terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bancos elevam mais os juros em outubro. Mais de 40% ao ano.

A Fetec-Centro Norte finaliza hoje, em Cuiabá-MT, sua assembleia extraordinária em que aprova o orçamento para 2011, faz um balanço da campanha nacional dos bancários em 2010 e aponta os rumos da luta sindical de 2011. Além da diretoria da FETEC, Centro Norte, participam os sindicatos do Pará.Amapá, Brasília, Rondônia, Roraima, Acre, Dourados, Barra do Garças, Rondonópolis, Cuiabá.

Enquanto isso....

Bancos elevam mais os juros em outubro. Mais de 40% ao ano.

A taxa média de juros cobrada das famílias subiu um ponto percentual, de setembro para outubro deste ano, e atingiu 40,4% ao ano, segundo dados divulgados na segunda 29 pelo Banco Central (BC).

No caso das empresas, a taxa média caiu 0,3 ponto percentual para 28,7% ao ano, no período. Com isso, a taxa geral para famílias e empresas ficou em 35,4%, alta de 0,3 ponto percentual. A Selic, taxa básica do país, está em 10,75%, também ao ano.

A inadimplência tanto para famílias quanto para as empresas ficou estável em 6% e 3,5%, respectivamente.

O spread, diferença entra a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes na hora do empréstimo, ficou 29 pontos percentuais para as famílias, alta de um ponto percentual. Para as empresas houve recuo de 0,4 ponto percentual para 18,1 pontos percentuais.

O prazo médio de financiamentos para as empresas teve redução de dois dias corridos para 383. Para as famílias, a queda foi de três dias corridos para 538.

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No blog do Zé Dirceu:

O partido dos juros altos está em plena atuação

Basta a inflação subir, mesmo que, como agora, por fatores sazonais ou conjunturais, que começa a ladainha por juros altos. Esquecem de propósito e não querem nem ouvir falar na banda de 2,0% para cima ou para baixo. A fala do ex-presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, na "Entrevista da 2ª" da Folha de S.Paulo é bem ilustrativa disso.

Outra entrevista, esta do ministro Guido Mantega à Carta Capitalfunciona como excelente contraponto à série de matérias em que os jornais e revistas expuseram o choro dos rentistas. Por isso eu recomendo, também, a vocês a sua leitura.

Como demonstraram reportagens e o principal editorial deste domingo do Estadão - "Mantega ataca de novo" - os rentistas estão viúvos e desamparados, mais desarvorados do que nunca com a saída do dr. Henrique Meirelles da presidência do BC, sua substituição por Alexandre Tombini e a manutenção do ministro Guido Mantega à frente da Fazenda. Querem porque querem, exigem juros altos. E já.

Não querem nem saber de discutir e analisar como o BC funciona; em que metodologia e dados se apoia para definir a inflação; qual é a sua filosofia; porque não tem em suas metas a busca do pleno emprego, como tem o FED - o banco central dos Estados Unidos; como funcionam os BCs pelo mundo...

Rejeitam liminarmente essa discussão - e qualquer outra nessa linha e em torno disso - porque sabem que esse debate daria razão ao Ministro Mantega e aos que no Brasil se opõem à política conservadora deles, embalada numa linguagem técnica e pretensamente neutra, mas defensora dos interesses do capital financeiro e dos rentistas (leiam, também, post abaixo).


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Um roteiro para discutir mudanças no BC


A propósito da viuvez, desamparo e desarvoramento dos rentistas (nota acima), eu gostaria que vocês lessem alguns pontos desenvolvidos mais extensamente no Dinheiro Vivo pelo jornalista Luís Nassif colocados sob os títulos "O Banco Central com Tombini" e "O clube dos amigos da inflação".

Nassif lembra que são inúmeros os problemas do nosso Banco Central (BC), o primeiro deles "o sistema emperrado de transmissão das taxas de juros no país. Cartelização no sistema bancário, distorções na tributação, spreads elevadíssimos fazem com que a demanda tenha pouca sensibilidade a movimentos pequenos na taxa Selic. Nos EUA, mudança na casa decimal já interfere nas expectativas dos agentes econômicos. Por aqui, os movimentos precisam ser violentos, para surtirem efeito."

"O BC poderia combater eventuais excessos de demanda com ferramentas tradicionais – redução de prazo de financiamento, aumento de depósito compulsório, aumento de tributação sobre operações de crédito. Com isso acabaria com o clube dos amigos da inflação", prossegue Nassif.

Consultas restritas balizam estimativa da inflação


Ele considera, ainda, muito restrito o leque de consultas do nosso BC para estimativas e cálculos da inflação, hoje limitado praticamente ao mercado financeiro. "Assim como no FED as consultas precisam ser ampliadas para associações de indústrias, de varejo, de supermercados, para pesquisas regionais mais detalhadas", defende Nassif.

O titular de Dinheiro Vivo considera, também, que "a composição do COPOM (Comitê de Política Monetária) é um anacronismo em que prevalece a opinião de um ou dois diretores beneficiados pelo acesso aos departamentos técnicos do BC."

