quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Banco da Amazônia decide o destino da CAPAF, mas esconde o assunto dos empregados!

O projeto de equacionamento do déficit técnico da CAPAF já foi decidido pelo Governo, há mais de um mês, conforme apurou a AEBA, mas, até agora, a direção do Banco não reuniu com as entidades representativas dos empregados para comunicar o que, efetivamente, foi aprovado do projeto original.

Como se sabe, a reestruturação dos planos previdenciários da CAPAF foi objeto de um termo de compromisso assinado em 31 de agosto de 2006, entre todas as entidades que representam e congregam os empregados e aposentados do Banco da Amazônia, com a direção do Banco e da CAPAF, estabelecendo dentre outros itens, que “...as condições apresentadas neste instrumento, relativas ao processo de reestruturação dos planos da CAPAF deverão ser cumpridas conjuntamente para que o projeto de reestruturação seja ao final implementado”.

Pelo mesmo instrumento, está claramente evidenciado o apelo no sentido de que “as partes acordam em envidar todos os esforços, atuando junto aos grupos de interesse que representam, a fim de que se consiga a correta compreensão de todos os que possam aderir à referida reestruturação dos planos”. Portanto, se trata de um documento que faz referências às boas intenções, onde prevaleça o reinado do bom senso e a força de vontade das partes, dispostas em resolverem essa angustiante questão.

Ocorre, agora, muito estranho, que a direção do Banco não dê a devida importância sobre a divulgação ao que foi aprovado pelo Governo Federal no que tange à CAPAF, incorrendo, a nosso ver, em descumprimento do que foi estabelecido pelas partes, fato que, com essa sua atitude, não só quebra com o apelo ao espírito de conciliação preconizado pelo Termo de Compromisso, como, também, está provocando inúmeras especulações negativas, que, aliás, já está ocorrendo no meio daqueles, tão angustiados por uma solução da CAPAF.

Por outro lado, além da estranheza, é profundamente lamentável como as entidades representativas dos interesses dos empregados e aposentados que assinaram o referido documento, onde se incluem: CONTRAF-CUT, FETEC-CN-CUT, CONTEC, FEEBNN, SEEB-PA/AP, SEEB-MA, SEEB-AM, SINTEC-TO, AEBA e AABA vêm sendo tratadas nesse processo, cuja a estratégia do Banco é o isolamento total das entidades. A desconsideração dos dirigentes do Banco é de tal monta, que em vários expedientes encaminhados, relatando as preocupações das entidades com os rumos dos acontecimentos, sequer mereceram respostas. Isso é a prova cabal que mostra até onde vai o desrespeito com a categoria.

Por fim, a AEBA manifesta nesta oportunidade, seu mais veemente protesto por tudo que está acontecendo e reafirma seu propósito de continuar lutando pelos interesses dos empregados, principalmente, com referência à transparência dos atos administrativos, onde estejam em jogo seus direitos.

SEM TRANSPARÊNCIA, NÃO EXISTE DEMOCRACIA!

Fonte: AEBA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...