuste só para assessores
Se a revogação da Portaria nº 097 afasta, pelo menos em tese, a possibilidade de questionamentos nesse sentido, de outro lado a vigência, até agora mantida,
da Portaria nº 082, que reajustou em 100% as gratificações dos exercentes das
 funções de assessor de Diretoria e assessor da Presidência, ainda poderá dar
 panos pras mangas e incendiar os ânimos entre funcionários, que se encontram
em plena campanha salarial.

É que, segundo alegam o Sindicato dos Bancários e Associação dos Funcionários
do Banpará, a instituição opera atualmente com 1.340 funcionários. Desse total,
 pelo menos 80% receberiam algum tipo de comissão, que não teve, pelo menos
 até agora, sequer 1 centavo de reajuste. Tem mais: funcionários que têm se
comunicado com o Espaço Aberto reclamam que a direção do Banpará
desobrigou os assessores do dever de registrar o ponto, ainda que o jurídico
tenha se manifestado contrariamente à adoção de tal liberalidade.

Nos questionamentos remetidos ontem pela manhã à Presidência do Banpará,
o Espaço Aberto, além de perguntar sobre a Portaria 097, que viria a ser revogada,
 fez as seguintes indagações:

1. O reajuste foi mesmo de 100?
2. Independentemente do percentual de reajuste, o presidente tem poderes para, monocraticamente, decretar aumentos mesmo de pessoas que exercem funções de confiança? Se tem poderes para fazê-lo, suas decisões, nesse sentido, não precisam ser referendadas posteriormente em decisão colegiada?
3. Em recente decisão, a diretoria do Banco determinou que os assessores estão desobrigados de registrar o ponto, mesmo com o parecer contrário do jurídico. Procede a informação?

A manifestação da presidência do Banpará, relativamente a esses itens, foi a seguinte: "Em resposta aos seus questionamentos 1, 2 e 3, a  direção do Banco do Estado do Pará (Banpará) esclarece que, por se tratar de uma Sociedade de Economia Mista, tem seus atos de gestão sujeitos ao regime próprio das empresas privadas, tendo sido respeitado o Estatuto Social do banco."

E mais não foi dito, ainda que, eventualmente, possa ser perguntado.

Leia também:

negociações no Banpará


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Banpará dá 100% de comissão para alguns assessores e zero para o restante do funcionalismo. CUT lança hoje pauta aos candidatos.É hora de subir a mobilização!

Semana começa com muitas atividades. Aligeirando o passo da mobilização que daqui a 11 dias é setembro:
Compa Vera Paoloni falando na frente da Matriz no dia 1º de agosto, na abertura oficial da campanha naiconal 2012. No dia 16, Seeb-Pa, FETEC-BN, Afbepa e ContrafCUT entregaram ao banco a pauta. Banpará em silêncio doentio!!!

Banpará - Hoje completa 14 dias que a ContrafCUT, Sindicato dos Bancários do Pará, Afbepa e Fetec-CN entregaram a pauta de reivindicações ao Banpará, propondo duas rodadas de negociação, nos dias 10 e 17. O banco não responde ao movimento sindical, mas, internamente, tem tomado medidas que desrespeitam o conjunto dos funcionários, como por exemplo ao reajustar em 100% a comissão apenas dos assesores, enquanto que a totalidade dos comissionados não recebeu um único centavo de reajuste e, ao contrário, só tem recebido é mais metas e metas para bater!

BASA - esta semana será protocolada na direção do BASA a pauta de reivindicações do funcionalismo e definido o calendário de negociações

BB - hoje o Comando Nacional debate remeuneração e carreira com o BB. Nas primeiras reuniões, 13 e 14, quase não houve avanços, indicando claramente que é preciso subir a mobilização pra conquistar direitos; 

21 e 22 - Nesta terça e quarta 21 e 22, em São Paulo, o Comando Nacional retoma as negociações com os banqueiros. Na pauta, segurança, igualdade e remuneração. O companheiro Serginho Trindade, vice-pte do Seeb-Pará, participará da reunião;

Caixa - dia 17 houve reunião entre Comando e Caixa. O Comando cobrou avanços na saúde do trabalhador e Saúde Caixa.

CUT e eleições - e como este ano tem eleições, a CUT.Pará entrega hoje a plataforma de reivindicações aos candidatos a prefeito e vereador. Será às 17 hora, na sede dos Urbanitários.Pará, à Av. Duque de Caxias 1234, entre Lomas e Enéas Pinheiro, bairro do Marco, Belém. A defesa intransigente do trabalho decente, não à terceirização e precarização está contida na plataforma a ser entregue aos candidatos.

Clique aqui e leia a plataforma da CUT.Pa

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A pausa para homenagear entes queridos que se foram. Laércio e Manolo, presentes!

Agosto deixa suas marcas e nos deixa tristes, suspende agendas, faz uma pausa nas atividades. Ontem, 15 de agosto, o falecimento de dois companheiros, ambos sindicalistas, ambos lutadores, construtores da esquerda. Em Belém, faleceu às 6 da manhã o companheiro Laércio Oliveira, gráfico, sindicalista, petista e ex-diretor da IOE - Imprensa Oficial do Estado. Será sepultado hoje, às 10 horas e o corpo foi velado ontem na Igreja de São Sebastião, na Sacramenta. No Pará, ontem foi feriado pelo Dia da Adesão do Pará à Independência.

