O Banco Central, o mesmo que arrocha o país com alta taxa de juros, voltou suas baterias contra o trabalho decente, contra o emprego. Ao querer substituir o Congresso Nacional, criou uma espécie de lei para beneficiar profundamente os bancos, transformando a figura do correspondente bancário numa “filial” dos bancos, como bem disse o bancário e deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), autor do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 214/2011, que tem o firme propósito de barrar partes dessa famigerada resolução do BC que, ataca o emprego, beneficia apenas os bancos e invade a competência exclusiva da União para legislar sobre Direito do Trabalho.
Ontem, dirigentes da ContrafCUT e de sindicatos de bancários do país, inclusive o do Pará, estiveram em Brasília, na Câmara dos Deputados e para pedir apoio ao projeto do deputado Berzoini, ao mesmo tempo em que denunciaram um dos grandes problemas da norma do BC: a precarização do emprego bancário, pois os bancos usam os correspondentes para economizar em mão-de-obra. Isso porque, apesar de realizarem os mesmos serviços, esses trabalhadores não são reconhecidos como bancários e, por isto, não usufruem os direitos da categoria, conquistados em convenção coletiva.
Para o presidente da ContrafCUT, Carlos Cordeiro, os correspondentes bancários “ fazem mal ao emprego, à categoria bancária e ao cliente, pois representam risco à proteção dos dados dos clientes e uma séria ameaça ao futuro da categoria, posto que permitem aos bancos substituírem agências por correspondentes bancários a um custo infinitamente menor”.
A terceirização via correspondente bancário mata pessoas, emprego, saúde, como já dissemos aqui neste blog. Este assunto está automaticamente em pauta nesta campanha nacional da categoria bancária. Para barrar o avanço do correspondente bancário, verdadeiro tsunami no emprego bancário e na segurança do cliente.
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Banpará. Por unanimidade, convenção
elege seis candidatos ao Comitê Disciplinar
O ncontro estadual dos bancários e bancárias do Banpará indicou a unidade das entidades sindicais (Sindicato, Fetec-CN e Afbepa) e fruto dess aunião, houve ontem à noite a convenção que escolheu seis candidatos para concorrer à eleição do Comitê Disciplinar, que ocorrerá no dia 4 de agosto.
São estes os seis indicados e que terão o respaldo das 3 entidades para concorrer ao Comitê Disciplinar. No Comitê, o voto é apenas em um candidato e o acordo referendado pelo encontro estadual é a chapa conjunta e que os três mais votados serão indicado como titulares e os três mentos votados, serão suplentes.
- pela Fetec-CN: Vera Paoloni e Heidiany Katrine (foto);
- pelo Sindicato do Pará: Érica Fabíola e Edmilson Raiol:
- pela Afbepa: JK, Juebner Klayder e Aldo Amador.
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