segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Diz arreda, Arruda. Entenda como o DEM se lambuzou em panetone.

Do blog do Noblat de hoje:

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A leitura dos três volumes e dos três apensos do inquérito sobre o mensalão do DEM é um mergulho de perder o fôlego em um denso mar de lama.

Está exposto ali em detalhes, e amparado em farta quantidade de provas, o funcionamento da organização criminosa que ascendeu ao poder no Distrito Federal em janeiro de 2007. Espanta pela simplicidade.

Se lhe faltar tempo, leia ao menos o terceiro apenso. (Pode demorar a carregar, mas vale a pena esperar)

Primeira descoberta: o governo de José Roberto Arruda (DEM) é uma extensão do governo anterior de Joaquim Roriz (PMDB) que durou oito anos.

Segunda descoberta: os meios exaustivamente empregados para desviar recursos públicos, fraudar licitações e obter dinheiro sujo em nada distinguem as duas administrações. São primitivos, toscos, amadores, mas eficientes.

O que fez a diferença?

A diferença atende pelo nome de Durval Rodrigues Barbosa, um experiente ex-delegado de polícia que responde a 33 processos por corrupção.

Como presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), ele se sentiu protegido sob as asas de Roriz.

Como secretário de Relações Institucionais do governo Arruda, temeu ir para a cadeia. Então decidiu contar o que fez, gravou e sabe à Polícia Federal.

Ainda não contou tudo. Por ora poupou Roriz e uma fatia suspeita do Ministério Público do Distrito Federal e do Tribunal de Justiça.

A íntegra desse artigo do Noblat você confere clicando aqui.

(Fonte: Blog do Noblat)

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