sábado, 12 de dezembro de 2009

Mercado interno segurou a onda, e os trabalhadores organizados ajudaram


Ao que tudo indica, o Brasil terá crescimento econômico em 2009.

Entre as razões que explicam tal resultado, a CUT quer destacar algumas:

  • a resistência exercida pela CUT contra as pretensões conservadoras de reduzir salários e suspender contratos, esboçadas pela Fiesp no início deste ano;
  • salário mínimo mais fortalecido, embora muito abaixo do Salário Mínimo Necessário preconizado pelo Dieese. A cada R$ 50 a mais no salário mínimo, são injetados na economia R$ 28 bilhões, o que significa mais consumo e fortalecimento do mercado interno. O salário mínimo mais fortalecido é obra do movimento sindical, que pressionou o governo Lula desde o primeiro mandato, a despeito do conservadorismo da equipe econômica;
  • redução da tabela do imposto de renda, outra reivindicação do movimento sindical;
  • campanhas salariais aguerridas, comandadas pelos sindicatos, que resultaram, no primeiro semestre, em 93% de acordos coletivos que igualaram ou superaram a inflação;
  • o fato de os conservadores, avatares do Estado mínimo, terem sido desmascarados.

Fonte: CUT

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