Na próxima terça-feira 28, Dia do Bancário, a Fenaban vai entregar a proposta global ao nosso Comando Nacional, em São Paulo. Mas aqui, no Banpará, a mesa de negociação específica só sai se houver unidade na luta e muita pressão em cima da diretoria.
O calendário organizado conjuntamente com delegados sindicais prossegue. Na segunda terça e quarta da próxima semana, paralisações de uma hora em outras agências de Belém e no dia 29 à noite, na sede do Sindicato, assembleia geral.
A hora é propícia, dia 1º de setembro é nossa data-base. Vamos fortalecer a luta, o Sindicato, a Afbepa, a Fetec-CN, a ContrafCUT, nossos legítimos instrumentos de luta!
E não deixe de ler o artigo sobre mais um ato aloprado do Banpará: as normas criadas para a instalação do ponto eletrônico, normas que têm causado indignação geral.// Acompanhe o aclendário e cante conosco a Vida de banquéte, feito por colegas da Caixa. É só trocar o nome dos presidentes e dos setores e pode ir fazendo o ajuste pra cada banco. Ô povo criativo e lutador!
A reunião com delegados sindicais e dirigentes, na sede do Seeb-Pa, dia 23: organizando a luta. |
A paralisação na Ag. Centro das 10 às 11 h hoje e ato público das 8 às 11 h. |
Cristiane Aleixo, diretora do Sindicato e funci do Santander; apoio à luta no Banpará. |
Clique aqui para ler todo o ofício. Enviado pelo banco no dia 24, após a paralisação de 1 hora. |
A insensibilidade administrativa do Banpará que vê e trata pessoas como se fossem coisas. Que palpite
mais infeliz!
mais infeliz!
As diretorias do Banpará sempre fugiram do ponto eletrônico como o diabo da cruz, tentando escapar da medida que significaria ter que respeitar a jornada e pagar verdadeiramente pelas horas extras trabalhadas. O ponto eletrônico é uma vitória da luta do movimento sindical pela jornada efetiva, contra as burlas e atentados aos direitos que o banco comete todo santo dia!
Pois agora, justo na hora de implantar o ponto eletrônico, já tendo barganhado e dilatado todos os prazos possíveis, num gesto mesquinho de vingança e falta de inteligência emocional e respeito pelo trabalhador, o banco resolve cometer três atrocidades contra o funcionalismo:
A primeira é garfar um direito tácito que está incorporado ao contrato de trabalho, que são os 15 minutos. O trabalhador tem a jornada de 6 horas e pode sair 15 minutos antes. Pela regra nova e absurda do Banpará, o trabalhador vai trabalhar as 6 horas, sem descontar os 15 minutos que já fazia jus desde que o Banpará é banco, ou seja, há 51 anos!
A segunda atrocidade do Banpará é tornar o ponto eletrônico inflexível, como se a vida e a rotina fossem inflexíveis, sem qualquer curvatura. Para a atual diretoria do banco no ato da implantação do ponto eletrônico, parece que o mundo ficou preto ou branco, 8 ou 80, sem nuances ou delicadezas: como robôs, todos têm que entrar às 8 horas e sair às 18 horas, independente se farão pausa de 1 ou 2 horas para o almoço. Esse, além de um tremendo palpite infeliz, é mais um item na cachoeira da falta de bom senso administrativo, pois se bancário entra às 8 e usa 1 hora para almoço, por que não pode sair às 17 h e sim ser obrigado a sair às 18 h? Qual a lógica? Matutando com meus botões e levando em conta que no Banpará há 82% de comissionados, a grande maioria de 8 horas e com muita gente morando longe do local de trabalho, percebo que, na prática o que vai acontecer é que após o almoço, o bancário acabe voltando ao trabalho e o banco não desembolse um único real de hora extra! É atrocidade com tramóia!
