quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Banpará conquista boa proposta e sai da greve.BB e privados, também. Caixa e Banco da Amazônia continuam em greve.


A greve por tempo ineterminado que nesta quinta-feira (8) completou 15 dias já terminou para os bancários do Banpará (foto), Banco do Brasil e dos bancos privados. Porém, o movimento grevista segue na Caixa Econômica e no Banco da Amazônia.

Os funcionários do Banpará são os que mais comemoram a conquista de um acordo trabalhista com qualidade.
O funcionalismo do Banco do Estado do Pará conseguiu aumento em 2% sobre da proposta da Fenaban de parcela adicional, passando a ser dividido o total de 4% do lucro líquido apurado no exercício de 2009 a título de parcela adicional da PLR, seguidos os demais critérios da Fenaban para a referida parcela, e pago no prazo consignado na Convenção Coletiva.

Além disso, os bancários do Banpará terão o pagamento de dois tíquetes extras, um com 10 dias após a assinatura do acordo, no valor de R$ 410,00, e outro no valor de R$ 400,00 que será pago em março de 2010.

Amanhã, estará na conta um adiantamento de até R$ 1.000,00 em até 24 horas da aceitação da proposta, compensável dos valores a que o empregado tiver direito a título de PLR. Outro ponto importante é o abono dos dias parados durante a greve, sem compensações de horas.

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Bancários do Pará e Amapá de bancos privados, do Banco do Brasil e do Banpará aprovaram o fim da greve em suas respectivas empresas. Porém, a greve por tempo indeterminado continua na Caixa Econômica Federal e no Banco da Amazônia. As decisões foram tomadas nas assembléias gerais de cada banco, todas realizadas na sede do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá na noite desta quinta-feira (8), 15º dia da greve nacional da categoria.

A proposta da Fenaban que foi aprovada vale tanto para os bancos privados como para os públicos e garante para os bancários um reajuste salarial de 6%, o que contempla um aumento real de 1,5%. Já a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mantém a distribuição de até 15% do lucro líquido dos bancos para os trabalhadores, através da regra básica nos moldes do ano passado e da mudança da parcela adicional que, ao invés de ser apurada com base na variação do crescimento do lucro, passa a ser um valor distribuído linearmente para todos os funcionários.

Além disso, a proposta da Fenaban garante a ampliação da licença-maternidade para 180 dias para as funcionárias de todos os bancos e a isonomia de tratamento para casais homoafetivos, que passam a gozar dos mesmos direitos previstos na Convenção Coletiva.

Banco do Brasil - A proposta específica do Banco do Brasil aprovada pelos funcionários traz avanços importantes, como o compromisso do banco de discutir com o movimento sindical uma proposta para o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), valorização de 3% no piso salarial e em todos os níveis do atual PCS, e anúncio da contratação de 10 mil novos funcionários.

Banco da Amazônia – A greve no Banco da Amazônia está mantida, tendo em vista que as entidades apresentaram uma extensa lista de cláusulas prioritárias para negociar com o Banco e que não teve qualquer consideração por parte da empresa, demonstrando com isso, flagrante desinteresse com as causas dos seus empregados. O banco se limitou a dizer que seguirá o acordo da Fenaban, mas não negocia PLR, pois segundo seus negociadores essa cláusula somente poderá ser discutida após o resultado do balanço financeiro da empresa, em 2010. A assembléia dos empregados do Banco da Amazônia não apenas aprovou a manutenção da greve como também a intensificação das mobilizações do movimento grevista dentro da empresa.

Caixa - A novidade apresentada pela Caixa Econômica na reunião de negociação desta quinta-feira foi o aumento do número de empregados que serão contratados. Dos 2.200 trabalhadores informados na última reunião, o banco anunciou que contratará 3 mil bancários em 2010.

A Caixa reafirmou que seguirá o acordo proposto pela Fenaban, que prevê reajuste salarial de 6% e uma nova regra para a PLR: 90% do salário mais R$ 1.024 fixos, com teto de R$ 6.680, além de uma PLR adicional de 2% do lucro líquido distribuídos linearmente entre todos os bancários com teto de R$ 2.100.

No entanto, como o resultado do banco deve ser menor do que o do ano passado, o valor total a ser distribuído pelo banco na regra básica da PLR ultrapassará o teto previsto de 13% do lucro líquido. Assim, o valor a ser pago a cada bancário receberá um redutor de 23% para adequar o valor a esse teto, o que não afeta a PLR adicional.

A assembléia dos empregados da Caixa no Pará e Amapá considerou insuficiente a proposta feita pelo banco, especialmente na questão da remuneração. Por isso, decidiram manter a greve por tempo indeterminado para forçar o banco a apresentar uma proposta mais próxima das reivindicações dos bancários.

Fonte: Bancários PA/AP

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