domingo, 30 de maio de 2010

Unidade de classe pra conquistar a vitória

Na abertura do 26º Confece, o presidente da ContrafCUT, Carlos Cordeiro destacou a importância do 26º Conecef para a categoria bancária e do debate que devemos fazer sobre o papel dos bancos públicos. "A empresa reconhece que somos os representantes legítimos dos trabalhadores, como confirma documento assinado pela Contraf-CUT e a própria Caixa. É o movimento pela unidade que faz com sejamos vitoriosos", diz Cordeiro.

CUT - O tesoureiro da CUT, Vagner Freitas, abriu o Congresso ressaltando a organização sindical e política invejável que há entre os empregados da Caixa. "Vale lembrar que os ganhos conquistados pela categoria ainda estão muito aquém do que a empresa pode conceder. Precisamos continuar lutando em prol da unidade, afirma Vagner.


Apoio - Os movimentos populares consideram a Caixa Econômica Federal estratégica para a implementação de políticas públicas em geral e, em particular, para projetos de enfrentamento do déficit habitacional e da falta de saneamento para populações de baixa renda. A afirmação foi feita nesta sexta-feira na plenária de abertura do 26º Conecef, pelo dirigente da Central de Movimentos Populares, Benedito Barbosa, o Dito.
"A unidade no movimento sindical será ainda mais importante na campanha salarial desse ano e a Contraf vai continuar perseguindo a criação de uma mesa única com todas as forças, para não termos mais duas mesas de negociação", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Estavam presentes na cerimônia representantes de quase todas as centrais sindicais que têm representação de bancários, inclusive CTB, Conlutas e Intersindical.

O dirigente destacou o contexto em que será realizada a campanha salarial deste ano. "Não podemos pensar que vamos fazer uma campanha pensando apenas no aspecto corporativo. Somos parte da classe trabalhadora, da CUT e teremos que pensar no todo da sociedade brasileira", disse. "Há um debate colocado sobre o modelo de desenvolvimento que queremos. Defendemos desenvolvimento com crescimento econômico e distribuição de renda e para isso é fundamental pensarmos o papel do sistema econômico nesse desenvolvimento", defende Cordeiro.

Representando a CUT nacional, Jacy Afonso lembrou do ataques sofridos pelos bancários do BB durante o governo FHC e o papel de destaque desempenhado pela categoria, ao lado de outros trabalhadores, na mobilização contra o projeto neoliberal de privatizações. "Foram os funcionários do BB, da Caixa, Petrobrás que impediram as privatizações. Se os bancos públicos tivessem sido vendidos, não teríamos saído da crise econômica. Isso não elimina as mazelas dessas instituições, que precisam ser resolvidas", lembrou Jacy Afonso.

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