O outro falecimento que atingiu a esquerda e o movimento sindical, foi do companheiro Manolo, não o nosso Manolo aqui do Pará, mas o Manolo de São Paulo, Manoel Castaño Blanco, vitimado por acidente vascular aos 49 anos. Manolo era ex-funcionário do Banco Safra e foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo de 1991 a 2002, onde comandou as Secretarias Jurídica, Cultural e de Imprensa.

Foi também um dos responsáveis pela criação da Comissão de Segurança Bancária do Sindicato nos anos 1990. Ele tinha 51 anos e deixa dois filhos, Beatriz e Diogo. Era marido da assessora jurídica da Contraf-CUT, dra. Deborah Regina Rocco Castaño Blanco, que participava da mesa de negociação. Por conta do falecimento do Manolo, o Comando Nacional dos Bancários suspendeu a segunda rodada de negociações que aconteceria ontem e hoje. Será realizada dia 21, às 10 h no hotel Maksoud Plaza, em SP.

Às famílias de Laércio (Lalá) e Manolo, o nosso abraço chegado e carinhoso, sentimento extensivo à companheira Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA - Associação dos Funcionários dos Banpará que perdeu sua tia (uma segunda mãe), anteontem. 
A homenagem da companheirada ao querido Lalá.
Manolo, que também nos deixou.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Banqueiros negam abusividade de metas e também assédio moral. Banpará: negociação é dia 10 e congresso do BASA, 11

Com os temas emprego e saúde, houve as primeiras reuniões entre banqueiros e nosso Comando Nacional, que é coordenado pelo presidente da ContrafCUT, Carlos Cordeiro (Carlão), dias 7 e 8.
Banqueiros dizem ao nosso Comando Nacional que bancários não estão preocupados com o emprego.

Para os banqueiros não existem metas abusivas e nem assédio moral decorrente das metas. Eis o que disseram eles, na habitual e cínica cara de pau:

"Não existem metas abusivas nos bancos. Elas são apenas desafiadoras. O assédio moral, quando existe, é resultado do desvio de caráter de alguns gestores. As reclamações que existem nos locais de trabalho são normais, parecidas com as dos filhos que se queixam das cobranças dos pais, dos alunos que protestam contra exigências dos professores e dos atletas que reclamam do rigor dos técnicos." 

O tom preliminar nas duas rodadas de negociação, já demonstram que só a mobilizção da categoria vai fazer a banqueirada se mexer. Dias 15 e 16 tem novas rodadas e saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades vão estar na ribalta.



Leia a íntegra da informação sobre os dois primeiros dias de reunião clicando aqui e aqui.

Banpará/10 - Dia 10 de agosto, está solicitada a primeira rodada de negociação específica com a diretoria do Banpará. Clique aqui para ler a íntegra da pauta de reivindicações do funcionalismo do Banpará, entregue ao banco no dia 6.

BASA/11 - E no sábado, véspera do Dia dos Pais, ocorre o 4º Congresso Nacional dos Empregados do BASA, em Belém no Hotel Regente. Após as deliberações tiradas no congresso, entidades enviarão a minuta ao BASA e será definido o calendário de negociação.

Hoje tem final do Futsal No ginásio de esportes do Seeb-Pará, hoje tem a final de futsal entre Banpará e Caixa, a partir das 8 da noite.// E hoje às 17 horas, no auditório da CUT, CUT.Pará debate com movimento sindical a plataforma da classe trabalhadora para as eleições municipais.

Começou a campanha nacional 2012! Agora é lutar e mobilizar pra garantir direitos! Como diz o Paulinho da Viola: "quem sabe remar não estranha, vem chegando a luz de um novo dia. O jeito é criar um novo samba sem rasgar a velha fantasia."

Bancários e bancárias do BASA de todo o país constroem a pauta de reivindicações neste sábado 11, em Belém.
Comando Nacional debate saúde com banqueirada, em SP.
Dia 6, Banpará recebeu das entidades sindicais a pauta de reivindicações. Primeira rodada está marcada para amanhã, dia 10.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reivindicações dos funcis Banpará vão ser entregues hoje à tarde. A partir daí, a bola rola nos pés do banco. Nada de truques: é salário, saúde e PCS sem metas!

Hoje, às 16 horas, Sindicato dos Bancários do Pará, Fetec-CN, ContrafCUT e Afbepa entregam à diretoria do Banpará a pauta de reivindicações do funcionalismo do Banpará, construída em encontro estdual, ratificada na conferência estadual, nacional e em debates para arredondar a minuta. Hoje também será definido o calendário de negociação.