"A indicação de Alexandre Tombini para a presidência do Banco é sinal de que o governo Dilma não pretende adotar medidas heróicas para impedir a apreciação do real. Mas, também, é sinal de que haverá um BC menos cabeça dura do que aquele que vigorou na era Henrique Meirelles" prevê.

O jornalista sugere "um conjunto relevante de aprimoramentos que poderá ser introduzido no atual regime de metas inflacionárias – pelo qual a taxa Selic é balizado de acordo com metas futuras de inflação."

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O que ele disse: é hora de comprar a briga

“Aqui (no Brasil) não se tem imposto sobre grandes fortunas. Aqui só se taxa a renda, se taxa o consumo...

...A taxa de juros brasileira (10,75% ao ano) também atrasa o desenvolvimento do País e é um verdadeiro assalto. Manter a inflação sob controle não pode significar você estabelecer uma taxa de juros tão grande que impeça o consumo e impeça o crescimento econômico...

... Esta é a hora de os trabalhadores comprarem a briga e se inserirem no debate de qual modelo de desenvolvimento é necessário”.


(Arthur Henrique, presidente da CUT, durante a palestra Os trabalhadores e a macroeconomia
, um dos assuntos abordados na 1ª Conferência do Desenvolvimento (Code/Ipea), a 25 de novembro).

domingo, 28 de novembro de 2010

O que elas disseram

No relatório "As Mulheres do Mundo 2010: Tendências e Estatísticas", dado aterrador divulgado pela ONU: 30% das brasileiras afirmam ter sofrido, entre 1995 e 2006, algum tipo de violência da parte de seus parceiros.

Veja o que disseram duas sindicalistas:


Mobilizadas sempre

"Nós, da Rede UNI Mulheres, estamos mobilizadas não só neste dia, mas sempre, para combater a violência contra as mulheres".

(Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, a 25 de Novembro, dia definido como o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia.

A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. Nas comemorações de 1991, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs os 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres, que começam em 25 de novembro e prosseguem até 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948).

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Mulheres são como água


As mulheres são como água: crescem quando se encontram. Devemos lutar pela liberdade e por nosso empoderamento. Não podemos deixar de ocupar os espaços de tomada de decisão.”

(Domingas Martins do Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras, durante passeata na abertura do 5° Fórum Social Pan-Amazônico, em Santarém-Pará, lembrando O Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher . O 5° Fórum Social Pan-Amazônico prossegue até 29 de novembro e tem quatros temas principais: a defesa da Mãe Terra; a soberania para os povos da Pan-Amazônia, direitos humanos; direitos humanos, econômicos, sociais culturais e ambientais, além de culturas, comunicação e educação popular).

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Saiba mais sobre Violência Contra a Mulher no site quebreociclo

sábado, 27 de novembro de 2010

Banco da Amazônia descumpre o plano de custeio da CAPAF

Com o título Belém, a denúncia está registrada no blog do Castagna Maia:


Estive, no início da semana, em Belém a convite da AEBA – Associação dos Empregados do Banco da Amazônia. Em pauta modificações que foram propostas para a CAPAF, o fundo de pensão dos funcionários do Basa. Há uma curiosidade na CAPAF: a esta hora, neste exato momento em que você estiver lendo esta notícia, o plano de custeio da CAPAF está sendo descumprido.

Abertamente, escancaradamente, o plano de custeio está sendo descumprido. A patrocinadora não paga aquilo que contratou voluntariamente. E isso é registrado pelo atuário da própria entidade. O BASA é um banco federal.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Capaf: muita calma nessa hora! Sem adesão

Pra analisar o conteúdo do plano de previdência que está sendo ofertado aos bancários e participantes da Capaf, o fundo de pensão do Banco da Amazônia, Aeba, Aaba e Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá encaminharam hoje 20 perguntas sobre o plano à Capaf, Banco da Amazônia, Previc.

Só de posse de respostas a essas 20 perguntas, as entidades de classe poderão analisar e indicar um posicionamento sobre o plano de benefícios que está sendo oferecido. Por enquanto, o posicionamento é: ninguém adere, enquanto não se tiver conhecimento aprofundado do que está sendo oferecido e quais as garantias.

Leia toda a carta encaminhada pelas 3 entidades sindicais e associativas. E, por enquanto, a orientação é: ninguém adere. As entidades já solicitaram a suspensão do prazo de adesão, até que Banco e Capaf respondam aos justos questionamentos, feitos de forma debatida e conjunta.

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Senhor Presidente,

Recebemos o Regulamento relativo aos novos planos saldados e também ao novo Plano Prev
Amazônia. A partir da leitura dos textos, surgiram diversas indagações que nos trazem a V.Sa.

São perguntas que vêm sendo feitas por participantes e especialistas, e, respondidas, sem dúvida
darão um nível de conhecimento que permita a livre opção. Algumas delas foram respondidas
verbalmente por dirigentes da CAPAF e do Banco da Amazônia, sem, no entanto, qualquer
formalidade ou por qualquer meio escrito.

