segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Banco da Amazônia está no rumo do retrocesso.Lamentável!

Enquanto todos os outros bancos públicos estão procurando um caminho mais sensato em busca de um acordo nesta Campanha Salarial, é de se lamentar que o Banco da Amazônia seja o único banco a suspender as negociações específicas com as entidades representativas de seus empregados.

Antes de interromper o processo de negociação, o Banco da Amazônia se resumiu a garantir apenas que vai seguir as “cláusulas eminentemente econômicas” acordadas com a Fenaban e negou todos os novos pleitos dos empregados, sem dar maiores explicações às entidades sobre as negativas. Temos essas e mais outras boas razões para continuar com a greve forte e ampliada nas agências do Banco da Amazônia nos quatro cantos do país.

Essa postura intransigente é condenável, quando o caminho mais sensato é o exercício do processo de negociação até a exaustão, em busca de melhorias para os empregados!

Todos os trabalhadores têm o maior interesse em encerrar a greve, mas isso só vai acontecer quando terminar a economia que os banqueiros querem fazer com os bancários. A responsabilidade está nas mãos dos donos dos bancos. Aos bancários cabe a indignação. Quanto maior a greve, maiores serão as conquistas dos trabalhadores.

Veja como está a negociação nos outros bancos públicos:

BNB – o banco propõem seguir o que for acordado na mesa da Fenaban. No capítulo da PLR - Participação nos Lucros e Resultados, entretanto, vai repetir o modelo adotado em 2008, ainda que o benefício acertado na mesa geral seja inferior, ou seja: distribuir 9% do lucro líquido de 2009, linearmente, entre todos os funcionários.

CAIXA – os trabalhadores já alcançaram a garantia de alguns avanços, como a criação de comitês para a discussão e resolução de casos de assédio moral.

BB – Na retomada das negociações das questões específicas do BB, a empresa avançou em algumas reivindicações do funcionalismo: anunciou a contratação de três mil novos funcionários até 2010 e a criação de comitês de ética nos 27 Estados e no Distrito Federal com representação eleita pelos bancários, visando combater o assédio moral e "outros desvios comportamentais". O BB também propôs manter o modelo de PLR em vigor. Nova rodada de conversação com o BB será mantida pelo Comando Nacional dos Bancários após a reunião com a Fenaban.

BANPARÁ As negociações estão em pleno andamento. Hoje, à tarde houve mais uma rodada. Como se vê, a disposição de negociar está vigorando em todos os bancos públicos, com exceção do Banco da Amazônia. Mas, a intransigência do Banco só faz aumentar o movimento grevista. A cada dia cresce o número de agências que aderem a greve.

Fonte: AEBA

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