Alguns itens da pauta, reivindicados pelo funcionalismo do Banpará:

  • Piso de R$ 2.416,38 - Salário de ingresso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38). Hoje o piso de ingresso é de R$1.400,00.
  • Tíquetes (R$ 1.244,00) - Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00);
  • PLR - 20% do lucro líquido e distribuição linear;
  • PCS desatrelado das metas. PCS é carreira e salário, metas é bônus pelo trabalho coletivo.
 BASA hoje - Ainda hoje, às 19 horas, bancários e bancárias do BASA elegem os delegados e delegadas ao Congresso da categoria, que acontecerá neste sábado 11, em Belém. Após o encontro, fechamento da minuta e entrega da pauta à diretoria do BASA.

7 e 8/SP - Nacionalmente, dias 7 e 8, o calendário de negociação em São Paulo, entre nosso Comando nacional e os banqueiros. Emprego e saúde são os dois temas da 1ª rodada. O Seeb-Pará compõe o Comando nacional, que é coordenado pelo companheiro Carlos Cordeiro (Carlão), presidente da ContrafCUT.

Caixa e BB - As minutas específicas do BB e Caixa também foram entregues aos dois bancos no dia 1º de agosto, dia em que a Fenaban recebeu a pauta geral de reivindicações. Na Caixa, a primeira rodada de negociação acontece no dia 10 e no BB, dia 13.

Vera Paoloni, funci Banprá, diretora da FETEC-CN e da CUT.Pará.
Na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, entidades e assessoria arredondam o texto da minuta que será entregue hoje. Da esquerda para direita: Kátia Furtade o Ghyslaine Cunha (Afbepa), Odinéa, Éruca, Roalina, Fernando, Lorena (Seeb-Pa) e Vera Paoloni (FETEC-CN).
Categoria do Banpará, no encontro que construiu os eixos estratégicos da minuta que será entregue hoje. A partir da entrega, a boa rola nos pés do banco e com muita mobilização da base!

Vera Paoloni, 1º de agosto, abertura oficial da campanha nacional, em Belém..

Romulo Weyl, funci BASA e diretor do Seeb-Pa, na abertura da campanha nacional, diante do BASA-Matriz.
A bandinha de música, sempre presente nas atividades do Seeb-Pará.

Serginho Trindade, vice-pte do Seeb-Pa e da FETEC-CN, na abertura oficial da campanha nacional, dia 1º de agosto.
Vagner Freitas (pte da CUt nac), Juvandia (Seeb-SP), Murilo Portugal (Fenaban) e Carlos Cordeiro (ContrafCUT): minuta geral na mãos dos banqueiros desde 1º/8. 1ª negociação acontece dias 7 e 8/8.

Eliana Lima (dunci HSBC/Fetec-CN), Heládia Carvalho (Bradesco), Cris Aleixo (Santander), Serginho (Basa), Gilmar e Betinho (BB), Vera Paoloni (Banpará) e Saldanha (Santander): abertura da campanha, em Belém, dia 1º/8.


A  mídia da campanha nacional 2012.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dia 2 de agosto, liberdade de expressão em debate

Começa amanhã às 14 h o julgamento do mensalão, no STF (Supremo Tribunal Federal). E amanhã, às 18 horas, a CUT.Pará e o Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) promovem em Belém do Pará, no Sindicato dos Urbanitários, um debate sobre liberdade de expressão. 

Às 18 horas, no Sindicato dos Urbanitários do Pará.

Amanhã, 2 de agosto, no Sindicato dos Urbanitários do Pará, importante debate sobre a democratização da comunicação, iniciativa do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), em parceria com a CUT.Pará e apoio dos urbanitários.

O debate acontece em nosso Estado como um passo a para a retomada da reorganização do movimento pela democratização da comunicação, em que blogs e saites que destoam das velhas mídias e noticiam a realidade, criticam, denunciam, têm sua voz calada por medidas judiciais.

Ter a comunicação como um direito humano é um desafio permanente e urgente no Brasil e no Pará. É preciso a regulação legal da imprensa brasileira que ainda é feita hoje por um conjunto de leis da década de 60, por isso carece de profundos avanços, mesmo com as conquistas alcançadas nas diversas conferências comunicação realizadas em todo o Brasil.

Dados de um estudo do FNDC, denominado Donos da Mídia, revelam que o Brasil tem aproximadamente 10 mil veículos de comunicação, dos quais quatro grandes grupos nacionais controlam diferentes mídias, estabelecendo oligopólios na área da comunicação que disseminam e universalizam as informações – quase que um pensamento único -, sem que haja, na maior parte dos casos, o devido contraponto e o direito ao contraditório para que o leitor possa formar a sua própria opinião sobre os fatos.

 O Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC) foi criado em julho de 1991, como movimento social, e transformou-se, posteriormente, em entidade em 20 de agosto 1995. Congrega entidades da sociedade civil para debater a democratização nos comitês regionais em todo o País. A CUT nacional integra o FNDC.

O debate  sobre a Campanha pela Liberdade de Expressão acontece num momento em que a blogosfera alcunhada pro José Serra como "blogs sujos" está sendo atacada judicialmente pela campanha tucana e pela executiva nacioanl do PSDB.

 Acompanhe no vídeo, postado no Blog do Miro sob o títuloTucanos atacam a blogosfera:


  P.S. - Gostei muito da entrada da Venezuela no Mercosul. De mestra!
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