A terceira atrocidade atinge os
bancários que trabalham na Sulog – Superintendência de Logística, área da
Matriz que fica no bairro da Sacramenta, num território considerado pela
Polícia Militar e pelos órgãos de segurança pública como de alta
periculosidade, verdadeira zona vermelha, sujeita a frequentes furtos e assaltos. Obrigar todos os comissionados a sair às 18 h, é expor o colega ao risco e à insegurança, de forma institucionalizada. É despejar normas sem olhar as pessoas como pessoas e sim como coisas, desprovidas de alma ou sentimentos, é não dialogar e nem levar em conta o cotidiano,a rotina e até a localização da área de trabalho dos companheiros de serviço. É de uma insensibilidade e de um desrespeito tão medonhos que causam arrepio de indignação e revolta diante de uma gestão tão desfocada de sensibilidade e de gestão de pessoas, tão enrijecida e avessa a qualquer sugestão de bom senso. Que gestão mais desumana é esta, meu Deus?
Claro que
cabe ação na justiça e vai ter, mas nem precisava disso. Bastava um pingo de bom
senso da diretoria do banco, bastava que olhasse para as pessoas com a dignidade e o respeito que as pessoas merecem. Infelizmente, o temos visto são atos aloprados que atropelam e desorganizam a vida e a saúde dos colegas, atos desastrosos, unilaterais e autoritários, sem qualquer flexibilidade, sem vontade sequer de ouvir. Esquecem que governos vêm e vão e que a roda da vida gira pra cima e pra baixo!
Creio, colegas, que só com muita pressão e unidade é que viraremos essa mesa da intransigência e da falta de bom senso e de respeito ao próximo, de humanidade e de valorização do ser humano e do trabalhador. É no conflito que vamos instalar a democracia e levar a diretoria do Banpará a respeitar quem constrói o lucro do banco, que é o trabalhador, a trabalhadora!
Vamos à luta! Sem ela, não há a menor chance de destampar os ouvidos moucos e endurecidos de uma gestão tão insensível!
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Calendário geral da luta:
27, 2ª - entrega da pauta de reivindicações do BASA, com a presença da diretora da ContrafCUT, Andréa Vasconcelos;// paralisação de 1 hora em agência do Banpará;
28, 3ª - Fenaban entrega a proposta global ao nosso Comando Nacional, em São Paulo/ paralisação de 1 hora em agência do Banpará;
29, 4ª - Paralisação de 1 hora em agência do Banpará// às 19 h, assembleia geral.
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Na Caixa, luta rima com criatividade e bom humor
(Recebemos por e-mail de colegas da Caixa. Muito paí dégua! É só trocar os nomes dos presidentes e dos setores e se encaixa em qualquer banco)
Todo dia tenho medo,
meu trabalho é segredo,
Se alguém descobre
isso, vão me sequestrar.
Não tenho vida social,
trabalho até passando mal,
Colega ganha o
mesmo e nem vem trabalhar.
Pelo amor de Deus, alguém conserta o ar,
O calor tá de matar!
Mas que sistema lerdo, nem vou reclamar;
Senão sai fora do ar;
Minha amiga teve falta de 1 barão no caixa dela,
E o apê? Como é que vai pagar a parcela?
Prestei PSI pra mudar pra retaguarda;
Já tinha uma menina combinada ;
Queria o Jorge Hereda aqui no meu lugar
Só vendo o presidente aqui no meu lugar,
Almoçando na hora do jantar;
Levo vida de banquete, só saio às sete
Fico em cima do salto alto sem me aguentar
Quando eu ler meus 100 e-mails, ligo pra GIMAT
Ver se compram uma cadeira melhor pra eu sentar
Levo vida de banquete, só saio às sete,
Bato ponto mas eu continuo a trabalhar;
Em outubro vai ter greve, apoio o sindicato,
Mas depois trabalho o triplo só pra compensar.
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Na Caixa, luta rima com criatividade e bom humor
(Recebemos por e-mail de colegas da Caixa. Muito paí dégua! É só trocar os nomes dos presidentes e dos setores e se encaixa em qualquer banco)
Todo dia tenho medo,
meu trabalho é segredo,
Se alguém descobre
isso, vão me sequestrar.
Não tenho vida social,
trabalho até passando mal,
Colega ganha o
mesmo e nem vem trabalhar.
Pelo amor de Deus, alguém conserta o ar,
O calor tá de matar!
Mas que sistema lerdo, nem vou reclamar;
Senão sai fora do ar;
Minha amiga teve falta de 1 barão no caixa dela,
E o apê? Como é que vai pagar a parcela?
Prestei PSI pra mudar pra retaguarda;
Já tinha uma menina combinada ;
Queria o Jorge Hereda aqui no meu lugar
Decisões típicas dos tucanalhas!
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