quarta-feira, 1 de junho de 2011

Banpará, reclassificação de agências e demais comissões

Da reunião havida dia 27 de maio entre Sindicato, Fetec-CN e a diretora administrativa do Banpará, Márcia Miranda, destacamos:

  • reclassificação de agências: foi uma medida de gestão do Banpará, unilateral e o reajuste nas comissões entra em vigor já no contracheque de 23 de junho. Entidades sindicais questionaram quando serão reclassificadas as demais comissões das agências e obtiveram a ifnormação da diretora que o banco tem um prazo interno de 180 dias para concluir o etsudo de reclassificação de todas as comissões. E que as agências terão prioridade na implantação.

  • Nós, da Articulação Bancária (Artban) entendemos que é uma boa medida a da reclassificação das comissões, em que se busca pelo menos chegar perto ao praticado no mercado. Já estava passando da hora a medida. Agora, urge que a mesma medida seja extensiva às demais comisões das agências e também ao conjunto de funções existente na empresa. Foi que nossa representante e diretora da Fetec, Vera Paoloni, cobrou da diretora do Banpará, na reunião, recebendo a resposta que etsá logo mais acima, neste post. O assunto voltará à pauta no dia 11 de junho, data do encontro estadual do Banpará.
  • PCS: o banco não estava com o relatório final do PCS pronto, mas ficou de apresentar o documento final na próxima reunião, marcada para 1º de julho, às 15 horas, na Matriz do banco.
Veja outros pontos da reunião, conforme relatado no site do Sindicato dos Bancários do Pará:

A mobilização do Sindicato realizada no dia 4 de maio pela retomada da mesa de negociação permanente com o Banpará funcionou. Tanto que ao final da tarde da última sexta-feira (27) as entidades sindicais voltaram a discutir com o a instituição várias demandas de suma importância para o conjunto do funcionalismo do Banpará.

A comissão dos trabalhadores estava representada pela presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim; as diretoras da Fetec-CN e funcionárias do Banpará Érica Fabíola e Vera Paoloni; a diretora de delegacias sindicais do Sindicato e também funcionária do Banco Odinéa Gonçalves, além da advogada do Sindicato Mary Cohen. Pelo Banpará estavam a diretora Márcia Miranda e o assessor jurídico Edivaldo Caribé.

PCS - O primeiro assunto a ser tratado durante a reunião foi o PCS. O Sindicato cobrou dos representantes do Banpará a divulgação do relatório final para implementação definitiva do novo Plano de Cargos e Salários, mas o banco informou que o documento ainda não foi concluído e deu uma previsão de que em pelo menos 20 dias o relatório final do PCS do Banpará seja disponibilizado para as entidades sindicais e, consequentemente, divulgado para a categoria.

Reclassificação das agências – Como é do conhecimento de todos, recentemente o Banco realizou, sem conversar com a categoria, a reclassificação das agências dentro de uma lógica que visa sempre os melhores desempenhos financeiros de cada unidade. Como haverá diferenciação no valor das comissões entre trabalhadores com a mesma função, o Sindicato questionou como será o acesso às agências de ponta, nas quais os gerentes ganharão remuneração maior. O banco respondeu que para não haver perda salarial, haverá rodízio somente entre gerentes lotados na mesma classe. Ou seja, os gerentes lotados nas agências da classe especial farão rodízio entre si, assim como os gerentes lotados nas agências da última classe revezam entre eles. O banco não apresentou nenhum outro critério de rodízio de gerentes dentro da nova lógica de classificação das agências.

Aumento das comissões – O Sindicato vem acompanhando e parabeniza o Banpará pelas consecutivas valorizações em algumas funções do banco. É do conhecimento do Sindicato que já houve aumento para os diretores, alguns advogados, superintendentes e gerentes.

Porém, as entidades sindicais questionaram durante a reunião sobre quando se dará o aumento para os demais funcionários, como por exemplo, os tesoureiros. O banco garantiu que esse aumento será dado em um prazo de 180 dias. No entanto, o aumento não alcançará todas as funções.

O Banco informou que utilizou como parâmetro o valor de mercado para aumentar as comissões existentes em seu quadro funcional.Mesa de negociação com o Banpará em 27.05.2011

Plano Odontológico – O Sindicato também fez cobrança quanto a implementação do Plano Odontológico garantido pelo ACT vigente e lembrou que a proposta que foi aprovada e negociada com o Banpará é de um plano odontológico nacional para todos os funcionários, com custeio de 80% pelo Banco e 20% pelos funcionários. O assunto será retomado na próxima mesa de negociação.

Segurança Bancária – Um dos pontos mais importantes foi sobre a segurança nas agências do Banpará, sobretudo a questão da guarda das chaves das agências. Conforme ACT 2010/2011, o Banco informou que vem estudando uma solução para destinar a guarda das chaves a uma empresa de segurança especializada, inclusive já contatou uma empresa de segurança para apresentar um projeto de viabilização de um novo sistema de segurança e guarda das chaves.

“Não iremos admitir que funcionários do Banpará continuem a sofrer riscos relacionados à segurança bancária, pois, frequentemente, vemos colegas de banco e seus familiares sendo sequestrados por quadrilhas especializadas em roubo de bancos, o que gera consequências perversas para a vida dessas pessoas”, afirma a diretora de saúde do Sindicato e da Fetec-CN, Érica Fabíola.

Ainda sobre o assunto, o Banpará informou que está trabalhando para reestruturar a sua área de segurança, em busca de dar mais autonomia para este setor, conforme o que foi acordado na última Campanha Nacional.

Abono Academia – ONova negociação com o Banpará ser dia 1° de julho Banco disse que, sobre o assunto, trabalha com a possibilidade de parcerias através de convênios com academias para garantir descontos aos funcionários. Mas o Banpará esbarra na legalidade de muitas dessas academias, principalmente no interior do Estado.

Descomissionamento de funcionários – O Sindicato exigiu que o Banpará adote critérios objetivos para o descomissionamento de funcionários e citou como exemplo os critério utilizados no Banco do Brasil fechados no último ACT. Hoje no BB um funcionário só perde sua comissão se tiver conceito negativo ao final de três ciclos avaliativos. A intenção do Sindicato é evitar que haja perseguições, sobretudo de ordem política, dentro do Banpará.

Lucratividade do 1º trimestre – Comentários de que o Banpará atingiu um lucro irrisório no primeiro trimestre invadem as unidades do banco. Diante da preocupação de vários funcionários, o Sindicato cobrou que o banco se posicione diante do assunto. A diretora Márcia Miranda foi categórica ao afirmar que esses rumores são infundados e que o banco está muito bem.Próxima reunião – Agendada para o dia 1º de julho (sexta-feira), às 15 horas, na matriz do Banpará, em Belém.

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