quinta-feira, 6 de maio de 2010

A primeira entrevista da nossa presidenta eleita ao Sindicato dos Bancários do Pará

Já com 95 urnas apuradas e a vitória da chapa 1 garantida, veja a primeira entrevista da nossa presidenta eleita pela categoria bancária do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá. A entrevista está no site da chapa 1:

Terminada a eleição e confirmada a preferência dos bancários e bancárias com a vitória da CHAPA 1 nas urnas, como avaliar a campanha?

Rosalina Amorim - Desde o primeiro dia, os representantes da CHAPA 1 visitavam as agências com a certeza da vitória. Apesar do pouco tempo que tivemos para a campanha, cerca de um mês, sempre priorizamos o debate qualificado e respeitador.

Procuramos fazer uma campanha limpa com a apresentação de nossas propostas para avançar nas conquistas da categoria. De forma alguma nos rendemos às provocações ou manipulações da outra chapa que, por diversas vezes, tentou dificultar o processo eleitoral.

Hoje, tivemos a certeza de que os bancários e bancárias confiam no trabalho que o Sindicato realizou nos três últimos anos e que, nós da CHAPA 1, vamos levar adiante.

Qual a importância do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá ter uma mulher à frente das lutas?

RA - Ainda que a categoria bancária seja formada por um grande número de mulheres, ainda é pequena a parcela de mulheres que chegam aos cargos de direção nos bancos. Além disso, as mulheres são as que mais sofrem com o assédio moral e sexual. Por isso, ser eleita presidenta do Sindicato, não é uma vitória pessoal, mas uma conquista de todas as mulheres bancárias. Meu compromisso é ampliar o trabalho do GT de Mulheres, que atua junto à Marcha Mundial das Mulheres, com o objetivo de envolver cada vez mais as mulheres bancárias nas discussões de gênero e, também, lutar pelo respeito às diferenças e pela igualdade de direitos e oportunidades para os homens e mulheres do Pará e Amapá.

Como se deu a formação da Chapa 1 – A Chapa da Unidade?

RA - Ousamos discutir com a base e lançar uma chapa com 70% de renovação, aliando a experiência e o conhecimento de vários dirigentes com a determinação dos mais novos e uma presidenta mulher! Discutimos nossas propostas de forma coletiva e o resultado foi essa campanha propositiva e comprometida com os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras.

Que papel cumpriu a Chapa 1 nestas eleições?

RA - Nossa bandeira é a unidade de toda a categoria. Com divisionismo, só temos a perder. Temos que lutar unidos para conseguirmos fazer o enfrentamento com os patrões e garantir sempre mais conquistas. Com a estratégia da mesa de negociação geral com a Fenaban complementada pelas mesas específicas em cada banco, aumentamos nosso poder de pressão e arrancamos sempre mais benefícios para todos e todas.


Quais os principais desafios para a gestão 2010/2013 do Sindicato?

RA - O principal é a manutenção dos empregos, devido à grande tendência de fusão e aquisição entre os bancos. Temos ainda diversas responsabilidades com a saúde dos bancários e bancárias, além da constante luta por salários mais dignos. Precisamos defender a missão desenvolvimentista do Banco da Amazônia e do Banpará, para maior geração de emprego e renda no Pará e na Amazônia. Queremos fortalecer o diálogo com a categoria, agindo de forma coletiva e democrática, para dar continuidade à realização de campanhas salariais vitoriosas. E, também, cobrar dos bancos o combate efetivo ao assédio moral e sexual, prática comum no cotidiano da categoria. Sem esquecer, é claro, a luta de classes, a autonomia e a liberdade sindical.


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