Abaixo, encaminhamos nossa lista de indagações:

1. Qual o montante da dívida já reconhecida do Banco da Amazônia frente ao Plano BD e Amazon Vida, e a que se refere?


2. Qual o total do déficit da Capaf quando recalculadas as aposentadorias e pensões na forma
como proposto nos Regulamentos dos Planos Saldados?

3. Qual a proporção desse déficit que será assumido pelo Banco da Amazônia e qual será
atribuído aos participantes?

4. Quais valores reverterão para quais planos e em que proporção?
Qual o percentual de contribuições dos participantes ao Plano BD caso optem pelo saldamento? E no Plano Amazon Vida?

5. Qual o percentual de contribuições dos participantes ao Plano BD, caso optem pelo saldamento? E no Plano Amazon Vida?

6. Haverá contribuição de pensionistas? Qual o percentual?

7. Em quantos anos será pago o valor do déficit reconhecido pelo banco?

8. Em que moeda será pago o valor do déficit reconhecido pelo banco? Quais as suas características?

9. Qual o juro pactuado relativo a essa dívida?

10. Já há minuta desse contrato de assunção do déficit? As entidades solicitam cópia desse ou desses instrumentos.

11. Como será feita a avaliação anual dos valores da dívida? Quais os critérios e premissas?

12. Quando houver o cálculo do benefício dos assistidos no Plano de Benefício Definido e no
Plano Amazon Vida, as reservas serão migradas para os Planos Saldados?

13. Quando houver o cálculo do benefício dos ativos, o saldamento dos ativos, esses recursos serão migrados para os Planos Saldados?

14. Como será feita a opção dos órfãos pensionistas?

15. Como será feita a opção dos que se aposentaram por alienação mental?

16. Nos novos planos saldados, haverá distinção entre contribuição normal e contribuição
extraordinária? Quais serão esses percentuais?

17. Haverá alteração do Plano BD e do Plano Amazon Vida autorizando a remessa de recursos para os Planos Saldados?

18. Quanto está, hoje, percentualmente em relação à folha total de pagamento, a contribuição normal do Banco da Amazônia para o Plano BD? E Para o Plano Amazon Vida? Quais os valores efetivos mensais relativos a essas contribuições normais e qual o percentual que representam em relação à folha total de pagamento do banco?

19. Solicitamos cópias das notas técnicas atuariais dos planos de benefícios, particularmente
as relativas aos Planos Saldados e os Planos anteriores já sob o impacto dos saldamentos
propostos.

20. Quais as premissas utilizadas para compor a expressão “atuarialmente equivalente”?

Salientamos que as entidades têm proposição a ser apresentada para debate, tão logo tenhamosas respostas aqui solicitadas.

Solicitamos, então, os especiais préstimos de V.Sa em determinar às áreas técnicas que respondam às nossas indagações, tendo em vista que a partir dessas respostas é que poderemos orientar os participantes em relação à adesão, ou não, ao que está sendo proposto.

Assim sendo, solicitamos a V.Sa que, enquanto pendente a resposta, seja suspenso o prazo para adesão ou pré-adesão.

Atenciosamente,

Sérgio Trindade Rosalina Amorim Agildo Cavalcante
Pres. AEBA Pres. SEEB-PA/AP Pres. AABA

Ofício n° 2010 / 153 Belém-Pa, 26 de novembro de 2010.

À
CAPAF - Att: Sr. José Sales
Presidente - Nesta

C/C: PREVIC; Banco da Amazônia; Conselho de Administração do Banco da Amazônia; Conselho Deliberativo da CAPAF; Conselho Fiscal da CAPAF; SEEB-AC; SEEB-MT; SEEB-Rondonópolis; SINBAMA; SEEB-DF; SEEB-SP; SEEB-RO; SINTRAF-RR; SEEB-MA; SINTEC-TO; SEEB
-AM.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Isonomia sai da pauta/ BB e eleitos fecham acordo Previ/30% mulheres sob violência

Prevista para ocorrer nesta quarta-feira, 24, a votação do Projeto de Lei 6259/2005 na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados (CFT), conhecido como PL da Isonomia, foi retirada de pauta por um acordo dos líderes dos partidos. De autoria dos deputados Inácio Arruda (PCdoB-PE) e Daniel Almeida (PCdoB-BA), o projeto dispõe sobre a isonomia salarial, de benefícios e vantagens dos empregados do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil e Banco da Amazônia.

O PL recebeu parecer favorável do relator, deputado federal Osmar Júnior (PC do B-PI) Após aprovação da CFT, o projeto será encaminha para a Comissão de Constituição e Justiça e, depois de aprovado, encaminhado para o Senado. Caso sejam acrescentadas emendas, o projeto retorna para a Câmara para aprovação final.


Luta antiga

A restituição da isonomia de tratamento entre todos os empregados é uma luta antiga dos trabalhadores dos bancos públicos. "É necessário anular as resoluções impostas de forma arbitrária pelo governo FHC, que tantos prejuízos trouxeram para o funcionalismo", salienta Plínio.

