Após 18 dias de greve nacional dos bancários, a maior dos últimos 20 anos, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta-feira (14) uma nova proposta que inclui
- reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%);
- valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%.O piso hoje é 1.250,00 ),
- e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%, pois no ano passado era 1.100,80) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%, pois ano passado era 2.400,00).
- A proposta inclui ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.
- aumento real de salário pelo oitavo ano consecutivo,
- valorização do piso,
- distribuição de um valor maior de PLR
- e avanços nas cláusulas de segurança e saúde do trabalhador.
- Dessa forma, o Comando recomenda a aprovação da proposta pelas assembléias que serão realizadas pelos sindicatos na segunda-feira (17), em todo o país.
"A proposta traz avanços importantes e é uma conquista da greve nacional da categoria, a mais forte em duas décadas, que mobilizou trabalhadores de bancos públicos e privados por 17 dias, chegando a paralisar 9.254 agências em todo o país e forçou os bancos a mudarem de posição", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"A proposta adquire ainda mais importância porque representa a consolidação de uma política permanente de recomposição dos salários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso da categoria", sustenta.
Cordeiro lembra ainda que nas primeiras rodadas de negociação os bancos negavam a possibilidade de aumento real, alegando risco de alta da inflação, discurso que foi amplamente repercutido pela mídia. "Essa tese falsa foi derrotada. Conseguimos arrancar vitória econômica, com a melhoria do poder de compra dos salários e do piso, mas principalmente política. Os bancos tentaram vencer a categoria pelo cansaço, mas revertemos o quadro e saímos vitoriosos", afirma.
A conquista deixa clara a importância da consolidação da estratégia de unidade nacional da categoria. A campanha unificada, reunindo trabalhadores de bancos públicos e privados, vem sendo construída desde 2004 e cada vez mais se mostra como uma opção acertada da categoria, que reitera sua opção em todas as conferências e congressos. Com isso, conquistamos a Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancos em todo o território nacional - fato único entre as categorias profissionais no Brasil. Na avaliação do Comando, com a proposta apresentada, a Campanha Nacional 2011 se soma a essa trajetória de vitórias.
Os dias de paralisação não serão descontados e serão compensados até o dia 15 de dezembro e assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado
As negociações de temas específicos de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ocorrem ainda hoje e serão divulgadas em breve. No banco da Amazônia, a negociação específica deve acontecer na próxima segunda-feira. E à noite, assembleias.
Vereador Otávio Pinheiro e vereador Alfredo Costa: todo apoio à greve dos bancários e bancárias.
Serginho Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários.
Rômulo Weyl, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários do Pará
Serginho Trindade e Vera Paoloni, diretora da FETEC-CUT_CN
A TI (Tecnologia da Informação) com sua charmosa camisa estampando as justas reivindicações.
DE 8% PARA 9% E QUERIAM 12,7% PARA MIM É INACEITÁVEL. A MINHA POSIÇÃO NA ASSEMBLÉIA VAI SER NÃO A ESSA PROPOSTA RIDÍCULA!!!
ResponderExcluirEssa proposta pode até ser bia, mas só pra banco privado. Pros bancoas p[úblicos é uma porcaria. É não!!! A greve continua!!
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