Veja um exemplo:
- aqueles bancários cuja contribuição à previdência social encontra-se abaixo do maior valor pago a título de INSS, de R$ 375,82 (11% do teto salário contribuição de R$ 3.416,54) descontam em seus contracheques de 8% a 11% ao mês sobre o referido reembolso, isso sem se considerar o impacto que tem o reembolso saúde no recolhimento do IRRF, que também são majorados, dependendo da faixa de sua remuneração em até 27,5% (rendimentos superiores a R$ 3.743,20), penalizando ainda mais os empregados e aposentados do Banco da Amazônia.
- Ou seja, aqueles bancários que têm remuneração bruta em torno de R$ 3.500,00 descontam de UNSS e IRRF o valor de R$ 81,87 mensais equivalentes a 33% do reembolso saúde de R$ 248,09, sendo 11% de INSS mais 22% de IRRF, o que representa algo em torno de 2,34% de seu ganho mensal.
- com o recolhimento das contribuições previdenciárias patronais - na faixa de 28,20% do gasto com o reembolso saúde (25,50% de contribuição patronal mais 2,70% de contribuições a terceiros), o Banco acaba reduzindo sua participação no programa de atenção à saúde de seus empregados, que tem um montante de recursos orçamentários definidos e alocados anualmente.
- Segundo Sérgio Trindade, presidente da AEBA e vice do Sindicato Pará/Amapá, “esses 28,20% de responsabilidade da empresa e recolhidos ao tesouro nacional deveriam ser aplicados para melhorar o programa de saúde de seus empregados, que sofreram recentemente reajustes de até 84% no PlanCASF”.
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