segunda-feira, 30 de abril de 2012

O 1º de Maio de luta da CUT e o sindicalismo do PSDB

Amanhã começa maio e o 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, será um dia de luta e muitas atividades em todo o país. Em Belém, CUT e demais centrais sindicais farão ato público na Praça da República, em Belém, a partir das 9 horas. Saiba um pouco desse histórico de luta e também como é praticado o sindicalismo no PSDB (texto mais abaixo, extraído do Blog do Artur Henrique, presidente da CUT Nacional).

Um bom 1º de Maio com muitas lutas e muitas vitórias! E não esqueçam que na quarta-feira dia 2, a Assembleia Legislativa do Pará vota as PPP's, famigeradas Parcerias Público-Privadas.
  • A origem do 1º de Maio -A data está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.(leia mais aqui)
  •  202 milhões desempregados no mundo - A OIT- Organização Internacional do Trabalho divulgou dia 29 um estudo que justifica a realização de combativos protestos no mundo inteiro. A OIT prevê que, até o final deste ano, o número de desempregados  deverá passar de 202 milhões – um aumento de seis milhões em relação a 2011.
Decididamente, a gente pensa que já viu de um tudo, mas não chegou nem perto.

Sindicalismo pago por patrões adere oficialmente ao PSDB. Funcionários têm ponto liberado em troca de presença na festa

 Na última sexta-feira, um ato político marcou oficialmente o lançamento do “núcleo sindical” do PSDB. Com a presença de ilustres figuras “amigas” dos trabalhadores como Sérgio Guerra, José Serra e afins, um grupo de sindicalistas ligados a outras centrais aderiram à tentativa tucana de passar um verniz trabalhista em sua mais que desgastada imagem.
A Folha de S. Paulo de sábado noticia que os trabalhadores lá presentes foram instruídos por seus empregadores – construtoras e empreiteiras – a participar do evento, e que seriam liberados do trabalho sem desconto do ponto, desde que apresentassem comprovante de que lá estiveram durante toda a duração do encontro.
O jornal Valor Econômico, a respeito da mesma cerimônia, conta que o presidente do “núcleo sindical” do PSDB, Antonio de Sousa Ramalho, dirigente há três décadas do mesmo sindicato da construção civil de São Paulo, teria pedido doações a empreiteiras para financiar o ato político.
Assim, repete-se à luz dos holofotes a mesma prática que marcou a origem de determinada central, fundada a partir de iniciativa dos patrões – no caso, a Fiesp – nos anos 1990 para tentar abafar o sindicalismo autêntico e para combater a CUT.
Essa origem da Força, que durante os anos Lula ficou um pouco escondida por ela ter aderido a lutas conjuntas com a CUT, fica novamente exposta.
Durante o encontro de sexta entre tucanos e esses sindicalistas, segundo os dois jornais citados, a CUT recebeu várias críticas por sua luta contra o imposto sindical. Patrões, tucanos e pelegos, juntos, nos criticando. Prova maior de que estamos no caminho certo!
Estamos prontos para ações unitárias em defesa dos interesses dos trabalhadores, mas é preciso muita atenção para as pautas de cada central e de que lado cada uma está.
Leia sobre nossas diferenças de concepção clicando aqui.
Saiba mais sobre os riscos do “núcleo” tucano clicando aqui.

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