6% de reajuste e PLR maior Termos têm ainda adicional independente do lucro. Bancários se reúnem na quinta-feira para definir se aceitam termos colocados pela federação dos bancos. | Reunião |
A greve dos trabalhadores já é vitoriosa!
Pelo sexto ano consecutivo os banqueiros
foram obrigados a ceder e no 14º dia
de greve, nesta quarta-feira, 7, retomaram
as negociações e apresentaram proposta
que contém aumento real de salários,
PLR maior e adicional,
independente do crescimento do lucro.
O reajuste proposto é de 6%, que significa
aumento de 1,5% acima da inflação.
A PLR cresceu, com um importante avanço:
o adicional passa a ser 2% do lucro líquido
do banco, independentemente do
crescimento desse lucro. Ou seja, caso
os bancários aceitem a proposta,
estará na Convenção Coletiva de Trabalho:
todo ano tem adicional à PLR.
Outra importante vitória dos bancários
é o teto do pagamento da PLR.
A Fenaban queria derrubar para 4%,
mas a luta garantiu o teto de 15%
na distribuição do lucro.
Como fica a PLR - 90% do salário + R$ 1.024,00, com teto de R$6.680,00.O valor pode ser majorado até que seja distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696. E fica assegurado que adicional vem mesmo sem aumento do lucro.Até agora, valor era pago somente
nos bancos em que lucro crescesse pelo
menos 15% no ano.
amanhã, dia 8, arrancou dos banqueiros
uma proposta de pagamento perene
do adicional à PLR.
O valor, de 2% do lucro líquido
será distribuído de forma linear a
todos os trabalhadores, com teto de
R$ 2.100,00, tenha o lucro crescido, ou não.
O valor também pode ser descontado dos programas próprios.
proteger o ganho dos trabalhadores
todo ano. A PLR como parcela do lucro
líquido dos bancos, e não como parte
da variação, é uma proposta da categoria
desde 2005 que foi conquistada no BB
e agora avança para os outros bancos”,
destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de
São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, que faz parte
do Comando Nacional e negocia com a Fenaban.
Cresceu – No dia 17 de setembro, quando
apresentaram a primeira proposta rebaixada
de reajuste de 4,5%, que mal repunha a
inflação, os banqueiros disseram “esse
ano está muito difícil, não é um bom
momento para dar aumento real”.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários
de São Paulo, essa é mais uma mostra da
vitória dos trabalhadores. “Já são 15 dias
de uma dura greve. E só quem participa das
paralisações sabe das dificuldades impostas
dia-a-dia pelos bancos, para tentar
atrapalhar”, diz Marcolino. “Mas os
trabalhadores foram mais fortes,
agüentaram firmes e agora podem
se orgulhar de ter arrancado, em
outro ano de muita luta, aumento
real para salários e PLR maior.”
Agora os bancários devem decidir,
nas assembléias desta quinta-feira,
se querem aceitar a proposta dos
bancos ou continuar em greve. “Temos
de levar em conta uma série de fatores
e saber que os bancos indicam
essa como a proposta final,
sem mais espaço para negociações.
Para o Sindicato, os bancários podem
comemorar que a garra e a disposição
de luta da categoria foram novamente
capazes de fazer os banqueiros mudar
a proposta e atender parte importante
das nossas reivindicações. Os bancos
queriam economizar com os trabalhadores,
mas desistiram.
Estamos todos de parabéns!”
Públicos – A greve garantiu também
avanços nos bancos públicos, como mais
contratações para reduzir a pressão sobre
os bancários e programas contra
o assédio moral.
Fonte: Seeb-SP, com redação da Artban
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