sábado, 7 de novembro de 2009

Redução da jornada para 40 horas gera 2 milhões de empregos

Dia 11, trabalhadoras e trabalhadores vão à Brasília. É a 6a. Marcha da Classe Trabalhadora, que tem seis eixos.

Bancários vão protestar também contra uso distorcido do interdito proibitório.
11 de novembro

Mais 2 milhões de empregos, aumento da massa salarial e fortalecimento do mercado interno brasileiro. Alcançar essa marca está nas mãos dos deputados federais e senadores: basta aprovarem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 231/95) que reduz a jornada oficial de trabalho no Brasil de 44 horas para 40 horas semanais.


Para pressionar os parlamentares, milhares de trabalhadores devem tomar as ruas de Brasília na 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, no próximo dia 11 de novembro. A PEC 231/95 também aumenta para 75% o valor da hora extra.

Além dos aspectos econômicos, a medida quer tornar menos exaustiva a jornada para melhorar as condições de saúde e segurança no trabalho e diminuir o número de acidentes causados pelo cansaço, além de ampliar o tempo para o convívio familiar, o lazer e a qualificação profissional. A PEC precisa ser votada na Câmara dos Deputados e no Senado para seguir para sanção presidencial e virar lei.

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 231/95, que há 14 anos tramita no Congresso, reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e eleva de 50% para 75% o valor da hora extra.

Da mesma forma que nas mobilizações anteriores, quando obtiveram conquistas como a política de valorização do salário mínimo, a 6.ª Marcha da Classe Trabalhadora irá cobrar a implementação de uma agenda positiva que inclui a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

"Você ouve os empresários falando sobre a necessidade de investir em qualificação profissional e que o mercado está precisando de trabalhadores cada vez mais qualificados. Mas, como alguém que se desloca de ônibus, trem ou metrô por duas horas, trabalha oito horas e ainda gasta mais duas horas para voltar para casa vai se qualificar?", questiona Artur Henrique, presidente da CUT.

Pará - A CUT-Pará estará presente na 6a. Marcha com 2 ônibus lotados de participantes pela luta por mais emprego, mais qualidade de vida, fim do interdito proibitório.

Fonte: Seeb-SP , CUT e redação da Arte Bancária.

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