sexta-feira, 21 de junho de 2013

Recado dos movimentos sociais à presidenta Dilma: que o governo escolha governar com o povo e não contra ele. Manifesto NOS representa!

Na 2ª marcha por transporte público de qualidade em Belém, CUT.Pa nas ruas. Em 20/jun/2013
Movimentos sociais estão nas ruas e fizeram hoje carta aberta à presidenta Dilma. O final do documento resume o norte da reivindicação: Esperamos que o atual governo escolha governar com o povo e não contra ele. 

Asssinam o documento muitos movimentos, como CUT, CTB, UNE, MST, Via Campesina, MAB, dentre outros.

A íntegra, logo a seguir, e também fotos das marchas e a agenda dos dias seguintes.
Bom final de semana!
Artban.Pa

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Carta aberta dos movimentos sociais para a presidenta Dilma Rousseff

 São Paulo, 19 de junho de 2013

O Brasil presenciou nesta semana mobilizações que ocorreram em 15 capitais e centenas cidades. Concordamos com suas declarações que afirmam a importância para a democracia brasileira dessas mobilizações, cientes que as mudanças necessárias ao país passarão pela mobilização popular.

 Mais que um fenômeno conjuntural as recentes mobilizações demonstram a gradativa retomada da capacidade de luta popular. É essa resistência popular que possibilitou os resultados eleitorais de 2002, 2006 e 2010. Nosso povo insatisfeito com as medidas neoliberais votou a favor de um outro projeto. 

Para sua implementação esse outro projeto enfrentou grande resistência principalmente do capital rentista e setores neoliberais que seguem com muita força na sociedade.

 Mas enfrentou também os limites impostos pelos aliados de última hora, uma burguesia interna que na disputa das políticas de governo impede a realização das reformas estruturais como é o caso da reforma urbana e do transporte público.

 A crise internacional tem bloqueado o crescimento e com ele a continuidade do projeto que permitiu essa grande frente que até o momento sustentou o governo.

 As recentes mobilizações são protagonizadas por um amplo leque da juventude que participa pela primeira vez de mobilizações.

Esse processo educa aos participantes permitindo-lhes perceber a necessidade de enfrentar aos que impedem que o Brasil avance no processo de democratização da riqueza, do acesso a saúde, a educação, a terra, a cultura, a participação política, aos meios de comunicação.

 Setores conservadores da sociedade buscam disputar o sentido dessas manifestações. Os meios de comunicação buscam caracterizar o movimento como anti Dilma, contra a corrupção dos políticos, contra a gastança pública e outras pautas que imponham o retorno do neoliberalismo.

Acreditamos que as pautas são muitas, como também são as opiniões e visões de mundo presentes na sociedade. Trata-se, no entanto,de um grito de indignação de um povo historicamente excluído da vida política nacional e acostumado a enxergar a política como algo danoso à sociedade.

 Diante do exposto nos dirigimos a V. Ex.a para manifestar nosso pleito:

 Em defesa de políticas que garantam a redução das passagens do transporte público com redução dos lucros das grandes empresas. Somos contra a política de desoneração de impostos dessas empresas. O momento é propício para que o governo faça avançar as pautas democráticas e populares, e estimule a participação e a politização da sociedade. Nos comprometemos em promover todo tipo de debates  em torno desses temas e nos colocamos à disposição para debater também com o poder público.

 Propomos a realização com urgência de uma reunião nacional, que  envolva os governos estaduais, os prefeitos das principais capitais,  e os representantes de todos os movimentos sociais De nossa parte estamos abertos ao diálogo, e achamos que essa reunião é a única forma de encontrar saídas  para enfrentar a grave crise urbana que atinge nossas grandes cidades.O momento é favorável. São as maiores manifestações que a atual geração vivenciou e outras maiores virão. Esperamos que o atual governo escolha governar com o povo e não contra ele.

