quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Denúncia de assédio moral derruba diretor do BB

Em reunião nesta segunda-feira, dia 30, o Conselho de Administração do Banco do Brasil decidiu afastar do cargo o diretor jurídico Joaquim Portes de Cerqueira César. Em seu lugar, assume o advogado de carreira da instituição Orival Grahl.

Conforme denunciado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, sobre Cerqueira César pesa, desde que tomou posse no órgão em 2007, uma série de denúncias de assédio moral praticado contra advogados da Diretoria Jurídica (Dijur) e que resultou em descomissionamentos e demissões sumárias, sem direito a defesa, contrariando as regras dos normativos internos do banco.

Todas as denúncias estão reunidas na ação civil pública com a qual o Sindicato ingressou em outubro passado junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, pedindo a condenação do BB de modo a "não permitir, não tolerar e não submeter seus funcionários, por meio de seus prepostos ou superiores hierárquicos, especialmente o seu Diretor Jurídico, Dr. Joaquim Portes de Cerqueira César, a situações que evidenciem assédio moral [...]".

O novo diretor jurídico do BB, Orival Grahl, assume o posto com a tarefa de restabelecer o diálogo com a equipe. Catarinense, ele tem 46 anos, é funcionário de carreira do BB há 26 e atualmente está no cargo de gerente-executivo jurídico responsável pelas áreas de direito comercial, internacional e varejo. É lotado na Dijur desde 1996.

O Arte Bancária denunciou o assunto nesta postagem: clique aqui para ler o caso.

São 435 páginas de assédio moral puro.

Fonte: Contraf-CUT e Arte Bancária

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