A discussão foi marcada por protestos de populares na CMB
O polêmico projeto sobre a privatização do sistema de abastecimento de água em Belém foi rejeitado na manhã de hoje durante votação na Câmara Municipal. A “batalha” entre a oposição e os governistas foi movimentada, inclusive manifestações de entidades sindicais e sociedade civil. A decisão saiu por volta de meio-dia.
Os vereadores haviam contabilizado 16 votos consolidados contra a privatização, mas precisavam de outros dois para impedir a aprovação do projeto. E conseguiram: foram 18 votos contra, 12 a favor e 2 abstenções.
“Articulamos com o PRB e com o PP, que são da base do governo do Estado”, adiantou o vereador Otávio Pinheiro (PT).
A base de apoio do prefeito Duciomar contou como certos os votos de Orlando Reis e Nonato Filgueiras, ambos do PV; Raimundo Castro, Pio Neto, Walter Arbage, Zé da Farmácia e Nadir Neves (PTB), Paulo Queirós e Nhemias Valentim (PSDB), Tereza Coimbra e Rildo Pessoa (PDT) e Abel Loureiro (DEM).
Para a Frente contra a Privatização do Saneamento, que congrega 120 entidades entre sindicatos, centrais sindicais e outras organizações sociais, caso fosse aprovado, o projeto traria prejuízos para todos moradores da capital.
Na manhã do último domingo, a Frente fez mobilização na Praça da República, com panfletagem e coleta de assinaturas junto à população. Três mil assinaturas foram coletadas somente na manhã de ontem, somadas a 23 mil adesões anteriores.
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