Assinam:

ADERE- Associação dos trabalhadores assalariados rurais  de MG
 Assembleia Popular
Jornalistas do Barão de Itararé
CIMI- conselho indigenista Missionário
CMP- Central de movimentos populares
MMC-Movimento de mulheres camponesas
CMS- coordenação de movimentos sociais
Coletivo Intervozes pela democratização dos meios de comunicação
CONEN- Coordenação Nacional das entidades negras
Consulta Popular
CTB- Central dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil
 CUT- Central Única dos Trabalhadores
Fetraf- Federação dos agricultores familiares
FNDC- Forum Nacional pela democratização da Mídia
FUP- Federação unica dos petroleiros
Juventude Koinonia (das igrejas cristãs tradicionais)
Levante Popular da Juventude
MAB- Movimento dos atingidos por barragens
MAM- Movimento Nacional pela soberania popular frente a Mineração
MCP - Movimento Camponês Popular, de Goiás
MMM- Marcha Mundial de Mulheres
Movimentos da Via Campesina
MPA-Movimento dos pequenos agricultores
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra 
SENGE/PR- sindicato dos engenheiros do Paraná
Sindipetro – sindicato petroleiros de São Paulo
SINPAF- sindicato dos trabalhadores e pesquisadores da EMBRAPA E Codevasf
UBES- União brasileira de estudantes secundaristas
UBM- Uniao Brasileira da Mulher
UJS-União da Juventude socialista
 UNE-  União Nacional dos Estudantes
 UNEGRO -União nacional do negro

CUT.Rio: na ruas e brigando por comunicação plural!
Em São Paulo, o time da ContrafCUT; contra o PL da Terceirização.

Em Cuiabá, o grito de guerra da categoria bancária em meio á manifestação.

Em Belém, Cuiabá e no Rio a mesma reivindicação: não à terceirização!

CUT.Pa e Sindpd na manifestação.

Manifestante de Belém erguendo seu cartaz exiginfo reforma política.

A denúncia do Sindicato dor Urbanitários do Pará que coordena as greves na CELPA e na Cosanpa: muita terceirização, desrespeito à vida e nenhuma valorização do trabalhador!

A UNE presente nas lutas e manifestações.

Compa urbanitário do Pará na marcha em belém.

A agenda da luta
Hoje, 21  - eleição do valoroso Sindicato dos Bancários do Amapá. Chapa única e reeleito presidente o compa Edson Gomes, da Caixa. Parabéns à nova direção!

Amanhã, sábado 22 - Conferência Estadual dos Bancários e Bancárias do Pará. A partir das 8 horas, no Hotel Regente.

Segunda 24/CAREF - Eleição em 2º turno do Caref, que é o Conselho de Administração do BB. Estamos apoiando o compa Rafael Matos, matrícula  F8369846. A eleição vai de 24 a 28 de junho.

E na próxima semana, intensificar a luta contra a provação do famigerado PL 4330 - Terceirização.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Banpará e o jogo do empurra na hora de pagar horas extras e implantar o ponto eletrônico. E confira a agenda da luta!

Dia 28 de maio, a diretora administrativa do Banpará reuniu com dirigentes sindicais do Sindicato dos Bancários do Pará, Fetec-CN e ContrafCUT. O banco tem interesse e pressa em rever a implantação do ponto eletrônico. Por acordo coletivo firmado entre as partes, o prazo máximo do Banpará pra por em funcionamento integral o ponto eletrônico é 31 de agosto. Mas o banco entende que precisa reformular o ponto eletrônico e para tanto, chamou as entidades para um início de conversa em mesa de negociação. Ficou de chamar as entidades sindicais agora em junho e apresentar uma proposta mais completa, que será levada para a análise da categoria do Banpará.

Em relação ao ponto eletrônico, os trabalhadores e trabalhadoras do Banpará estão com a faca e o queijo, como se diz no popular, pois ao firmar o Acordo Coletivo como Sindicato, Fetec-CN e ContrafCUT, o banco se obrigou contratualmente a implantar o ponto eletrônico. Mexer, prorrogar prazo ou coisa que o valha, significa apresentar uma proposta de compensação para a toda a categoria. A bola, nesse caso, está com o Banpará.

O jogo de empurra - Na mesma reunião citamos que  as horas extras não têm sido pagas na sua totalidade. E demos como exemplo o confisco desse pagamento tanto em Anajás, como em Parauapebas. O que acontece é simples e devastador: o bancário trabalha mais de 2 horas por dia, mas só tem autorização - quando tem - para 2 horas. Então, todos os dias há um confisco de pagamento das horas extras efetivamente trabalhadas e não pagas. Isso vai acabar com o ponto eletrônico, pois a jornada ficará integralmente anotada! 