Os trabalhadores que ingressaram no BB, na Caixa, no BNB, no Banco da Amazônia e na Casa da Moeda a partir de 30 de maio de 1995 perderam uma série de direitos em relação aos antigos funcionários, por força das resoluções nº 09 (de maio de 95) e nº 10 (outubro de 96) do Conselho de Coordenação e Controle das Estatais (CCE/Dest). Isto porque ingressaram em condições desfavoráveis em comparação com os empregados mais antigos e foram enquadrados em tabelas salariais achatadas, com perda de direitos como licença-prêmio e Adicional por Tempo de Serviço (ATS), conhecido como anuênio.

Vários direitos cortados no período já foram resgatados pelas lutas e greves dos bancários a partir de 2003. Na Caixa, por exemplo, os contratados desde 1998 foram registrados como técnicos bancários, sem direito a uma série de benefícios concedidos aos demais trabalhadores. No entanto, com a força da mobilização, os bancários já reconquistaram direitos como Apip de cinco dias e parcelamento de férias em até cinco vezes, bem como a ampliação do reembolso do adiantamento de férias para todos, dessa vez em dez parcelas. Agora, falta ainda conquistar o anuênio/ATS e a licença-prêmio.

Também no Banco do Brasil, BNB e Banco da Amazônia, os trabalhadores conquistaram vários direitos que haviam sido retirados no governo FHC.
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Entidades e eleitos fecham acordo com BB sobre superávit do Plano 1 da Previ

A Contraf-CUT, os dirigentes eleitos da Previ e demais entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil, inclusive associações de aposentados e Anabb, fecharam acordo com a direção do BB nesta quarta-feira 24 sobre a destinação do superávit do Plano 1 do fundo de pensão dos trabalhadores do banco público. A proposta será submetida à aprovação dos participantes do Plano 1 da Previ, em consulta que será realizada no início de dezembro.

O acordo prevê as seguintes melhorias de benefícios:

1. A concessão de um benefício temporário correspondente a 20% sobre o Complemento Previ dos aposentados e pensionistas ou 20% dos benefícios projetados para os funcionários da ativa. Os aposentados e pensionistas receberão o novo benefício de imediato, em 12 parcelas mensais ao ano. Os participantes da ativa terão os valores creditados em contas individuais, cujo montante acumulado será sacado no momento da aposentadoria. No primeiro pagamento, serão antecipadas as primeiras 12 parcelas.

2. Incorporação como benefícios permanentes do Plano 1 dos benefícios especiais negociados em 2007.

3. Benefício mínimo provisório correspondente à diferença entre 40% e 70% da Parcela Previ.

Conheça aqui o memorando de entendimento entre as entidades do funcionalismo, os eleitos da Previ e o BB.

Proposta será votada pelos participantes

A implantação dos benefícios negociados com o BB depende da aprovação dos participantes, em consulta que será realizada com o Corpo Social no início de dezembro. Antes de entrar em vigor, o acordo precisa também ser aprovado pela Superintendência da Previdência Complementar (Previc) e pelos órgãos governamentais competentes.

Os representantes dos trabalhadores e a direção do BB também chegaram a acordo para a instalação de processo de negociação, em janeiro de 2011, para avaliar e adotar possíveis alterações do Regulamento do Plano 1 da Previ.

Veja aqui o termo de compromisso assinado pelas entidades do funcionalismo, pelos eleitos da Previ e pelo Ministério do Planejamento sobre a negociação das alterações do Regulamento.




Contraf-CUT, com Fenae
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30% das brasileiras, vítimas de violência

Lamentavelmente, como revelam os dados do relatório divulgado pela ONU no mês passado "As Mulheres do Mundo 2010: Tendências e Estatísticas", 30% das brasileiras afirmam ter sofrido, entre 1995 e 2006, algum tipo de violência da parte de seus parceiros. Repito: 30% das mulheres do país. Algo absolutamente inadimissível.

Para vocês terem uma ideia das dimensões dessa tragédia, elas são mais da metade da população brasileira, hoje de 193,6 milhões de habitantes.

Segundo afirma Júnia Puglia, gerente de Programa da ONU, em entrevista à Agência Brasil, o objetivo do novo site é "colocar à disposição do público informação qualificada e também promover uma ampla discussão sobre a lei".

Júnia também alerta para o fato de que "a violência contra as mulheres está presente em todos os segmentos sociais, em todos os níveis de renda, em todos os níveis educacionais". Não deixem de acessar e de dilvugar esta iniciativa do portal Quebre o Ciclo.

Do blog do Zé Dirceu

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CAPAF: a hora é de reflexão e não de adesão

Dr. Castagna Maia, ontem à tarde na sede da AEBA: debate necessário sobre solução CAPAF.

A convite da AEBA, AABA e Sindicato dos Bancários do PA/AP, o consultor jurídico Castagna Maia esteve ontem na sede da AEBA - Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, debatendo com sindicalistas a situação da CAPAF.

Os presentes ao debate esmiuçaram o que foi possível no conteúdo do plano que está sendo ofertado e anotaram pontos vitais para questionamentos urgentes junto à CAPAF, sobre o plano CAPAF.

