terça-feira, 20 de outubro de 2009

Presidente da AEBA responde ao presidente do banco da Amazônia. Porque respeito é bom e a categoria gosta!

Sr. Presidente,

Ao ler sua mensagem datada de 18.10.09, O PRESIDENTE COM VOCÊ..., dirigida aos empregados do Banco, tomo a liberdade de fazer as seguintes considerações:
1- primeiramente, julgo inadequadas ou impróprias determinadas posições suas com referência à greve recentemente deflagrada pelos empregados do Banco;
2- como se sabe, a greve é um instrumento de pressão, universalmente reconhecido como um direito do trabalhador para buscar uma negociação que atenda aos seus anseios, logo, não podemos menosprezá-la. Pelo contrário, todo empregador deve respeitar a decisão dos trabalhadores de recorrerem a esse expediente, disponibizando-se ao diálogo com o máximo de presteza sempre perseguindo a superação dos impasses;
3- a greve somente acarretará prejuízos se não houver disposição das partes em negociar à exaustão. A intransigência não é compatível com o regime de estado de direito e democrático;
4- portanto, de forma alguma os empregados se sentem culpados por prejuízos, porventura existentes ou excessos cometidos;
5- os empregados têm demonstrado o seu desmedido esforço para o Banco cumprir sua missão com relação ao desenvolvimento da Amazônia, principalmente com referência a aplicação do FNO, cujo acúmulo de conhecimento é inigualável. Portanto, conte com nossa disposição de trabalho para levar em frente esse objetivo;
6- quanto à PLR, a solicitação dos empregados era simples, ou seja, apenas discutir critérios justos de sua distribuição. Qualquer pessoa almeja ser tratada condignamente e a busca desse tratamento é manifesto na categoria, uma vez que ainda perdura distorções na distribuição dessa vantagem, que, indistintamente, todos (as) contribuirão para alcançar;
7- por outro lado, senhor Presidente, ao agradecer aqueles que não se dispuseram ao exercício da greve, contrariando determinação de assembléia geral da categoria, sem querer V.Sa. acabou semeando cizânia no seio dos bancários, o que para nós contraria, frontalmente, um dos mais importantes preceitos democráticos de que falamos no início de nossas considerações;
8- finalmente, nada pode ser esquecido se muitas lições podem ser tiradas desses acontecimentos. Com certeza, a luta pelo engrandecimento do Banco da Amazônia não pode ficar dissociada da luta de seus empregados por maiores conquistas!
Atenciosamente,
Sergio Trindade
Presidente da AEBA

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