quinta-feira, 6 de junho de 2013

Banpará e o jogo do empurra na hora de pagar horas extras e implantar o ponto eletrônico. E confira a agenda da luta!

Dia 28 de maio, a diretora administrativa do Banpará reuniu com dirigentes sindicais do Sindicato dos Bancários do Pará, Fetec-CN e ContrafCUT. O banco tem interesse e pressa em rever a implantação do ponto eletrônico. Por acordo coletivo firmado entre as partes, o prazo máximo do Banpará pra por em funcionamento integral o ponto eletrônico é 31 de agosto. Mas o banco entende que precisa reformular o ponto eletrônico e para tanto, chamou as entidades para um início de conversa em mesa de negociação. Ficou de chamar as entidades sindicais agora em junho e apresentar uma proposta mais completa, que será levada para a análise da categoria do Banpará.

Em relação ao ponto eletrônico, os trabalhadores e trabalhadoras do Banpará estão com a faca e o queijo, como se diz no popular, pois ao firmar o Acordo Coletivo como Sindicato, Fetec-CN e ContrafCUT, o banco se obrigou contratualmente a implantar o ponto eletrônico. Mexer, prorrogar prazo ou coisa que o valha, significa apresentar uma proposta de compensação para a toda a categoria. A bola, nesse caso, está com o Banpará.

O jogo de empurra - Na mesma reunião citamos que  as horas extras não têm sido pagas na sua totalidade. E demos como exemplo o confisco desse pagamento tanto em Anajás, como em Parauapebas. O que acontece é simples e devastador: o bancário trabalha mais de 2 horas por dia, mas só tem autorização - quando tem - para 2 horas. Então, todos os dias há um confisco de pagamento das horas extras efetivamente trabalhadas e não pagas. Isso vai acabar com o ponto eletrônico, pois a jornada ficará integralmente anotada! 

Registre-se que no CRT - Comitê de Relações Trabalhistas, a diretora do Sindicato, Heidiany Katrine, tem sido incansável na denúncia da falta de pagamento das horas extras! Aliás, toda a representação eleita no CRT tem batalhado para que os colegas não tenham esse direito subtraído. E tem sido!
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Ataque a delegados sindical é prática antissindical - Banpará
A morte, símbolo na passeata do Sindicato dos Urbanitários do Pará: contra demissões na Celpa e contra falta de respeito na Cosanpa!
descomissionou e transferiu um delegado sindical sem ter sequer processo administrativo. É um ataque frontal à liberdade de organização sindical e a um direito assegurado em lei e em acordo coletivo. Registramos nosso repúdio a essa atitude inaugurada nesta gestão que tem, em sua maioria, funcionários do banco! E vamos à justiça!

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Desumanizar, o verbo corrente - Noutra situação, diretoria do Banpará instalou processo administrativo contra delegado sindical que está doente e que por pequena falta (destempero verbal) já pedira desculpas formais. Diretoria não levou em conta o pedido de desculpas e nem a situação de enfermidade do colega, optando pela dureza e desumanização. Em quase tempo de Copa das Confederações, cartão vermelho a essa atitude nada humana e tão autoritária, obscurantista. Tempos terríveis e que exigem resistência e unidade de nossa parte!

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Dia 15, o encontro do Banpará e BASA - A pauta da campanha salarial deste ano será debatida pelo funcionalismo na manhã do dia 15, o sábado em que, pela parte da tarde, há a estreia da Copa das Confederações. Vamos lá, no Sindicato na manhã do dia 15, apresentar nossas propostas, porque a luta em 2013 será renhida! O congresso do BASA também será no dia 15.
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Dias 7 e 8, pré-conferências em 6 municípios no Pará - O Sindicato dos Bancários fará este final de semana pré-conferências em seis municípios. Dia 5 foi em Parauapebas e no dia 8 em Altamira, Marabá, Santarém, Tucuruí e Redenção. Preparando a campanha nacional 2013. 
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Curso de Terceirização - Promovido pela ContrafCUT, curso sobre terceirização. De segunda até esta sexta-feira, em Atibaia-SP. Do Pará, participam o vice-presidente do Sindicato, Marco Aurélio e o diretor de Saúde, Gilmar. E a CUT Nacional, convoca a militância para ocupar a Câmara dos Deputados no dia 11 a partir das 14 h, a fim de tentar evitar a lei da terceirização, que é uma tragédia para o emprego.
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Toda solidariedade à luta urbanitária da Celpa e Cosanpa - A Celpa fez paralisação de 48 horas e a Cosanpa entrou hoje no 3º dia de greve. na Celpa, o protesto é contra as demissões que a empresa vem praticando e na Cosanpa, pela falta de respeito de vontade de negociar.

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