sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sai a proposta: 1.400,00 no piso, melhoras na PLR e reajuste de 9%. Comando indica aprovação

 Ato público no banco da Amazônia: fala o diretor do Sindicato dos Bancários, Marco Aurélio.

Após 18 dias de greve nacional dos bancários, a maior dos últimos 20 anos, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta-feira (14) uma nova proposta que inclui
  • reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%);
  •  valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%.O piso hoje é 1.250,00 ),
  • e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%, pois no ano passado era 1.100,80) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%, pois ano passado era 2.400,00).
  • A proposta inclui ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.
Na avaliação do Comando Nacional dos Bancários, a proposta apresentada atende às principais reivindicações dos bancários:
  • aumento real de salário pelo oitavo ano consecutivo, 
  • valorização do piso, 
  • distribuição de um valor maior de PLR 
  • e avanços nas cláusulas de segurança e saúde do trabalhador. 
  • Dessa forma, o Comando recomenda a aprovação da proposta pelas assembléias que serão realizadas pelos sindicatos na segunda-feira (17), em todo o país.
Clique aqui para ler a proposta na íntegra.
     Avaliação do Comando Nacional
    "A proposta traz avanços importantes e é uma conquista da greve nacional da categoria, a mais forte em duas décadas, que mobilizou trabalhadores de bancos públicos e privados por 17 dias, chegando a paralisar 9.254 agências em todo o país e forçou os bancos a mudarem de posição", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
    "A proposta adquire ainda mais importância porque representa a consolidação de uma política permanente de recomposição dos salários, com aumento real pelo oitavo ano consecutivo e valorização do piso da categoria", sustenta.

    Cordeiro lembra ainda que nas primeiras rodadas de negociação os bancos negavam a possibilidade de aumento real, alegando risco de alta da inflação, discurso que foi amplamente repercutido pela mídia. "Essa tese falsa foi derrotada. Conseguimos arrancar vitória econômica, com a melhoria do poder de compra dos salários e do piso, mas principalmente política. Os bancos tentaram vencer a categoria pelo cansaço, mas revertemos o quadro e saímos vitoriosos", afirma.

    A conquista deixa clara a importância da consolidação da estratégia de unidade nacional da categoria. A campanha unificada, reunindo trabalhadores de bancos públicos e privados, vem sendo construída desde 2004 e cada vez mais se mostra como uma opção acertada da categoria, que reitera sua opção em todas as conferências e congressos. Com isso, conquistamos a Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancos em todo o território nacional - fato único entre as categorias profissionais no Brasil. Na avaliação do Comando, com a proposta apresentada, a Campanha Nacional 2011 se soma a essa trajetória de vitórias.

    Os dias de paralisação não serão descontados e serão compensados até o dia 15 de dezembro e assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado

    As negociações de temas específicos de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ocorrem ainda hoje e serão divulgadas em breve. No banco da Amazônia, a negociação específica deve acontecer na próxima segunda-feira. E à noite, assembleias.


     Vereador Otávio Pinheiro e vereador Alfredo Costa: todo apoio à greve dos bancários e bancárias.
     Serginho Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários.
     Rômulo Weyl, diretor financeiro do Sindicato dos Bancários do Pará
     Serginho Trindade e Vera Paoloni, diretora da FETEC-CUT_CN
    A TI (Tecnologia da Informação) com sua charmosa camisa estampando as justas reivindicações.

    2 comentários:

    1. DE 8% PARA 9% E QUERIAM 12,7% PARA MIM É INACEITÁVEL. A MINHA POSIÇÃO NA ASSEMBLÉIA VAI SER NÃO A ESSA PROPOSTA RIDÍCULA!!!

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    2. Essa proposta pode até ser bia, mas só pra banco privado. Pros bancoas p[úblicos é uma porcaria. É não!!! A greve continua!!

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