domingo, 10 de julho de 2011

CUT botou o bloco na rua por trabalho e decente e pelo fim da impunidade!

Vera Paoloni, diretora da FETEC-CN: bancos, no geral, precisam ter efetiva responsabilidade sócioambiental na hora de concder crédito e que este efetivamente desenvolva o país, respeitando os direitos dos bancários, dos clientes e do meio ambiente. Isso acontece hoje?


A presença da CUT Nacional no dia 6 de julho em Belém do Pará, Dia Nacional de Mobilização foi apenas o começo. Segundo o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, "a CUT manterá a mobilização unificada e que esta continuará no segundo semestre, com ocupação do Congresso, com as campanhas salariais de categorias com grande poder de mobilização”.

Bancários
- No 6 de julho, em Belém do Pará, muitos dirigentes de categorias que estão em campanha salarial ou iniciarão a luta na segunda metade deste ano também participaram da mobilização. É o caso dos bancários, representados, entre outros pela diretora da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito (Fetec)-PA, Vera Paolini {Paoloni}, para quem a defesa do trabalho decente inclui o financiamento ao desenvolvimento sustentável. “O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outros órgãos que emprestam dinheiro público não podem favorecer latifúndios que vão aumentar o trabalho escravo”, sinalizou.

Leia aqui todo o artigo do sítio da CUT Nacional.

Miriam Andrade, presidenta da CUT Pará, explica: "o esquema de desvio de verbas {da Assembleia Legislativa do Pará- Alepa} que teria levado R$ 1 milhão por mês dos cofres públicos entre 2005 e 2006 e que fez com que os movimentos sociais exigissem a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Uma empresa chamada Croc Tapioca vence todas as licitações, inclusive reformas de prédios e outros serviços que não têm nada a ver com alimentação. Apenas deputados do PT, PSOL e um do PV, ameaçado de expulsão, assinaram o requerimento."

Cristiane Aleixo e Alan Rodrigues, diretores do Sindicato dos Bancários do Pará: firmes na luta contra a corrupção e na defesa intransigente da categoria e do Banpará, enquanto patrimônio público.
A CUT continuará nas ruas lutando pelo fim da impunidade, pela rigorosa apuração dos processos de corrupção e pelo trabalho decente. Não é possível falar no fim da miséria no Brasil sem um outro modelo de desenvolvimento, que priorize os ganhos reais para todos os brasileiros e o fim da criminalização dos movimentos sociais.
Afbepa - Associação dos Funcionários do Banpará, presente à mobilização nacional da CUT e na luta contra a corrupção.
A denúncia da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará (Fetagri)-PA: “Para alegria dos grileiros, a Alepa aprovou um Projeto de Lei que autoriza a regularização de terras até 1.500 hectares sem a consulta ao Conselho Estadual de Política Agrícola e Fundiária, um órgão paritário com participação da sociedade civil. Detalhe: cada hectare equivale a 100 m². E desde 2007, pelos números oficiais da Secretaria de Segurança, 24 pessoas perderam a vida por conta de conflitos agrários no Pará. Outras 234, também de acordo com dados do órgão, estão numa lista de marcadas para morrer. O grito do Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade (MMCC),também presente ao ato: "A delegacia de mulheres Altamira foi fechada na semana passada por não ter água, luz e papel para fazer ocorrência. Queremos ter um orçamento para os próximos quatro anos que contemple adequadamente as políticas públicas voltadas às mulheres”.
A secretária de Meio Ambiente da CUT Nacional, Carmem Foro e o presidente, Artur Henrique, durante entrevistas em Belém , no #6 dejulhoCUT.
Cutistas na luta pela redução da jornada e pelo fim do trabalho escravo. Fotos do Arte Bancária, 6 de julho 2011, Belém-Pará.

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