quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CUT-DF protocola pedido de impeachment de Arruda

Assim como outros segmentos da sociedade civil, a CUT-DF protocolou, nesta quarta-feira (2), um pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda e seu vice, Paulo Octávio.

Entre as acusações, os representantes do poder Executivo do Distrito Federal são suspeitos de corrupção ativa e passiva e crime de responsabilidade.


No pedido de impeachment da Central, ainda é exigido que Arruda e Paulo Octávio ressarçam o dinheiro desviado do Tesouro Público do Distrito Federal. “Entendemos que as denúncias são gravíssimas e, por isso, a sociedade civil não pode somente assistir, mas lutar pela justiça e pela dignidade do Distrito Federal”, afirmou a presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga.

Além da CUT-DF, mais cinco pedidos de impeachment foram protocolados na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Todos contra a farra do panetone.

Pressão popular agiliza demanda da CLDF


Centenas de pessoas de diversas tendências políticas, movimentos social e estudantil, centrais sindicais e sindicatos marcaram esse dia 2 de dezembro. Mobilizados em frente à CLDF, os manifestantes, das formas mais inusitadas, pediram o impeachment do governador local José Roberto Arruda e seu vice, Paulo Octávio, além da cassação de todos os parlamentares envolvidos no esquema de arrecadação e distribuição ilícita de dinheiro público.

A CUT-DF e seus sindicatos filiados também marcaram presença. Além de apitos, camisetas e cartazes com a frase “fora Arruda”, os manifestantes realizaram um velório simbólico do governador do DF com direito à marcha fúnebre e uma oração parodiando a imagem veiculada nas TVs dos deputados Leonardo Prudente (DEM), Brunelli (PSC) e do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, agradecendo à Deus o dinheiro vindo dos cofres públicos.

A ação rendeu resultados positivos. Após ocupar o plenário da Casa, os manifestantes garantiram que seis parlamentares fizessem a leitura dos pedidos protocolados na CLDF. A bancada do PT, composta pelos deputados Paulo Tadeu, Chico Leite, Érica Kokay e Cabo Patrício (presidente interino da Casa), além de Reguffe (PDT) e Jacqueline Roriz (PMN) garantiram o quorum mínimo para abertura de uma sessão extraordinária.

Depois da leitura dos processos, os pedidos de impeachment seguirão para a Procuradoria da Casa, que terá 24 horas para dar um parecer. Depois disso, vão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde, se tiverem três dos cinco votos, vão a plenário. Para que os pedidos sejam aprovados no plenário, é necessário que 13 dos 24 parlamentares acatem a reivindicação.

Ainda nesta quinta-feira (3), às 15h, será realizada a eleição do Corregedor.

Fonte: CUT

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