Enquanto aguardam as respostas a pertinentes e vitais quetsionamentos, o posicionamento das entidades para os participantes da CAPAF é: não assinem nada. É hora de reflexão para a tomada de decisão!

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Corrigir a Tabela do Imposto de Renda

A CUT, com participação das demais centrais, iniciou na última quinta-feira um processo de negociação com o governo para manter e se possível ampliar a correção da tabela do imposto de renda já no ano que vem.

A proposta foi levada aos ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência, Carlos Gabas, que afirmaram que a negociação em torno do tema está oficialmente aberta.

"Com nova correção da tabela, queremos que aumente o número de assalariados isentos e que também diminua, para o maior número possível de trabalhadores, a porcentagem a ser paga. Nós vamos conseguir essa mudança"
, afiança o presidente da CUT, Arthur Henrique.
Confira como está a tabela atualmente (até 31 de dezembro):
Faixa de salárioAlíquota de descontoDedução
R$ 1.499,16 a R$ 2.246,757,5%R$ 112,43
R$ 2.246,76 a R$ 2.995,7015%R$ 280,94
R$ 2.995,71 a R$ 3.743,1922,5%R$ 505,62
Acima de R$ 3.743,2027,5%R$ 692,78

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quanto mais ouve o movimento sindical cutista, mais o governo acerta

ImageAlguns dos principais acertos do governo Lula foram marcados pela capacidade de ouvir o movimento sindical e os movimentos sociais e de absorver propostas que apresentamos antes das tomadas de decisão.

Esta é uma marca importante do período, e que reflete uma ligação histórica de um projeto político construído a várias mãos.

Como exemplo de políticas adotadas nos últimos anos em virtude desse diálogo, podemos citar;

  • a política de valorização permanente do salário mínimo,
  • a atualização da tabela do imposto de renda,
  • o crédito consignado,
  • o aumento substancial do financiamento para a agricultura familiar,
  • a ratificação da Convenção 151 da OIT,
  • a gradual recomposição do serviço público e de seus quadros concursados,
  • a regulamentação do trabalho aos domingos no comércio,
  • a derrubada da emenda 3
  • e a inclusão de representantes dos trabalhadores e do setor produtivo em instâncias decisórias como conselhos,
  • o fortalecimento das empresas estatais e das cadeias produtivas do entorno, entre outras medidas importantes que contribuíram, combinadas entre si, para o fortalecimento do mercado interno e para a geração de empregos formais.

Momento simbólico dessa parceria foi nosso comportamento d durante o período de reflexos mais agudos da crise financeira internacional sobre o Brasil, entre o quarto trimestre de 2008 e o ano de 2009. A CUT e suas bases lançaram-se firmemente na defesa dos empregos e dos salários, contra propostas oportunistas de corte de salários e suspensão de contratos. Amparado por essa disposição de luta dos trabalhadores organizados, o governo Lula soube conduzir a economia de forma oposta ao que defendiam os conservadores em geral e a velha mídia, e o que se viu foi um País assombrar o mundo com uma trajetória de desenvolvimento econômico e social.

Esse diálogo, consequentemente, reproduz-se durante os períodos eleitorais, em especial nos mais duros embates com uma oposição feroz e raramente preocupada com os grandes e reais temas brasileiros, mas sim embalada pela nostalgia do retrocesso.

A militância da CUT foi às ruas em todo o País para contribuir com as duas eleições de Lula e com a eleição de Dilma, a primeira mulher a presidir o Brasil.

Agora, quando os diferentes atores sociais já disputam os rumos do governo (alguns de forma camuflada, através da mídia, por exemplo), queremos ter participação nos debates que vão dar forma e rumo ao futuro governo.

Lembramos que não basta o enunciado das políticas ser correto, é preciso atenção em detalhes que as farão mais ou menos inclusivas.

Caso já clássico deste período: investimentos públicos do PAC, acertados porque confirmam a vocação do Estado como indutor do desenvolvimento, vão fomentar tanto mais justiça quanto mais os grupos empresariais privados que participarem dos projetos forem obrigados a cumprir contrapartidas sociais, como empregos de qualidade, formação e qualificação dos trabalhadores contratados, respeito à organização sindical e ao meio ambiente. Se o investimento de cada real vindo do Estado estiver subordinado a essas contrapartidas, o PAC não gerará apenas crescimento na lógica pura e simples do mercado, mas também desenvolvimento humano e qualidade de vida para esta e para as futuras gerações.

Há tantos outros exemplos. Quando certos temas vêm à baila, devemos tratá-los para além do emergencial, desenhando-os como políticas estruturantes que apontem sempre para maior democratização do Estado e para um projeto nacional de desenvolvimento econômico e social. Estão são a base da Plataforma da CUT para as Eleições 2010, elaborada com o debate e a participação de milhares de entidades filiadas à nossa Central e amplamente divulgada durante o processo eleitoral.

Pensar esses projetos exige a participação dos trabalhadores. Exige interlocução com os movimentos sociais e o movimento sindical cutista. Outros atores sociais têm espaços formais de diálogo com o governo já consolidados. É preciso consolidar o nosso.

