quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Banpará tem assembleia hoje. BASA completa 52 dias em greve. Cresce a luta contra a terceirização

Banco da Amazônia - hoje o funcionalismo completa 52 dias em greve. Amanhã, Contraf-CUT e demais entidades sindicais terão audiência à tarde, com o subprocurador da República, em Brasília, na busca de uma solução para o impasse.No dia 28, em Belém, a primeira audiência da ação que o Sindicato dos Bancários do Pará move contra o banco da Amazônia, acerca da brutal terceirização que existe hoje no banco.

Banpará x impasses- ontem houve a segunda rodada de ajuste da redação do Acordo Coletivo. Permanecem os impasses de entendimento sobre comissões de tesoureiros e reajuste do piso para todos os níveis, além da efetivação da data de revisão e reajuste das comissões. Hoje tem assembleia da categoria do Banpará, na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, às 19 horas para avaliar os impasses na redação do Acordo e tirar encaminhamentos da luta.

Solidariedade - o Arte Bancária e integrantes da Articulação Bancária no Pará se solidarizam com a justa greve dos profissionais da educação do pará que, há 51 dias estão paralsiados em busca de um direito legítimo: o pagamento do piso nacional da categoria. Nossa solidariedade também ao guerreiro e companheiro Luís Inácio Lula da Silva, que enfrenta a batalha de um câncer. Força, Lula!

Luta contra a terceirização

Clique aqui para assinar o abaixo-assinado do Manifesto em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização. O manifesto e o Fórum em defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização está sendo lançado nesta quinta-feira 17, em Brasília, no corredor das Comissões do Anexo II do plenário 9 da Câmara dos Deputados. O ato conta com a participação do presidente da CUT, Artur Henrique, e do secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

O manifesto é a primeira ação contra a terceirização do Fórum, criado por representantes das Universidades de Campinas (Cesit/Unicamp e IFCH/Unicamp), Federal de Minas Gerais e Federal da Bahia; do Dieese, da CUT e da CTB.

O Fórum, que vai reunir professores, procuradores do trabalho, juízes, sindicalistas e a sociedade civil organizada, tem como objetivo fazer pressão junto ao governo e ao Congresso Nacional contra as propostas de regulamentação que estão em eminência de aprovação na Câmara dos Deputados.

Os representantes do Fórum criticam, especialmente, a proposta do deputado Roberto Santiago (PV-SP), um substitutivo ao Projeto de Lei 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que acaba com o conceito de atividade-meio e atividade-fim, liberando a terceirização para todas as atividades. Segundo os representantes do Fórum, esta proposta é um enorme retrocesso para as relações de trabalho no Brasil e vai contribuir para aumentar a precarização do trabalho.

O grupo vai pedir uma audiência com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, para cobrar uma regulamentação da terceirização que garanta os direitos dos trabalhadores.

"A ideia é que, a partir da apresentação do manifesto, o fórum atue ainda mais no sentido de conjugar atores da sociedade civil. Isso é importante para demonstrar que os efeitos da terceirização são profundos e atingem diversos aspectos da vida social", avalia Miguel Pereira.


Mesmo antes do lançamento, mais de 800 pessoas já assinaram a petição pública concordando com os termos do Manifesto em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização.

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