segunda-feira, 15 de março de 2010

Fenae exige respeito e suspensão imediata da reestruturação na Caixa

Não bastasse descumprir acordos que assina e mexer no bolso dos empregados, fazendo descontos indevidos de dias parados e tentando reduzir salários de trabalhadores, a direção da Caixa continua a tomar medidas unilaterais, desrespeitando e prejudicando os empregados e as entidades sindicais.

Desta vez, a empresa está mexendo na vida funcional de centenas de empregados, em especial nos que atuam nas Gifus (Gerências de Administração de Fundos e Seguros Sociais), ao começar a implementação de um processo de reestruturação de filiais.

Dia 11 de março, saiu a informação de que haveria mudanças em várias outras áreas, conforme CI 021.

Filiais onde trabalham exatamente 578 empregados serão extintas. Todas serão centralizadas em dois locais, uma em São Paulo e outra ainda em Estado a ser definido.

Sem qualquer comunicação ou consulta prévia, sem negociação de alternativas e prazos, nem estabelecimento de garantias de trabalho e de remuneração, a direção da Caixa impôs mudanças que levarão inúmeros companheiros e companheiras a perderem funções ou mudarem repentinamente de local de trabalho, afetando sua vida e de toda a sua família.

A postura da Caixa vem causando insegurança e instabilidade também nos empregados que estão em outras filiais (não só das Gifus) em muitos Estados e que podem passar pela mesma situação em função do processo de reestruturação na empresa.

Perguntas que não se calarão

O que a Caixa ganhará com isso?

O que os empregados ganharão com isso?

O que a população ganhará com isso?

Qual será a política de realocação?

E o mais importante: por que essa decisão foi tomada? Com base em que avaliação optou-se por fazer essa reestruturação?

FENAE, ContrafCUT, CEE/Caixa cobram uma justificativa para cada uma dessas perguntas e repudiam o modo desrespeitoso como a Caixa vem implantando essas mudanças.

Caso realmente haja a necessidade de remanejamento, a Caixa precisa esclarecer aos seus empregados os motivos que a levaram a tomar essa decisão e convencê-los de que essa é a melhor saída. É fundamental planejar um processo de reestruturação, ponderando sobre as diferentes áreas, os empregados e suas especificidades, acertando, previamente, as novas funções, responsabilidades e remunerações e assegurando seus direitos. E, primordialmente, é preciso respeitar as pessoas.

Exigimos que a empresa suspenda as reestruturações imediatamente e abra uma negociação com os representantes dos empregados. Dessa forma, a Fenae encaminhará um ofício para a presidência da Caixa, cobrando responsabilidade do banco com os trabalhadores e exigindo a apresentação de alternativas para todos os envolvidos no processo de reestruturação.

Fonte: ContrafCUT e Seeb/BSB

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