quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Começa às 3 da tarde a negociação no Banpará. O que saiu na Fenaban é pra começo de conversa. Assembleia é às 7 da noite, no Sindicato.

Saiu a proposta da Fenaban. Com uma proposta

de 6% de reajuste e uma PLR maior e mais justa.

O que saiu na mesa da Fenaban serve

de piso, de início de conversa.

Só de início.

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O que a diretoria do Banpará ficou de responder hoje à tarde, na terceira rodada de negociação:

· Turno ininterrupto Hoje, na área de tecnologia, diversos colegas trabalham em sistema de rodízio. Ora de manhã, ora de tarde, ora de noite e ora de madrugada. Isso impede que possam programar suas vidas, acompanhar a criação dos filhos, estudar, viver com e normalidade. Esse sistema de rodízio insensato com certeza vai levá-los rapidamente a adoecimentos. As entidades levaram o assunto à mesa, cobrando do banco que encontre uma solução para o rodízio.

NOVO PLANO DE SAÚDE O banco apresentou a proposta de redação da cláusula do novo plano de saúde e informou sobre os passos que está dando para ultimar o documento de licitação. Hoje, a data do edital de licitação.

· IMPLANTAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO – O Banco se comprometeu a implantar o ponto eletrônico via sistema, em todas as suas unidades, na vigência do acordo.As entidades discordaram do prazo e reivindicaram que, na reunião de sexta, aponte uma data próxima para o teste piloto em uma das agências.

· PAGAMENTO DO SOBREAVISO - O Banco concorda em manter o pagamento de 33% e não os 40% reivindicados. As entidades denunciaram então que muitos colegas das agências da capital têm ficado de sobreaviso sem a devida remuneração. O banco informou que desconhece essa situação e ficou de apresentar às entidades a listagem dos que trabalham no sobreaviso e recebem por esse serviço.

· ASSALTOS E SEQUESTROS - O banco se compromete em dar assistência às vítimas de assaltos e seqüestros e seus familiares, emitir a CAT e, após intenso debate com as entidades, ficou de ponderar sobre a criação de uma regra geral para a restituição de valores subtraídos do funcionalismo durante assaltos e seqüestros

· QUEBRA DE CAIXA PARA TESOUREIROS E COORDENADORES DE PAB O Banco concorda com a cláusula de pagar aos tesoureiros e aos coordenadores de PAB o mesmo valor pago aos caixas do banco, à título de quebra de caixa, proporcionalmente aos dias em que efetivamente assumirem o caixa e desde que a ausência efetiva do caixa justifique a atuação. Entidades denunciaram que em muitas agências esse procedimento para viabilizar o pagamento não vem ocorrendo e o banco ficou de averiguar e informar nesta reunião de hoje.

· COMBATE EFETIVO AO ASSÉDIO MORAL - OBanco apresentou, por escrito, uma proposta de inclusão do tema nos programas dos cursos de gerenciamento de pessoal e relacionamento interpessoal.

As entidades consideraram importante haver um programa, mas o consideraram insuficiente, enfatizando que há necessidade de dar combate efetivo ao assédio moral e isso com a participação das entidades e não apenas como um programa institucional do banco. Foi travado um bom debate sobre o tema e evoluiu para a recriação do Comitê Paritário de Relações Trabalhistas, que abrigará também as questões de assédio moral.


· CONCORRÊNCIA SELETIVA PARA CARGOS COMISSIONADOS - O Banco informou que, em 2008 e 2009 tem feito concorrências para quase todos os cargos comissionados, à exceção de superintendentes e assessores. As entidades questionaram o banco sobre a falta de transparência no processo de informação aos não-classificados e a empresa acolheu a sugestão de informar a cada colega a razão da sua não-classificação e qual a pontuação obtida em cada quesito da concorrência. O banco ficou de reanalisar a situação.

  • TRANSPARÊNCIA NO ACESSO AO AUXÍLIO EDUCACIONAL - O Banco se comprometeu em mesa a informar o volume de recursos existentes no PDEB, bem como divulgar a lista de espera dos solicitantes, em ordem de prioridade. Mas não aceitou incluir este ponto no acordo coletivo. Entidades insistiram na importância da cláusula.

.· EFETIVAR COMISSÕES - O Banco trará para a próxima reunião os dados sobre a efetivação das comissões e contesta que haja funcionários com mais de 90 dias na função sem a devida efetivação.Entidades responderam que existe a situação, que é grave e que o banco precisa regularizá-la.

· DISTRIBUIÇÃO EQUILIBRADA E TRANSPARENTE DAS VAGAS DE CURSOS DA EGPA - O Banco informou que os cursos da Escola de Governo são distribuídos e informados para a todo o funcionalismo.Entidades contestaram que, embora haja a divulgação, o funcionário dificilmente participa, porque não é liberado para os cursos. O banco então ficou de fazer uma orientação aos gestores para que os funcionários de agência e Postos tenham condições de participar. O tema volta à mesa na próxima reunião.

· COMITÊ DE RELAÇÕES TRABALHISTAS – O banco apresentou, por escrito, a proposta de recriar o Comitê Paritário de Relações Trabalhistas que debaterá todo o mundo do trabalho, inclusive o combate ao assédio moral, mas as entidades não concordaram com a íntegra da redação, por considerá-la insuficiente e ficaram de apresentar outra redação na próxima reunião.

· REVISÃO DAS COMISSÕES - O Banco informa que somente após a implantação do PCS. E o PCS fica fora do debate por estar em juízo.

· AMPLA DEFESA NO COMITÊ DISCIPLINAR- O Banco concorda em garantir o direito à ampla defesa no Comitê Disciplinar, inclusive o direito à manifestação oral, caso assim o queira. Desde que sem ônus para a empresa. O banco ficou de trazer para a próxima reunião a proposta de redação de mudança no regimento do Comitê para abrigar a nova reivindicação. As entidades concordaram.

  • Licença-prêmio para todos - entidades sugeriram que a licença-prêmio seja extensiva a todos e todas, como gozo e não para efeito de indenização. Como um estímulo efetivo à qualidade de vida. O banco responderá hoje.
  • · ISENÇÃO DE TARIFAS E COBRANÇA DE JUROS MENORES - O banco concorda em isentar funcionários da ativa e aposentados do pagamento de quaisquer tarifas bancárias.

· ELEIÇÃO MEMBRO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – O banco concorda em promover, no prazo de 90 dias, a eleição de 1 membro do Conselho de Administração, dentre os funcionários, com as regras sendo estabelecidas entre Sindicato e Banco/DIRAD.

Da redação da Artban

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