Artur Henrique é presidente da CUT.
Contato: http://arturcut.wordpress.com/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Reforçar a luta pela Igualdade

Zumbi dos Palmares

O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, o que está na origem do fato de o país ter construído uma sociedade vergonhosamente injusta, uma das mais desiguais do mundo.

Em homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, 20 de novembro foi instituído o Dia da Consciência Negra, para simbolizar a história de lutas dos brasileiros contra o racismo e a discriminação e por igualdade de direitos e de oportunidades.

Igualdade Racial - Fruto da luta do movimento negro brasileiro, hoje no Brasil temos um Estatuto da Igualdade Racial, sancionado pelo presidente no dia 20 de julho, após 7 anos de trammitação no Congresso Nacional. Também é conquista da luta a criação do Dia da Consciência Negra, a implantação de sistemas de cotas raciais em diversas universidades do país e a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), pelo governo Lula, em 2003.

“A categoria bancária faz parte dessa luta. A bandeira por igualdade de oportunidades vem sendo um DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA dos principais eixos de reivindicações das campanhas nacionais desde que a então CNB-CUT publicou a cartilha "Os Rostos dos Bancários", em 2001, com base em uma pesquisa do Dieese comprovando com números a existência de discriminação por parte dos bancos em relação aos negros, e também contra as mulheres e portadores de deficiência”, lembra Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Veja o resumo da situação do trabalhador negro na categoria bancária:

  • Apenas 19% dos bancários são negros, enquanto o conjunto

dos trabalhadores no Brasil com carteira assinada chega a 35,5%.

  • Somente 4,8% dos postos de diretoria e superintendência,

e 14,9% das gerências, são ocupados por negros.

  • Os bancários negros recebem em média 84,1% do valor dos

salários dos brancos.

  • A discriminação é ainda maior contra as mulheres negras,

que recebem apenas 68% dos salários dos brancos, segundo

dados do Caged-Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho.

Clique aqui para acessar edição especial do Jornal d@s Bancári@s para o Dia da Consciência Negra, elaborado pela Contraf-CUT.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Banpará: Comitê Trabalhista propõe prioridade para transferências a assaltados

Da esquerda para a direita: Heidiany, Vera, Rosângela, Eline e Érica.

Reunido ontem à tarde na Matriz do Banpará, o CRT- Comitê de Relações Trabalhistas, propôs ao banco, dentre outros assuntos, que haja prioridade máxima na transferência para bancários e bancárias que sofreram assaltos ou sequestros. Ou sejam, que o trabalhador assaltado ou vítima de assalto a banco não fique na fila normal da transferência e sim, tenha prioridade absoluta. E que essas situações delicadas sejam tratadas com urgência urgentíssima. Foram elencados no CRT todos as vítimas de assalto.

Pelo movimento sindical, compõem o CRT: Heidiany Katrine, Érica Fabíola e Vera Paoloni.
Pelo Banpará, integram o CRT: Eline Pereira (coordenadora), Rosângela Brandão e Rosa Cunha.
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Lucro da Caixa deve garantir a regra básica total da PLR


A Caixa estimara que em 2010 teria lucro de R$ 2,5 bilhões. Mas só o 3º trimestre já deu R$ 2,4 bilhões. Quando fechar o 4º trimestre, o lucro deve garantir a regra básica total da PLR em março 2011.

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Os empregados da Caixa devem receber até 3 de março de 2011 o complemento da totalidade da regra básica da Participação nos Lucros e Resultados. A afirmação é baseada a partir da divulgação do lucro líquido da empresa dos primeiros nove meses deste ano e que totalizou R$ 2,4 bi, contra os R$ 2,5 bi estimados pela Caixa para seu resultado em todo 2010.

A Caixa fez uma projeção conservadora para seu lucro neste ano, medida que impactou no cálculo do pagamento da PLR, que sofreu um redutor de 18% nos valores destinados aos empregados.

Diferença – No cálculo do pagamento da PLR deste ano (90% do salário, mais R$ 1.100,80 com teto de R$ 7.181 ou limitado a 13% do lucro líquido projetado de 2010) foi aplicado um redutor de 18%. O que deve vir em 3 de março será o crédito do montante que foi descontado por esse redutor.

Em março de 2011, os empregados receberão também a segunda parcela do adicional da PLR que corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido, descontada a primeira parcela de R$ 624,15. Além disso, haverá também o crédito de PLR Social que equivale à distribuição linear de 2% do lucro líquido, descontada a antecipação de R$ 624,15.


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Santander paga 2ª parcela do 13º nesta sexta-feira

O Santander deposita a segunda metade do 13º salário na folha de novembro nesta sexta-feira, dia 19, para todos os funcionários. A antecipação é uma conquista das negociações específicas entre as entidades sindicais e o banco espanhol. A primeira parcela foi paga na folha de março ou nas férias.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Falhas da Delloite no Panamericano

A auditoria Delloite - responsável pelo modelo de saldamento da CAPAF, fundo de pensão do Banco da Amazônia -, está está desde ontem nas páginas da Folha de São Paulo, no blog do Nassif, no blog do Castagna Maia.

