Ao que tudo indica, o Brasil terá crescimento econômico em 2009.
Entre as razões que explicam tal resultado, a CUT quer destacar algumas:
- a resistência exercida pela CUT contra as pretensões conservadoras de reduzir salários e suspender contratos, esboçadas pela Fiesp no início deste ano;
- salário mínimo mais fortalecido, embora muito abaixo do Salário Mínimo Necessário preconizado pelo Dieese. A cada R$ 50 a mais no salário mínimo, são injetados na economia R$ 28 bilhões, o que significa mais consumo e fortalecimento do mercado interno. O salário mínimo mais fortalecido é obra do movimento sindical, que pressionou o governo Lula desde o primeiro mandato, a despeito do conservadorismo da equipe econômica;
- redução da tabela do imposto de renda, outra reivindicação do movimento sindical;
- campanhas salariais aguerridas, comandadas pelos sindicatos, que resultaram, no primeiro semestre, em 93% de acordos coletivos que igualaram ou superaram a inflação;
- o fato de os conservadores, avatares do Estado mínimo, terem sido desmascarados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário