segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Basa: 49 dias de greve. Banpará tem impasses na redação do Acordo Coletivo

Hoje, o funcionalismo do Banco da Amazônia que está em greve completa 49 dias paralisado. Pelo andar da carruagem, pode chegar a 60 dias sem julgamento do dissídio, posto que caminha a passos desesperadamente lentos a tramitação do processo. Dia 9 houve a última movimentação no processo de dissídio, que foi enviado à Procuradoria Geral do Trabalho, para emissão de parecer. Como amanhã  é feriado imprensado, o TST só deve voltar à normalidade de trabalho na quarta-feira 16.

Banpará e Comitê Disciplinar - Hoje prossegue a reunião do Comitê Disciplinar do Banpará, comitê paritário que analisa as sanções disciplinares. A primeira reunião após a eleição do Comitê aconteceu na sexta-feira 11, com a presença da titular, Érica Fabíola e dos suplentes Carlos Santos e Vera Paoloni, diante da impossbilidade de presença dos dois titulares. Hoje pela manhã tem continuidade a reunião, para análise de mais processos disciplinares.

Banpará e Comitê de Relações Trabalhistas - Na quarta-feira passada 9, houve mais uma reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), comitê paritário que debate a cotidiano das agências, postos e unidades de trabalho do Banpará, para buscar soluções. É uma mesa permanente de debate das relações de trabalho e tem cárater consultivo. Nessa reunião, foi pautado pelas diretora do Sindicato Odinéa Gonçalves e pela diretora da Fetec-CN, Vera Paoloni, os seguintes itens:

  • "critérios de descomissionamento"; 
  • o pagamento de verba trabalhista do funcionário José Sarto; 
  • o pagamento de PLR para bancária que é coordenador há 2 anos e recebeu a PLR a menor; 
  • pagamento de sobreaviso de bancária, ainda pendente; 
  • condições de higiene e saúde da agência senador Lemos. 
  • A próxima reunião do CRT será dia 23 de novembro, quando o banco devera trazer respostas aos pontos pautados. Assim que for assinado o Acordo Coletivo de Trabalho, num prazo de 60 dias haverá eleição ao CRT, estando apto todo o funcionalismo interessado. Hoje participam pelas entidades: Odinéa Gonçalves, Vera Paoloni e Heidiany Katrine.


    Banpará e Acordo Coletivo - afora ajustes de redação, há dois grandes impasses entre o banco e as entidades sindicais em relação ao acordo coletivo. 


    O primeiro impasse é que o banco entende que o  piso é apenas para os níveis médio e fundamental, excluindo o de nível superior. O entendimento do banco é equivocado e está na contramão do que aprovado na mesa de negociação: 10% de reajuste, seguindo a Fenaban nas condições mais vantajosas. Fruto da greve nacional, coordenada pela Contraf-CUT, a categoria arrancou no piso 12%, ou seja, 2% a mais do que o banco se comprometera. E como temos PCS, os 12% são sobre os 3 pisos, com relexos em toda a tabela.

    O segundo impasse é que o reajuste das comissões de tesoureiro já deveria ter sido pago, retroativo a setembro, data em que vigora o acordo coletivo. O banco quer pagar somente no ano que vem e sem retroatividade. Isso é inaceitável. Pagar no ano que vem , ej najeiro, mas retroagindo a setembro, ainda é possível aceitar. Mas deixar de pagar um direito que é líquido, certo e ajustado entre as partes, não dá!

    Entidades sindicais se reúnem hoje à tarde na sede do Sindicato e retornam à mesa de negociação após o feriado, dia 16, às 15 horas.

    Continuemos com nosso mantra: orai e vigiai! 

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