O outro falecimento que atingiu a esquerda e o movimento sindical, foi do companheiro Manolo, não o nosso Manolo aqui do Pará, mas o Manolo de São Paulo, Manoel Castaño Blanco, vitimado por acidente vascular aos 49 anos. Manolo era ex-funcionário do Banco Safra e foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo de 1991 a 2002, onde comandou as Secretarias Jurídica, Cultural e de Imprensa.
Foi também um dos responsáveis pela criação da Comissão de Segurança Bancária do Sindicato nos anos 1990. Ele tinha 51 anos e deixa dois filhos, Beatriz e Diogo. Era marido da assessora jurídica da Contraf-CUT, dra. Deborah Regina Rocco Castaño Blanco, que participava da mesa de negociação. Por conta do falecimento do Manolo, o Comando Nacional dos Bancários suspendeu a segunda rodada de negociações que aconteceria ontem e hoje. Será realizada dia 21, às 10 h no hotel Maksoud Plaza, em SP.
Às famílias de Laércio (Lalá) e Manolo, o nosso abraço chegado e carinhoso, sentimento extensivo à companheira Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA - Associação dos Funcionários dos Banpará que perdeu sua tia (uma segunda mãe), anteontem.
A homenagem da companheirada ao querido Lalá. |
Manolo, que também nos deixou. |
As duas notícias, uma logo pela manhã a outra no início da tarde me deixaram bastante triste e, de certa forma, imobilizado pelo impacto.
ResponderExcluirConvivi na militância política com os dois companheiros e saboriei muitos conhecimentos, que incorporei a minha prática de militante social.
Para mim saborear as coisas é sentir o seu verdadeiro gosto e se envolver, no caso do conhecimento é exercitar na sua vida.
Quando a gente perde do nosso convivio diário pessoas como o Laércio e o Manolo fica um vazio dificil de preencher.
O que nos alimenta de esperança é que seus exemplos iluminaram e continuarão a iluminar nossa caminhada na busca de um outro mundo, onde haja justiça social, saúde e paz para todas as pessoas.
Com sentimentos,
Manoel Sousa
(Manolo)