Registre-se que no CRT - Comitê de Relações Trabalhistas, a diretora do Sindicato, Heidiany Katrine, tem sido incansável na denúncia da falta de pagamento das horas extras! Aliás, toda a representação eleita no CRT tem batalhado para que os colegas não tenham esse direito subtraído. E tem sido!
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Ataque a delegados sindical é prática antissindical - Banpará
A morte, símbolo na passeata do Sindicato dos Urbanitários do Pará: contra demissões na Celpa e contra falta de respeito na Cosanpa!
descomissionou e transferiu um delegado sindical sem ter sequer processo administrativo. É um ataque frontal à liberdade de organização sindical e a um direito assegurado em lei e em acordo coletivo. Registramos nosso repúdio a essa atitude inaugurada nesta gestão que tem, em sua maioria, funcionários do banco! E vamos à justiça!

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Desumanizar, o verbo corrente - Noutra situação, diretoria do Banpará instalou processo administrativo contra delegado sindical que está doente e que por pequena falta (destempero verbal) já pedira desculpas formais. Diretoria não levou em conta o pedido de desculpas e nem a situação de enfermidade do colega, optando pela dureza e desumanização. Em quase tempo de Copa das Confederações, cartão vermelho a essa atitude nada humana e tão autoritária, obscurantista. Tempos terríveis e que exigem resistência e unidade de nossa parte!

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Dia 15, o encontro do Banpará e BASA - A pauta da campanha salarial deste ano será debatida pelo funcionalismo na manhã do dia 15, o sábado em que, pela parte da tarde, há a estreia da Copa das Confederações. Vamos lá, no Sindicato na manhã do dia 15, apresentar nossas propostas, porque a luta em 2013 será renhida! O congresso do BASA também será no dia 15.
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Dias 7 e 8, pré-conferências em 6 municípios no Pará - O Sindicato dos Bancários fará este final de semana pré-conferências em seis municípios. Dia 5 foi em Parauapebas e no dia 8 em Altamira, Marabá, Santarém, Tucuruí e Redenção. Preparando a campanha nacional 2013. 
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Curso de Terceirização - Promovido pela ContrafCUT, curso sobre terceirização. De segunda até esta sexta-feira, em Atibaia-SP. Do Pará, participam o vice-presidente do Sindicato, Marco Aurélio e o diretor de Saúde, Gilmar. E a CUT Nacional, convoca a militância para ocupar a Câmara dos Deputados no dia 11 a partir das 14 h, a fim de tentar evitar a lei da terceirização, que é uma tragédia para o emprego.
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Toda solidariedade à luta urbanitária da Celpa e Cosanpa - A Celpa fez paralisação de 48 horas e a Cosanpa entrou hoje no 3º dia de greve. na Celpa, o protesto é contra as demissões que a empresa vem praticando e na Cosanpa, pela falta de respeito de vontade de negociar.

domingo, 2 de junho de 2013

Rafael Matos nos representa no CAREF, o Conselho de Administração do BB. Eleição vai de 3 a 7 de junho!

A Artban - Articulação Bancária de todo o país aponta como candidato ao CAREF -Conselho de Administração do BB, o compa Rafael Matos.

A eleição começa à meia noite desta segunda-feira 3 de junho e vai até o dia 7 de junho.

Para votar, entre no SISBB – Aplicativo PESSOAL, opções 41– Votação PREVI/CASSI ou 48 – Votações BB.

Vamos lá, bancários e bancárias do BB. Vote Rafael Matos para representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB! Rafael Matos, F8369846.

Clique na imagem abaixo para ler as propostas de Rafael Matos.

No site da Contraf:

O Conselho de Administração do BB é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários. 

A eleição é fruto da lei nº 12.353/2010, sancionada pelo ex-presidente Lula, que determina que toda empresa pública ou de economia mista com mais de 200 empregados, controlada pela União, deve ter um representante dos funcionários no seu Conselho de Administração, escolhido pelo voto direto. 

A lei é resultado de uma reivindicação das centrais sindicais ao ex-presidente, que a encaminhou ao Congresso Nacional, onde foi aprovada por deputados e senadores.

Pela lei, no entanto, o representante dos trabalhadores não pode participar de reuniões que deliberem sobre salários e benefícios dos funcionários, mas a representação dos trabalhadores está lutando para derrubar esse impedimento.

Os trabalhadores do BB já tiveram um representante no Conselho de Administração no período entre 1993 e 2001, conhecido como Garef (Gabinete do Representante dos Funcionários). A representação, no entanto, foi extinta pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. 
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