Os problemas da Delloite não são poucos: investigada por fiscais do banco Central, processada por Sílvio Santos, a empresa de auditoria teve sustado o pagamento da parcela de R$ 1,6 milhão. Quem sustou o pagamento foi o grupo Sílvio Santos.

É que a Delloite analisou e mandou na última semana para o Banco PanAmericano e para o Banco Central o balanço do terceiro semestre da instituição financeira de Silvio Santos como se ela não tivesse um rombo de R$ 2,5 bilhões -R$ 2,1 bilhões são do banco e R$ 400 milhões da área de cartão de crédito.

Silvio Santos já anunciou que vai processar a Deloitte por conta da aparente omissão na análise do balanço.

Se for condenada a pagar uma indenização para o empresário, uma das hipóteses mais plausíveis, a empresa de auditoria corre o risco de se tornar inviável no Brasil.

Leia mais sobre Delloite e banco Panamericano clicando aqui.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Na Câmara Federal, caminha a isonomia

É favorável o parecer do relator do Projeto de Lei (PL) 6259/2005 - PL da Isonomia, que dispõe sobre a isonomia salarial, de benefícios e vantagens dos empregados do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste do Brasil - deputado federal Osmar Júnior (PC do B-PI). Ele apresentou o parecer no dia 10 de novembro, na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara Federal.

Com o parecer favorável apresentado à Comissão, a expectativa é que o projeto possa ser aprovado na CFT o mais breve possível. Os funcionários dos bancos públicos federais esperam que o PL avance com mais celeridade ao longo de 2011.

domingo, 14 de novembro de 2010

Doe palavras!

O Hospital Mário Penna, de Belo Horizonte, que cuida de doentes com câncer, lançou um projeto maravilhoso e simples pra fazer o bem, utilizando a net e as redes sociais.

Criou um site, o Doe Palavras, www.doepalavras.com.br Pelo site, é possível mandar mensagens aos pacientes que estão em tratamento. A mensagem que você escreve passa nos telões, enquanto eles fazem a químio.

É um
jeito simples de fazer o bem sem custar nada, a não ser a vontade de ajudar.

Entre no www.doepalavras.com.br mande sua mensagem pelo site. Ou pelo twitter, usando a hastag #doepalavras.

Mande a sua mensagem. Vai fazer um bem enorme mandar a mensagem!
Pra você e pra quem recebe.

Um bom fim de semana e um ótimo feriado!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

BB: sem condições. Burla, insegurança e excesso de trabalho

Rosalina e Fernando Bosco, do Sindicato Pará, no BB Icoaraci: trabalho no feriado.
Notícia publicada no Jornal O Liberal de 12/nov/2010 sobre falta de condições de trabalho. na foto, a diretora do Sindicato dos Bancários, Heidiany Katrine.
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A coisa tá feia no Banco do Brasil , em termos de condições de trabalho e burla à lei trabalhista: agências sem ar condicionado em temperaturas de 40 graus; jornada excessiva; falta de porta giratória; trabalho em feriados. Confira o que acontece no BB:
  • No BB/Marabá, núcleo Cidade Nova, um mês de sufoco e paralisação para que a direção geral mandasse consertar a central de ar refrigerado e a porta giratória. Muito trabalho fora do horário, muita extrapolação. Sindicato dos Bancários do Pará já denunciou o fato à imprensa, Ministério Público, DRT e sociedade (clique no texto do jornal O Liberal para ler toda a notícia);
  • No BB/Parauapebas, bairro Cidade Nova, o Corpo de Bombeiros interditou o banco, após o desabamento do teto e a teimosia da gerência em querer manter a agência aberta e funcionando como se tudo estivesse na normalidade. Sindicato dos Bancários esteve lá, denunciou o fato à Justiça e exigiu providências urgentes do banco;
  • No BB Medicilândia, Sindicato encontrou funcionários e clientes numa agência sem ar refrigerado, apenas com um ventilado ligado, sem ambiente digno de uma instituição bancária com mais 200 anos.
  • No BB/Icoaraci, em Belém, o Sindicato flagrou bancários trabalhando em pleno feriado de finados, no dia 2 de novembro.

Chapa 2 vence na AEBA

A chapa 2 venceu a eleição na AEBA - Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, ontem, por 914 x 633 votos. Isso significa que a chapa 1 teve 40,92% dos votos e a chapa 2, 59,08%.

A posse acontece dia 2 de janeiro de 2011.

Parabens à nova diretoria eleita. O Arte Bancária agradece aos bancários e bancárias do Banco da da Amazônia pela participação no pleito eleitoral e pelos 633 votos depositados na chapa 1.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PSTU não tem ContrafCUT!

Marco Aurélio, (de camisa verde) e Sílvio Jr, da Caixa: diretores do Sind Bancários PA/AP.

Hoje tem eleição para a direção da AEBA - Associação dos Empregados do Banco da Amazônia.

Concorrem à direção da AEBA duas chapas: a chapa 1, encabeçada pelo companheiro Roosevelt Santana e a chapa 2, encabeçada por Sílvio Kanner, do PSTU.

