No Banco da Amazônia (veja foto de Sérgio Trindade falando hoje pela manhã) a greve continua por que a categoria entende que é inaceitável o banco não querer sequer discutir a metodologia de distribuição da PLR - Participação nos Lucros e Resultados.
Há uma evidente intenção da diretoria de separar parte enorme da de fatia do bolo da PLR para distribuir aos altos executivos da empresa. Exatamente os que - em sua maioria - durante os 16 de greve têm se prestado a assediar moralmente os colegas de trabalho, inclusive com ameaças de descomissionamento.
Mire-se no exemplo - O recado das entidades de classes e desta Artban a essa postura antidemocrática e reacionária é cristalina: não aceitaremos uma PLR menor que a da Fenaban. Afinal, se o Banpará, que é um banco com lucro menor, pode ir além da Fenaban, pois acrescentou mais 2% ao adicional de 2% e dois tíquetes extras, por que a diretoria do Banco da Amazônia não se mira no bom exemplo do vizinho e faz uma proposta semelhante? Ou, pelo menos, não acompanha a regra da Fenaban?
Intransigência pouco inteligente - A intransigência da diretoria do Banco da Amazônia é pouco inteligente, para não usar outra expressão, e só faz crescer a insatisfação de todos os colegas de bom senso.
A resposta é: continuamos na greve! E deixamos um recado para o presidente: "o risco que corre o pau, corre o machado!"
(Da redação da Artban)
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