Um bom 1º de Maio com muitas lutas e muitas vitórias! E não esqueçam que na quarta-feira dia 2, a Assembleia Legislativa do Pará vota as PPP's, famigeradas Parcerias Público-Privadas.
- A origem do 1º de Maio -A data está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.(leia mais aqui)
- 202 milhões desempregados no mundo - A OIT- Organização Internacional do Trabalho divulgou dia 29 um estudo que justifica a realização de combativos protestos no mundo inteiro. A OIT prevê que, até o final deste ano, o número de desempregados deverá passar de 202 milhões – um aumento de seis milhões em relação a 2011.
Decididamente, a gente pensa que já viu de um tudo, mas não chegou nem perto. |
Sindicalismo pago por patrões adere oficialmente ao PSDB. Funcionários têm ponto liberado em troca de presença na festa
Na última sexta-feira, um ato político marcou oficialmente o lançamento do “núcleo sindical” do PSDB. Com a presença de ilustres figuras “amigas” dos trabalhadores como Sérgio Guerra, José Serra e afins, um grupo de sindicalistas ligados a outras centrais aderiram à tentativa tucana de passar um verniz trabalhista em sua mais que desgastada imagem.
A Folha de S. Paulo de sábado noticia que os trabalhadores lá presentes foram instruídos por seus empregadores – construtoras e empreiteiras – a participar do evento, e que seriam liberados do trabalho sem desconto do ponto, desde que apresentassem comprovante de que lá estiveram durante toda a duração do encontro.
O jornal Valor Econômico, a respeito da mesma cerimônia, conta que o presidente do “núcleo sindical” do PSDB, Antonio de Sousa Ramalho, dirigente há três décadas do mesmo sindicato da construção civil de São Paulo, teria pedido doações a empreiteiras para financiar o ato político.
Assim, repete-se à luz dos holofotes a mesma prática que marcou a origem de determinada central, fundada a partir de iniciativa dos patrões – no caso, a Fiesp – nos anos 1990 para tentar abafar o sindicalismo autêntico e para combater a CUT.
Essa origem da Força, que durante os anos Lula ficou um pouco escondida por ela ter aderido a lutas conjuntas com a CUT, fica novamente exposta.
Durante o encontro de sexta entre tucanos e esses sindicalistas, segundo os dois jornais citados, a CUT recebeu várias críticas por sua luta contra o imposto sindical. Patrões, tucanos e pelegos, juntos, nos criticando. Prova maior de que estamos no caminho certo!
Estamos prontos para ações unitárias em defesa dos interesses dos trabalhadores, mas é preciso muita atenção para as pautas de cada central e de que lado cada uma está.
Leia sobre nossas diferenças de concepção clicando aqui.
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