A ContrafCUT ( com seus 110 sindicatos e 10 federações, entre as quais a Fetec-Centro Norte), apóia a chapa 1.

E como diz o bem humorado diretor da AEBA e que concorre na chapa 1, Marco Aurélio (da TI do banco da Amazônia), relembrando o decisivo apoio da ContrafCUT para os excelentes resultados do acrodo coletitvo deste ano, dentre os quais a nova PLR e o PCS:

- PSTU não tem Contraf!

BB é máquina de moer gente, de enlouquecer

Bancário do BB de Marabá/Cidade Nova e a diretora do Sindicato, Heidiany Katrine durante a paralisação do BB de Marabá, na semana passada.

O Sindicato dos Bancários tem subsede em Marabá e Região e tem atuado com muita intensidade, fiscalizando as condições de trabalho nos bancos da região. Na semana passada, paralisou o BB de Marabá/Cidade Nova por falta de condições e esteve ontem no BB/Parauapebas, também na Cidade Nova. Um caos, máquina de moer gente que tem sido denunciado na imprensa, na sociedade e junto ao Ministério Público, Delegacia Regional do Trabalho, Procon, Procuradoria. Diligente e contínuo trabalho sindical até que o banco resolva as condições de trabalho.

Leia o relato do que aconteceu no BB de Parauapebas, no blog do Hiroshi.

No blog do Hiroshi Bogea:

A Agência do BB de Parauapebas é uma máquina de enlouquecer clientes e bancários. Tão sem condições de trabalho que foi denunciada pelo Procon e interditada pelo Corpo de Bombeiros.

Quem viu de perto o pardieiro foi Heidiany Katrine, diretora do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e que atua na subsede de Marabá.

Inspecionando a agência do município, Heidiany constatou a área de autoatendimento sem ar condicionado, abafada por cerca de cem 100 pessoas se espremendo entre si. Do lado de fora do prédio, a fila dando volta na rua.

Num plano geral da agência do BB de Parauapebas: entram de 30 em 30 pessoas para um ambiente refrigerado. Os bancários, trabalhando sem parar e fora do horário, sem condições mínimas de trabalho. Tetos da agências mal cuidados, rachados, uma obra improvisada que atende pelo nome do banco.

Em Marabá, depois de um mês de sufoco, paralisação da agência e denúncia à sociedade, ontem foi consertada a porta eletrônica, além da entrega de novas centrais de ar refrigerado. Os bancários da agência, entretanto, têm varado a noite e trabalhado até próximo das 11 horas para atualizar o serviço.

Essa extrapolação da jornada está devidamente anotada pelo Sindicato dos Bancários pois, como assegura Heidiany, "Sindicato é pra sindicatear".

A diretora do Sindicato diz que a entidade vai intensificar a fiscalização nos bancos da região e que já consta do planejamento da diretoria verificar as condições de trabalho, saúde e segurança dos bancários e o atendimento que os bancos têm prestado à população. Afinal, informa, "a prestação de serviço bancário é uma concessão pública e precisa respeitar os consumidores, clientes e usuários. E dar condições de trabalho aos bancários. Do jeito que estão as agências da Região Sul e Sudeste, é impossível exigir produtividade dos bancários", finaliza Heidiany Katrine.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Chapa 1 da AEBA tem o apoio da ContrafCUT

“Avançar nas conquistas que o funcionalimo do Banco da Amazônia tem conseguido com muita luta exige compromisso, capacidade de luta e artculação polítca. Por isso é que apoio os companheiros da CHAPA 1 para a direção da AEBA”. (Miguel Pereira, sec. de
Organização e representante da Contraf/CUT na mesa de negociação do Banco da Amazônia).
"A Campanha Nacional dos Bancários 2010 mostrou que quanto maior o grau de unidade da categoria para construir a mobilização e a luta, maiores as possibilidades de conquistas. A divisão da categoria só interessa aos banqueiros, e os membros da Chapa 1, além de competentes e experientes, têm clareza do papel da AEBA na construção desse unidade". (Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.)

Principais propostas defendidas pela Chapa 1:

  • Intransigente defesa dos interesses dos bancários do Banco da Amazônia.
  • Unidade de ação e luta com o movimento bancário nacional.
  • PCS já, construído coletivamente com todos os segmentos dos trabalhadores.
  • Solução CAPAF: para que todos tenham direito à previdência complementar.
  • Programa de qualificação profissional continuado para os empregados.
  • Denúncia e combate à sobrecarga de trabalho, metas abusivas e assédio moral.
  • Defesa da retomada do papel desenvolvimentista do Banco da Amazônia.
  • Interiorização da AEBA, entre outras formas, com a expansão dos convênios da Brasilcard para outros estados e municípios.
  • Fortalecimento de ações sócio-culturais e esportivas.
  • Eliminação de riscos devido a acidente de trabalho e/ou de doença de origem ocupacional e segurança bancária.
  • COMIR constituído partitariamente, com um caráter mais preventivo que punitivo.
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