Nesta segunda-feira, 13 de outubro, a greve no banco da Amazônia e na Caixa entram no 20o. dia.
Embora envie mensagens ao funcionalismo dizendo que deseja negociar, na real a diretoria do Banco da Amazônia não dá demonstração de que efetivar o diálogo. Não aceita fazer a distribuição justa da PLR e sequer aceita seguir a a metodologia da Fenaban.
Em assembleia na sexta-feira, bancários do Banco da Amazônia decidiram na assembléia manter a greve e intensificar o movimento grevista. Hoje 60% das agências já estão paradas.
Caixa - Também na Caixa não há disposição em negociar, razão pela qual o funcionalismo da Caixa permanece em greve.
Avaliação do Comando NacionalO Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) avaliam que a proposta feita pelo banco é insuficiente, especialmente na questão da remuneração. Nos últimos anos, a Caixa tem desempenhado um papel cada vez mais presente como operadora de importantes políticas do governo federal, como o Bolsa-Família e os investimentos em habitação.
Se por um lado essa mudança na atuação da Caixa é vista como positiva pelos bancários, ela gerou um aumento enorme na carga de trabalho dos empregados do banco, deteriorando as condições de trabalho. Dessa forma, o Comando entende que, mesmo que o lucro líquido do banco seja insuficiente para pagar aos empregados a regra básica da PLR, os trabalhadores devem receber algum tipo de compensação por toda a sua dedicação e empenho.
Além disso, a proposta não contempla diversas questões específicas reivindicadas pelos trabalhadores, conforme decisão do 25º Conecef, tais como: jornada de seis horas para todos e participação na gestão. Dessa forma, o Comando Nacional decidiu orientar os bancários pela não aprovação da proposta e continuidade da greve na Caixa por tempo indeterminado.
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