segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bradesco coage bancário a transportar valores. Insegurança, dor e mortes.

Assaltantes do Basa Rurópolis perderam controle da camionete, incendiaram a ponte.

Coagido pelo Bradesco, bancário do Posto de Muaná também estava no grupo que transportava valores da agência de Abaetetuba para o posto em Muaná na sexta-feira passada, 3 de junho. A rotina era a mesma: pegar um táxi da agência em Abaeté até o porto e, de lá, seguir de lancha até Muaná.

Só que ao chegar no porto, havia a emboscada. Tiros por todo o lado e um PM morto, um baleado e que está no Hospital Metropolitano. A partir daí, a polícia saiu á caça dos assaltantes e matou familiares deles e muitos mais.

O transporte de valores é uma obrigação dos bancos, que são os donos do negócio. Logo, cabe aos bancos pagar as empresas privadas de segurança para transportar seus valores, seu patrimônio e pelo qual cobram a taxa de juros e o spread mais alto do planeta. Para a diretora do Sindicato e integrante da Articulação Bancária (Artban), Heládia Carvalho, "é criminosa a forma como o Bradesco coloca em risco a vida de seus trabalhadores no transporte de valores".

BB São Domingos
- Hoje, de tardinha, em São Domingos do Araguaia, o Banco do Brasil foi novamente metralhado e assaltado. Um bancário foi tomado com refém e abandonado numa vicinal. Graças a Deus, sem ferimentos mas, com certeza, traumatizado pelo assaltado e sequestro. Levaram dinheiro do banco.

A diretora do Sindicato dos Bancários e integrante da Artban, Heidiany Katrine, vai a São Domingos verificar as condições de saúde dos trabalhadores bancários, após esse mais esse trauma.

BASA Rurópolis - A agência de Rurópolis do Banco da Amazônia, na Transamazônica, foi assaltada hoje pela manhã por 6 homens armados com fuzis. Levaram dinheiro do banco e fizeram reféns o gerente e um bancário do Basa.

Na fuga, perderam o controle de uma das caminhonetes L-200. O veículo tombou, os bandidos tocaram fogo na ponte e, após queimarem o carro, fugiram no outro veículo, como conta o Blog do Estado.


É nessa combinação de insegurança que vivem bancários, usuários de bancos e a população do Estado do Pará. Banqueiros pressionando seus trabalhadores para o transporte de valores; sequestros e assaltos. E uma violência ímpar, desenfreada.

Somente na
Região Metropolitana de Belém 14 pessoas foram assassinadas em 24 horas. E em uma semana, cinco lideranças rurais foram mortas, incluindo dois ambientalistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...