O Arte Bancária estará no 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.
Originalmente do blog do Artur Henrique, presidente da CUT Nacional. No sítio da CUT:
Ao final da reunião de ontem {2 de junho} com o ministro Garibaldi Alves, da Previdência, afirmei aos jornalistas que o resultado do encontro havia sido frustrante.
De fato, o ministro foi à reunião sem apresentar uma proposta do governo. Limitou-se a pedir que os participantes da reunião – centrais sindicais e representações de aposentados – apresentassem as suas, como se já não fossem conhecidas.
Enquanto isso, do lado de fora, milhões de trabalhadores e trabalhadoras esperavam pelo resultado da reunião. Lembrei isso ao ministro.
Por outro lado, parte dos sindicalistas ali presentes insistia na tese de que o fator previdenciário precisa acabar.
Sim, todos queremos isso, mas, do ponto de vista objetivo, só haveria uma maneira de simplesmente acabar com o fator: que o Congresso derrube o veto do ex-presidente Lula ao fim do fator.
Afirmei isso aos presentes e perguntei ao senador Paulo Paim, que também estava ali, se ele tinha notícia da derrubada de algum veto da Presidência nos últimos anos. Paim foi taxativo: “Estou aqui há 25 anos e nunca vi um veto do Executivo ser derrubado sem que o próprio Executivo quisesse”.
Portanto, cobrei dos companheiros uma postura mais realista e responsável. Em lugar de repetir o mantra “fim do fator”, é hora de apresentar uma alternativa concreta.
Na opinião da CUT, essa alternativa é o fator 85/95, pois supera o fator, garante a sustentabilidade das contas da Previdência e, o principal, melhora a vida de quem está trabalhando e de quem já se aposentou.
Para entender essa proposta, leia cartilha que a CUT preparou, em 2009, para explicar o fator 85/95.
Na reunião de ontem, critiquei também a postura do governo, explicitada pelo ministro Garibaldi, de que a tomada de decisão estaria à espera de consenso entre as centrais e as representações dos aposentados.
Esse consenso de todas as entidades em torno da superação do fator previdenciário não acontecerá. Que o governo encaminhe a proposta do 85/95 com o apoio das entidades que concordam com ela e que, somadas, representam a maioria da representação sindical.
O que não podemos é continuar adiando essa mudança.
Para conhecer o Blog do Artur Henrique, acesse http://arturcut.wordpress.com/
.........................
Republicamos post da Arte Bancária sobre eleições diretas em comitês do Banpará e democracia. Posicionamento publicado aqui em 25.abril.2011
1. Fruto da luta da campanha nacional de 2010 e do Acordo Coletivo, está garantida a eleição de uma das 3 vagas ao Comitê Disciplinar do Banpará. As 2 vagas restantes serão indicadas pelo Sindicato dos Bancários.
2. A diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará, integrada minoritariamente pela Articulação Bancária, foi eleita na base da categoria bancária em abril 2010 para o triênio 2010/2013. Foi eleita no voto direto. Logo, além do aspecto legal, tem legitimidade para indicar os demais membros do Comitê Disciplinar e sua respectiva suplência.
3. Também fruto de acordos coletivos anteriores, hoje existem no Banpará mais 2 comitês: o de Relações Trabalhistas e o do Grupo de Trabalho do Plano de Cargos e Salários (GT-PCS). Ambos os comitês são paritários, isto é, a composição é de metade dos empregados indicados pelo banco e metade indicado pelos trabalhadores. No caso, pela representação dos trabalhadores, o Sindicato dos Bancários.
4. Em março, a diretoria da Afbepa procurou a diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e propôs, dentre outros itens, a eleição direta para todas as vagas dos comitês existentes. O segmento da Articulação Bancária esteve presente à conversa, nas pessoas dos companheiros Serginho Trindade e Vera Paoloni.
5. A Articulação Bancária, setor do movimento sindical do ramo financeiro e que compõe, em minoria, a diretoria do Sindicato, assim se posiciona sobre a composição dos referidos comitês:
- que durante o mês de maio/2011 seja feita a eleição de uma vaga e respectiva suplência para cada um dos comitês existentes, cabendo ao Sindicato a indicação de 2/3 das vagas, uma vez que o Sindicato foi referendado nas urnas para dirigir a categoria até abril/2013. Realizar as eleições para uma vaga em cada Comitê e assegurar parte para indicação do Sindicato, que foi legitimamente eleito, é uma boa forma de se preservar e ampliar a democracia.
Assinam: Vera Paoloni, Heidiany Katrine, Bruno Thadeu, Sérgio Trindade, Rômulo Weyl, Alan Rodrigues, Fenando Bosco, Heládia Carvalho, Roosevelt Santana, Marco Aurélio Vaz, Sílvio Farias Jr. e Cristiane Aleixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário