terça-feira, 5 de janeiro de 2010

IR: a dentada do leão tá mais fraca este ano

A mordida do leão da Receita Federal vai ficar um pouco menor a partir de 1º de janeiro com a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda (IR) da pessoa física.

Previsto em lei desde 2006, após mobilização e acordo com as centrais sindicais, o ajuste vai permitir um desconto mensal menor do IR no contracheque do trabalhador que é obrigado a pagar o tributo. O teto de isenção subirá dos atuais R$ 1.434,59 para R$ 1.499,15, o que deve diminuir o número de contribuintes que tem imposto a pagar. Quem ganha abaixo desse limite está livre do IR.

Desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o limite de isenção subiu R$ 441,15 com as correções da tabela promovidas pelo governo. Naquele ano, o teto estava em R$ 1.058.

A nova tabela passará a ser cobrada na fonte a partir de janeiro para o ano calendário de 2010, com declaração de ajuste do IR a ser entregue em 2011. Para os anos seguintes, não há, por enquanto, previsão de mais reajustes na tabela, o que deve levar a uma nova rodada de pressão das centrais sindicais.

No governo Lula, as centrais conseguiram fechar um acordo em 2006 com o governo para que fosse aprovada uma lei com o reajuste de 4,5% por um período de quatro anos.

Veja a nova tabela do IR a partir de janeiro:

Salário - Alíquota - Parcela a deduzir
R$ 1.499,16 a R$ 2.246,75 - 7,5% - R$ 112,43
R$ 2.246,76 a R$ 2.295,70 - 15% - R$ 280,94
R$ 2.995,71 a R$ 3.743,19 - 22,5% - R$ 505,62
Acima de R$ 3.743,19 - 27,5% - R$ 692,78


(Fonte: Zero Hora e ContrafCUT)

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