quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Veja por que funcionalismo do Banco da Amazônia mantém a greve

Em assembléia geral, bancários do Banco da Amazônia no Pará e Amapá, rejeitou os itens apresentados pela empresa em rodada de negociação que aconteceu hoje 8, pela manhã, e aprovou a manutenção da greve por tempo indeterminado.

Além dos empregados do Banco da Amazônia, os funcionários da Caixa também irão manter a greve, pois rejeitaram a proposta da Fenaban. Os bancários dos bancos privados, do BB e do Banpará aceitaram a proposta apresentada por seus respectivos bancos e encerraram o movimento grevista.

POR QUE A PROPOSTA DO BANCO DA AMAZÔNIA FOI REJEITADA?

No entendimento da categoria, o Banco da Amazônia não apresentou avanços significativos na reunião de hoje, considerando que:

  • as entidades apresentaram uma extensa lista de cláusulas prioritárias para negociar com o Banco, o que não mereceu por parte da empresa qualquer consideração, demonstrando com isso, flagrante desinteresse com as causas dos seus empregados;
  • não se trata de proposta efetiva o que foi apresentado hoje, já que sequer os itens foram formalizados pelo Banco;
  • os itens apresentados não demonstram interesse nenhum do Banco de sensibilizar a categoria a rever sua posição quanto à disposição de se manter em greve, pois quase a totalidade dos itens apresentados já havia sido colocada pelo Banco antes do movimento grevista, portanto, sem apresentar novidades.

PLR

Todos os bancos públicos ora em negociação já se posicionaram como vão proceder com o pagamento da PLR. O Banco da Amazônia é o único que ainda não o fez. Sendo que a disposição da categoria em fazer a greve foi exatamente o de buscar um posicionamento da empresa a respeito de critério de pagamento dessa vantagem.

A questão é que o Banco insiste no pagamento da PLR somente após o resultado do balanço. Porém, o resultado da empresa não impede que os critérios de pagamento da PLR possam ser definidos agora. Para as entidades, a regra da PLR precisa ser definida agora, ainda no decorrer da Campanha Salarial, independente de resultado do balanço do Banco. O que a categoria quer é que o Banco aplique os critérios definidos agora proporcionalmente aos resultados obtidos depois.

O que o Banco apresentou e foi rejeitado pela categoria:

- Garantia das cláusulas eminentemente econômicas da FENABAN, excluindo a PLR;

- Licença maternidade de 180 dias;

- Concurso público para 2010 (sem mencionar número de vagas);

- Abertura de 21 novas agências;

- Apresentação de estudo, em 180 dias, para a criação de refeitório na Matriz;

- Programas de capacitação para gestores e não gestores sobre assédio moral e sexual;

- Acompanhamento presencial das entidades a todas as fases do processo seletivo para comissionamento, sem direito a voto;

- Retomada das negociações da PLR assim que o Banco tiver os resultados financeiros do exercício (somente quando fechar o balanço de 2009, a partir de jan/2010);

- Reposição dos dias parados na greve, como acordado com a Fenaban;


IMPORTANTE: segundo o Banco da Amazônia, todos os itens acima expostos só poderiam ser considerados, caso o movimento grevista fosse suspenso imediatamente pela categoria. E mais: o Banco excluiu da negociação todas as outras cláusulas específicas de impacto econômico.

Fonte:AEBA

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