A Ação Civil Pública denuncia o grau de terceirização existente no banco da Amazônia e requer, da Justiça que se decrete a anulação dos contratos de terceirização da área de Tecnologia da Informação, estipulando o prazo de dois anos para garantir que não haja senão funcionários concursados dentro do Banco da Amazônia S.A. nas áreas especificadas no plano de cargos e carreiras da instituição;
Também que se garanta o provimento das posições a serem disponibilizadas, para ao final do prazo de dois anos o total preenchimento de seus quadros funcionais de acordo com o art. 37, III da Constituição Federal.
Também que se garanta o provimento das posições a serem disponibilizadas, para ao final do prazo de dois anos o total preenchimento de seus quadros funcionais de acordo com o art. 37, III da Constituição Federal.
Invisibilidade Negra em debate - E também nesta segunda, a partir das 14 horas, em Salvador, tem início o I Fórum da Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro. O evento é coordenador pela ContrafCUT, sob a batuta da companheira Deise Recoaro.
Salvador foi escolhida por ser considerada como a Capital Negra com 80% da população negra. Só que nos bancos dificilmente se vê negros e negras no atendimento bancário. Situação que se repete em shopings e hotéis, segundo o movimento afrodescendente do país.
52% pretos e pardos -Dados do Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE) mostram que os pretos e pardos representam 52% da população brasileira. Apesar disso, são minorias dentro dos bancos e essa contagem foi feita pela ContrafCUT agência a agência, inicialmente.
Nos bancos, 81% dos bancários são brancos. Os restantes dividem-se entre negros e negras e ainda assim, esses 19% não são vistos nos trabalhos de atendimento ao público. A diferença se vê também na remuneração: negros recebem 84% do salário dos brancos.
Quem quiser assistir ao evento, pode acompanhar pelo site da ContrafCUT.
O cartaz da invisibilidade negra, preparado pela ContrafCUT e parceiros.
Heidiany Katrine Moreno, diretora do Sindicato dos Bancários do Pará estará presente no evento.
Deise Recoaro (no centro): trabalho militante e contínuo pela igualdade.
Elmira Farias, presidenta do Sindicato dos Bancários do Acre (no centro): também estará no evento, pela Fetec-CN.
A programação do I Fórum de Invisibilidade Negra
28 e 29 de novembro 2011, Salvador- Bahia.
Local: Hotel Marazul - Av. Sete de Setembro, Nº 3937 - Barra, Salvador, Bahia
Dia 28: segunda-feira
12h - Credenciamento e às 14 h, abertura
14h - Representação das entidades organizadoras e autoridades
15h - Análise de conjuntura política das relações raciais no Brasil.
Com Angela Nascimento - Diretora de Programas SPAA/SEPPIR
Professor Nilo Rosa - Pesquisador e Militante
17h20 - O Estatuto da Igualdade Racial e atuação de parlamentares no combate à discriminação.
Com João Jorge - Presidente do Olodum
Deputado Federal Luiz Alberto PT/BA
Dia 29 - terça-feira
9h - A experiência da categoria bancária no combate à discriminação racial
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT
Anhamona Silva Brito - Secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR
Representante da Febraban (a confirmar)
14h30 - Negociação de cláusulas de trabalho relativas à igualdade de gênero e raça 2007-2009
Barbara Vallejos DIEESE subseção Contraf/CUT
Laura Benevides Pesquisas Sindicais do DIEESE
16h - Desafios e carta compromisso das entidades envolvidas
Lilian Arruda do Observatório Social
Julia Nogueira da CUT
Valmira Luiza da CTB
17h30 - Encerramento
Nenhum comentário:
Postar um comentário